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Síndrome de Williams E Síndrome de Edward Equipe Eliany Cardoso Elisjane Lucas Roberta Naiane Sâmylla Rayssa Susy Anne Síndrome de Williams O que é ? Também conhecida como síndrome Williams -Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito. Características face de gnomo ou fadinha nariz pequeno e empinado cabelos encaracolados lábios cheios dentes pequenos sorriso freqüente 5 Quadro Clínico Achados Oculares: Estrabismo Hipermetropia Quadro Clínico Achados cardiovasculares: Estenose aórtica supra valvular Estenose da artéria pulmonar Hipoplasia de aorta Prolapso de válvula mitral Defeito de septo atrial/ventricular *HAS é muito comum Quadro Clínico Anormalidades endócrinas: Hipercalcemia (normalmente se resolve na infância) Hipercalciúria Hipotireoidismo Intolerância à glicose e Diabetes Puberdade cedo (não precoce) Quadro Clínico Achados gastrintestinais: Vômitos Dificuldade de alimentação Refluxo Achados renais/urinários: Agenesia/Hipoplasia renal Rim em ferradura Duplicidade pielocalicial Hidronefrose Estenose da artéria renal Megaureter Rim em ferradura Estenose da artéria renal Quadro Clínico Achados músculo esqueléticos: Contraturas articulares (MMII) Cifose Escoliose Lordose Hálux valgo Quadro Clínico Alterações do crescimento: Deficiência do crescimento Baixo peso ao nascer (o peso melhora na infância) Microcefalia Quadro Clínico Alterações do SNC e comportamento: Atraso no desenvolvimento motor (andam aos 21 meses) Deficiência mental (todos os pacientes) Atraso na linguagem mas lingüística preservada Memória auditiva bem desenvolvida Dificuldade matemática e espacial São amigáveis e comunicativos Causas É causada por deleções no cromossomo 7 As deleções chegam em cerca de 21 genes O gene da elastina é o mais deletado O gene LIM-Kinase 1 (LIMK1) é o segundo mais deletado O gene WBSCR14/WS-bHLH é considerado atualmente um dos genes críticos da SWB Diagnóstico Clínico – Sistema de pontuação: Valores<20 pontos: Fazer o FISH! (Suspeita duvidosa) Diagnóstico Pode ser feito no pré-natal também! Teste de FISH Tratamento As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros. Síndrome de Edward O que é ? É uma síndrome genética resultante da trissomia do cromossomo 18 O primeiro caso foi descrito por John H. Edwards, no ano de 1960. Esta sintomatologia tem uma incidência de 1/8.000 recém-nascidos, a maioria dos casos do sexo feminino, e calcula-se que 95% dos casos de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos durante a gravidez. Um dos fatores de risco é idade avançada da mãe. Características Hipertonia (característica típica) Estatura baixa Cabeça pequena, alongada e estreita Zona occipital muito saliente Pescoço curto Implantação baixa das orelhas Defeitos oculares Palato alto e estreito, por vezes fendido Lábio leporino Maxilares recuados Esterno curto Observar os pés e o posicionamento das mãos. Mão cerrada segundo uma forma característica (2º e 5º dedos sobrepostos, respectivamente, aos 3º e 4º dedos) Pés virados com calcanhares salientes Rugas presentes na palmas da mãos e pés, ficando arqueadas nos dedos Unhas geralmente hipoplásicas Acentuada malformação cardíaca Anomalias renais (rim em ferradura) Anomalias do aparelho reprodutor O cariótipo Trissomia do 18 Um dos fatores de risco é a idade avançada da mãe. A esperança de vida para as crianças com síndrome de Edwards é baixa, mas já foram registrados casos de adolescentes com 15 anos portadores da síndrome. A Trissomia do 18 é semelhante à Síndrome de Down, entretanto, é mais severa, tem mais limitações e é mais rara. Causa: Em cerca de 95% dos casos, é a não separação do cromossomo no momento da formação do gameta – trissomia 18 “livre”. Geralmente, o gameta é de origem materna e está relacionada com o aumento da idade. São raros os casos em que o cromossoma extra tem origem paterna (erros mitóticos pós fertilização). A origem genética ainda pode ocorrer por translocação herdada ou mosaicismo. Diagnóstico: Pode ser feito ainda intra-útero, no período pré-natal, sendo indicada uma investigação genética no material fetal quando a idade da mãe for superior a 35 anos. As alterações nos exames ultrassonográficos são translucência nucal alterada, ausência do osso nasal e outras malformações. O diagnóstico, após o nascimento, é realizado através do quadro clínico do recém-nascido e do estudo genético. Tratamento: Não há cura para o síndrome de Edwards, mas o tratamento médico dos sintomas é necessário. O tratamento concentra-se nos seguintes itens: Nutrição – muitos pacientes necessitam de nutrição enteral, parenteral ou até mesmo gastrostomia Prevenção de infecções Acompanhamento cardiológico Acompanhamento neurológico Acompanhamento fisioterápico Terapia ocupacional Apoio psicológico à família Fim
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