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Apêndice D: Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle _____________________________________________________________________________________________________ Prof. André Vitor Bonora FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba xix Apêndice D Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle D1. Objetivos deste equacionamento Os objetivos deste estudo são: I) estudar o escoamento de um volume de fluido ao longo do tempo; II) estudar a taxa de variação de uma certa grandeza N do sistema de controle ao longo do escoamento do volume de fluido; D2. Motivos deste estudo Os motivos deste estudo são: I) equacionar o sistema de controle é mais trabalhoso do que equacionar o volume de fluido, pois, para equacionar o sistema é preciso identificar e seguir a mesma massa de fluido em todos os instantes de tempo; II) interessa-se, sobretudo, nos efeitos do movimento da massa fluida sobre algum dispositivo ou estrutura; D3. Definições fundamentais Algumas definições fundamentais: I) Superfície de controle (SC): superfície onde, em seu interior, se escoa a massa fluida; II) Volume de controle (VC): volume de massa fluida em escoamento, tendo como fronteira espacial a superfície de controle; III) Sistema de controle: a reunião dos conceitos anteriores. D4. Dedução da equação geral da taxa de variação da grandeza N Seja a fig. D1, onde se encontra a massa fluida, nos instantes t e t + ∆∆∆∆t: Apêndice D: Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle _____________________________________________________________________________________________________ Prof. André Vitor Bonora FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba xx Fig. D1: Deslocamento da massa fluida ao longo do tempo Nota-se que a massa fluida, ao deslocar-se de t a t + ∆∆∆∆t, sofre um deslocamento que a divide em três sub-regiões distintas: I, II e III. O objetivo é determinar a taxa de variação da grandeza genérica N ao longo das regiões I, II e III, ou seja: Princípio: o deslocamento da massa fluida deve ser analisado sobre dois aspectos: o estudo dos fenômenos envolvidos no seu deslocamento no início e no fim de seu translado (sub-regiões I e III) e no meio de seu deslocamento (sub-região II). A soma total destes fenômenos resulta na variação total da grandeza N ao longo do escoamento da massa fluída, o que resulta: Significado físico da equação geral: ) ) t NN dt dN tSttS t sistema ∆ − = ∆+ →∆ 0 lim ∂ ∂ += ∫∫ VCSCsistema dVol t AdV dt dN ηρηρ r o r controle de superfície da saindo N, extensiva epropriedad da massa, em líquida vazão sistema do arbitrária extensiva epropriedadqualquer de total variaçãode taxa = = ∫ SC sistema AdV dt dN r o r ηρ Apêndice D: Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle _____________________________________________________________________________________________________ Prof. André Vitor Bonora FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba xxi controle de volumedo dentro N, extensiva epropriedad da tempoo com variaçãode taxa= ∂ ∂ ∫ VC dVol t ηρ Onde: ηηηη = é a propriedade intensiva correspondente a N → ηηηη = N por unidade de massa. D5. Casos particulares do equacionamento básico para o volume de controle Três são os casos mais importantes da aplicação da equação geral da grandeza N, a saber: I) Equação da Continuidade: Fazendo-se: N = ms →→→→ massa total do sistema ηηηη = 1 Tem-se que: Como a massa total de conserva tem-se que a equação acima deve ser igual a 0. Assim: Princípio da Continuidade, de acordo com o Dr. Hunter Rouse, cientista norte americano, diretor do Instituto de Pesquisas de Hidráulica da Universidade do Iowa, USA: “A menos que se tenha contração ou compressão do volume no interior de um tubo de corrente, a vazão líquida de fluido que passa por ele é a soma das vazões da entrada e da saída do mesmo.” ∫∫ ∂ ∂ += →→ VC ol SC s dV t AdV dt dm .. ρρ o ∫∫ ∂ ∂ −= →→ VC ol SC dV t AdV .. ρρ o Apêndice D: Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle _____________________________________________________________________________________________________ Prof. André Vitor Bonora FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba xxii Hunter Rouse (1906 – 1966) Em resumo, considerando-se um EPI (escoamento permanente e incompressível) tem-se que: II) Equação da Quantidade de Movimento: Fazendo-se: N = p = m.v →→→→ quantidade de movimento ηηηη = v Tem-se que: Num EPI tem-se que: 2221110 AVAVAdV SC ..... ρρρ =→=∫ →→ o ∫∫ →→→→→ → ∂ ∂ +== VC ol SC R dVV t AdVVF dt pd .... ρρ o ∫ →→→→ = SC R AdVVF o..ρ Apêndice D: Equacionamento básico da grandeza genérica N, pertencente ao sistema em escoamento, na forma integral, para um volume de controle _____________________________________________________________________________________________________ Prof. André Vitor Bonora FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba xxiii III) Primeira Lei da Termodinâmica aplicada a um Volume de Controle: Fazendo-se: N = E = Q – W →→→→ energia total ηηηη = e →→→→ energia total por unidade de massa Tem-se que: Num EPI tem-se que: Este assunto em particular será mais bem tratado no capítulo 7 da apostila de teoria. ∫∫ ∂ ∂ +=−= →→ VC ol SC dVe t AdVe dt dW dt dQ dt dE ..... ρρ ∫ →→ = SC AdVe dt dE ...ρ
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