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Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 6 - Patologia do concreto - Fissuras.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 4 - Patologia do concreto - Avaliação de estruturas - 1-2.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 8 - Impermeabilização.pdf UEMG - FaEnge ENGENHARIA CIVIL PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 10º PERÍODO PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES Aula 8 – Umidade em edificações – Eflorescências e infiltração 2 É função da habitação oferecer proteção ao homem contra as intempéries. Os elementos que compõem o edifício separam o ambiente externo do interno protegendo o interior contra: chuva, vento, sol ruídos, etc. A maior parte das manifestações patológicas nas edificações é devido a umidade, por isso, há a necessidade de eliminar e/ou minimizar os efeitos da umidade nas etapas: projeto, construção e manutenção para aumentar a vida útil dos edifícios. Introdução 3 De uma maneira geral, a umidade aparece num edifício devido a: – projeto inadequado; – exposição da edificação a agentes de intemperismo; – ação dos usuários; – estanqueidade deficiente de certos elementos da edificação; – falta de manutenção do prédio, levando a sua degradação. Origem da umidade 4 O projetista deve conhecer as condições de exposição do edifício no que se refere a: – condição de exposição de uma cidade para outra; – condição de exposição numa mesma cidade (clima local); – condição de exposição Origem da umidade 5 Tipos de umidade 6 Tipos de umidade Origem Presente na Umidade proveniente da execução da construção Confecção do concreto Confecção de argamassas Execução de pinturas Umidade oriunda das chuvas Coberturas (telhados) Paredes Lajes de terraços Umidade trazida por capilaridade (umidade ascensional) Solo, através do lençol freático Umidade resultante do vazamento de redes de água e esgoto Paredes Telhados Pisos Terraços Umidade de condensação Paredes, forros e pisos Locais com pouca ventilação: Banheiros, cozinhas e garagens 7 A água é um elemento constante na obra e é inevitável que o edifício resulte bastante úmido após sua finalização. A água utilizada na construção faz com que os materiais e componentes fiquem bastante úmidos. Além disso, os materiais não protegidos são submetidos à ação de águas pluviais. O teor de umidade adquirido pela edificação durante a obra depende: – sistema construtivo, materiais empregados, período e velocidade de execução, os quais influenciam no tempo de desaparecimento da umidade. IDEAL: começar os acabamentos (revestimentos) depois da obra secar. Todavia, face a necessidade de aceleração do cronograma de obras, isso nem sempre e possível. Um procedimento para favorecer a secagem seria terminar a estrutura antes do verão. Umidade de Obra 8 A água presente no solo pode ascender por capilaridade à base da construção. – Depende: • do diâmetro dos capilares; • do nível do lençol freático. Não havendo impermeabilização adequada entre o solo e a base da edificação, a água absorvida pelos materiais migra para as paredes e pisos. Umidade do Solo – Umidade ascensional 9 Umidade do Solo – Umidade ascensional 10 A maior parte da edificação está em contato direto com a atmosfera. Esta, contêm uma quantidade variável de umidade em forma de vapor de água dependendo do clima. A umidade infiltrada acentua-se com a precipitação de chuva, ajudada pelo vento, penetrando profundamente nos materiais e provocando problemas característicos de umidade. Umidade atmosférica 11 Trincas horizontais na alvenaria provenientes da expansão dos tijolos Trincas nas peças estruturais Expansão dos tijolos por absorção de umidade provocada o fissuramento vertical da alvenaria Trinca vertical no terço médio da parede Configuração típicas de trincas provocadas por movimentações higroscópicas Umidade atmosférica 12 Destacamento entre argamassa e componentes da alvenaria Trinca horizontal na base da alvenaria por efeito da umidade do solo. Destacamento da argamassa no topo do muro Configuração típicas de trincas provocadas por movimentações higroscópicas Umidade atmosférica 13 Pode ocorrer através dos elementos constituintes do envelope exterior da edificação. São os PP’s de maior frequência (em torno de 70%), principalmente nas fachadas devido a falta de estanqueidade das janelas, portas, entre outros. A penetração está associada a: – precipitação; – vento; – forma e – constituição dos materiais empregados. Infiltração de água 14 Infiltração de água 15 Devido a produção intensa de vapor d’água nos ambientes (banho, cozimento, entre outros) ocorre uma condensação na superfície dos componentes. Quanto mais elevada a temperatura do ar ambiente, maior será a quantidade de vapor. – Importante: ventilação Condensação de Vapor D´agua 16 Condensação de Vapor D´agua 17 É proveniente, principalmente, de vazamentos do sistema de água ou descuidos de pessoas, por ex.: esquecer torneira aberta – São facilmente detectáveis e de fácil reparo. Umidade Acidental 18 Vazamento hidráulico Falta de acabamento ao redor de lavatórios Umidade Acidental 19 As manifestações mais comuns são: – manchas de umidade, bolor / fungo, – eflorescências, – escorrimento e/ou gotejamento de água, – água condensada, – “esfriamento da parede”, – descolamento de revestimento, – fissuras, – empoçamento de água, – odores desagradáveis, – mudança da coloração do revestimento, – apodrecimento. Manifestações típicas 20 A frequência dessas manifestações depende: – idade da edificação; – tipo de material empregado; – condições climáticas; – métodos construtivos; – condições de uso e – frequência de manutenção. Manifestações típicas 21 Aspecto: – manchas esverdeadas ou escuras; – revestimento em desagregação. Causas: – umidade constante; – área não exposta ao sol Reparo: – eliminação da infiltração, – lavagem com solução de hipoclorito, – reparo. Bolor/fungos 22 Bolor/fungos 23 Condensação originando o aparecimento de bolor: Considerações de projeto ineficientes, com pouca ventilação. Bolor/fungos 24 Definição: – caracterizada pelo surgimento de manchas brancas (depósitos cristalinos esbranquiçados) na superfície de qualquer elemento da edificação (concreto, pisos, pedras e outros). – ocorre quando os sais solúveis contidos no cimento são carregados pela água (construção ou infiltrações) através dos capilares do concreto, da argamassa e solo até a superfície. Ao entrar em contato com o ar, se solidificam. Eflorescências 25 Condições necessárias para que ocorra a patologia: – água – sais solúveis em água – percolação da água (condições ambientais e de estrutura) – evaporação da água Eflorescências 26 Eflorescências 27 Eflorescências 28 Para evitar ou diminuir a ocorrência é necessário controlar os seguintes fatores: – percolação de água; – relação água/cimento; – quantidade de sais livres no cimento; – utilizar cimentos com adições de pozolana (15 a 45%): • CP IV RS • menos sais livres • sílica presente na adição consome o hidróxido de cálcio – aditivos hidrófobos; – camadas duplas e cruzadas de argamassa para assentamento de cerâmicas. – cura adequada do concreto (menor porosidade). Eflorescências 29 Principais efeitos em decorrência da umidade nas edificações percolação de água: – degradação microestrutural nas zonas próximas a superfície. – degradação estética. – formação de manchas de umidade, goteiras e bolor. – corrosão dos elementos de aço. – degradação do concreto, forros e elementos de gesso. – descolamento da pintura. – desagregação dos blocos cerâmicos e argamassas (pressão hidrostática). – prejuízos de caráter financeiro e funcional da edificação. – desconforto dos usuários. – danos em equipamentos e bens. Eflorescências 30 Eflorescências Aspecto: – mancha de umidade; – pó branco acumulado sobre a superfície Causas: – umidade constante; – sais solúveis presentes no elemento da alvenaria ou na água. Reparo: – eliminação da infiltração; – secagem do revestimento; – escovamento da superfície; – reparo do revestimento quando pulverulento. 31 Eflorescências 32 Penetração da umidade por falta de estanqueidade Para que haja penetração de água na construção são necessárias as condições (podem agir separadamente ou combinadas): – existência de água na superfície (chuva); – existência de aberturas ou passagem (poros, juntas, fissuras,...); – forças que impulsionam a água pela abertura (capilaridade, gravidade, pressão do vento, fluxo de ar). 33 Fluxo de águas na superfície vertical As chuvas provocam a existência de fluxos de água na superfície das paredes. A quantidade de água depende: – distribuição da chuva incidente; – velocidade e direção do vento; – textura e capacidade de absorção dos materiais; – detalhe construtivo da fachada (direcionam o fluxo impedindo o acúmulo de água). A construção de pingadeiras pode remover ou diminuir os fluxos que chegam em algumas partes das edificações. 34 Fluxo de águas na superfície vertical 35 Fluxo de águas na superfície vertical Fatores que influenciam a penetração de água pelas paredes: A - Ação capilar; B – Ação das forças da gravidade; C – Energia cinética das gostas de chuva; D – Ação do vento. 36 Fluxo de águas na superfície vertical Saliências que podem ser induzidas na fachada para causar o deslocamento do filtro de água A – 7 mm de projeção; B – 13 mm de projeção; C – 26 mm de projeção; D – ,39 mm de projeção; E – ,39 mm de projeção; F – ,39 mm de projeção. 37 Fluxo de águas na superfície vertical Aberturas – Falha ou falta de impermeabilização do peitoril do quadro da janela. – Falha da instalação da placa impermeabilizante. 38 Fluxo de águas na superfície vertical Aberturas – Janelas fixadas com parafusos em vez de contra-marcos: 39 Fluxo de águas na superfície vertical Aberturas – Bloqueio ao escoamento da água pela pressão do vento: 40 Fluxo de águas na superfície vertical Aberturas – Bloqueio ao escoamento da água por vento ascendente: 41 Fluxo de águas na superfície vertical Aberturas – Bloqueio ao escoamento da água por vento ascendente: 42 Impermeabilização 43 Impermeabilização 44 Impermeabilização 45 Impermeabilização Influência no custo do projeto: – Custo da impermeabilização quando prevista em projeto: Porcentagem de custo nas edificações (Vedacit, 2009). 46 Projeto de impermeabilização – NBR 9575:2010 Desenhos: – Plantas de locação e identificação; – Detalhes genéricos e específicos. Texto: – Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização; – –Memorial descritivo de procedimentos de execução; – –Planilha de quantitativos de materiais e serviços; – –Metodologia para controle e inspeção dos serviços. 47 Classificação dos sistemas impermeabilizantes 48 Classificação dos sistemas impermeabilizantes 49 Sistemas impermeabilizantes rígidos 50 Sistemas impermeabilizantes flexíveis Membranas: – Moldadas in loco; – Podem ou não receber estruturante; – Não apresentam emendas; – Exigem rígido controle de espessura e quantidade por m². 51 Sistemas impermeabilizantes flexíveis Membranas: 52 Sistemas impermeabilizantes flexíveis Mantas: – Membranas pré-fabricadas; – Espessura pré-definida e constante; – Rápida aplicação; – Dificuldade de detecção de infiltrações; – Mão de obra especializada; – Maiores riscos nas interferências. 53 Sistemas impermeabilizantes flexíveis Mantas: 54 Detalhes construtivos Rodapés Impermeabilização flexível Impermeabilização rígida 55 Detalhes construtivos Rodapés 56 Detalhes construtivos Ralos e tubos 57 Detalhes construtivos Ralos e tubos 58 Detalhes construtivos Ralos e tubos 59 Detalhes construtivos Soleiras 60 Detalhes construtivos Platibanda e pingadeira 61 Detalhes construtivos Platibanda e pingadeira 62 Detalhes construtivos Superfícies verticais 63 Detalhes construtivos Juntas de dilatação 64 Detalhes construtivos Impermeabilização de bases e fundações 65 Detalhes construtivos Impermeabilização de bases e fundações 66 Patologia nas impermeabilizações Origens das manifestações patológicas: – Ausência do sistema impermeabilizante – Ausência do projeto de impermeabilização – Especificação inadequada de materiais ou sistemas – Falhas: • Devidas ao projeto; • Devidas à execução; • Devidas à qualidade dos materiais; • Devidas à má utilização e/ou manutenção. 67 Patologia nas impermeabilizações Falhas devidas ao projeto: – Não consideração do efeito térmico sobre lajes – Não previsão de juntas – Não previsão de rodapé de impermeabilização – Não previsão do uso de proteção mecânica – Pouco caimento para escoamento da água – Erros de projeto em outras partes da edificação – Falta de interação entre projetos 68 Patologia nas impermeabilizações Falhas devidas à execução: – Não arredondamento de cantos e arestas – Execução sobre base não previamente preparada – Uso de camadas grossas na aplicação de emulsões – Falhas em emendas, como na execução do transpasse e mau uso do maçarico – Perfuração das mantas – Chumbamento e colocação de peças e equipamentos executados de maneira errada – Perfuração das mantas – Chumbamento e colocação de peças e equipamentos executados de maneira errada 69 Patologia nas impermeabilizações Falhas devidas à execução: 70 Patologia nas impermeabilizações Falhas devidas à qualidade dos materiais – Utilização de materiais não normalizados – Ausência de controle de qualidade – Adulteração do fornecedor ou aplicador – Falta de cuidado e descaso dos operários 71 Patologia nas impermeabilizações Falhas devidas à má utilização e/ou manutenção – Danos causados pela colocação de peso excessivo sobre a impermeabilização – Perfuração da impermeabilização após instalação de antenas, varais, etc – Danos causados pela troca de pisos – Vazamento de tubulações – Ruptura de revestimentos cerâmicos 72 Patologia nas impermeabilizações Consequências – Danos à construção e à estrutura – •Danos funcionais – •Danos à saúde do usuário – •Desgastes entre cliente final/construtora/aplicador – •Danos aos bens internos do imóvel – •Grandes gastos para reparos totais – •Desvalorização do imóvel Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 1 - Apresentação.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 4 - Patologia do concreto - Avaliação de estruturas - 2-2.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 5 - Patologia do concreto - Principais causas.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 7 - Revestimentos cerâmicos e pintura.pdf UEMG - FaEnge ENGENHARIA CIVIL PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 10º PERÍODO PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES Aula 7 – Revestimentos cerâmicos e pinturas 2 São os materiais usados na construção civil para revestimento de paredes, piso e bancadas tais como: azulejos, placas ou ladrilhos para piso e pastilhas. Materiais de revestimento Azulejos Ladrilhos Pastilhas Pisos 3 Etapas 4 Normas de execução Parede 5 NBR 7200:1998 – Execução de revestimentos de paredes e tetos – Cronograma de execução: • Chapisco: – Após 28 dias da conclusão da estrutura de concreto; – Após 14 dias da conclusão da alvenaria. • Emboço: – Após 3 dias de cura do chapisco. • Reboco: – Após 7 dias de cura da argamassa mista de emboço • Acabamento decorativo: – Após 21 dias de cura da argamassa de emboço ou do emboço paulista (camada única). Normas de execução 6 NBR 13749:2013 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas — Especificação – Espessuras recomendadas Normas de execução REVESTIMENTO ESPESSURA (MM) Parede interna 5≤ e ≥ 20 mm Parede externa 20 ≤ e ≥ 30 mm Tetos ≤ 20 mm 7 Piso Normas de execução 8 NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante. – Cronograma de execução: • Executar após 7 dias da camada anterior; • Executar com antecedência mínima de 7 dias do assentamento do revestimento cerâmico. – Materiais • Argamassas de cimento e areia traço 1:6 (área externa); • Argamassa de cimento, cal e areia traço 1:0,25:6 (área interna); • Usar ponte de aderência. – Espessura de 15 a 25 mm – Armar com tela metálica se usar camada de separação. – Acabamento áspero Normas de execução 9 Recomendações – Tipos de cerâmicas Absorção de água Produto Absorção Grupo Porcelana 0,0 % a 0,5 % Baixa Grés 0,5 % a 3,0 % Baixa média Semigrés 3,0% a 6,0 % Média Semiporoso 6,0 % a 10,0 % Média alta Poroso 10,0 % a 20,0 % Alta 10 Recomendações – Tipos de cerâmicas Classe de Resistência à abrasão Classe de resistência à abrasão PEI 1 Baixa – apresenta desgaste após 150 ciclos PEI 2 Média – desgaste após 600 ciclos PEI 3 Média alta – desgaste após 750 e 1500 ciclos PEI 4 Alta – desgaste após 2100 ciclos PEI 5 Altíssima – desgaste após mais de 12000 ciclos 11 Recomendações – Tipos de cerâmicas Grupos de resistência química Classe AA – ótima resistência a produtos químicos Classe A – ligeira alteração de aspecto Classe B – alteração de aspecto bem definida Classe C – perda parcial da superfície original Classe D – perda completa da superfície original 12 Recomendações – Tipos de cerâmicas Classe de remoção de machas Classe 5 – máxima facilidade de remoção de manchas Classe 4 – mancha removível com produtos de limpeza fraco Classe 3 – mancha removível com produtos de limpeza forte Classe 2 – mancha removível com ácido clorídrico/ acetona Classe 1 – impossibilidade de remoção de manchas 13 Recomendações – Tipos de cerâmicas 14 NBR 14081-1:2012 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1 – Argamassa colante industrializada AC I Argamassa com características de resistências às solicitações mecânicas e termohigrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais. – Argamassa colante industrializada AC II - Exterior Argamassa com características de adesividade e flexibilidade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não metálicos. Tipos de argamassa colante 15 Tipos de argamassa colante 16 NBR 14081-1:2012 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1 – Argamassa colante industrializada AC III – Alta resistência Argamassa que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de cisalhamento nas interfaces substrato adesivo e placa cerâmica/adesivo, juntamente com uma aderência superior entre as interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II. Técnicas de acentamento 17 Recomendações de utilização Tipos de argamassa colante 18 Técnicas de assentamento 19 Tensões que atuam na fachada – Deformação lenta do concreto da estrutura (pilares e vigas); – Recalque de fundações; – Deformações originadas pela variação de umidade relativa do ar (dilatação higroscópica); – Tensões de tração; – Tensões de compressão; – Peso próprio; – Ações externas. Principais causas das patologias em fachadas – Profissionais que especificam mal; tanto materiais quanto execução; – Mão de obra mal orientada e desqualificada; – Umidade por penetração de água da chuva ou mesmo provenientes dos ambientes. Patologias - Fachadas 20 Patologias dos revestimentos cerâmicos Destacamento de placas Trincas Grateamento Eflorescências Deterioração das juntas Fissuras 21 Destacamento Características – O primeiro sinal desta patologia é a ocorrência de um som cavo (oco) nas placas cerâmicas. Geralmente ocorrem nos primeiros e últimos andares do edifício, devido ao maior nível de tensões observados nestes locais. Recuperação – A recuperação desta patologia é extremamente trabalhosa e, na maior parte das vezes, cara também, já que o reparo localizado nem sempre é suficiente para acabar com o problema, que volta a ocorrer em outras áreas do revestimento cerâmico. Muitas vezes a solução é a retirada total do revestimento, podendo -se chegar até ao emboço e se refazer todas as camadas. Tensões surgidas Capacidade de aderência 22 Destacamento Ausência de juntas ou mal dimensionamento. Mudanças bruscas e constantes de temperatura. Execução de camadas muito finas ou espessas demais. Fixação não aderente. Rejuntamento mal executado. CAUSAS Retração das argamassas aliada às tensões nas argamassas de chapisco e emboço. 23 Destacamento 24 Destacamento tardoz praticamente limpo 25 Destacamento Argamassa de emboço com terra de barranco: 26 Destacamento Assentamento com argamassa dosada em obra: 27 Destacamento Falta de aderência entre argamassa colante e cerâmica: 28 Destacamento Recuperação inadequada de fachada: 29 Destacamento Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção: 30 Destacamento Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção: – Substituição do revestimento cerâmico por pintura. 31 Destacamento Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção: – Substituição do revestimento cerâmico por pintura. 32 Destacamento Descolamento de cerâmica em painel sem junta: 33 Destacamento Descolamento de cerâmica em painel sem junta: 34 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas de assentamento; – Juntas de movimentação e de dessolidarização; – Juntas estruturais. 35 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas de assentamento: – Funções: • Compensar a variação dimensional das peças cerâmicas; • Facilitar o alinhamento; • Estética; • Acomodar as movimentações (internas na peça); • Facilitar o rejuntamento; • Facilitar a troca de placas. 36 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em pisos: – Localizações: • Interior: – Área ≤ 32,0 m² – Comprimento ≤ 8,00 m • Exterior ou interior com insolação ou umidade: – Área ≤ 24,0 m² – Comprimento ≤ 6,00 m • Exterior diretamente expostas à insolação ou umidade: – Área ≤ 20,0 m² – Comprimento ≤ 4,00 m 37 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas de dessolidarização em pisos: – Localizações: • No perímetro do piso; • No encontro com: – Colunas; – Vigas invertidas; – Saliências e – Outros revestimentos. 38 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em pisos: 39 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em paredes externas: – Juntas horizontais: • A cada 3,00 m (pé direito); • Aplicada na região de encunhamento da alvenaria. – Juntas verticais: • A cada 6,00 m 40 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em paredes externas: 41 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em paredes externas: • Disposição construtiva das juntas de movimentação executadas com selantes flexíveis (NBR 8214). 42 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas dessolidarização em paredes externas: – Localização • No perímetro do piso; • No encontro com: – Colunas; – Vigas; – Saliências e – Outros revestimentos. 43 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em paredes externas: 44 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – Patologias 45 Destacamento Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996, 13754:1996 e 13755:2015. – Juntas movimentação em paredes externas - Patologias: • Manchamento causado pela limpeza inadequada do material selante: 46 Eflorescência e Lixiviação CAUSAS Infiltração de água nas camadas profundas do sistema . Reação química com desprendimento de sais. PRECAUÇÕES Usar cimento com baixo teor de álcalis. Utilizar placas cerâmicas de boa qualidade. Garantir o tempo necessário para secagem de todas as camadas anteriores à execução de revestimento cerâmico. Argamassas que contenham cal em sua composição são muito mais vulneráveis à ocorrência de eflorescência. 47 Eflorescência e Lixiviação 48 Eflorescência e Lixiviação 49 Eflorescência e Lixiviação 50 Trincas, Fissuras e Gretamento Perda de integridade da superfície da placa cerâmica TRINCAS Rupturas no corpo da cerâmica provocadas por esforços mecânicos, que causam a separação das placas em partes, com aberturas superiores a 1 mm. FISSURAS Rompimentos nas placas cerâmicas, com aberturas inferiores a 1 mm e que não causam a ruptura total das placas. GRETAMENT0 É uma série de aberturas inferiores a 1 mm e que ocorrem na superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha. 51 Manchamento do revestimento por umidade – Causa: má escolha no tipo de material cerâmico empregado 52 Desgaste de placa cerâmica no piso – Causa: má escolha no tipo de material cerâmico empregado 53 Patologia na argamassa de pisos Aplicação de argamassa vencida. Areia contaminada com matéria orgânica. Excesso de água de amassamento. Exsudação do concreto. Baixo teor de cimento. CAUSAS Água de amassamento contaminada. 54 Patologia na argamassa de pisos O fato do piso “esfarelar” indica que houve fraca ligação do aglomerante. DESTACAMENTO FISSURAS 55 Patologia na argamassa de pisos Adição de cimento numa argamassa industrial A evaporação rápida da água de amassamento provoca redução de volume da argamassa e o surgimento das tensões responsáveis pelas fissuras. 5% 10% Recorrem para lhes diminuir o tempo de presa ou torná-las mais “ricas”, na esperança de lhes aumentar a resistência, na verdade, este tipo de ação pode ser perigosa, uma vez que pode provocar efeitos adversos noutras características, como a retração. A fissuração é, sem dúvida, uma das patologias que mais aparecem. 56 Patologia na argamassa de pisos Traço pobres ou com adição de argilas A pintura sofre o ataque dos álcalis do aglomerante que são dissolvidos e depositados na superfície, levando à destruição da resina da tinta látex e ao descolamento das camadas de pintura. Levou à desagregação pulverulenta, acompanhada de descolamento em placas em alguns pontos. Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 2 - Introdução.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 3 - Metodologia de Análise de PP.pdf Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 6 - Patologia do concreto - Fissuras - v2.pdf
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