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Rufianismo: Exploração da Prostituição

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R U F I A N I S M O
Previsão legal: art. 230, CP.
        Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
        Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o  Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância:              
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.             
§ 2o  Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima:            
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência.          
Rufião – sujeito ativo.
É o chamado cafetão, gigolô (cafetina).
Rufião ativo (cafetão) – recebe os lucros, participa diretamente dos lucros. 
Rufião passivo (gigolô) – não participa dos lucros, mas é sustentado pela prostituta. Nem sempre por dinheiro, é aquele que vive às custas, explorando, no todo em parte da prostituição alheia.
	Sites pornográficos
	Filmes pornográficos
	O que se explora é a publicidade, o que vende é o espaço para a prostituta divulgar seu trabalho.
Tirar proveito – extrair lucro ou qualquer outra vantagem com interesse econômico e não sexual. O consentimento da vítima é irrelevante/protege-se a sociedade moral sexual, agenciam as prostitutas, prestam-lhe segurança, de forma habitual, recebendo participação nos lucros ou sendo sustentados de qualquer forma (alimentação, moradia, roupas, etc.)
Crime habitual: para, sua consumação, caracterização do delito, deve haver habitualidade, reiteração dos atos.
Ação penal: incondicionada.
Concurso de crimes: 
1) Favorecimento à prostituição e rufianismo
Para STJ / Nucci / Greco – o crime de rufianismo (lucro habitual) por ter como elemento objetivo de lucro, absorve o favorecimento à prostituição com intuito de lucro (instantâneo) - art. 228, CP.
Para Cleber Masson: se a vítima é induzida, atraída pelo rufião, responderá em concurso material pelo crime de favorecimento e rufianismo.
2) Casa de prostituição e rufianismo – há concurso material (STJ – 19/08/15).
Formas qualificadas:
1) art. 230, § 1º –   Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância:       
 Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.           
a) vítima menor de 18 anos e maior de 14 anos;
b) vítima parente ou outro cuidador;
2) art. 230, § 2º - Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima:        
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência.  
Crime praticado com violência ou grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.

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