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Apresentação Aulas (senha PATO)

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Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 6 - Patologia do concreto - Fissuras.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 4 - Patologia do concreto - Avaliação de estruturas - 1-2.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 8 - Impermeabilização.pdf
UEMG - FaEnge
ENGENHARIA CIVIL
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
10º PERÍODO
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Aula 8 – Umidade em edificações –
Eflorescências e infiltração
2
 É função da habitação oferecer proteção ao homem
contra as intempéries.
 Os elementos que compõem o edifício separam o
ambiente externo do interno protegendo o interior contra:
chuva, vento, sol ruídos, etc.
 A maior parte das manifestações patológicas nas
edificações é devido a umidade, por isso, há a
necessidade de eliminar e/ou minimizar os efeitos da
umidade nas etapas: projeto, construção e manutenção
para aumentar a vida útil dos edifícios.
Introdução
3
 De uma maneira geral, a umidade aparece num edifício
devido a:
– projeto inadequado;
– exposição da edificação a agentes de intemperismo;
– ação dos usuários;
– estanqueidade deficiente de certos elementos da edificação;
– falta de manutenção do prédio, levando a sua degradação.
Origem da umidade
4
 O projetista deve conhecer as condições de exposição
do edifício no que se refere a:
– condição de exposição de uma cidade para outra;
– condição de exposição numa mesma cidade (clima local);
– condição de exposição
Origem da umidade
5
Tipos de umidade
6
Tipos de umidade
Origem Presente na
Umidade proveniente da 
execução da construção
Confecção do concreto
Confecção de argamassas
Execução de pinturas
Umidade oriunda das chuvas
Coberturas (telhados)
Paredes
Lajes de terraços
Umidade trazida por capilaridade 
(umidade ascensional)
Solo, através do lençol freático
Umidade resultante do 
vazamento de redes de água e 
esgoto
Paredes
Telhados
Pisos
Terraços
Umidade de condensação
Paredes, forros e pisos
Locais com pouca ventilação:
Banheiros, cozinhas e garagens
7
 A água é um elemento constante na obra e é inevitável
que o edifício resulte bastante úmido após sua
finalização.
 A água utilizada na construção faz com que os materiais e
componentes fiquem bastante úmidos. Além disso, os
materiais não protegidos são submetidos à ação de águas
pluviais. O teor de umidade adquirido pela edificação
durante a obra depende:
– sistema construtivo, materiais empregados, período e velocidade
de execução, os quais influenciam no tempo de
desaparecimento da umidade.
 IDEAL: começar os acabamentos (revestimentos) depois
da obra secar. Todavia, face a necessidade de aceleração
do cronograma de obras, isso nem sempre e possível. Um
procedimento para favorecer a secagem seria terminar a
estrutura antes do verão.
Umidade de Obra
8
 A água presente no solo pode ascender por capilaridade à
base da construção.
– Depende:
• do diâmetro dos capilares;
• do nível do lençol freático.
 Não havendo impermeabilização adequada entre o solo e
a base da edificação, a água absorvida pelos materiais
migra para as paredes e pisos.
Umidade do Solo – Umidade ascensional
9
Umidade do Solo – Umidade ascensional
10
 A maior parte da edificação está em contato direto com a
atmosfera. Esta, contêm uma quantidade variável de
umidade em forma de vapor de água dependendo do
clima.
 A umidade infiltrada acentua-se com a precipitação de
chuva, ajudada pelo vento, penetrando profundamente
nos materiais e provocando problemas característicos de
umidade.
Umidade atmosférica
11
Trincas horizontais na alvenaria 
provenientes da expansão dos tijolos
Trincas nas peças estruturais
Expansão dos tijolos por absorção de 
umidade provocada o fissuramento 
vertical da alvenaria
Trinca vertical no terço médio da 
parede
Configuração típicas de trincas provocadas por 
movimentações higroscópicas
Umidade atmosférica
12
Destacamento entre argamassa e 
componentes da alvenaria
Trinca horizontal na base da alvenaria 
por efeito da umidade do solo.
Destacamento da argamassa no topo 
do muro
Configuração típicas de trincas provocadas por 
movimentações higroscópicas
Umidade atmosférica
13
 Pode ocorrer através dos elementos constituintes do
envelope exterior da edificação.
 São os PP’s de maior frequência (em torno de 70%),
principalmente nas fachadas devido a falta de
estanqueidade das janelas, portas, entre outros.
 A penetração está associada a:
– precipitação;
– vento;
– forma e
– constituição dos materiais empregados.
Infiltração de água
14
Infiltração de água
15
 Devido a produção intensa de vapor d’água nos
ambientes (banho, cozimento, entre outros) ocorre uma
condensação na superfície dos componentes.
 Quanto mais elevada a temperatura do ar ambiente, maior
será a quantidade de vapor.
– Importante: ventilação
Condensação de Vapor D´agua
16
Condensação de Vapor D´agua
17
 É proveniente, principalmente, de vazamentos do sistema
de água ou descuidos de pessoas, por ex.: esquecer
torneira aberta
– São facilmente detectáveis e de fácil reparo.
Umidade Acidental
18
Vazamento hidráulico
Falta de acabamento ao redor
de lavatórios
Umidade Acidental
19
 As manifestações mais comuns são:
– manchas de umidade, bolor / fungo,
– eflorescências,
– escorrimento e/ou gotejamento de água,
– água condensada,
– “esfriamento da parede”,
– descolamento de revestimento,
– fissuras,
– empoçamento de água,
– odores desagradáveis,
– mudança da coloração do revestimento,
– apodrecimento.
Manifestações típicas
20
 A frequência dessas manifestações depende:
– idade da edificação;
– tipo de material empregado;
– condições climáticas;
– métodos construtivos;
– condições de uso e
– frequência de manutenção.
Manifestações típicas
21
 Aspecto:
– manchas esverdeadas ou escuras;
– revestimento em desagregação.
 Causas:
– umidade constante;
– área não exposta ao sol
 Reparo:
– eliminação da infiltração,
– lavagem com solução de hipoclorito,
– reparo.
Bolor/fungos
22
Bolor/fungos
23
Condensação originando o aparecimento de bolor:
Considerações de projeto ineficientes, 
com pouca ventilação.
Bolor/fungos
24
 Definição:
– caracterizada pelo surgimento de manchas brancas
(depósitos cristalinos esbranquiçados) na superfície de
qualquer elemento da edificação (concreto, pisos, pedras e
outros).
– ocorre quando os sais solúveis contidos no cimento são
carregados pela água (construção ou infiltrações) através
dos capilares do concreto, da argamassa e solo até a
superfície. Ao entrar em contato com o ar, se solidificam.
Eflorescências
25
 Condições necessárias para que ocorra a patologia:
– água
– sais solúveis em água
– percolação da água (condições ambientais e de estrutura)
– evaporação da água
Eflorescências
26
Eflorescências
27
Eflorescências
28
 Para evitar ou diminuir a ocorrência é necessário
controlar
os seguintes fatores:
– percolação de água;
– relação água/cimento;
– quantidade de sais livres no cimento;
– utilizar cimentos com adições de pozolana (15 a 45%):
• CP IV RS
• menos sais livres
• sílica presente na adição consome o hidróxido de cálcio
– aditivos hidrófobos;
– camadas duplas e cruzadas de argamassa para assentamento
de cerâmicas.
– cura adequada do concreto (menor porosidade).
Eflorescências
29
 Principais efeitos em decorrência da umidade nas
edificações percolação de água:
– degradação microestrutural nas zonas próximas a superfície.
– degradação estética.
– formação de manchas de umidade, goteiras e bolor.
– corrosão dos elementos de aço.
– degradação do concreto, forros e elementos de gesso.
– descolamento da pintura.
– desagregação dos blocos cerâmicos e argamassas (pressão
hidrostática).
– prejuízos de caráter financeiro e funcional da edificação.
– desconforto dos usuários.
– danos em equipamentos e bens.
Eflorescências
30
Eflorescências
 Aspecto:
– mancha de umidade;
– pó branco acumulado sobre a superfície
 Causas:
– umidade constante;
– sais solúveis presentes no elemento da alvenaria ou na
água.
 Reparo:
– eliminação da infiltração;
– secagem do revestimento;
– escovamento da superfície;
– reparo do revestimento quando pulverulento.
31
Eflorescências
32
Penetração da umidade por falta de estanqueidade
 Para que haja penetração de água na construção são
necessárias as condições (podem agir separadamente ou
combinadas):
– existência de água na superfície (chuva);
– existência de aberturas ou passagem (poros, juntas,
fissuras,...);
– forças que impulsionam a água pela abertura (capilaridade,
gravidade, pressão do vento, fluxo de ar).
33
Fluxo de águas na superfície vertical
 As chuvas provocam a existência de fluxos de água na
superfície das paredes.
 A quantidade de água depende:
– distribuição da chuva incidente;
– velocidade e direção do vento;
– textura e capacidade de absorção dos materiais;
– detalhe construtivo da fachada (direcionam o fluxo
impedindo o acúmulo de água).
 A construção de pingadeiras pode remover ou diminuir os
fluxos que chegam em algumas partes das edificações.
34
Fluxo de águas na superfície vertical
35
Fluxo de águas na superfície vertical
 Fatores que influenciam a penetração de água pelas
paredes:
A - Ação capilar; B – Ação das forças da gravidade; C – Energia cinética das 
gostas de chuva; D – Ação do vento.
36
Fluxo de águas na superfície vertical
 Saliências que podem ser induzidas na fachada para
causar o deslocamento do filtro de água
A – 7 mm de projeção; B – 13 mm de projeção; C – 26 mm de projeção; 
D – ,39 mm de projeção; E – ,39 mm de projeção; F – ,39 mm de projeção.
37
Fluxo de águas na superfície vertical
 Aberturas
– Falha ou falta de
impermeabilização do
peitoril do quadro da
janela.
– Falha da instalação da
placa impermeabilizante.
38
Fluxo de águas na superfície vertical
 Aberturas
– Janelas fixadas com parafusos em vez de contra-marcos:
39
Fluxo de águas na superfície vertical
 Aberturas
– Bloqueio ao escoamento da água pela pressão do vento:
40
Fluxo de águas na superfície vertical
 Aberturas
– Bloqueio ao escoamento da água por vento ascendente:
41
Fluxo de águas na superfície vertical
 Aberturas
– Bloqueio ao escoamento da água por vento ascendente:
42
Impermeabilização
43
Impermeabilização
44
Impermeabilização
45
Impermeabilização
 Influência no custo do projeto:
– Custo da impermeabilização quando prevista em projeto:
Porcentagem de custo nas edificações (Vedacit, 2009).
46
Projeto de impermeabilização – NBR 9575:2010
 Desenhos:
– Plantas de locação e
identificação;
– Detalhes genéricos e
específicos.
 Texto:
– Memorial descritivo de materiais e
camadas de impermeabilização;
– –Memorial descritivo de procedimentos
de execução;
– –Planilha de quantitativos de materiais
e serviços;
– –Metodologia para controle e inspeção
dos serviços.
47
Classificação dos sistemas impermeabilizantes
48
Classificação dos sistemas impermeabilizantes
49
Sistemas impermeabilizantes rígidos
50
Sistemas impermeabilizantes flexíveis
 Membranas:
– Moldadas in loco;
– Podem ou não receber estruturante;
– Não apresentam emendas;
– Exigem rígido controle de espessura e quantidade por m².
51
Sistemas impermeabilizantes flexíveis
 Membranas:
52
Sistemas impermeabilizantes flexíveis
 Mantas:
– Membranas pré-fabricadas;
– Espessura pré-definida e constante;
– Rápida aplicação;
– Dificuldade de detecção de infiltrações;
– Mão de obra especializada;
– Maiores riscos nas interferências.
53
Sistemas impermeabilizantes flexíveis
 Mantas:
54
Detalhes construtivos
 Rodapés
Impermeabilização flexível Impermeabilização rígida
55
Detalhes construtivos
 Rodapés
56
Detalhes construtivos
 Ralos e tubos
57
Detalhes construtivos
 Ralos e tubos
58
Detalhes construtivos
 Ralos e tubos
59
Detalhes construtivos
 Soleiras
60
Detalhes construtivos
 Platibanda e pingadeira
61
Detalhes construtivos
 Platibanda e pingadeira
62
Detalhes construtivos
 Superfícies verticais
63
Detalhes construtivos
 Juntas de dilatação
64
Detalhes construtivos
 Impermeabilização de bases e fundações
65
Detalhes construtivos
 Impermeabilização de bases e fundações
66
Patologia nas impermeabilizações
 Origens das manifestações patológicas:
– Ausência do sistema impermeabilizante
– Ausência do projeto de impermeabilização
– Especificação inadequada de materiais ou sistemas
– Falhas:
• Devidas ao projeto;
• Devidas à execução;
• Devidas à qualidade dos materiais;
• Devidas à má utilização e/ou manutenção.
67
Patologia nas impermeabilizações
 Falhas devidas ao projeto:
– Não consideração do efeito térmico sobre lajes
– Não previsão de juntas
– Não previsão de rodapé de impermeabilização
– Não previsão do uso de proteção mecânica
– Pouco caimento para escoamento da água
– Erros de projeto em outras partes da edificação
– Falta de interação entre projetos
68
Patologia nas impermeabilizações
 Falhas devidas à execução:
– Não arredondamento de cantos e arestas
– Execução sobre base não previamente
preparada
– Uso de camadas grossas na aplicação de
emulsões
– Falhas em emendas, como na execução
do transpasse e mau uso do maçarico
– Perfuração das mantas
– Chumbamento e colocação de peças e
equipamentos executados de maneira
errada
– Perfuração das mantas
– Chumbamento e colocação de peças e equipamentos
executados de maneira errada
69
Patologia nas impermeabilizações
 Falhas devidas à execução:
70
Patologia nas impermeabilizações
 Falhas devidas à qualidade dos materiais
– Utilização de materiais não normalizados
– Ausência de controle de qualidade
– Adulteração
do fornecedor ou aplicador
– Falta de cuidado e descaso dos operários
71
Patologia nas impermeabilizações
 Falhas devidas à má utilização e/ou manutenção
– Danos causados pela colocação de peso excessivo sobre a
impermeabilização
– Perfuração da impermeabilização após instalação de antenas, varais,
etc
– Danos causados pela troca de pisos
– Vazamento de tubulações
– Ruptura de revestimentos cerâmicos
72
Patologia nas impermeabilizações
 Consequências
– Danos à construção e à estrutura
– •Danos funcionais
– •Danos à saúde do usuário
– •Desgastes entre cliente final/construtora/aplicador
– •Danos aos bens internos do imóvel
– •Grandes gastos para reparos totais
– •Desvalorização do imóvel
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 1 - Apresentação.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 4 - Patologia do concreto - Avaliação de estruturas - 2-2.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 5 - Patologia do concreto - Principais causas.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 7 - Revestimentos cerâmicos e pintura.pdf
UEMG - FaEnge
ENGENHARIA CIVIL
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
10º PERÍODO
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Aula 7 – Revestimentos cerâmicos e 
pinturas
2
 São os materiais usados na construção civil para
revestimento de paredes, piso e bancadas tais como:
azulejos, placas ou ladrilhos para piso e pastilhas.
Materiais de revestimento
Azulejos Ladrilhos
Pastilhas Pisos
3
Etapas
4
Normas de execução
 Parede
5
 NBR 7200:1998 – Execução de revestimentos de paredes
e tetos
– Cronograma de execução:
• Chapisco:
– Após 28 dias da conclusão da estrutura de concreto;
– Após 14 dias da conclusão da alvenaria.
• Emboço:
– Após 3 dias de cura do chapisco.
• Reboco:
– Após 7 dias de cura da argamassa mista de emboço
• Acabamento decorativo:
– Após 21 dias de cura da argamassa de emboço ou do
emboço paulista (camada única).
Normas de execução
6
 NBR 13749:2013 – Revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas — Especificação
– Espessuras recomendadas
Normas de execução
REVESTIMENTO ESPESSURA (MM)
Parede interna 5≤ e ≥ 20 mm
Parede externa 20 ≤ e ≥ 30 mm
Tetos ≤ 20 mm
7
 Piso
Normas de execução
8
 NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo
com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante.
– Cronograma de execução:
• Executar após 7 dias da camada anterior;
• Executar com antecedência mínima de 7 dias do
assentamento do revestimento cerâmico.
– Materiais
• Argamassas de cimento e areia traço 1:6 (área externa);
• Argamassa de cimento, cal e areia traço 1:0,25:6 (área
interna);
• Usar ponte de aderência.
– Espessura de 15 a 25 mm
– Armar com tela metálica se usar camada de separação.
– Acabamento áspero
Normas de execução
9
Recomendações – Tipos de cerâmicas
 Absorção de água
Produto Absorção Grupo
Porcelana 0,0 % a 0,5 % Baixa
Grés 0,5 % a 3,0 % Baixa média
Semigrés 3,0% a 6,0 % Média
Semiporoso 6,0 % a 10,0 % Média alta
Poroso 10,0 % a 20,0 % Alta
10
Recomendações – Tipos de cerâmicas
 Classe de Resistência à abrasão
Classe de resistência à abrasão
PEI 1
Baixa – apresenta desgaste 
após 150 ciclos
PEI 2
Média – desgaste após 600 
ciclos
PEI 3
Média alta – desgaste após 
750 e 1500 ciclos
PEI 4
Alta – desgaste após 2100 
ciclos
PEI 5
Altíssima – desgaste após 
mais de 12000 ciclos
11
Recomendações – Tipos de cerâmicas
 Grupos de resistência química
Classe AA – ótima resistência a produtos químicos 
Classe A – ligeira alteração de aspecto 
Classe B – alteração de aspecto bem definida 
Classe C – perda parcial da superfície original 
Classe D – perda completa da superfície original 
12
Recomendações – Tipos de cerâmicas
 Classe de remoção de machas
Classe 5 – máxima facilidade de remoção de manchas 
Classe 4 – mancha removível com produtos de limpeza fraco 
Classe 3 – mancha removível com produtos de limpeza forte 
Classe 2 – mancha removível com ácido clorídrico/ acetona 
Classe 1 – impossibilidade de remoção de manchas 
13
Recomendações – Tipos de cerâmicas
14
 NBR 14081-1:2012 - Argamassa colante industrializada
para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1
– Argamassa colante industrializada AC I
Argamassa com características de resistências às solicitações
mecânicas e termohigrométricas típicas de revestimentos internos,
com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras,
estufas e outros revestimentos especiais.
– Argamassa colante industrializada AC II - Exterior
Argamassa com características de adesividade e flexibilidade que
permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de
pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação
térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de
cargas como as decorrentes do movimento de pedestres em
áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre
rodízios não metálicos.
Tipos de argamassa colante 
15
Tipos de argamassa colante 
16
 NBR 14081-1:2012 - Argamassa colante industrializada
para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1
– Argamassa colante industrializada AC III – Alta resistência
Argamassa que apresenta propriedades de modo a resistir a altas
tensões de cisalhamento nas interfaces substrato adesivo e placa
cerâmica/adesivo, juntamente com uma aderência superior entre
as interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II.
Técnicas de acentamento
17
 Recomendações de utilização
Tipos de argamassa colante 
18
Técnicas de assentamento
19
 Tensões que atuam na fachada
– Deformação lenta do concreto da estrutura (pilares e vigas);
– Recalque de fundações;
– Deformações originadas pela variação de umidade relativa do ar
(dilatação higroscópica);
– Tensões de tração;
– Tensões de compressão;
– Peso próprio;
– Ações externas.
 Principais causas das patologias em fachadas
– Profissionais que especificam mal; tanto materiais quanto
execução;
– Mão de obra mal orientada e desqualificada;
– Umidade por penetração de água da chuva ou mesmo
provenientes dos ambientes.
Patologias - Fachadas
20
Patologias dos revestimentos cerâmicos
Destacamento 
de placas
Trincas
Grateamento
Eflorescências
Deterioração 
das juntas
Fissuras
21
Destacamento
 Características
– O primeiro sinal desta patologia é a ocorrência de um som cavo
(oco) nas placas cerâmicas. Geralmente ocorrem nos primeiros
e últimos andares do edifício, devido ao maior nível de tensões
observados nestes locais.
 Recuperação
– A recuperação desta patologia é extremamente trabalhosa e,
na maior parte das vezes, cara também, já que o reparo
localizado nem sempre é suficiente para acabar com o
problema, que volta a ocorrer em outras áreas do revestimento
cerâmico. Muitas vezes a solução é a retirada total do
revestimento, podendo -se chegar até ao emboço e se refazer
todas as camadas.
Tensões surgidas Capacidade de aderência
22
Destacamento
Ausência de 
juntas ou mal 
dimensionamento.
Mudanças 
bruscas e 
constantes de 
temperatura.
Execução de
camadas muito 
finas ou espessas 
demais.
Fixação não 
aderente.
Rejuntamento 
mal executado.
CAUSAS
Retração das argamassas 
aliada às tensões nas 
argamassas de chapisco e
emboço. 
23
Destacamento
24
Destacamento
tardoz praticamente limpo
25
Destacamento
 Argamassa de emboço com terra de barranco:
26
Destacamento
 Assentamento com argamassa dosada em obra:
27
Destacamento
 Falta de aderência entre argamassa colante e cerâmica:
28
Destacamento
 Recuperação inadequada de fachada:
29
Destacamento
 Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção:
30
Destacamento
 Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção:
– Substituição do revestimento cerâmico por pintura.
31
Destacamento
 Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção:
– Substituição do revestimento cerâmico por pintura.
32
Destacamento
 Descolamento de cerâmica em painel sem junta:
33
Destacamento
 Descolamento de cerâmica em painel sem junta:
34
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas de assentamento;
– Juntas de movimentação e
de dessolidarização;
– Juntas estruturais.
35
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas de assentamento:
– Funções:
• Compensar a variação dimensional das peças cerâmicas;
• Facilitar o alinhamento;
• Estética;
• Acomodar as movimentações (internas na peça);
• Facilitar o rejuntamento;
• Facilitar a troca de placas.
36
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em pisos:
– Localizações:
• Interior:
– Área ≤ 32,0 m²
– Comprimento ≤ 8,00 m
• Exterior ou interior com insolação ou umidade:
– Área ≤ 24,0 m²
– Comprimento ≤ 6,00 m
• Exterior diretamente expostas à insolação ou umidade:
– Área ≤ 20,0 m²
– Comprimento ≤ 4,00 m
37
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas de dessolidarização em pisos:
– Localizações:
• No perímetro do piso;
• No encontro com:
– Colunas;
– Vigas invertidas;
– Saliências e
– Outros revestimentos.
38
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em pisos:
39
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em paredes externas:
– Juntas horizontais:
• A cada 3,00 m (pé direito);
• Aplicada na região de encunhamento da alvenaria.
– Juntas verticais:
• A cada 6,00 m
40
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em paredes externas:
41
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em paredes externas:
• Disposição construtiva das juntas de movimentação
executadas com selantes flexíveis (NBR 8214).
42
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas dessolidarização em paredes externas:
– Localização
• No perímetro do piso;
• No encontro com:
– Colunas;
– Vigas;
– Saliências e
– Outros revestimentos.
43
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em paredes externas:
44
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – Patologias
45
Destacamento
 Juntas em revestimento cerâmicos – NBR’s 13753:1996,
13754:1996 e 13755:2015.
– Juntas movimentação em paredes externas - Patologias:
• Manchamento causado pela limpeza inadequada do material
selante:
46
Eflorescência e Lixiviação
CAUSAS
Infiltração de água 
nas camadas 
profundas do 
sistema .
Reação química 
com 
desprendimento 
de sais.
PRECAUÇÕES
Usar cimento 
com baixo teor 
de álcalis.
Utilizar placas 
cerâmicas de 
boa qualidade.
Garantir o tempo necessário para secagem 
de todas as camadas anteriores à execução
de revestimento cerâmico.
Argamassas que contenham cal
em sua composição são muito mais 
vulneráveis à ocorrência de 
eflorescência. 
47
Eflorescência e Lixiviação
48
Eflorescência e Lixiviação
49
Eflorescência e Lixiviação
50
Trincas, Fissuras e Gretamento
Perda de integridade da superfície da placa cerâmica
TRINCAS
Rupturas no corpo da cerâmica 
provocadas por esforços mecânicos, que 
causam a separação das placas em 
partes, com aberturas superiores a 1 mm.
FISSURAS
Rompimentos nas placas cerâmicas, 
com aberturas inferiores a 1 mm e que 
não causam a ruptura total das placas.
GRETAMENT0
É uma série de aberturas inferiores 
a 1 mm e que ocorrem na superfície 
esmaltada das placas, dando a ela 
uma aparência de teia de aranha.
51
Manchamento do revestimento por umidade
– Causa: má escolha no tipo de material cerâmico empregado
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Desgaste de placa cerâmica no piso
– Causa: má escolha no tipo de material cerâmico empregado
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Patologia na argamassa de pisos
Aplicação de 
argamassa 
vencida.
Areia 
contaminada com 
matéria orgânica.
Excesso de
água de 
amassamento.
Exsudação 
do concreto.
Baixo teor de 
cimento.
CAUSAS
Água de 
amassamento 
contaminada.
54
Patologia na argamassa de pisos
O fato do piso “esfarelar” indica que 
houve fraca ligação do aglomerante.
DESTACAMENTO
FISSURAS
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Patologia na argamassa de pisos
 Adição de cimento numa argamassa industrial
A evaporação rápida da água de
amassamento provoca redução de
volume da argamassa e o surgimento
das tensões responsáveis pelas fissuras.
5%
10%
Recorrem para lhes diminuir o tempo de presa
ou torná-las mais “ricas”, na esperança de lhes
aumentar a resistência, na verdade, este tipo
de ação pode ser perigosa, uma vez que pode
provocar efeitos adversos noutras
características, como a retração. A fissuração
é, sem dúvida, uma das patologias que mais
aparecem.
56
Patologia na argamassa de pisos
 Traço pobres ou com adição de argilas
A pintura sofre o ataque dos álcalis do
aglomerante que são dissolvidos e
depositados na superfície, levando à
destruição da resina da tinta látex e ao
descolamento das camadas de pintura.
Levou à desagregação pulverulenta,
acompanhada de descolamento em
placas em alguns pontos.
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 2 - Introdução.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 3 - Metodologia de Análise de PP.pdf
Apresentação - Aulas (senha-PATO)/PATO - Aula 6 - Patologia do concreto - Fissuras - v2.pdf

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