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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 1 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
SANTA CATARINA 
ICMS PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR CLAUDIO ROISMAN 
AULA 00 
 
PDF 
PDF VÍDEO 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 2 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
 
SUMÁRIO 
1.AULA 00 – ICMS PARTE 1 1 
2.INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 5 
3.ICONOGRAFIA 6 
4.EXERCÍCIOS PROPOSTOS 38 
5.GABARITO 50 
6.QUESTÕES COMENTADAS 51 
 
Introdução 
 
Meus amigos, é com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só 
terminará com a sua aprovação no concurso da Secretaria Estadual da 
Fazenda de Santa Catarina, Auditor Fiscal. 
Vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei 
meus estudos em 2006 com 51 anos. 
Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em 
consideração que depois dos trinta as células nervosas já começam a 
morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil para mim, 
começar a estudar. 
Ah professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou 
algo assim. HAHAHA, sou formado em Medicina Veterinária, logo não 
aproveitei nada de minha carreira. 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 3 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
Então meus amigos, não desistam, pensem sempre se está ruim e 
difícil para você, com certeza estava pior para mim, KKKK. 
Comecei em 2006, como disse, e continuo estudando até hoje. Fui 
aprovado em 2008 para a Secretaria da Pesca, mas não assumi pois 
queria área fiscal. Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal 
de ISS em Americana, SP. Fiquei lá até 2016 quando ingressei como 
Auditor Fiscal aqui no Espírito Santo, onde estou atualmente. 
Então meus amigos não desistam nunca, só parem quando realizarem 
seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossível quando 
assim o queremos. Então sigam o lema: ESTUDAR ATÉ PASSAR. 
O Auditor em Santa Catarina está com um salário inicial que começa 
em 20.000,00 líquidos, então eu acho que vale muito a pena estudar 
para esse concurso. 
Ninguém sabe quando vai sair, mas de uma coisa tenho certeza: se 
você esperar o edital para estudar, vai jogar dinheiro fora. 
Como sempre digo, vamos estudando, quando sair o concurso não 
adianta correr, temos que estar sempre muito bem preparados. 
Se sair amanhã, você estará preparado? De qualquer maneira, a nossa 
matéria sempre foi e será muito importante para a área fiscal, então 
vamos estudar para fechar a prova. Vamos repetir, FECHAR A PROVA. 
O Secretário de Fazenda pediu quarenta vagas, que serão liberadas 
caso o Estado volte ao limite da LRF. E quando há vontade política, 
tudo se resolve e bem rápido. 
Na prova de 2010 o aluno podia optar entre Tributação e Fiscalização 
ou Tecnologia da Informação. 
 
Vamos ver como foi o edital: 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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Será considerado aprovado o candidato que tenha, cumulativamente, 
atendido às seguintes condições: 
a) obtiver nas Provas 1, 2 e 3, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) 
do total de pontos ponderados de cada uma; 
b) obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total geral de 
pontos ponderados do conjunto das 3 provas (Provas 1, 2 e 3). 
 
Você terá que fazer um mínimo de 50% em cada prova. 
Além disso, um mínimo de 60% no total geral. 
Na P1, Legislação Tributária representou absurdos 52,5% da prova. É 
muita coisa para uma matéria. Por isso a importância desse CURSO. 
Fique de olho também em Direito Tributário. 
Na P2, Direito Tributário I representou 25% da prova. Um quarto da 
prova é de Direito Tributário. 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 5 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
Na P3, Tributação e Fiscalização, Direito tributário II representou 
41,66%. 
É muito importante detonarmos Legislação Tributária. E vamos 
detonar. 
Falando nisso, dê uma olhada no meu curso em questões, Detonando 
a Legislação. Vale a pena. São questões sobre a Lei Kandir. 
Então já sabe, pra passar no número de vagas tem que detonar nessas 
matérias. 
Esse curso será de Legislação Tributária. 
Não percam nosso curso de DIREITO TRIBUTÁRIO. 
Quaisquer dúvidas acessem nosso FORUM. Não existe essa coisa de 
dúvida boba, toda dúvida deve e vai ser sanada. Abusem do direito de 
perguntar e esclarecer pontos porventura obscuros, que não foram 
bem entendidos. 
Caso seja confirmada a FEPESE como organizadora do concurso, nosso 
simulado final será basicamente de questões FEPESE. Mas não se 
preocupe, não é diferente das outras Bancas tradicionais. 
 
 
O que não é importante eu suprimi e coloquei três pontinhos ... 
 
 
1. Informações sobre o curso 
 
 
Cronograma e conteúdo das aulas:06CCCCC 
 
15/08/2018 AULA 00 ICMS PARTE 1 
25/08/2018 AULA 01 ICMS PATE 2 
05/09/2018 AULA 02 ICMS PARTE 3 
15/09/2018 AULA 03 RICMS 
25/09/2018 AULA 04 ITCMD 
30/09/2018 AULA 05 IPVA 
05/10/2018 AULA 06 TAXAS E ASSUNTOS DIVERSOS 
15/10/2018 AULA 07 SIMULADO FINAL 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 6 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
Nosso curso terá oito aulas, cada aula com os assuntos definidos no 
cronograma, com uma média de 20 questões por aula. Darei ênfase às 
questões das principais Bancas, como FEPESE e FCC, mas faremos 
questões de outras bancas também. Ao final, faremos um simulado 
com todos os assuntos tratados no nosso curso. No total serão 
váaaarias questões. Não se esqueçam, qualquer dúvida entre em 
contato, responderei rapidamente. Caso haja necessidade, faremos 
aulas extras. Compromisso CLAUDIO ROISMAN. 
Iconografia 
Iremos agora mostrar alguns ícones gráficos que irão ilustrar a nossa 
apostila, no sentido de acompanhar o nosso assunto. Esses 
iconográficos irão aparecer sempre para demonstrar as seguintes 
ideias: 
 
CAI NA PROVA 
 
DESPENCA NA PROVA 
 
ESQUEMATIZOU 
 
ACORDE 
 
PEGADINHA 
 
ESSA CONFUNDE 
 
LISTA DE QUESTÕES 
 
COMPLEMENTO DO ALUNO 
 
ATENÇÃO 
 
INTERVALO 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
GABARITO 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 7 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
Com isso, desta forma, fica bem mais fácil para você usuário poder 
acompanhar e entender aquilo que o professor deseja lhe passar. Basta 
notar alguns desses ícones para saber aquilo que virá em seguida, em 
sua apostila. 
Boa Leitura! 
Vamos ao que interessa. 
Lei n° 10.297, de 26 de dezembro de 1996 
Dispõe sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e adota outras 
providências. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Faço saber a todos 
os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 1° O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipale de Comunicação - ICMS, instituído 
pela Lei n° 7.547, de 27 de janeiro de 1989, passa a reger-se pelo 
disposto nesta Lei. 
CAPÍTULO I 
DA INCIDÊNCIA 
SEÇÃO I 
DO FATO GERADOR 
Art. 2° O imposto tem como fato gerador: 
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o 
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e 
estabelecimentos similares; 
Bares, restaurantes e afins são contribuintes do ICMS. O serviço 
prestado está incluído na conta, é tuuuuuuuuuuuuudo ICMS. 
II - prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou 
valores; 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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Pegadinha que sempre cai em prova. Transporte intramunicipal é ISS. 
 
O ICMS incide sobre 
c) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. 
d) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. 
E aí, o que você acha, qual das duas está certa? 
Isso mesmo, nenhuma das duas. Intramunicipal é ISSQN. 
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer 
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer 
natureza; 
Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok? 
 
O ICMS incide sobre 
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio. 
Ceeeerto. 
IV - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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V - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos 
ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a 
lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do 
imposto estadual; 
Um exemplo que cai sempre é o caso do hotel. Se na diária estiver 
incluída alimentação, é tudo ISS. Se na diária não constar, tipo pensão 
completa, o almoço e jantar que você fizer terão incidência do ICMS. 
 
 
III. Antes de viajar para lua de mel, um casal pretende se hospedar 
no Hotel Constelação, localizado em São Paulo, e observa na tabela 
de diárias os seguintes preços para a suíte real: R$ 300,00 a diária 
simples e R$ 500,00 a diária completa. O casal opta por duas diárias 
completas, que incluem café, almoço e jantar. 
Quanto o casal vai pagar de ICMS nessas diárias???? 
Isso mesmo, zeeeeeero de ICMS, tudo ISSQN 
VI - o recebimento de mercadorias, destinadas a consumo ou 
integração ao ativo permanente, oriundas de outra unidade da 
Federação; 
Uma empresa compra mercadorias de outro Estado, para consumo 
próprio, incide o imposto. Mesma coisa em relação ao ativo 
permanente. 
VII - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha 
iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja vinculada 
à operação ou prestação subsequente. 
Serviço começou em outro estado e terminou em Santa Catarina. Oba, 
ICMS para Santa Catarina. 
Parágrafo único. O imposto incide também: 
I - sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por 
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do 
imposto, qualquer que seja a finalidade; 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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Trouxe alguma mercadoria do exterior, seja você é contribuinte do 
ICMS ou não, tem ICMS. Isso quer dizer que você Auditor Fiscal de 
Santa Catarina, quando voltar de férias da Disney e trouxer três 
IPHONES X, vai pagar, além de outros tributos, o ICMS. Mas prof., não 
sou contribuinte do imposto, não tenho que pagar. Ledo engano, tem 
sim que pagar o ICMS. Lembre-se do comando ainda que não seja 
contribuinte habitual do imposto. 
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior; 
Também pra Santa Catarina. 
III - sobre a entrada, no território do Estado, em operação 
interestadual, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis 
líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização. 
Vai incidir, quando não destinados à comercialização ou 
industrialização. Se for comercializar ou industrializar, na venda desses 
produtos, depois , incidirá o imposto. 
Art. 3° A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica 
da operação que o constitua. 
Quem determina a natureza do tributo é o seu Fato Gerador, não 
importando qualquer outra denominação. Nem quero saber, você 
Auditor Fiscal de Santa Catarina vai lavrar Auto de Infração sempre 
que houver Fato Gerador sem recolhimento de tributo. Famosa 
PECUNIA NON OLET 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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SEÇÃO II 
DO MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR 
Art. 4° Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: 
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda 
que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
 
SÚMULA 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples 
deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do 
mesmo contribuinte. 
Essa nossa matéria é de Legislação. Então vale a Legislação. 
A súmula vale pra prova de Direito Tributário. 
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por 
qualquer estabelecimento; 
Peçam para os amigos comer muito e beber muito nos restaurantes de 
Santa Catarina, isso vai aumentar a arrecadação do estado, kkkkkk 
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém 
geral ou em depósito fechado, neste Estado; 
Mercadoria mesmo que não estivesse comigo, transferi a propriedade, 
incide nesse momento o imposto. Caso por exemplo de depósito 
fechado ou armazém geral. 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 12 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
 
 
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a 
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo 
estabelecimento transmitente; 
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal de qualquer natureza; 
Onde tenha início a prestação. 
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior; 
Veio do exterior, cobra-se aqui em Santa Catarina. 
VII - da prestação onerosa de serviço de comunicação, feita por 
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a 
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza; 
Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok? 
 
O ICMS incide sobre 
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio. 
Ceeeerto. 
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: 
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 13 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com 
indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, 
como definido na lei complementar aplicável;Você tem que saber bem a lista de serviços do ISSQN. Pô prof., minha 
prova é de ICMS, não de ISS. Pois é, eu sei, mas saber a lista de 
serviços é fundamental, justamente porque você tem que saber as 
exceções (sempre elas). 
Acesse a LC116/2003 nesse link 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp116.htm 
Ou leia as exceções abaixo. 
1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, 
vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade 
de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas 
prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 
12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). 
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de 
obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras 
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, 
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a 
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o 
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços 
fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, 
pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias 
produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos 
serviços, que fica sujeito ao ICMS). 
13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, 
fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto 
se destinados a posterior operação de comercialização ou 
industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra 
mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como 
bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais 
técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 14 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, 
conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de 
máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou 
de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam 
sujeitas ao ICMS). 
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes 
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o 
fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 
IX - do desembaraço aduaneiro dos bens ou mercadorias importados 
do exterior; 
 
De acordo com a legislação tributária, o ICMS é devido na importação 
de bens e mercadorias, por pessoa física ou jurídica, 
independentemente da finalidade ou destinação. O fato gerador da 
incidência do ICMS sobre a mercadoria importada por uma empresa 
comercial ocorre no seu(sua) respectivo(a) 
a) desembaraço aduaneiro. 
b) entrada na alfândega. 
c) entrada no estabelecimento do importador. 
d) saída da alfândega. 
e) saída do país exportador. 
A resposta é a letra ...... 
 
 
 
 
 
A. Se você errou, faça uma pausa e releia os últimos parágrafos. 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
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X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; 
Você Auditor, recebeu as primeiras férias depois de um ano de muita 
luta. Viajou para Paris e ficou com saudades da família. Não tinha 
internet no hotel, nem whatssapp e vai ligar a cobrar???? Lembre-se 
que o ICMS será cobrado da sua família, quando chegar a conta de 
telefone. 
XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens 
importados do exterior e apreendidos ou abandonados; 
A licitação é aqui, o imposto vem pra cá. 
XII - da entrada, no território do Estado, de lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia 
elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização; 
Vai incidir, quando não destinados à comercialização ou 
industrialização. 
XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha 
iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja vinculada 
à operação ou prestação subsequente; 
XIV - na entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria 
oriunda de outro Estado ou do Distrito Federal, destinada a consumo 
ou ao ativo permanente. 
XV – da saída de bens e mercadorias nas operações iniciadas em outra 
Unidade da Federação com destino a consumidor final não contribuinte 
do imposto, localizado neste Estado; e 
XVI – da prestação de serviços iniciados em outra Unidade da 
Federação com destino a consumidor final não contribuinte do imposto, 
localizado neste Estado. 
Consumidor final somos nós, pessoa física, não contribuintes. 
 
§ 1° Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante 
pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o 
fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos 
ao usuário. 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 16 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
Nem se usa mais isso. Mas caso aconteça, o imposto é devido onde 
seja fornecido o cartão para telefonarmos de telefone público. 
§ 2° Considera-se também ocorrido o fato gerador no consumo, ou na 
integração ao ativo permanente, de mercadoria oriunda de outra 
Unidade da Federação, adquirida para comercialização ou 
industrialização. 
Comprei cerveja para revender, mas resolvi beber tudo. Nesse 
momento ocorre o fato gerador 
§ 3º Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do 
exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato 
gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo 
disposição em contrário no regulamento, exigir a comprovação do 
pagamento do imposto. 
Foi entregue a mercadoria, tem que haver o pagamento do imposto. 
§ 4º Nas hipóteses dos incisos XV e XVI do caput deste artigo, caberá 
ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do 
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a 
interestadual. 
Eu sou contribuinte do ICMS de outro Estado, vendo para um 
consumidor final, não contribuinte. Eu tenho que pagar ao Estado de 
Santa Catarina o diferencial de alíquota. Esse DIFAL, diferencial de 
alíquota, é a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota 
interna do Estado de destino. 
Exemplo: sou estabelecido em São Paulo. A alíquota interestadual para 
Santa Catarina é 12%. Mas a alíquota interna de SC é 17%. Esses 5% 
são o DIFAL. 
SEÇÃO III 
DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO 
Art. 5° O local da operação ou da prestação, para os efeitos da 
cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é: 
I - tratando-se de mercadoria ou bem: 
a) onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador; 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
AULA 00-SANTA CATARINA 
PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 
Página 17 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 
 
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de 
documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação 
inidônea, como dispuser a legislação tributária; 
Você Auditor Fiscal de Santa Catarina apreendeu um caminhão cheio 
de mercadorias sem nota fiscal, na praia de Jurerê, o local é em Jurerê. 
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a 
represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não 
tenha transitado;d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada 
física; 
Importei do exterior, através do porto de Vila Velha. Não importa, a 
entrada da mercadoria deu-se aqui em Santa Catarina. Imposto vem 
pra Santa Catarina. 
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não 
estabelecido; 
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de 
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou 
abandonados; 
Licitação foi aqui em Santa Catarina, imposto pra cá. 
g) o do estabelecimento adquirente, inclusive de consumidor final, nas 
operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes 
e combustíveis dele derivados, quando não destinados à 
industrialização ou à comercialização; 
h) onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como 
ativo financeiro ou instrumento cambial; 
Descobriram uma mina de ouro em Floripa. O ouro vai ser usado na 
confecção de joias. Ótimo, ICMS pra SC. 
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, 
crustáceos e moluscos; 
Pesquei peixes na Lua, mas desembarquei aqui, imposto pra cá. 
II - tratando-se de prestação de serviço de transporte: 
 
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a) onde tenha início a prestação; 
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela 
falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de 
documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; 
Você está transportando mercadoria sem documentação ou com 
documentação falsa, o local é onde você for parado. 
... 
III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: 
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e 
imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão, 
retransmissão, repetição, ampliação e recepção; 
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que 
forneça ficha, cartão ou assemelhados com que o serviço é pago; 
... 
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando 
prestado por meio de satélite; 
Você tem uma antena parabólica, o local é na sua residência. 
e) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos; 
IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do 
estabelecimento ou do domicílio do destinatário. 
§ 1° O disposto na alínea “c” do inciso I não se aplica às mercadorias 
recebidas em regime de depósito de contribuinte estabelecido em outro 
Estado ou no Distrito Federal. 
Nem precisa voltar para ver essa alínea. Se vier de outro estado há 
imposto. Todos os Estados cobram imposto quando a mercadoria sai 
de seu território, seja de depósito fechado ou depósito geral. 
§ 2° Para os efeitos da alínea “h” do inciso I, o ouro, quando definido 
como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem 
identificada. 
Tipo assim: ouro extraído em Florianópolis. 
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§ 3° Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para 
depósito fechado do próprio contribuinte, neste Estado, a posterior 
saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, 
salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. 
Sou um contribuinte de SC. Depositei mercadoria , neste estado em 
um armazém ou depósito. Depois essa mercadoria foi vendida. Foi 
como se eu tivesse vendido no meu estabelecimento. 
§ 4º Na hipótese do inciso III do “caput”, tratando-se de serviços não 
medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades 
da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o 
imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da 
Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador. 
Serviço de comunicação oneroso, não medido, período definido, divide 
o imposto entre o estado do prestador ou o tomador. 
 
 
 
 
 
Art. 6° Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou 
público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas 
ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou 
permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias. 
periodo 
definido
imposto é 
dividido
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§ 1° Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, 
considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação 
ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação. 
§ 2° É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular. 
§ 3° Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado 
no comércio ambulante ou na captura de pescado. 
Cada veículo ou barco de pesca é um estabelecimento autônomo. 
§ 4° Considera-se extensão do estabelecimento o veículo utilizado em 
vendas fora do estabelecimento. 
§ 5° Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do 
mesmo titular. 
SEÇÃO IV 
DA NÃO-INCIDÊNCIA 
Art. 7° O imposto não incide sobre: 
I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão; 
Caso clássico de Imunidade, aqui em Santa Catarina está como não 
incidência 
 
 
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A imunidade tributária endereçada aos livros e periódicos não alcança, 
no entendimento do STF, álbuns de figurinhas. 
Resposta: errada. 
II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, 
inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, ou serviços; 
Isso é imunidade, mas se lembre, está na Lei de Santa Catarina como 
não incidência. 
III - operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando destinados à industrialização ou à comercialização; 
Quando saem daqui de Santa Catarina e vão ser comercializados OU 
industrializados em outros Estados, na saída não incide o ICMS 
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro 
ou instrumento cambial; 
Nesse caso só vai incidir o IOF. 
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se 
destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de 
serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como 
sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, 
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; 
Não tem jeito, aquelas exceções tem que ser decoradas. 
VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra 
espécie; 
VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, 
inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do 
inadimplemento do devedor; 
Na alienação fiduciária não incide o imposto. Nem quando há o 
inadimplemento. Comprei um carro. Nessa hora ocorre o Fato Gerador. 
Não tinha dinheiro e alienei ao banco. Não incide. Deixei de pagar as 
parcelas, o banco tomou o carro de mim. Também não incide. Claro 
que nenhuma dessa situações vai acontecer com você, Auditor Fiscal 
de Santa Catarina. 
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VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a 
venda do bem arrendado ao arrendatário;IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. 
Aquele carro que você comprou sofreu perda total. A seguradora te 
pagou o seguro e ficou com o resto do que sobrou. Também não incide. 
X - operações efetuadas por cooperativas, sem fins lucrativos, na 
comercialização de produtos recicláveis. 
Isso é novidade, um incentivo para essas cooperativas e para 
incentivar reciclagem do lixo. 
Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a 
saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para 
o exterior, destinada a: 
I - empresa comercial exportadora, inclusive “tradings” ou outro 
estabelecimento da mesma empresa; 
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
Já sabemos isso, em Santa Catarina quando vai haver exportação, não 
incide o imposto. 
 
I. Segundo a doutrina e a jurisprudência majoritárias, quando a 
Constituição da República diz que certas entidades são “isentas” e 
determina que tributos “não incidam” sobre certos fatos ou pessoas, o 
que está a fazer não é consagrar isenções e não incidências, mas 
verdadeiras imunidades. 
Resposta: aqui em Santa Catarina é não incidência. Certo 
CAPÍTULO II 
DO SUJEITO PASSIVO 
SEÇÃO I 
DO CONTRIBUINTE 
 
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Art. 8° Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, 
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, 
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que 
as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
 
 
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, 
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: 
I - importe bens ou mercadorias do exterior qualquer que seja a sua 
finalidade; 
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior; 
III - adquira em licitação bens ou mercadorias apreendidos ou 
abandonados; e 
IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados 
de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito 
Federal, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização. 
 
 
 
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SEÇÃO II 
DO RESPONSÁVEL 
Art. 9° São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e 
acréscimos legais: 
I - os armazéns gerais e os depositários a qualquer título: 
a) nas saídas ou transmissões de propriedade de mercadorias 
depositadas por contribuintes de outro Estado ou do Distrito Federal; 
b) quando receberem para depósito ou derem saída a mercadorias não 
acompanhadas de documentação fiscal idônea; 
II - os transportadores: 
a) em relação às mercadorias que estiverem transportando sem 
documento fiscal ou com via diversa da exigida para acompanhar o 
transporte, nos termos da legislação aplicável; 
b) em relação às mercadorias que faltarem ou excederem às 
quantidades descritas no documento fiscal, quando a comprovação for 
possível sem a violação dos volumes transportados; 
c) em relação às mercadorias que forem entregues a destinatário 
diverso do indicado no documento fiscal; 
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d) em relação às mercadorias provenientes de outro Estado ou do 
Distrito Federal para entrega a destinatário incerto em território 
catarinense; 
e) em relação às mercadorias que forem negociadas em território 
catarinense durante o transporte; 
f) em relação às mercadorias procedentes de outro Estado ou do 
Distrito Federal sem o comprovante de pagamento do imposto, quando 
este for devido por ocasião do ingresso da mercadoria em território 
catarinense; 
g) em relação ao transporte de mercadoria diversa da descrita no 
documento fiscal, quando a comprovação for possível sem a violação 
dos volumes transportados ou quando a identificação da mercadoria 
independa de classificação; 
h) em relação às mercadorias transportadas antes do início ou após o 
término do prazo de validade ou de emissão, para fins de transporte, 
do documento fiscal; 
Olha só, porque tanta preocupação com o transportador? 
Você, Auditor Fiscal de Santa Catarina, vai ser chamado pela Polícia 
Rodoviária para resolver um problema: foi apreendido um caminhão 
com mercadoria. E agora, o que eu faço? É muito mais simples e fácil 
multar o transportador. Por isso tanta preocupação em responsabilizar 
quem está transportando a carga. Lembre-se que se é mais fácil multar 
ou responsabilizar quem está com a carga, é nele que vai incidir a Lei. 
III - solidariamente com o contribuinte: 
a) os despachantes aduaneiros que tenham promovido o despacho de 
mercadorias estrangeiras saídas da repartição aduaneira com destino 
a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou 
arrematado; 
b) os encarregados pelos estabelecimentos dos órgãos da 
administração pública, entidades da administração indireta e 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público que autorizarem a 
saída ou alienação de mercadorias ou a prestação de serviços de 
transporte ou de comunicação; 
 
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c) as pessoas cujos atos ou omissões concorrerem para o não-
recolhimento do tributo ou para o descumprimento de obrigações 
tributárias acessórias; 
d) os organizadores de feiras, feirões, exposições ou eventos 
congêneres, quanto ao crédito tributário decorrente de operações ou 
prestações realizadas durante tais eventos; 
e) quem desenvolver, produzir, fornecer ou instalar 
equipamento, dispositivo ou software que impeça o registro ou altere 
o valor da base de cálculo, da alíquota ou de outros elementos 
essenciais para a apuração do imposto relativas a operações e 
prestações registradas em sistema de processamento de dados, de 
modo a suprimir ou reduzir tributo; 
f) o depositário estabelecido em recinto alfandegado ou o encarregado 
pela repartição aduaneira quando o recinto alfandegado for por ela 
administrado, que promova a entrega de mercadoria ou bem 
importados do exterior sem a prévia verificação do recolhimento ou da 
exoneração do imposto, na forma prevista em regulamento; 
IV - os representantes e mandatários, em relação às operações ou 
prestações realizadas por seu intermédio; 
V - qualquer contribuinte, quanto ao imposto devido em operação ou 
prestação anterior promovida por pessoa não inscrita ou por produtor 
rural regularmente cadastrado no registro sumário de produtores 
agropecuários e por pescadores artesanais do Estado; 
VI - qualquer possuidor, em relação às mercadorias cuja posse 
mantiver para fins de comercialização ou industrialização, 
desacompanhadas de documentação fiscal idônea; 
VII - o leiloeiro, em relação às mercadorias que vender por conta 
alheia; 
VIII - o substituto tributário, nas hipóteses previstas no art. 37. 
Quem pisar na bola vai ser responsabilizado. 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
DO CÁLCULO DO IMPOSTO 
SEÇÃO I 
DA BASE DE CÁLCULO 
 
Art. 10. A base de cálculo do imposto é:São muitas regrinhas e referências a outros artigos. 
 
A base de cálculo é................ 
 
I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4°, o 
valor da operação; 
II - na hipótese do inciso II do art. 4°, o valor da operação, 
compreendendo mercadoria e serviço; 
III - na prestação de serviço de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; 
IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 4°: 
A BASE DE 
CÁLCULO É
TUUUUUUDO 
O QUE FOR 
COBRADO
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a) o valor da operação, na hipótese da alínea “a”; 
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na 
hipótese da alínea “b”; 
V - na hipótese do inciso IX do art. 4°, a soma das seguintes parcelas: 
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de 
importação; 
b) o imposto de importação; 
c) o imposto sobre produtos industrializados; 
d) o imposto sobre operações de câmbio; 
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas 
às repartições alfandegárias; 
f) o montante do próprio imposto. 
Como disse, é tuuuuuudo o que for cobrado. 
VI - na hipótese do inciso X do art. 4°, o valor da prestação do serviço, 
acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua 
utilização; 
VII - no caso do inciso XI do art. 4°, o valor da operação acrescido dos 
impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas 
as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; 
VIII - na hipótese do inciso XII do art. 4°, o valor da operação de que 
decorrer a entrada; 
IX - na hipótese do inciso XIII e XIV do art. 4°, o valor da prestação 
ou da operação no Estado de origem ou no Distrito Federal; 
X - no caso do imposto devido antecipadamente por vendedor 
ambulante ou por ocasião da entrada no Estado de mercadoria 
destinada a contribuinte de inscrição temporária, sem inscrição ou sem 
destinatário certo, o valor da mercadoria acrescido de margem de lucro 
definida em regulamento. 
Os parágrafos a seguir não costumam cair, são muito confusos, 
legislação muito específica. Só grave o §2º 
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§ 1° No caso do inciso III, não será exigido o imposto do transportador 
quando a mercadoria transportada estiver sujeita à substituição 
tributária e o frete integrar a sua base de cálculo, salvo nas operações 
interestaduais em que o tomador do serviço for o destinatário da 
mercadoria, na forma e nas hipóteses previstas em regulamento. 
Não esquente com esse parágrafo. 
§ 2° No caso do inciso V, o preço de importação, expresso em moeda 
estrangeira, será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de 
câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer 
acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de 
câmbio até o pagamento efetivo do preço. 
 
§ 3° Na hipótese a que se refere o parágrafo anterior, se for o caso, o 
preço declarado será substituído pelo valor fixado pela autoridade 
aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos 
da lei aplicável. 
§ 4° No caso do inciso IX, o imposto a recolher será o valor resultante 
da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota 
interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto. 
§ 5° Na hipótese prevista no parágrafo anterior, quando a mercadoria 
entrar no estabelecimento para fins de industrialização ou 
comercialização, sendo, após, destinada para consumo ou ativo fixo do 
estabelecimento, acrescentar-se-á, na base de cálculo, o valor do 
imposto sobre produtos industrializados cobrado na operação de que 
decorreu a entrada. 
Art. 11. Integra a base de cálculo do imposto: 
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I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque 
mera indicação para fins de controle; 
O ICMS é por dentro, assim como o ISS. 
II - o valor correspondente a: 
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou 
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; 
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por 
sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 
Art. 12. Não integra a base de cálculo do imposto: 
I - o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a 
operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado 
à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos 
dois impostos; 
Isso a gente já aprendeu em contabilidade. 
II - os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a 
consumidor final. 
III - as bonificações em mercadorias. 
Parágrafo único. A exclusão a que se refere o inciso II não poderá 
resultar em valor tributável inferior ao da entrada da mercadoria no 
estabelecimento, acrescido de percentual de margem de lucro bruto 
previsto em regulamento, o qual estabelecerá a forma de controle da 
base de cálculo mínima em cada operação. 
Art. 13. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em 
outro Estado ou no Distrito Federal, pertencente ao mesmo titular, a 
base de cálculo do imposto é: 
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; 
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo 
da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e 
acondicionamento; 
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço 
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. 
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Art.14. Nas operações e prestações interestaduais entre 
estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do 
valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao 
imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. 
Art.15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 10, 
a base de cálculo do imposto é: 
São esses os incisos I ao VIII: 
I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4°, o 
valor da operação; 
II - na hipótese do inciso II do art. 4°, o valor da operação, 
compreendendo mercadoria e serviço; 
III - na prestação de serviço de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; 
IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 4°: 
a) o valor da operação, na hipótese da alínea “a”; 
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na 
hipótese da alínea “b”; 
V - na hipótese do inciso IX do art. 4°, a soma das seguintes parcelas: 
 
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a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de 
importação; 
b) o imposto de importação; 
c) o imposto sobre produtos industrializados; 
d) o imposto sobre operações de câmbio; 
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas 
às repartições alfandegárias; 
f) o montante do próprio imposto. 
VI - na hipótese do inciso X do art. 4°, o valor da prestação do serviço, 
acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua 
utilização; 
VII - no caso do inciso XI do art. 4°, o valor da operação acrescido dos 
impostos deimportação e sobre produtos industrializados e de todas 
as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; 
VIII - na hipótese do inciso XII do art. 4°, o valor da operação de que 
decorrer a entrada; 
I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado 
atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista 
regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, 
inclusive de energia elétrica; 
II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente 
seja industrial; 
III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros 
comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. 
 
 
 
 
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§ 1° Para aplicação dos incisos II e III do “caput”, adotar-se-á: 
I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na 
operação mais recente; 
II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço 
corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do 
local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. 
§ 2° Na hipótese do inciso III do “caput”, caso o estabelecimento 
remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, 
em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo 
será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda 
corrente no varejo. 
 
 
 
 
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Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do 
imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação. 
Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento 
pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro 
estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de 
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no 
mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas 
elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido 
como parte do preço da mercadoria. 
Como o ISS tem uma alíquota menor que o ICMS, existe esse comando 
acima. A mercadoria custa 100. Incidiria 17%. Vou cobrar 10 reais pela 
mercadoria, e 90 reais pelo frete, cuja alíquota máxima é 5%, assim 
economizo e pago menos tributo. 
Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas 
quando: 
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges 
ou filhos menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do 
capital da outra; 
 
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II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor 
ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra 
denominação; 
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo 
destinado ao transporte de mercadorias. 
 
Art. 18. Sempre que forem omissos ou não mereçam fé as declarações 
ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo 
sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a base de cálculo 
do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal, na forma prevista no 
regulamento. 
§ 1° Para o arbitramento a que se refere este artigo, a autoridade fiscal 
valer-se-á dos elementos e dados que possa colher junto: 
I - a contribuintes que promovam operações ou prestações 
semelhantes; 
II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações ou 
prestações realizadas em períodos anteriores; 
III - a outras fontes previstas em regulamento. 
 
 
 
 
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§ 2° Fica assegurada ao contribuinte, em reclamação administrativa, 
avaliação contraditória do valor arbitrado. 
§ 3° A Secretaria da Fazenda expedirá pauta fiscal cujos valores 
poderão ser utilizados nas hipóteses e para os fins previstos neste 
artigo. 
 
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Essa aula é de Legislação, logo vale o que está escrito nela. 
Para Direito Tributário vale isso: 
 
 
SÚMULA 431 DO STJ 
“É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria 
submetido ao regime de pauta fiscal”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 1- TJ AL-JUIZ-FCC/2015 (ADAPTADA) 
 
De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei 
Complementar n° 116/2003, o ICMS 
a) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a 
prestação de serviço de transporte com início em Goiânia e término em 
Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é 
tampouco dividido em Municípios. 
b) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer 
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer 
natureza. 
c) não incide sobre a entrada, no território do Estado de Santa 
Catarina, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de 
petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa 
localizada no Município de Criciúma, para uso e consumo desse 
estabelecimento adquirente 
d) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) 
e sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos. 
e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa 
física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo. 
QUESTÃO 2- SEFAZ PI- AUDITOR-FCC/2015(ADAPTADA) 
 
Considere: 
I. Lucia Silva, pessoa física, adquiriu joias italianas, que haviam sido 
apreendidas pela Receita Federal, em licitação promovida por esse 
órgão, em Goiânia. 
II. Empresa pavimentadora de Chapecó, inscrita como contribuinte do 
ISS, adquire óleo diesel proveniente do Ceará, para seu consumo. 
III. Clínica de radiologia do Dr. Ricardo Alexandre, de Blumenau, 
importa aparelho de tomografia da Alemanha. 
 
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IV. Empresa de propaganda e publicidade de Lages contrata serviço de 
comunicação prestado por empresa americana e iniciado naquele país. 
De acordo com a legislação, caracterizam-se como contribuintes do 
ICMS as pessoas das situações descritas em 
a) II e IV, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
QUESTÃO 3 –SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 
 
Sobre os impostos, é correto afirmar: 
a) O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas 
seguradoras, pois se tratam de bens móveis destinados à mercancia. 
b) O IPVA não incide sobre a propriedade de aeronaves, mas incide 
sobre a propriedade de embarcações. 
c) O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus 
optantes um regime tributário mais favorável, impede o direito ao 
aproveitamento de créditos relativos ao IPI e ao ICMS. 
d) Há direito ao crédito do IPI na aquisição de insumos não tributados 
ou sujeitos à alíquota zero, pois o princípioda não cumulatividade não 
comporta exceção. 
e) Não incide ITCMD no inventário por morte presumida, pois o 
surgimento da obrigação tributária exige a ocorrência efetiva do fato 
gerador. 
QUESTÃO 4 – SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 (ADAPTADA) 
 
Segundo a lei 10.297/96 e alterações, incide o imposto sobre a 
entrada, no território de Santa Catarina, de energia elétrica e petróleo, 
inclusive sobre/ 
a) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando 
procedentes de outra unidade da Federação e destinados à 
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comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este 
Estado. 
b) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando procedentes de outra unidade da Federação e não destinados 
à comercialização ou à industrialização, devendo o imposto ser 
recolhido em partes iguais para as duas unidades da Federação 
envolvidas na operação. 
c) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando procedentes de outra unidade da Federação e destinados à 
comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este 
Estado. 
d) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando procedentes de outra unidade da Federação e não destinados 
à comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este 
Estado. 
e) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando 
procedentes de outra unidade da Federação e não destinados à 
comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este 
Estado. 
QUESTÃO 5 – SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 (ADAPTADA) 
 
Considere as situações a seguir: 
I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ilhéus-BA 
arremata em leilão promovido pela Secretaria da Receita Federal, em 
Vitoria - ES, um lote de guitarras havaianas que haviam sido 
apreendidas por aquele órgão, no Porto de Vitoria, por ingresso 
clandestino no país. 
II. Empresa pesqueira de Salvador - PE, após efetuar pesca em alto 
mar, desembarca pescados em Maragogi - AL. 
III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Salvador importa 
uma piano da Alemanha e promove o desembaraço no porto de Santos-
SP. 
IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Vitoria da 
Conquista - BA, emite nota fiscal referente à transmissão da 
propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado em 
armazém-geral de São Paulo - SP. 
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V. Mercadoria interceptada em território baiano sem estar 
acompanhada de documento fiscal, tendo a mesma saído de 
estabelecimento sediado no Município de Fortaleza - CE. 
Não havendo previsão específica de desoneração na legislação baiana, 
implica a obrigação de pagar ICMS ao Estado da Bahia APENAS o que 
consta em 
a) II, III e IV. 
b) V 
c) III, IV e V. 
d) I, III e IV. 
e) I, II, IV e V. 
QUESTÃO 6 – SEFAZ RS-AUDITOR-FUNDATEC/2014 
 
Em relação à hipótese de incidência do ICMS, assinale a alternativa 
correta. 
a) O Imposto não incide sobre o fornecimento de alimentação em 
restaurantes e estabelecimentos similares 
b) O Imposto incide sobre o fornecimento de bebidas em bares. 
c) O Imposto não incide sobre as mercadorias importadas do exterior 
d) O Imposto não incide sobre as prestações de serviço de transporte 
hidroviário de passageiros 
e) O Imposto incide sobre as prestações gratuitas de serviços de 
comunicação, por qualquer meio 
QUESTÃO 7- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2013-ADAPTADA 
 
O Hotel Ricardo Alexandre, localizado em Florianópolis, possui um 
restaurante na cobertura, com vista panorâmica, onde são servidos o 
café da manhã, o almoço e o jantar, e também possui serviço de quarto 
24 horas, que serve refeições e bebidas com cardápio e preços 
diferenciados, e frigobar nos apartamentos de luxo. Considerando 
estas informações, NÃO há incidência de ICMS 
 
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a) no jantar, serviço no restaurante, desde que o hóspede tenha 
optado pela tarifa de hospedagem que incluía o valor da refeição. 
b) no café da manhã, servido no quarto, desde que o pagamento seja 
realizado no dia de saída do hotel, no momento do fechamento da 
conta. 
c) no almoço, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo 
buffet de preço fixo e o pagamento seja realizado no dia da saída do 
hotel. 
d) no almoço, servido no restaurante, desde que os insumos utilizados 
estejam sujeitos à isenção do ICMS e as bebidas estejam no regime de 
substituição tributária. 
e) no café da manhã, servido no restaurante, desde que o cliente opte 
pelo buffet de preço fixo e as bebidas estejam sujeitas à substituição 
tributária. 
QUESTÃO 8 – TRANSPETRO-CONTADOR-CESGRANRIO/2011 
 
O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito 
Federal, capitulada na Constituição Federal/88, art. 155 II. Essa 
competência implica, na prática, que cada estado e o Distrito Federal 
tenham o direito constitucional de legislar sobre o ICMS, redundando 
na existência de legislações próprias, autônomas e independentes. 
Entretanto, pelas determinações da Constituição Federal (art. 155, IV, 
V, VI e VII), compete ao Senado Federal estabelecer as alíquotas 
mínimas e máxima, aplicáveis às operações e prestações, 
interestaduais e de exportação. Com base nesses pressupostos, 
considere uma empresa comercial, situada no estado da Bahia, que 
vendeu mercadorias para uma empresa prestadora de serviços, 
localizada no estado do Espírito Santo. 
Nessa operação interestadual, o ICMS cabível será calculado pela 
alíquota 
a) interna do estado remetente da mercadoria 
b) interna do estado destinatário da mercadoria 
c) interestadual em operações sudeste (Minas Gerais) para sudeste 
(Espírito Santo) 
d) nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro 
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Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de 
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre 
a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual 
e) correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a 
alíquota interna do estado remetente 
QUESTÃO 9 –SEFAZ RJ-AUDITOR-FGV/2010 
 
Com relação ao serviço tomado ou à mercadoria entrada no 
estabelecimento, a Lei Complementar nº 87/96 estabelece a 
obrigatoriedade do estorno do ICMS de que se tiver creditado o sujeito 
passivo, sempre que ocorrerem os fatos apresentados a seguir, à 
exceção de um. Assinale-o. 
a) A mercadoria vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 
b) A mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que 
serviu de base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada no 
estabelecimento. 
c) A mercadoria vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do 
estabelecimento. 
d) A mercadoria ou o serviço for objeto de saída ou prestação não 
tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da 
entrada da mercadoria ou da utilização do serviço. 
e) A mercadoria for integrada ou consumida em processo de 
industrialização, quando a saída do produto resultante não for 
tributada ou estiver isenta do imposto. 
QUESTÃO 10 – SEFIN RO-AUDITOR-FCC/2010O ICMS 
I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel 
destinado à sua impressão. 
II. não incide sobre operações com ouro. 
III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a 
transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial 
ou de outra espécie. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
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a) II e III. 
b) III. 
c) I. 
d) I e III. 
e) II. 
QUESTÃO 11 – SEFIN RO-AUDITOR-FCC/2010 
 
A base de cálculo do ICMS no fornecimento de alimentação, bebidas e 
outras mercadorias é 
a) o valor da operação acrescido do imposto sobre produtos 
industrializados e de quaisquer outras taxas. 
b) o valor da prestação de serviço acrescido do imposto sobre produtos 
industrializados e de quaisquer outras taxas. 
c) o valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço. 
d) apenas o valor da mercadoria fornecida. 
e) apenas o preço do serviço prestado no fornecimento. 
QUESTÃO 12 –SEAD AP-AUDITOR-FGV/2010(ADAPTADA) 
 
Sociedade empresária, exclusivamente prestadora de serviços de 
transporte, foi autuada pela fiscalização do Estado de Santa Catarina 
(com exigência do ICMS e de multa), porque conduziu, em um de seus 
veículos, móveis de sua propriedade (estantes e mesas), de Blumenau 
para São Luiz -MA, sem fazer incidir o imposto. 
Com relação a esse fato, assinale a alternativa correta. 
a) Inválida a autuação, pois não ocorreu o fato gerador do ICMS. 
b) Inválida a autuação, pois o ICMS é devido ao Estado do Maranhão. 
c) Válida a autuação, sendo devido, contudo, apenas o ICMS (e 
acréscimos moratórios), mas não multa, por falta de previsão legal. 
d) Válida a autuação, pois realizou-se uma prestação de serviço de 
transporte intermunicipal. 
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e) Inválida a autuação, pois tal atividade inclui-se no regime de 
substituição tributária. 
QUESTÃO 13 – INÉDITA-CLAUDIO ROISMAN/2018 
 
Assinale a alternativa que indique a hipótese de não-incidência do ICMS 
que não é definida pela Lei nº 10.297/96. 
a) operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão; 
b) operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando destinados à industrialização ou à comercialização 
c) operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro 
ou instrumento cambial; 
d) operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se 
destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de 
serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como 
sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, 
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar 
e) operações efetuadas por cooperativas, na comercialização de 
produtos recicláveis. 
QUESTÃO 14 – SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009 
 
Com base nos arts. 7º, 8º e 10 da Lei Complementar no 87/96, para 
efeitos da exigência ou da restituição do imposto por substituição 
tributária, é INCORRETO afirmar: 
a) A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente, 
ou em outro, por ele indicado, será considerada também como fato 
gerador do imposto. 
b) Na operação interestadual com combustíveis derivados de petróleo, 
destinada a consumidor final, o imposto será devido ao Estado onde 
estiver localizado o remetente e pago pelo adquirente. 
c) O contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, 
do valor do imposto pago a maior, atualizado segundo os mesmos 
critérios aplicáveis ao tributo, quando o pedido de restituição não for 
decidido no prazo de noventa dias. 
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d) O imposto a ser pago, em relação às operações subsequentes, 
corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da 
alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado 
de destino, sobre a respectiva base de cálculo, e o valor do imposto 
devido pela operação ou prestação própria do substituto. 
e) O imposto devido em razão de diferimento será pago pelo 
responsável, quando da entrada ou recebimento da mercadoria ou da 
saída subsequente por ele promovida ou qualquer outra saída ou 
evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do 
pagamento do imposto. 
QUESTÃO 15- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009 (ADAPTADA) 
 
O local das operações relativas à circulação de mercadorias e das 
prestações de serviços é fundamental para a definição do sujeito ativo 
da obrigação principal, titular da competência para exigir o 
cumprimento da obrigação tributária, como também para a definição 
do sujeito passivo responsável pelo seu cumprimento. Com base no 
art. 11 da Lei Complementar nº 87/96, NÃO é devido ao Estado de 
Santa Catarina o imposto decorrente de 
a) importação de mercadoria do exterior, desembaraçada no porto de 
Vila Velha-ES, e enviada diretamente para estabelecimento comercial 
localizado em Florianópolis. 
b) apreensão de mercadoria por AFR, em um plantão rodoviário, na 
Rodovia Castelo Branco, no município de Lages-SC, a qual se 
encontrava em situação irregular pela falta de documentação fiscal. 
c) importação de mercadoria do exterior, apreendida pela Receita 
Federal no aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, leiloada em 
Londrina-PR e arrematada por comerciante de Criciúma-SC. 
d) aquisição de bens destinados a uso ou consumo do estabelecimento, 
por contribuinte de Florianópolis, oriundos de empresa localizada em 
Betim-MG, relativamente ao diferencial de alíquota. 
e) fornecimento de energia elétrica pela Usina Hidrelétrica de Furnas, 
estabelecida no rio Corumbá, em Caldas Novas-GO, para adquirente 
de Florianópolis. 
QUESTÃO 16 -SEFAZ RJ-AUDITOR-FGV/2008 
 
O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo: 
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a) salvo no caso de importação de bens destinados ao ativo fixo. 
b) inclusive no caso de importação de mercadorias ou bens. 
c) nas operações internas e interestaduais, exclusive quanto às 
prestações de serviço de transporte. 
d) em algumas prestações de serviços de comunicação. 
e) apenas nos casos definidos na lei ordinária do Estado. 
QUESTÃO 17- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2006 
 
A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de 
Contribuintes do ICMS, não tem salão para receber clientes em seu 
estabelecimento. As pizzas são preparadas e vendidas no balcão, para 
serem consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio 
da clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de 
entrega. Essa pizzaria 
a) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições. 
b) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu 
estabelecimento. 
c) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS. 
d) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço 
de transporte. 
e) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual 
de Contribuintes do ICMS. 
QUESTÃO 18 –SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009(ADAPTADA) 
 
Com base nos ditames da legislação de Santa Catarina, diferimento do 
ICMS é: 
a) uma espécie de suspensão do pagamento do imposto. Nele, ocorre 
a postergação do momentodo lançamento do ICMS, mas não se altera 
a pessoa responsável pelo seu pagamento. Não se trata de benefício 
fiscal, portanto prescinde de autorização por convênio do CONFAZ. 
b) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da 
arrecadação e fiscalização do pagamento do imposto. Nele, ocorre a 
isenção do imposto em determinadas etapas iniciais da circulação da 
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mercadoria, postergando a incidência do ICMS. Portanto, faz-se 
necessária autorização mediante convênio do CONFAZ. 
c) a transferência da responsabilidade tributária do ICMS para um 
contribuinte que participe de uma etapa subsequente da circulação da 
mercadoria. Não caracteriza benefício fiscal, não necessitando, 
portanto, de convênio do CONFAZ para sua instituição. 
d) um benefício fiscal que necessita de autorização, mediante convênio 
do CONFAZ, para sua legitimação. No diferimento, ocorre uma 
postergação do momento do pagamento do ICMS, transferindo-se a 
responsabilidade para um substituto tributário. 
e) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecadação do 
ICMS. Nele, o momento do lançamento do imposto é postergado, mas 
não é alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se de 
benefício fiscal que depende de autorização mediante convênio do 
CONFAZ. 
QUESTÃO 19 –SET RN- AUDITOR-ESAF/2005 
 
Considerando a legislação do ICMS, assinale os enunciados abaixo com 
F para falso e com V para verdadeiro e, a seguir, assinale a opção que 
indica a sequência correta. 
( ) Para fins de substituição tributária, a base de cálculo, em relação 
às operações ou prestações antecedentes, é o valor da operação ou 
prestação praticado pelo contribuinte substituído. 
( ) Nos casos de mercadoria cujo preço final a consumidor seja fixado 
por órgão público competente, a base de cálculo do ICMS, para fins de 
substituição tributária, é o preço fixado pelo órgão. 
( ) Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante, a base 
de cálculo do ICMS para fins de substituição tributária, será o preço 
sugerido ou o valor da saída do substituto acrescido de margem de 
15%, o que for maior. 
a) V, V, F 
b) F, F, F 
c) V, F, V 
d) V, F, F 
e) F, V, V 
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QUESTÃO 20-SEFAZ SP-AUDITOR-VUNESP/2002 
 
A base de cálculo do ICMS é: 
a) Na saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, o valor 
da operação, mais seguro, juros, frete e IPI, quando não coincidir a 
incidência dos dois impostos sobre o produto. 
b) Na prestação de serviço com fornecimento de mercadoria, o valor 
da mercadoria mais o valor do serviço, arbitrado em percentual sobre 
o valor da mercadoria. 
c) Na substituição tributária, o valor singelo da mercadoria para a 
primeira operação, acrescido do valor de frete, juros e seguro para a 
Segunda e de valor agregado arbitrado sobre as subsequentes. 
d) Na entrada de energia elétrica, o valor cobrado pela energia 
encaminhada e não pela energia recebida. 
e) Na saída de "software", o preço do programa acrescido de direitos 
autorais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 E QUESTÃO 11 C 
QUESTÃO 02 B QUESTÃO 12 A 
QUESTÃO 03 C QUESTÃO 13 E 
QUESTÃO 04 D QUESTÃO 14 B 
QUESTÃO 05 C QUESTÃO 15 C 
QUESTÃO 06 B QUESTÃO 16 B 
QUESTÃO 07 A QUESTÃO 17 B 
QUESTÃO 08 D QUESTÃO 18 C 
QUESTÃO 09 B QUESTÃO 19 A 
QUESTÃO 10 D QUESTÃO 20 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 1- TJ AL-JUIZ-FCC/2015 (ADAPTADA) 
 
De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei 
Complementar n° 116/2003, o ICMS 
a) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a 
prestação de serviço de transporte com início em Florianópolis e 
término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, 
nem é tampouco dividido em Municípios. 
b) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer 
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer 
natureza. 
c) não incide sobre a entrada, no território do Estado de Santa 
Catarina, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de 
petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa 
localizada no Município de Criciúma, para uso e consumo desse 
estabelecimento adquirente 
d) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) 
e sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos. 
e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa 
física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo. 
Resposta: 
Letra A : errada. Afirmativa sem pé nem cabeça. 
Letra B: errada. O serviço de comunicação tem que ser oneroso 
Letra C: incide sim. Se vai consumir é caso de incidência. 
Letra D: sobre a prestação de serviços só incide o ISS 
Letra E: gabarito. Importou, não interessa, incide ICMS 
Gabarito: E 
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QUESTÃO 2- SEFAZ PI- AUDITOR-FCC/2015(ADAPTADA) 
 
Considere: 
I. Lucia Silva, pessoa física, adquiriu joias italianas, que haviam sido 
apreendidas pela Receita Federal, em licitação promovida por esse 
órgão, em Florianópolis. 
II. Empresa pavimentadora de Chapecó, inscrita como contribuinte do 
ISS, adquire óleo diesel proveniente do Ceará, para seu consumo. 
III. Clínica de radiologia do Dr. Ricardo Alexandre, de Blumenau, 
importa aparelho de tomografia da Alemanha. 
IV. Empresa de propaganda e publicidade de Lages contrata serviço de 
comunicação prestado por empresa americana e iniciado naquele país. 
De acordo com a legislação, caracterizam-se como contribuintes do 
ICMS as pessoas das situações descritas em 
a) II e IV, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
Resposta: 
Lei Complementar 87/96 
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, 
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, 
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que 
as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, 
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: 
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua 
finalidade; 
 
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II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior; 
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou 
abandonados; 
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados 
de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização 
Gabarito: B 
QUESTÃO 3 –SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 
 
Sobre os

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