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SÍNDROME DE RETT

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SÍNDROME DE RETT - 
Síndrome de Rett é uma doença neurológica provocada por uma mutação genética que atinge, na maioria dos casos, crianças do sexo feminino. Caracteriza-se pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras após meses de desenvolvimento aparentemente normal - em geral, até os 18 meses de vida. Após esse período, as habilidades de fala, capacidade de andar e o controle do uso das mãos começam a regredir, sendo substituídos por movimentos estereotipados, involuntários ou repetitivos. Palavras aprendidas também são esquecidas, levando a uma crescente interrupção do contato social. A comunicação para essas meninas gradativamente se dá apenas pelo olhar.
É comum que a criança com Síndrome de Rett fique "molinha" e apresente desaceleração do crescimento. Distúrbios respiratórios e do sono também são comuns, especialmente entre os 2 e os 4 anos de idade. A partir dos 10 anos, o aparecimento de escolioses e de rigidez muscular fa... 
zem com que muitas crianças percam totalmente a mobilidade. Isso, associado a quadros mais ou menos graves de deficiência intelectual.
A Síndrome de Rett é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e uma das principais causas de deficiência múltipla em meninas.
Como lidar com essas crianças na escola?
É preciso criar estratégias para que as meninas com Síndrome de Rett possam aprender. O principal é estabelecer sistemas de comunicação que ajudem a criança - como placas com desenhos e palavras, para que ela possa indicar o que deseja.
A escola deve ser um espaço acessível, já que muitas crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos para caminhar.
Respeite o tempo de aprendizagem de cada criança e conte com a ajuda do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e procure apresentar os conteúdos de maneira bem visual, para facilitar a compreensão
SÍNDROME DE WILLIAMS - 
A Síndrome de Williams é uma desordem no cromossomo 7 que atinge crianças de ambos os sexos. Desde o primeiro ano de vida, essas crianças costumam irritar-se com facilidade - boa parte tem hipersensibilidade auditiva - e demonstram dificuldades para se alimentar. Problemas motores e falta de equilíbrio também são comuns - demora para começar a andar, incapacidade para cortar papel, amarrar os sapatos ou andar de bicicleta, por exemplo. Por outro lado, há um grande interesse por música, boa memória auditiva e muita facilidade na comunicação. Pessoas com essa síndrome sorriem com frequência, utilizam gestos e mantêm o contato visual para comunicar-se.
Problemas cardíacos, renais e otites frequentes costumam acometer crianças com essa síndrome. Por isso, é importante manter um acompanhamento clínico para evitar o agravamento de doenças decorrentes. Na adolescência, escolioses também podem aparecer.
Como lidar com a Síndrome ... 
de Williams na escola?
A sociabilidade não é um problema para crianças com Síndrome de Williams. Mas é preciso tomar cuidado com a ansiedade desses alunos. Geralmente eles se preocupam demais com determinados assuntos. Conte com o apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e respeite o tempo de aprendizagem de cada um.
Atividades com música atraem a atenção dessas crianças, tanto pela sensibilidade auditiva, quanto pela boa memória.
Também é comum que crianças com síndrome de Williams procurem fazer amizades com adultos e não se aproximem tanto das crianças da mesma idade. Estimular o contato do aluno com os colegas, portanto, é fundamental para o desenvolvimento escolar.
DIFERENÇAS ENTRE AUTISMO E ASPERGER - 
Conheça as diferenças entre o Asperger e o Autismo. Considera-se que a Síndrome de Asperger é um transtorno dentro do Autismo, pelo qual se denomina em muitas ocasiões Autistas de Alto Rendimento, aos que sofrem dessa síndrome.
A Síndrome de Asperger tem se diferenciado muito recentemente do autismo típico e existe pouca informação sobre o prognóstico dessas crianças. Não obstante, considera-se que, comparado com jovens com outras formas de autismo, poderão com maior probabilidade converter-se em adultos independentes, com uma vida absolutamente normal.
Frequentemente, quando são adultos, têm um trabalho ou profissão relacionados com suas áreas de interesse especial, podendo ser muito competentes.
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ASPERGER - 
- Coeficiente intelectual geralmente acima do normal
- Normalmente o diagnóstico se realiza depois dos 3 anos
- Aparecimento da linguagem em tempo normal
- Todos são verbais
- Gramática e vocabulário acima da média
- Interesse geral nas reações sociais. Desejam ter amigos e se sentem frustrados pelas suas dificuldades sociais
- Indidência de convulsões igual que o resto da população
- Um terço apresenta convulsões
- Interesses obsessivos de “alto nível”
- Os pais detectam problemas por volta dos dois anos e meio
- As queixas dos pais são os problemas de linguagem, ou em socialização e conduta
AUTISMO - 
- Coeficiente intelectual geralmente abaixo do normal
- Normalmente o diagnóstico se realiza antes dos 3 anos
- Atraso no aparecimento da linguagem
- Cerca de 25% são não-verbais
- Gramática e vocabulário limitados
- Desinteresse geral nas reações sociais. Não desejam ter amigos
- Um terço apresenta convulsões
- Desenvolvimento físico normal
- Nenhum interesse obsessivo de “alto nível”
- Os pais detectam problemas por volta dos 18 meses de idade
- As queixas dos pais são os retardos da linguagem.
SÍNDROME DE DOWN - 
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A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21, o que também é chamado de trissomia do 21. Trata-se de uma deficiência caracterizada pelo funcionamento intelectual inferior à média, que se manifesta antes dos 18 anos. Além do déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa com Síndrome de Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente chamada de hipotonia. Também são comuns problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo. Muitas vezes, a criança com essa deficiência nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
A origem da Síndrome de Down é de difícil identificação e engloba fatores genéticos e ambientais. As causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais.
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A Síndrome de Down na sala de aula:
A primeira regra para a inclusão de crianças com Down é a repetição das orientações em sala de aula para que o estudante possa compreendê-las. "Ele demora um pouco mais para entender". O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos e solicitações com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos de fácil compreensão.
A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem". Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo."
Mantenha as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande. Às vezes, o cansaço da criança faz com que as atividades pareçam missões impossíveis. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.
ALGUNS TIPOS DE COMPORTAMENTOS DE ASPERGER - 
Não importa o tipo de Aspergers que a pessoa é, há características específicas que cada um tem única de cada ser.
A necessidadede ordem é aparente em muitos casos e estereotipados movimentos repetitivos são facilmente reconhecidos. Esses movimentos são chamados de auto-estimulação comportamentos, e são necessários para a auto-regulação, especialmente por causa destes indivíduo sensibilidade a estímulos sensoriais . Os movimentos repetitivos são vistos como incomum pelo público em geral.
Déficits sociais também são visíveis em indivíduos com este diagnóstico. crianças podem querer brincar com os outros, mas eles parecem não saber como fazer... A Interação com os outros é muitas vezes difícil e desconfortável.
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O TIPO LÓGICO:
- Esta subcategoria de Aspergers concerne a indivíduos que parecem ser muito cauteloso.
- Eles gostam de saber exatamente o que esperar, e eles preferem ter as regras sistematicamente enunciadas por eles.
-Eles têm muitas vezes dificuldade em obter do passado a fase analítica quando completar tarefas e atribuições.
- A necessidade de ordem e seqüência lógica podem levar à frustração e intolerância para com as coisas que parecem ser irracional.
- O tipo lógico pode resistir as direções ou comandos ou pedidos que não fazem sentido.
O TIPO EMOCIONAL:
-É menos provável de inclinar-se para análise e regras.
-Este indivíduo é controlado por sentimentos em vez de pensamento racional.
-Muitas das suas emoções podem ser difíceis de controlar, e isso pode levar à ansiedade e tensão.
-Indivíduos que se enquadram na subcategoria emocional pode experimentar mais frustração, e podem atuar mais do que os outros tipos.
- Estrutura e ordem ajudar a acalmar e organizar esse comportamento.
O TIPO DE REGRA: O subtipo regra também ama estrutura e ordem.
- Essas pessoas precisam ter tudo em seu lugar, incluindo suas rotinas diárias.
-Se as regras não são estabelecidas, este tipo vai fazer suas próprias regras, a fim de entender e organizar seus arredores.
O TIPO PASSIVO: O indivíduo de Asperger passivo gosta de seguir instruções e prospera na maioria dos ambientes de sala de aula.
-Algumas crianças nesta categoria podem ser muito complacentes.
-Há uma distinção entre a conformidade e a complacência.
- O objetivo é ter certo equilíbrio.
Observação final: A síndrome de Asperger é às vezes associado com a depressão , bem como síndrome de transtorno obsessivo-compulsivo pediátrica, TOC ; transtorno de déficit de atenção, déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH .
As categorias definidas acima não estão gravadas em pedra! Muitas crianças que não têm diagnósticos podem exibir algumas dessas características. Os diferentes tipos de Asperger são apenas uma maneira de olhar para diferentes aspectos da Síndrome de Asperger

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