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PENSAMENTO ESTRATÉGICO PROF. CRISTIANO GUIMARÃES PENSAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Cristiano Guimarães 1. INTRODUÇÃO A natureza da competição entre as organizações está em constante processo de mudança. Os mais diversos setores da economia atuam em um cenário globalizado, onde a disputa por uma “fatia do mercado” é cada vez mais acirrada. Como resultante deste cenário, o ritmo das mudanças no ambiente competitivo cresce exponencialmente. Desta forma, o pensamento estratégico se torna cada vez mais importante para as organizações, sendo uma competência ainda mais desejada aos colaboradores. Os atuais conceitos e práticas que fundamentam o Pensamento Estratégico derivam das primeiras definições de estratégia surgidas nas grandes expedições militares no século XVII. A partir daí, a estratégia assumiu um formato mais teórico e sistematizado, sendo que ao final do século XX, além de ampliar seu domínio na área gerencial, deixou definitivamente seu papel prioritário na esfera militar e passou a incorporar até mesmo a linguagem popular (CABRAL, 1998 apud BARBOSA, 2008). A capacidade de pensar estrategicamente é hoje uma importante ferramenta para a sobrevivência das organizações em longo prazo. Segundo Paulino et al. (2001, p. 1), “pensar estrategicamente as organizações, tem ocupado um lugar de destaque para os estudiosos da administração e, sem dúvida, 3 tornou-se uma questão prioritária aos executivo que planejam e administram negócios e mercados nestas últimas décadas”. Neste sentido, o campo da estratégia tem sido vastamente explorado, sendo alvo de constantes contribuições teóricas e também de contestações práticas. “As empresas não se transformam com palavras.” Henry Mintzberg “A essência do posicionamento estratégico é escolher atividades diferentes daquelas dos concorrentes.” Michael Porter “Conhecer o outro e conhecer a si mesmo; em cem batalhas nenhum perigo. Não conhecer o outro e conhecer a si mesmo; uma vitória para uma perda. Não conhecer o outro e não conhecer a si mesmo, em cada batalha, derrota certa.” Sun Tzu (A arte da guerra) “Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin Tofler 4 CONCEITUANDO ESTRATÉGIA 2. CONCEITUANDO ESTRATÉGIA Os conceitos de estratégia são discutidos e abordados de diversas formas, podendo assumir diferentes faces de acordo com a perspectiva adotada. Segundo Dias (2004, p. 22), “dependendo do contexto em que é empregada, estratégia pode ter o significado de políticas, objetivos, táticas, metas e programas, entre outros”. De acordo com Oliver (2001), a estratégia passou por quatro momentos em seu desenvolvimento, que podem ser associados a quatro diferentes metáforas. A primeira delas, a estratégia como guerra, representa a origem e os primeiros anos do campo. Nesta fase, os executivos eram comparados a generais conduzindo o destino de suas organizações. Na segunda, a estratégia como máquina, o sucesso era representado pela eficiência de sistemas mecanizados e pelo uso de ferramentas gerenciais como o planejamento estratégico. Já na terceira fase, caracterizada pelo aumento da concorrência e da incerteza, a estratégia passa a ser vista sob a perspectiva de rede de negócios, em que há o entendimento de que os elementos são interligados e dependentes entre si. A quarta e última metáfora trata a estratégia como um sistema biológico, reconhecendo as limitações e as influências do ambiente sobre as organizações. 6 Segundo Porter (1990), a estratégia relaciona-se com a necessidade de se criar uma posição exclusiva e valiosa em relação aos concorrentes, a qual envolve um diferente conjunto de atividades. Já na visão de Wright, Kroll e Parnell (2000), uma estratégia refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes, sempre de acordo com a missão e os objetivos gerais da organização. Para Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), o posicionamento estratégico refere-se à localização de determinados produtos em determinados mercados, adotando, assim, uma visão para fora da empresa. Pode-se dizer também que “estratégia é um padrão ou plano que integra os grandes objetivos, as políticas bem como as as seqüências de ações de uma organização em um todo coeso” (QUINN, 1988 apud VANALLE; ALVES FILHO; KURI, 2001, p. 67). Adotando a perspectiva de que a estratégia competitiva é um campo extremamente amplo e complexo, portanto, não consensual, Mintzberg et al. (2003) apresentam cinco definições acerca do tema: A estratégia como um plano: quando concebida como um curso de ação conscientemente pretendido para lidar com uma situação. Ou seja, as estratégias são desenvolvidas antes das ações às quais vão se aplicar. A estratégia como um pretexto: é também um plano. No entanto, o objetivo neste caso 7 é de executar uma “manobra” para que o concorrente seja conduzido em suas decisões. A estratégia como um padrão: a estratégia está associada a um padrão de comportamento da organização, que é representado por uma corrente de ações adotadas, sejam pretendidas ou não. Segundo esta definição, a estratégia é representada pela consistência no comportamento. A estratégia como uma posição: expressa a relação entre a organização e o ambiente. Ou seja, a relação do contexto interno com o externo. Nesta perspectiva a estratégia pode ser vista como uma maneira de posicionar a organização em relação aos Competidores. A estratégia como uma perspectiva: nesta última definição, a estratégia é representada pela maneira como os estrategistas olham o mundo e como esta maneira é expressa pela organização. Trata- se do caráter, cultura ou ideologia de uma organização. Em outras palavras, a estratégia representa a maneira de agir da empresa. Litschert e Bonham (1978), citados por Dias (2004), propuseram um modelo conceitual inerente às estratégias nas organizações, destacando a tecnologia de produção empregada, os ambientes interno e externo e suas incertezas e a estrutura organizacional. 8 Para os autores, a estratégia constitui-se de acordo com a capacidade da organização em utilizar seus recursos e competências para obter vantagem por meio das oportunidades e também de reduzir os impactos das ameaças impostas. Segundo Shirley (1982), a estratégia deve ser capaz de correlacionar os objetivos da organização, os mercados-alvo pretendidos pela empresa, os produtos e serviços ofertados e a área geográfica de atuação com aquilo que a organização possui que a diferencia dos concorrentes; ou seja, com aquilo que lhe permitirá obter vantagem competitiva em relação às demais empresas. Em complementaridade, Abe e Carvalho (2011, p. 138) destacam que “a formulação da estratégia deve procurar um posicionamento único que reflita as capacidades singulares da empresa e seja capaz de lidar com as forças competitivas protegendo-se e atacando os competidores”. De acordo com Wheelwright (1984), as estratégias nas organizações possuem três níveis hierárquicos: estratégia corporativa, estratégia de negócios e estratégias funcionais. A estratégia corporativa é a de mais alto nível e diz respeito às definições inerentes à organização como um todo. Wright, Kroll e Parnell (2000) afirmam que ela deve indicar essencialmente o setor ou setores em que a empresa irá atuar. Andrews (2003, p. 78) 9 reforça esta ideia ao destacar que a estratégia corporativa definirá “o escopo de negócios que a empresa vai adotar, o tipo de organização econômica e humana que ela é ou pretende sere a natureza da contribuição econômica e não-econômica que ela pretende fazer para seus acionistas, funcionários, clientes e comunidades”. A estratégia em nível de negócio refere-se àquela inerente a uma divisão ou unidade da organização, ou ainda, a uma linha de produtos dentro da corporação (FAVARIN; PIRES, 2004; BARBOSA, 2010). Wheelwright (1984) descreve que esta estratégia, além de estar alinhada à estratégia corporativa, deve cumprir duas importantes funções: especificar os objetivos e limites do negócio; e descrever como a unidade irá obter vantagem sobre os concorrentes. “Dessa forma, o conteúdo de uma estratégia de negócios é representado por um conjunto de planos, políticas e ações para ampliar ou manter, de modo sustentável, a vantagem competitiva da unidade de negócios” (FAVARIN; PIRES, 2004, p. 55). No terceiro nível da hierarquia das estratégias encontram-se as estratégias funcionais. De acordo com Oliveira (1991), embora existam diferentes estruturas, as estratégias mais utilizadas neste nível são as de marketing, recursos humanos, financeira e produção/operações. Para Oliveira, Maia e Martins (2006), as estratégias funcionais 10 representam o desdobramento das estratégias de negócios. Assim, devem descrever como cada função irá contribuir para a conquista e manutenção da vantagem competitiva do negócio (FAVARIN; PIRES, 2004). Segundo Wheelwright (1984), esta atividade se dará por meio de um robusto conjunto de decisões a respeito das prioridades competitivas adotadas. Apresentadas as diversas perspectivas, destaca-se que, independentemente da abordagem adotada, os diversos conceitos de estratégia empresarial associam-se, entre outros fatores, ao comportamento das empresas em relação à competição dos mercados a que pertencem (DIAS, 2004). Neste sentido, Ferraz, Kupfer e Haguenauer (1997, p. 3) relacionam estratégia e competividade definindo competitividade como “a capacidade da empresa de formular e implementar estratégias, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura uma posição sustentável no mercado”. 11 O PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA 3. O PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA Sob o ponto de vista de sua concepção, a estratégia possui duas vertentes: as estratégias emergentes e as estratégias deliberadas. O processo de construção das estratégias emergentes associa-se à própria essência do verbo “emergir”, que significa surgir ou vir à tona. Ou seja, o processo de criação das estratégias emergentes sugere um conceito de flexibilidade e criatividade, não necessariamente estruturado. Isto quer dizer que uma estratégia emergente é aquela que vem à tona naturalmente ao longo dos processos e da rotina da organização, sendo, geralmente, uma resposta para um trade-off ou para uma oportunidade. Desta forma, este processo está muito mais associado à cultura organizacional e às experiências dos envolvidos do que ao próprio planejamento. Sob esta perspectiva, o processo estratégico é representado pelo uso da imaginação e da lógica para responder ao meio ambiente de tal forma que se gere como resultante uma vantagem competitiva para a empresa (Henderson, 1989). 13 A estratégia deliberada, por sua vez, representa a construção de um processo estratégico planejado. Ou seja, a organização buscar analisar as variáveis dos ambientes externo e interno para antecipar cenários e ações. Neste sentido, estas estratégias representam a ideia do clássico planejamento estratégico e da utilização de filosofias, modelos e ferramentas que buscam orientar a empresa para a construção de vantagem competitiva por meio de um plano de ação. Contudo, sob a ótica da Gestão Estratégica, as estratégias deliberadas deixam de compor apenas um planejamento “engessado” de longo prazo e passam a representar flexíveis direcionadores que orientam a organização, mas, se ajustam ao ambiente continuamente. O processo de gestão estratégica, de uma forma geral, é elaborado através da execução de etapas que, guardadas pequenas diferenças conceituais, segue uma estrutura validada pela opinião da maioria dos pesquisadores e profissionais da área. De acordo com Oliveira (2010), há neste processo duas possibilidades: Definir primeiramente aonde a empresa quer chegar, e a partir deste ponto diagnosticar a situação atual e como alcançar a situação desejada; ou, Partir da análise de como a empresa está em dado momento e, depois disto, estabelecer aonde quer chegar. 14 A figura abaixo apresenta a estrutura básica do processo de planejamento e gestão estratégica. Para Hooley e Saunders (1996) ao elaborar sua estratégia a organização busca basicamente a resposta a três perguntas: - Qual é o negócio em que estamos agora? - O que está acontecendo no ambiente? - O que o negócio deveria estar fazendo? As respostas a estas perguntas devem ser elaboradas continuamente, visando à filosofia do pensamento estratégico na organização. 15 3.1 DEFINIÇÃO DA MISSÃO E VISÃO DO NEGÓCIO Após a análise dos ambientes, a empresa deve elaborar sua missão e visão, ou seja, neste momento deve-se estabelecer qual será sua diretriz organizacional. A missão da empresa expressa sua razão de ser, ou seja, representa em poucas palavras o que ela faz e como ela faz. Para kotler (2000, p. 87) “uma declaração de missão bem formulada dá aos funcionários um senso compartilhado de propósito, direção e oportunidade”. Na opinião de Kotler e Armstrong (2003), uma missão clara age como uma “mão invisível” que orienta as pessoas em uma organização. Assim, pode-se verificar que a importância da missão de uma organização está vinculada ao seu papel de direcionar o caminho e as ações a serem adotadas. Portanto, uma missão equivocada pode, sem dúvida, orientar ações que não direcionam ao objetivo estratégico almejado. Não menos importante que a missão, a visão da empresa também deve ser estabelecida neste momento. A visão organizacional “é um retrato do que a empresa pretende ser e, em termos amplos, do que pretende realizar”. A visão reflete os valores e as aspirações de uma empresa e visa captar o coração e a mente de cada stakeholder (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2008). 16 3.2 ANÁLISE AMBIENTAL Conforme destacam Certo et al (2005, p. 23), a análise ambiental é “o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar a capacidade da empresa de atingir suas metas”. Nesta análise, devem-se considerar os ambientes internos e externos, descrevendo as forças e fraquezas da organização assim como as oportunidades e ameaças percebidas. É necessário compreender que o negócio não precisa corrigir todos os seus pontos fracos, nem deve descuidar dos pontos fortes identificados, mas sim, utilizar a análise realizada para identificar se irá limitar-se às oportunidades para as quais possui recursos necessários ou se buscará adquirir mais força para alcançar melhores oportunidades. (KOTLER, 2000). As oportunidades e ameaças são provenientes do ambiente externo e possuem diferentes origens, sendo papel da organização conseguir identificá-las. Elas estão comumente associadas aos clientes (atuais e potenciais), aos concorrentes (atuais e potenciais) e também às forças macro ambientais geradas pelos ambientes demográfico, econômico, natural, tecnológico, político-legal e sociocultural. Portanto, a investigação detalhada de cada um destes aspectos é fundamental na análise ambiental. 17 3.3 FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA“Formular estratégias implica determinar cursos de ação apropriados para alcançar os objetivos” (CERTO et al, 2005, p. 69). Neste sentido, a construção das estratégias da organização deve estar fundamentada nas informações geradas na análise ambiental. Deve ainda, manter estrita coerência com a diretriz organizacional, estabelecida através da missão e da visão da empresa. A formulação da estratégia empresarial é uma tarefa complexa, pois depende de inúmeros fatores e condições que se alteram e se modificam a todo o tempo. Para Keeney (1979 apud OLIVEIRA, 2010), esta complexidade está relacionada aos seguintes pontos principais: existência de múltiplos objetivos hierarquizados e diferenciados na empresa; existência de objetivos intangíveis horizonte de tempo muito longo correlacionado às decisões estratégicas; influência de diferentes grupos da empresa, com atitudes e valores diferenciados; incidência de risco e incerteza aspecto interdisciplinar, que envolve grande variedade de assuntos; existência de vários tomadores de decisão; existência de julgamento de valor, ou seja, o popular achismo. 18 Apesar de possuir característica estritamente individual, e embora existam muitos tipos e possibilidades, algumas estratégias podem ser apresentadas de forma genérica. Uma das perspectivas mais difundidas sobre as estratégias foi apresentada por Michael Porter. Porter (1990), apresenta três possíveis posicionamentos a uma organização, a saber: liderança total em custos, diferenciação ou enfoque. Na liderança em custos a empresa buscará um processo enxuto que a permita produzir e distribuir com baixo custo, garantindo vantagem competitiva por meio de maior margem de lucro ou maior participação de mercado através de preços baixos. A estratégia de diferenciação visa conquistar desempenho superior em uma área que confira valor percebido ao cliente. Deve-se possuir profundo conhecimento das competências da organização e utilizá-lo de forma a garantir vantagem competitiva. Na estratégia de enfoque, a empresa poderá utilizar tanto a estratégia de custo quanto à de diferenciação, no entanto, para atender determinado segmento ou público específico. Além destas, há uma série de outras possíveis estratégias a serem adotadas, tais como: estratégias para crescimento, estratégias para redução de despesas, modelos de carteira de negócios, entre outras. 19 3.4 IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA O sucesso do processo estratégico de uma organização não se limita à formulação de uma excelente estratégia. É necessário também que o processo de implementação seja bem estruturado e eficaz, pois a ineficiência em uma destas atividades provavelmente ocasionará uma falha no processo estratégico como um todo. Certo et al (2005) apresenta a seguinte matriz para esta relação: 20 O processo estratégico é extremamente particular a cada organização, possuindo diferentes características e estruturas de acordo com: o tipo de negócio, as características da empresa e os objetivos a serem alcançados. Desta forma, é fundamental que após a formulação da estratégia a organização defina qual a melhor maneira para implementá-la com sucesso, considerando todas as mudanças necessárias e os impactos diretos e indiretos gerados pela nova diretriz. Além desta análise, existem outros fatores determinantes na implementação da estratégia: A estrutura organizacional: ou seja, é necessário definir uma estrutura compatível com os atuais objetivos e os níveis de envolvimento e responsabilidades pelas diversas tarefas da implementação. Cultura organizacional: deve-se reforçar e desenvolver uma cultura organizacional que corrobore com o sucesso da estratégia. Os valores e crenças compartilhados devem produzir a sinergia do sistema como um todo. Abordagem de implementação: a empresa deve selecionar como implementar efetivamente, utilizando possíveis formatações dos modelos top-down ou bottom-up (CERTO, et al, 2005). 21 3.5 CONTROLE ESTRATÉGICO O controle é uma atividade inerente a todas as etapas do processo estratégico, desde a análise ambiental até a efetiva implementação da estratégia. O papel da função controle é garantir que o executado mantenha conformidade com o planejado. De acordo com Oliveira (2010, p. 260), controle é a função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos, procura medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar este desempenho ou interferir em outras funções do processo administrativo, para assegurar que os resultados satisfaçam as metas, aos desafios e aos objetivos estabelecidos. O principal insumo da função controle é a informação. Desta forma, a informação recebida ou coletada deve ser analisada sob os seguintes crivos: - os tipos das informações; - a frequência das informações; - a qualidade das informações; - as fontes das informações. Com base nisto, a organização deve orientar o processo de controle da estratégia através de etapas que permitam além de uma 22 mensuração do desempenho a possibilidade de uma análise comparativa entre o planejado e o executado, bem como a imediata correção dos desvios encontrados. Cada umas destas etapas pode ser caracterizada da seguinte forma: Medir o desempenho organizacional: deve- se medir o desempenho em todas as áreas críticas apontadas pelos objetivos organizacionais. Para isto, é necessário que sejam estabelecidos métodos qualitativos e quantitativos capazes de apresentarem de forma sintética as principais informações relativas às estratégias e resultados da organização. Comparar o desempenho organizacional com os objetivos e os padrões estabelecidos: com base nos padrões de medidas dos indicadores dos objetivos organizacionais, deve-se comparar se os resultados se enquadram nos níveis aceitáveis de desempenho determinados na estratégia da empresa. Determinar a ação corretiva necessária: Após o levantamento dos possíveis desvios detectados na etapa anterior, elabora-se a ação corretiva, que visa redirecionar a organização aos objetivos e metas estabelecidas. (CERTO et al, 2005) 23 Além da perspectiva do pós-controle, ou seja, do controle após a ocorrência dos eventos, pode-se utilizar também as funções de controle preliminar e controle em tempo real. O controle preliminar e controle em tempo real representam respectivamente: o controle antes da ocorrência de problemas ou desvios, buscando preveni-los ou, no mínimo, minimizá-los, e o controle durante a ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar. Desta forma, verifica-se que a atividade de controle deve estar presente em todas as etapas do processo estratégico, de forma a minimizar os riscos e maximizar os resultados da organização. 24 25 ACOMPANHAMENTO DAS AULAS A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO Pensamento Estratégico CAPÍTULO 1 26 Por que pensar estrategicamente nas organizações ??? 27 Pensamento Estratégico CENÁRIO CLÁSSICO 28 Pensamento Estratégico CENÁRIO ATUAL 29 Pensamento Estratégico 1º Setor: Governo – Iniciativas de interesse público 2º Setor: Iniciativa privada 3º Setor: Iniciativas de interesse social Tipos de Organizações 30 Pensamento Estratégico VALOR DE MERCADO ORGANIZAÇÕES = Valor Contábil + Valor Intangível 31 Pensamento Estratégico Ativos IntangíveisAtivos Tangíveis 62% 62% 85% 38% 15% 1982 1992 2001 BrooKings Institute Baruch Lev Analysis of S&P 500 Companies 38% ORGANIZAÇÕES 32 Pensamento Estratégico APÓS 2000 Recursos Tangíveis Recursos Financeiros • Patrimônio • Fontes de financiamento Recursos Organizacionais • Estrutura formal de comunicação da empresa e seus sistemas formais de planejamento, controle e coordenação Recursos Físicos • Ponto de localização das unidades • Equipamentos da empresa • Insumos Recursos Tecnológicos • Estoque de tecnologia, como patentes, produtos etc. ORGANIZAÇÕES 33 Pensamento Estratégico Recursos Intangíveis Recursos Humanos • Sinergia • Habilidade técnicas e gerenciais Recursos Organizacionais • Marca • Capacidade de gerar carteira de clientes Recursos Tecnológicos • Capacidade de inovação e desenvolvimento tecnológico Recursos Relacionais • Relacionamentos e parcerias da cadeia de valor. ORGANIZAÇÕES 34 Pensamento Estratégico NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO Estratégico Tático Operacional 35 Pensamento Estratégico Visão no presente e no futuro Análise holística Percebe oportunidades Define os riscos Vislumbra os resultados O PENSAMENTO ESTRATÉGICO 36 Pensamento Estratégico GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS GESTÃO ESTRATÉGICA ... GESTÃO ESTRATÉGICA 37 Pensamento Estratégico GESTÃO ESTRATÉGICA GESTÃO ESTRATÉGICA DO NEGÓCIO 38 Pensamento Estratégico GESTÃO ESTRATÉGICA ESTRATÉGIA CORPORATIVA 39 Pensamento Estratégico AFINAL,O QUE É GESTÃO ESTRATÉGICA? 40 ESTRATÉGIA Caminho escolhido para posicionar a organização de forma competitiva e garantir sua continuidade no longo prazo com a definição de atividades e competências inter-relacionadas para adicionar valor de maneira diferenciada às partes interessadas. (Fundação Nacional da Qualidade) 41 Pensamento Estratégico Processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada. (OLIVEIRA, 2010) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 42 Pensamento Estratégico GESTÃO ESTRATÉGICA Processo de ação gerencial sistemática e contínua que visa assegurar à Instituição simultaneamente: - Senso de direção e continuidade a longo prazo; - Flexibilidade e Agilidade no dia-a-dia. Focaliza o potencial de desempenho futuro da instituição. (Aristeu Silveira) 43 Pensamento Estratégico Processo sistemático, planejado, gerenciado, executado e acompanhado sob a liderança da alta administração, envolvendo e comprometendo todos os gerentes e colaboradores da organização (Eliezer A.Costa) GESTÃO ESTRATÉGICA 44 Pensamento Estratégico Aonde Quero Chegar? PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 45 Pensamento Estratégico Aonde Quero Chegar? GESTÃO ESTRATÉGICA 46 Pensamento Estratégico OS 5 Ps DA ESTRATÉGIA 1 – Estratégia como Plano 2 – Estratégia como Posição 3 – Estratégia como Perspectiva 4 – Estratégia como Padrão 5 – Estratégia como Pretexto (MINTZBERG, 2000) 47 Pensamento Estratégico PARA QUE SERVE A ESTRATÉGIA? 1 – Direciona a organização 2 – Aproximas as áreas 3 – Dissemina a missão, visão e valores da empresa. 4 – Auxilia na formação da cultura organizacional 5 – Minimiza conflitos 6 – Serve como referência para a tomada de decisão 7 – Define competências essenciais 8 – Orienta a aprendizagem 48 Pensamento Estratégico OS PRINCÍPIOS DE UMA ORGANIZAÇÃO FOCADA NA ESTRATÉGIA 1 – Mobilizar a mudança por meio da liderança executiva 2 – Traduzir a estratégia em termos operacionais 3 – Alinhar a organização para a estratégia 4 – Transformar a estratégia em tarefa de todos 5 – Converter a estratégia em processo contínuo (KAPLAN; NORTON, 2000) 49 Pensamento Estratégico A VISÃO ESTRATÉGICA NA PERCEPÇÃO DOS NEGÓCIOS Empresa Visão Restrita Visão Ampla Arisco Temperos Alimentos Abril Publicações Informação, cultura e entretenimento Citibank Serviços Financeiros Soluções Financeiras Esso Combustível Energia Estrela Brinquedos Alegria IBM Computadores Soluções em Informática Kopenhagem Chocolate Presentes 50 Pensamento Estratégico O Pensamento Estratégico Estruturado Missão, Visão e Valores do Negócio Análise Ambiental Formulação da Estratégia Implementação da Estratégia Feedback e Controle Estratégico Adaptado de Certo et al (2005) 51 Pensamento Estratégico Finalidade do Negócio Estratégia Central Posicionamento Competitivo Implementação Mix de Marketing Organização Análise Da Empresa Vantagem diferencial Controle Objetivo De Mercado Análise Setorial (HOOLEY; SAUNDERS, 1996) 52 O Pensamento Estratégico Estruturado Pensamento Estratégico CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE EMPRESARIAL CAPÍTULO 2 53 Pensamento Estratégico Construindo uma Identidade Quem somos ? Para que propósito existimos? Para quem existimos? O que oferecemos de valor à sociedade? MISSÃO 54 Pensamento Estratégico Missão Objetivos e Estratégias Intenção Estratégica Aquilo que quer ser Valores Organizacionais Princípios Diretores Definição do Mercado Metas, necessidades desejos dos clientes Competências Características Aptidões Centrais Posicionamento Competitivo Vantagem Diferencial MISSÃO (HOOLEY; SAUNDERS, 1996) 55 Pensamento Estratégico “Uma declaração de missão bem formulada dá aos funcionários um senso compartilhado de propósito, direção e oportunidade. Uma missão clara age como uma “mão invisível” que orienta as pessoas em uma organização”. (KOTLER, 2003) 56 Pensamento Estratégico CEMIG Atuar no setor de energia com rentabilidade, qualidade e responsabilidade social. FIAT Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor e a sustentabilidade do negócio. HOTEL TAUÁ Nossa missão é emocionar os clientes com serviços de hotelaria, visando à felicidade das famílias e ao sucesso das empresas. GOOGLE ??? EXEMPLOS DE MISSÃO 57 Pensamento Estratégico O QUE QUEREMOS SER ??? HOTEL TAUÁ Ser conhecido e admirado pelo modelo único de atendimento em hotelaria, com a melhor estrutura para eventos fora dos grandes centros urbanos. AMBEV Ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor. VISÃO 58 Pensamento Estratégico EM QUE ACREDITAMOS ??? EMPRESA 3M O respeito ao ambiente físico e social por meio de programas voltados à comunidade e à preservação do meio ambiente. A busca constante da satisfação dos clientes, antecipando-se às suas necessidades. O respeito e valorização ao indivíduo, proporcionando uma empresa na qual os funcionários têm orgulho de trabalhar. A inovação por meio das novas soluções criadas, com mais de 60 mil itens, com lançamento anual de 500 novos produtos que tornam a vida das pessoas mais fácil e melhor. Oferecer tranqüilidade e segurança ao investidor com garantia de retorno atraente. Ser ética em todas as ações e negócios. VALORES 59 Pensamento Estratégico “O vento nunca sopra a favor de quem não sabe pra onde quer ir”. (Séneca) 60 Pensamento Estratégico ANÁLISE AMBIENTALA análise ambiental é o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar a capacidade da empresa de atingir suas metas. (CERTO et al., 2005) 61 Pensamento Estratégico ANÁLISE AMBIENTAL Forças + Fraquezas = Ambiente Interno Oportunidades + Ameaças = Ambiente Externo 62 Pensamento Estratégico AMBIENTE EXTERNO Ambiente Demográfico Ambiente Econômico Ambiente Natural Ambiente Tecnológico Ambiente Político-legal Ambiente Sociocultural 63 Pensamento Estratégico Ambiente Demográfico Fatores Inerentes a população estudada: o tamanho e taxa de crescimento da população; a distribuição das faixas etárias; a composição étnica; níveis de instrução; padrões domiciliares características regionais. Ambiente Econômico Para que haja mercado é necessário que haja pessoas com poder de compra. O ambiente econômico é influenciado por este poder de compra que depende da renda, dos preços, da poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito. AMBIENTE EXTERNO 64 Pensamento Estratégico Ambiente Natural Diversas questões devem ser consideradas como ameaças ou oportunidades no ambiente natural: a escassez de matérias-primas, o custo mais elevado da energia, os níveis mais altos de poluição e a mudança nos papéis dos governos e das empresas. Ambiente Tecnológico As empresas devem estar atentas ao aumento da aceleração do ritmo da mudanças tecnológicas e às oportunidades e ameaças em P&D, Inovação etc. AMBIENTE EXTERNO 65 Pensamento Estratégico Ambiente Político-legal As organizações são fortemente afetadas por mudanças neste ambiente. Leis, órgão governamentais e grupos de pressão limitam e influenciam os negócios. Ambiente Sociocultural Cada sociedade molda suas crenças, valores e normas, sendo estes fatores importantes e muitas vezes decisivos em relação a seus hábitos e comportamentos de compra. (KOTLER, 2000) AMBIENTE EXTERNO 66 Pensamento Estratégico AMBIENTE EXTERNO 67 Pensamento Estratégico Em grande ascensão, os processos de governança são cada vez mais presentes na construção das estratégias organizacionais. A Governança auxilia na formação das estratégias através da manutenção do equilíbrio entre os múltiplos e legítimos interesses dos stakeholders. Seu foco principal é o interesse dos Shareholders (acionistas) em usufruir do máximo retorno de longo prazo. GOVERNANÇA CORPORATIVA 68 Pensamento Estratégico A FORMAÇÃO, O DESENVOLVIMENTO E A EVOLUÇÃO Do Sistema Capitalista Do mundo Corporativo O AGIGANTAMENTO E PODER DAS CORPORAÇÕES O processo de diluição do capital de controle O divórcio entre a propriedade e a gestão Os conflitos e os custos da diluição do controle e os gestores como novas figuras que se estabeleceram no topo do mundo corporativo O DESPERTAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA (ANDRADE, ROSSETI, 2009) GOVERNANÇA CORPORATIVA 69 Pensamento Estratégico Conhecimento das competências e fragilidades da organização. Análise dos Recursos Internos Tangíveis e Intangíveis AMBIENTE INTERNO 70 Pensamento Estratégico FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO São as condições fundamentais que precisam ser satisfeitas para que a organização alcance os objetivos pré- estabelecidos. É o oxigênio da organização. 71 Pensamento Estratégico EXEMPLOS Marketing Habilidade em pesquisas de mercado; compreensão do consumidor; boa comunicação com o mercado; atendimento cortês; pós-vendas eficiente. Produção Eficiência e eficácia; custo minimizado; flexibilidade; Logística Boa Localização, processos de armazenamento eficientes, minimização de estoques, distribuição veloz. Tecnologia Centro de P&D, capacidade de inovação, uso de equipamentos modernos. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 72 Pensamento Estratégico AMBIENTE INTERNO MAPA DE COMPETÊNCIAS 73 Pensamento Estratégico MAPA DE COMPETÊNCIAS FUNCIONÁRIOS MARKETING FINANCEIRO INFORMÁTICA PROJETOS Fernando Dias X X Carlos Gomes X Ana Leal X X Túlio Seixas X Raul Neves X Marcelo Reis X Paula Silva X AMBIENTE INTERNO 74 Pensamento Estratégico RECURSOS + CAPACIDADES VANTAGEM COMPETITIVA + COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS AMBIENTE INTERNO 75 Pensamento Estratégico SER DIFERENTE DESENVOLVER ATIVIDADES E HABILIDADES GERAR VALOR PARA SEU MERCADO OBJETIVO ESTRATÉGICO 76 Pensamento Estratégico 1 – Obter vantagem através dos pontos fortes. 2 – Neutralizar os pontos fracos. 3 – Investir nas oportunidades. 4 – Eliminar ou postergar as ameaças. Uma coisa é perceber oportunidades atraentes e outra é ter competência para ser bem sucedido nestas oportunidades. (KOTLER, 2000) ANÁLISE AMBIENTAL 77 Pensamento Estratégico ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA CAPÍTULO 3 78 Pensamento Estratégico De acordo com pesquisa realizada pela Symnetics (1999), com 100 empresas brasileiras, mostrou que somente 10% das estratégias são implementadas com sucesso. (Fonte: www.fgv.br) No Brasil, cerca de 25% das empresas fecham as portas até o segundo ano e até o quinto ano de vida este número pode chegar a 60%. (Fonte: Sebrae) Elaboração e Implementação da Estratégia 79 Pensamento Estratégico Barreira de Visão: Somente 5% do nível operacional compreende a estratégia; Barreira das Pessoas: Somente 25% do nível gerencial possuem incentivos vinculados ao alcance da estratégia; Barreira de Recursos: 60% das empresas não vinculam recursos financeiros à estratégia. Barreiras de Gestão: 85% dos gestores gastam menos de uma hora por mês discutindo estratégia. (Fonte: www.fgv.br) AS QUATRO BARREIRAS 80 Pensamento Estratégico Não existe uma fórmula mágica para a elaboração das estratégias. Elaboração e Implementação da Estratégia 81 Pensamento Estratégico A estratégia deve conter as seguintes características Ser baseada nos resultados da análise ambiental da empresa e coerente com a missão; Criar vantagem competitiva; Ser viável e compatível com os recursos da empresa; Promover o envolvimento e compromisso das pessoas envolvidas; Obedecer aos princípios/valores da empresa; Ser criativa e inovadora. Elaboração e Implementação da Estratégia 82 Pensamento Estratégico Níveis das Estratégias Estratégia em Nível Corporativo Estratégia em Nível de Negócio Estratégia em Nível de Negócio Estratégia em Nível de Negócio Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional Estratégia Funcional 83 Pensamento Estratégico 1 – Identificar os assuntos relevantes para a criação da estratégia. 2 – Escolher a metodologia e ferramentas que irão orientar a formulação da estratégia. Passos para a Elaboração e Implementação da Estratégia 84 Pensamento Estratégico 3 – Testar a consistência da estratégia antes da implementação, de forma a validar suas características. A estratégia é clara? A estratégia é embasada na missão da empresa? A estratégia é viável? A estratégia é conciliável com os recursos da empresa? A estratégia cria vantagem competitiva? Passos para a Elaboração e Implementação da Estratégia 85 Pensamento Estratégico A estratégia aproveita as oportunidades e minimiza as ameaças? A estratégia potencia as forças e anula as fraquezas? A estratégia respeita os valores da empresa? A estratégia promove o envolvimento e compromisso das pessoas envolvidas? A estratégia é criativa e inovadora? Passos para a Elaboração e Implementação da Estratégia 86 Pensamento Estratégico 4 – Garantir o entendimento da estratégia. Todos os colaboradores da organização devem ter conhecimento das estratégias e do seu papel individual para o alcance das mesmas. A melhor forma de conduzir toda a organização ao entendimento da visão estratégica é envolvê-la no processo de criação. Passos para a Elaboração e Implementação da Estratégia 87 Pensamento Estratégico 5 – Implementar a estratégia Devem ser seguidos os procedimentos e orientações concebidos na fase de elaboração para o direcionamento da empresa em relação a estratégia determinada. Passos para a Elaboração e Implementação da Estratégia 88 Pensamento Estratégico Não é fácil, nem óbvio definir o posicionamento estratégico da empresa. Deve-se fazê-lo em função dos resultados das análises dos ambientes externos e internos da organização e das possíveis estratégias a serem adotadas. Elaboração e Implementação da Estratégia 89 Pensamento Estratégico Posicionamento de Mercado ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS Fonte: Elaborado com base emMichael Porter − Estratégias Genéricas 90 Pensamento Estratégico Tipos Genéricos de Estratégias Liderança em Custos: Foco na redução dos custos de produção e distribuição. Busca garantir maior participação de mercado através de preços mais baixos. Diferenciação: Procura gerar vantagem competitiva oferecendo produtos e/ou serviços superiores. Embasado nas competências da organização. POSICIONAMENTO DE MERCADO 91 Pensamento Estratégico Tipos Genéricos de Estratégias Liderança em Custos Focada: Visa conquistar sua participação de mercado através de preços mais baixos, no entanto atuando com enfoque em seguimentos menores e específicos. Diferenciação Focada: Busca conhecer profundamente seguimentos menores de mercado e oferecer diferencial específico àquele público. POSICIONAMENTO DE MERCADO 92 Pensamento Estratégico Estratégias Custo Rapidez Qualidade Flexibilidade Confiabilidade (SLACK et al, 1999) POSICIONAMENTO DE MERCADO 93 Pensamento Estratégico ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA 94 Pensamento Estratégico Orientação para o PRODUTO Foco no desenvolvimento de produtos e em como desenvolvê-los com eficiência. Orientação para o CONSUMIDOR Busca pesquisas com o consumidor para alinhar suas ações estratégicas. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA 95 Pensamento Estratégico Orientação para o CONCORRENTE Desenvolve suas estratégias e ações com base nos concorrentes. Possui ações voltadas para tomar mercado destes. Orientação para o MERCADO Acompanha e analisa os movimentos do mercado e desenvolve estratégias para se antecipar. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA 96 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIA DIRECIONAL 97 Pensamento Estratégico 1 - Expandir o negócio com um mesmo produto/ serviços em um mesmo segmento de mercado. 2 - Expandir o negócio com um mesmo conjunto de produtos/serviços em outros mercados. 3 - Expandir o negócio com novos produtos/serviços no mesmo mercado que a empresa já possui. 4 - Expandir o negócio em novos mercados com novos produtos/serviços. ESTRATÉGIA DIRECIONAL 98 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS BASEADAS NA ANÁLISE AMBIENTAL 99 Pensamento Estratégico ECONOMIA DE ESCALA Busca o melhor aproveitamento dos recurso de produção, responsáveis pelos custos fixos, através da maximização da utilização de sua capacidade produtiva. Muito utilizada como estratégia de proteção de mercado, as chamadas “Barreiras de Entrada”. OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 100 Pensamento Estratégico OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 101 Pensamento Estratégico INTEGRAÇÃO VERTICAL A empresa passa a ser seu próprio fornecedor. Permite maior controle do processo e em muitas vezes reduz o custo em relação ao custo de aquisição. EX: Casas Bahia: Produção de Móveis (Bartira) Logística e frota própria OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 102 Pensamento Estratégico INTEGRAÇÃO HORIZONTAL Aquisição de empresas na mesma linha de Negócio. Eliminação da concorrência e fortalecimento da marca. EX: Perdigão: Aquisição da Sadia OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 103 Pensamento Estratégico DIVERSIFICAÇÃO HORIZONTAL Aquisição de empresas fora da linha de negócio. Diversifica o portifólio e possibilita o alcance de novos mercados. EX: Coca-Cola: Aquisição dos sucos Del Valle OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 104 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL Consiste em ao invés de tentar superar a concorrência, torná-la irrelevante, oferecendo inovação com valor e criando uma nova demanda de mercado. OUTRAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS 105 Pensamento Estratégico Estratégia do Oceano Azul Oceano Vermelho Concorrência Feroz Demanda estacionada Regras setoriais definidas Lucros reduzidos Oceano Azul Mercado inexplorado Demanda em ascensão Expansão das fronteiras setoriais Alta Lucratividade 106 Pensamento Estratégico Os oceanos azuis e vermelhos sempre irão coexistir. A estratégia do oceano azul deve cooperar para que sempre que possível a empresa rompa as barreiras setoriais e descubra novas possibilidades de inovar com valor e explorar novos mercados. Contudo, as estratégias para o oceano vermelho também devem estar bem definidas, visto que nenhum mercado ou empresa é capaz de estar todo o tempo em oceanos azuis. Estratégia do Oceano Azul 107 Pensamento Estratégico Introdução Crescimento Maturidade Declínio Tempo Ve nd as Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 108 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS PARA INTRODUÇÃO - Desnatamento Rápido: Lançamento de novo produto a um preço alto e com muita promoção. - Desnatamento Lento: Lançamento de novo produto a um preço alto e com pouca promoção. - Penetração Rápida: Lançamento de produto a um preço baixo e com muita promoção. - Penetração Lenta: Lançamento de produto a um preço baixo e com pouca promoção. Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 109 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS PARA CRESCIMENTO - Melhoria da qualidade do produto, adição de novas características e melhoria do estilo - Adição de novos modelos e novos produtos - Entrada em novos segmentos de mercado - Aumento da cobertura e canais de distribuição - Mudança nas campanhas do produto - Redução dos preços para atrair novos consumidores Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 110 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS PARA MATURIDADE 1 – Modificação do Mercado - Busca pelo aumento do volume de mercado aumentando o número de usuários da marca ou a taxa de utilização por usuário. 2 – Modificação do Produto - Melhoria da qualidade - Melhoria das características - Melhoria do estilo Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 111 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS PARA MATURIDADE 3 – Modificação do Composto de Marketing - Preço - Distribuição - Propaganda - Promoção - Vendas - Serviços Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 112 Pensamento Estratégico ESTRATÉGIAS PARA DECLÍNIO - Aumento de investimento da empresa. - Manter o nível de investimento até que as incertezas do setor sejam resolvidas. - Diminuir o nível de investimento, abrindo mão de grupos de clientes não lucrativos e investindo em nichos lucrativos. - Espremer o investimentoda empresa e gerar caixa. - Desfazer-se do negócio rapidamente dispondo dos ativos da maneira mais vantajosa possível. Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto 113 Pensamento Estratégico Estratégias Empresariais para o Ciclo de Vida do Produto MATRIZ BCG (Boston Consulting Group) ESTRELA INTERROGAÇÃO VACA LEITEIRA CACHORRO Produto/Negócio com grande crescimento e alta participação de mercado Baixa participação em um Mercado com altas taxas de crescimento Produto/Negócio maduro com alta participação em mercado de baixo crescimento Fraca participação em um mercado de baixo crescimento Participação de Mercado(Alta) (Baixa) C re s c im e n to d o M e rc a d o (A lt o ) (B a ix o ) 114 Pensamento Estratégico DESCENDENTE (TOP-DOWN) + Rápido e Econômico; Permite maior Controle - Difícil disseminação; Pode gerar desmotivação ASCENDENTE (BOTOM-UP) + Facilita a disseminação; Gera menor resistência - Complexo e demorado; Dificuldade de Controle MISTO (MIDDLE-UP-DOWN) Pode apresentar vantagens e desvantagens dos modelos descendente e ascendente. Modelos de Implementação da Estratégia 115 Pensamento Estratégico Elaboração e Implementação da Estratégia 116 Pensamento Estratégico Uma vez elaborada e implementada com sucesso, basta agora que a estratégia seja seguida rigorosamente pela organização para que a mesma mantenha o sucesso a longo prazo. “Em time que está ganhando não se mexe.” Elaboração e Implementação da Estratégia 117 Pensamento Estratégico Uma vez elaborada e implementada com sucesso, basta agora que a estratégia seja seguida rigorosamente pela organização para que a mesma mantenha o sucesso a longo prazo. “Em time que está ganhando não se mexe.” Elaboração e Implementação da Estratégia 118 Pensamento Estratégico Quando o ritmo da mudança dentro de uma instituição se torna mais lento que o ritmo da mudança fora dela, o fim está próximo. (Jack Welch, ex CEO da GE) 119 Pensamento Estratégico Elaboração e Implementação da Estratégia 120 Pensamento Estratégico CONTROLE ESTRATÉGICO CAPÍTULO 4 121 Pensamento Estratégico A função CONTROLE é extremamente importante no processo de Gestão Estratégica. O controle e avaliação definem se os planos, objetivos, metas, propósitos e estratégias estão sendo realizados de acordo com o que foi previamente formulado. Controlar é fazer que algo ocorra da forma como foi planejado. (PETER, CERTO, 2005) CONTROLE ESTRATÉGICO 122 Pensamento Estratégico O controle estratégico deve considerar três fases básicas Fase 1 Estabelecimento de padrões de medida e avaliação, decorrentes dos objetivos, dos desafios, das estratégias e das políticas da empresa. Portanto, os padrões são a base para a comparação dos resultados desejados. Fase 2 Medição dos desempenhos apresentados, o que significa estabelecer o que medir e definir como medir a partir de critérios relacionados a quantidade, qualidade e tempo. A empresa deve procurar homogeneizar e integrar os critérios de medição de desempenho, a fim de não prejudicar a função de controle. Fase 3 Comparação do realizado com o esperado, visando adotar medidas corretivas e preventivas que eliminem os desvios ou que reforcem os aspectos positivos, caso isto ocorra. CONTROLE ESTRATÉGICO 123 Pensamento Estratégico Envolve os seguintes processos Estabelecimento e análise dos indicadores de desempenho; Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos; Análise dos desvios dos objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos; Tomada de ação corretiva após análises; Acompanhamento da eficácia e eficiência da ação de natureza corretiva implementada; Adição de informações ao processo de planejamento, para desenvolver os ciclos futuros da atividade administrativa. CONTROLE ESTRATÉGICO 124 Pensamento Estratégico Os indicadores de desempenho devem: Estar integrados à estratégia e aos fatores críticos de sucesso. Ser quantificáveis Ter simplicidade e clareza Ser específicos Ser de fácil medição e rápida disponibilidade Ter baixo custo Ser facilmente comparáveis CONTROLE ESTRATÉGICO 125 Pensamento Estratégico Os indicadores podem se referir a diversos aspectos da organização Resultados relativos a clientes e mercado Resultados econômicos financeiros Resultados relativos às pessoas – Recursos Humanos Resultados relativos aos fornecedores Resultado dos processos, produtos e produção Resultados relativos à responsabilidade social CONTROLE ESTRATÉGICO 126 Pensamento Estratégico INDICADORES BALANCEADOS DE DESEMPENHO BSC BALANCED SCORECARD Robert S. Kaplan David P. Norton CONTROLE ESTRATÉGICO 127 Pensamento Estratégico HISTÓRICO O Balanced Scorecard surgiu na década de 90 através de um estudo patrocinado pelo Instituto Nolan Norton sobre a mensuração de desempenho nas organizações do futuro. Os participantes do estudo acreditavam que depender das medidas de desempenho baseadas unicamente em dados contábeis e financeiros estava prejudicando às empresas a criarem valor econômico para o futuro. O estudo foi liderado por David Norton e contou com Robert Kaplan como consultor acadêmico. BALANCED SCORECARD - BSC 128 Pensamento Estratégico Inicialmente o BSC representava um sistema de medição aperfeiçoado através de indicadores de desempenho diversos. Contudo, ao longo da evolução do processo e de sua aplicação em empresas, o BSC transformou-se em um sistema gerencial, sendo a principal metodologia de gestão estratégica de muitas organizações. O Balanced Scorecard foi listado entre as idéias mais inovadoras da administração – Harvard. BALANCED SCORECARD - BSC 129 Pensamento Estratégico Balanced scorecard pode ser traduzido como indicadores balanceados de desempenho, ou seja, não se restringem a indicadores econômicos, contábeis e financeiros. No BSC contempla-se medidas financeiras e não financeiras, indicadores de tendências (Leading) e de ocorrências (Lagging), de ativos tangíveis e intangíveis e ainda, perspectivas internas e externas de desempenho. “O Balanced Scorecard traduz a missão e a estratégia das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica”. BALANCED SCORECARD - BSC 130 Pensamento Estratégico BALANCED SCORECARD - BSC 131 Pensamento Estratégico Perspectiva Financeira Objetivos normalmente relacionados à lucratividade: Receita Operacional; Retorno sobre o investimento; valor econômico agregado, etc. Perspectiva do Cliente Entre as medidas essenciais estão a satisfação do Clientes; retenção de clientes; aquisição de novos clientes; lucratividade dos clientes. BALANCED SCORECARD - BSC 132 Pensamento Estratégico Perspectiva dos Processos Internos Devem ser identificados os processos internos críticos nos quais a empresa deve alcançar excelência para a execução das estratégias propostas. Perspectiva do Aprendizado e Crescimento Relacionam-se a três fontes principais: pessoas; sistemas; procedimentos organizacionais. BALANCED SCORECARD - BSC 133 Pensamento Estratégico BALANCED SCORECARD - BSC 134 Pensamento Estratégico Finalidades do BSC Esclarecer e obter consenso em relação à estratégia Comunicar a estratégia à toda a empresa Alinhar as metas departamentais e pessoais à estratégia Associar os objetivos estratégicos com metas de longo prazo e orçamentos anuais Identificare alinhar as iniciativas estratégicas Realizar revisões estratégicas periódicas e sistemáticas Obter feedback para aprofundar o conhecimento da estratégia e aperfeiçoá-la BALANCED SCORECARD - BSC 135 Pensamento Estratégico Estratégico Tático Operacional Definição e validação do Processo estratégico Processo orçamentário e Suporte às decisões. Avaliação de processo e fixação de metas individuais BALANCED SCORECARD - BSC 136 Pensamento Estratégico Kaplan e Norton, 1997, p. 10 A estratégia em Ação BALANCED SCORECARD - BSC 137 Pensamento Estratégico Fonte: Symnetics Busines Transformation 138 Pensamento Estratégico BSC - Painel de Bordo Corporativo 139 Pensamento Estratégico Feedback e o Aprendizado estratégico Os processos gerenciais criados em torno da estratégia articulada no Balanced Scorecard devem oferecer oportunidades regulares para a realimentação através da coleta de dados sobre a estratégia, de testes da estratégia, da reflexão sobre a coerência da estratégia com o cenário atual e da busca de idéias sobre novas oportunidades e direções estratégicas em todos os setores da organização. BALANCED SCORECARD - BSC 140 Pensamento Estratégico Feedback e o Aprendizado Estratégico 141 Pensamento Estratégico CONSTRUÇÃO DO BSC 1 – Definição da Arquitetura do Programa Selecionar a unidade organizacional Identificar as relações entre a unidade de negócios e a corporação 2 – Consenso dos Objetivos Estratégicos Realizar as primeiras entrevistas e sintetizar Realizar primeiro Workshop Executivo 142 Pensamento Estratégico 3 – Escolha e Elaboração dos Indicadores Reuniões dos Subgrupos Workshop Executivo – Segunda Etapa 4 – Elaboração do Plano de Implementação Desenvolver o Plano Workshop Executivo – Terceira Etapa Finalizar o Plano de Implementação CONSTRUÇÃO DO BSC 143 Pensamento Estratégico Modelo de Gestão Estratégica com BSC 144 Pensamento Estratégico Gestão Estratégica Enfoque Empresarial "A habilidade de aprender mais rápido que seus concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável." (Arie De Geus) 145 REFERÊNCIAS CERTO, Samuel C. et al. Administração Estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. HENDERSON, Bruce D. The origin of strategy. Harvard Business Review, v. 67, p.139-143, Nov./Dec. 1989. HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. HOOLEY, Graham J., SAUNDERS, John. Posicionamento Competitivo: Como estabelecer e manter uma estratégia de marketing no mercado. São Paulo: Makron Books, 1996. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. MINTZBERG, H. et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. Porto Alegre: Bookman, 2003. 146 REFERÊNCIAS MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991. 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