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ESTUDO DIRIGIDO Ética

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Aluna: Marcelly Ramos Costa
25/09/2017
Estudo dirigido
1) A que se referem o senso moral e a consciência moral? 
R.: O senso moral diz respeito aos nossos sentimentos quanto ao certo e o errado, ao justo e o injusto.
A consciência moral é quando, por espontânea vontade, decidimos o que fazer com justificativas para as razões de nossas decisões, assumindo consequências. Ou seja, se refere à consciência moral mas, além disso, à avaliação de conduta que nos levam a tomar decisões e à responder por nossas escolhas.
2) Por que na ética não se aplica a expressão “os fins justificam os meios”?
R.: Os únicos meios que são justificáveis, são os que estão de acordo com os fins da própria ação. Portanto, é necessário que distingamos meios morais e imorais conforme é preestabelecido por nossa cultura e sociedade.
3) Qual o legado ético dos filósofos antigos?
R.: Sócrates inaugurou a ética ou filosofia moral que definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos pela determinação do seu ponto de partida: a consciência do agente moral. Aristóteles nos deixou a distinção entre saber teorético ou contemplativo (conhecimento de seres e fatos que existem e agem independentemente de nós e sem nossa intervenção ou interferência) e saber prático (conhecimento daquilo que só existe como consequência de nossa ação, são dois tipos: práxis ou técnica. No primeiro, o agente, a ação e a finalidade do agir são inseparáveis ou idênticos, pois o agente, o que ele faz e a finalidade de sua ação são o mesmo. No segundo, a finalidade do objeto fabricado é diferente da ação fabricadora. Além disso, Aristóteles também nos deixou a definição do campo das ações éticas. Por fim, a distinção que será central em todas as formulações ocidentais da ética: a diferença entre o que é por natureza e o que é por vontade.)
Teremos o que há, no pensamento filosófico dos antigos, três grandes princípios da vida moral: por natureza, sendo os seres humanos os que aspiram ao bem e a felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa; a virtude que é um excelência alcançada pelo caráter pois é a força interior do caráter que consiste na consciência do bem e na conduta definida pela vontade guiada pela razão; a conduta ética, aquela no qual o agente sabe o que está e o que não está em seu poder realizar.
Por fim, resumindo a ética dos antigos em três aspectos, temos: o racionalismo (a vida virtuosa é aquela em que a vontade se deixa guiar pela razão), o naturalismo (a vida virtuosa é agir em conformidade com a natureza [o cosmo] e com nossa natureza [nosso ethos], que é a parte do todo natura) e a inseparabilidade entre ética e política (a inseparabilidade entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade).
4) Qual a oposição que se pode fazer entre o bem e o mal, segundo a Ética de Spinoza? R.: Para Spinoza, existem coisas que aumentam ou diminuem nossa capacidade e potência de agir. A gente rejeita o que diminui a nossa capacidade de agir ou que traz tristeza, isso seria o mal. O que é bom, é tudo aquilo que identificamos de comum conosco, está de acordo com a nossa natureza e que nos impulsiona. A ideia final é que não existem coisas boas ou más em si, mas a capacidade que essas “coisas” tem de nos fazer agir. 
5) Explique a distinção ética entre racional e irracional. Por que a tortura é irracional e, portanto, imoral?
R.: Um ética é racional quando há proporção ou homogeneidade entre as meios e os fins da ação, e irracional quando não existe essa proporção. Ou seja, meios e fins são heterogêneos ou de naturezas diferentes.
Normalmente, quando se há a suplícios e torturas, o objetivo é fazer com que a pessoa que sofre a ação renuncie às suas crenças e ideias. Sendo assim, é irracional pois o que se quer atingir é seu espírito. Por isso, a tortura empregada por uma sociedade é imoral: é irracional, já que não consegue estabelecer uma relação proporcional entre meios (a tortura) e fins (a adesão voluntária do torturado à vontade do torturador).

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