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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 1 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA SANTA CATARINA ICMS PARTE 1 PROFESSOR CLAUDIO ROISMAN AULA 00 PDF PDF VÍDEO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 2 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br SUMÁRIO 1.AULA 00 – ICMS PARTE 1 1 2.INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 5 3.ICONOGRAFIA 6 4.EXERCÍCIOS PROPOSTOS 38 5.GABARITO 50 6.QUESTÕES COMENTADAS 51 Introdução Meus amigos, é com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só terminará com a sua aprovação no concurso da Secretaria Estadual da Fazenda de Santa Catarina, Auditor Fiscal. Vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei meus estudos em 2006 com 51 anos. Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em consideração que depois dos trinta as células nervosas já começam a morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil para mim, começar a estudar. Ah professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou algo assim. HAHAHA, sou formado em Medicina Veterinária, logo não aproveitei nada de minha carreira. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 3 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Então meus amigos, não desistam, pensem sempre se está ruim e difícil para você, com certeza estava pior para mim, KKKK. Comecei em 2006, como disse, e continuo estudando até hoje. Fui aprovado em 2008 para a Secretaria da Pesca, mas não assumi pois queria área fiscal. Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana, SP. Fiquei lá até 2016 quando ingressei como Auditor Fiscal aqui no Espírito Santo, onde estou atualmente. Então meus amigos não desistam nunca, só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossível quando assim o queremos. Então sigam o lema: ESTUDAR ATÉ PASSAR. O Auditor em Santa Catarina está com um salário inicial que começa em 20.000,00 líquidos, então eu acho que vale muito a pena estudar para esse concurso. Ninguém sabe quando vai sair, mas de uma coisa tenho certeza: se você esperar o edital para estudar, vai jogar dinheiro fora. Como sempre digo, vamos estudando, quando sair o concurso não adianta correr, temos que estar sempre muito bem preparados. Se sair amanhã, você estará preparado? De qualquer maneira, a nossa matéria sempre foi e será muito importante para a área fiscal, então vamos estudar para fechar a prova. Vamos repetir, FECHAR A PROVA. O Secretário de Fazenda pediu quarenta vagas, que serão liberadas caso o Estado volte ao limite da LRF. E quando há vontade política, tudo se resolve e bem rápido. Na prova de 2010 o aluno podia optar entre Tributação e Fiscalização ou Tecnologia da Informação. Vamos ver como foi o edital: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 4 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Será considerado aprovado o candidato que tenha, cumulativamente, atendido às seguintes condições: a) obtiver nas Provas 1, 2 e 3, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do total de pontos ponderados de cada uma; b) obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total geral de pontos ponderados do conjunto das 3 provas (Provas 1, 2 e 3). Você terá que fazer um mínimo de 50% em cada prova. Além disso, um mínimo de 60% no total geral. Na P1, Legislação Tributária representou absurdos 52,5% da prova. É muita coisa para uma matéria. Por isso a importância desse CURSO. Fique de olho também em Direito Tributário. Na P2, Direito Tributário I representou 25% da prova. Um quarto da prova é de Direito Tributário. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 5 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Na P3, Tributação e Fiscalização, Direito tributário II representou 41,66%. É muito importante detonarmos Legislação Tributária. E vamos detonar. Falando nisso, dê uma olhada no meu curso em questões, Detonando a Legislação. Vale a pena. São questões sobre a Lei Kandir. Então já sabe, pra passar no número de vagas tem que detonar nessas matérias. Esse curso será de Legislação Tributária. Não percam nosso curso de DIREITO TRIBUTÁRIO. Quaisquer dúvidas acessem nosso FORUM. Não existe essa coisa de dúvida boba, toda dúvida deve e vai ser sanada. Abusem do direito de perguntar e esclarecer pontos porventura obscuros, que não foram bem entendidos. Caso seja confirmada a FEPESE como organizadora do concurso, nosso simulado final será basicamente de questões FEPESE. Mas não se preocupe, não é diferente das outras Bancas tradicionais. O que não é importante eu suprimi e coloquei três pontinhos ... 1. Informações sobre o curso Cronograma e conteúdo das aulas:06CCCCC 15/08/2018 AULA 00 ICMS PARTE 1 25/08/2018 AULA 01 ICMS PATE 2 05/09/2018 AULA 02 ICMS PARTE 3 15/09/2018 AULA 03 RICMS 25/09/2018 AULA 04 ITCMD 30/09/2018 AULA 05 IPVA 05/10/2018 AULA 06 TAXAS E ASSUNTOS DIVERSOS 15/10/2018 AULA 07 SIMULADO FINAL LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 6 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Nosso curso terá oito aulas, cada aula com os assuntos definidos no cronograma, com uma média de 20 questões por aula. Darei ênfase às questões das principais Bancas, como FEPESE e FCC, mas faremos questões de outras bancas também. Ao final, faremos um simulado com todos os assuntos tratados no nosso curso. No total serão váaaarias questões. Não se esqueçam, qualquer dúvida entre em contato, responderei rapidamente. Caso haja necessidade, faremos aulas extras. Compromisso CLAUDIO ROISMAN. Iconografia Iremos agora mostrar alguns ícones gráficos que irão ilustrar a nossa apostila, no sentido de acompanhar o nosso assunto. Esses iconográficos irão aparecer sempre para demonstrar as seguintes ideias: CAI NA PROVA DESPENCA NA PROVA ESQUEMATIZOU ACORDE PEGADINHA ESSA CONFUNDE LISTA DE QUESTÕES COMPLEMENTO DO ALUNO ATENÇÃO INTERVALO QUESTÕES COMENTADAS GABARITO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 7 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Com isso, desta forma, fica bem mais fácil para você usuário poder acompanhar e entender aquilo que o professor deseja lhe passar. Basta notar alguns desses ícones para saber aquilo que virá em seguida, em sua apostila. Boa Leitura! Vamos ao que interessa. Lei n° 10.297, de 26 de dezembro de 1996 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e adota outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1° O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipale de Comunicação - ICMS, instituído pela Lei n° 7.547, de 27 de janeiro de 1989, passa a reger-se pelo disposto nesta Lei. CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA SEÇÃO I DO FATO GERADOR Art. 2° O imposto tem como fato gerador: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; Bares, restaurantes e afins são contribuintes do ICMS. O serviço prestado está incluído na conta, é tuuuuuuuuuuuuudo ICMS. II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 8 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Pegadinha que sempre cai em prova. Transporte intramunicipal é ISS. O ICMS incide sobre c) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. d) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. E aí, o que você acha, qual das duas está certa? Isso mesmo, nenhuma das duas. Intramunicipal é ISSQN. III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok? O ICMS incide sobre b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio. Ceeeerto. IV - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 9 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br V - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual; Um exemplo que cai sempre é o caso do hotel. Se na diária estiver incluída alimentação, é tudo ISS. Se na diária não constar, tipo pensão completa, o almoço e jantar que você fizer terão incidência do ICMS. III. Antes de viajar para lua de mel, um casal pretende se hospedar no Hotel Constelação, localizado em São Paulo, e observa na tabela de diárias os seguintes preços para a suíte real: R$ 300,00 a diária simples e R$ 500,00 a diária completa. O casal opta por duas diárias completas, que incluem café, almoço e jantar. Quanto o casal vai pagar de ICMS nessas diárias???? Isso mesmo, zeeeeeero de ICMS, tudo ISSQN VI - o recebimento de mercadorias, destinadas a consumo ou integração ao ativo permanente, oriundas de outra unidade da Federação; Uma empresa compra mercadorias de outro Estado, para consumo próprio, incide o imposto. Mesma coisa em relação ao ativo permanente. VII - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente. Serviço começou em outro estado e terminou em Santa Catarina. Oba, ICMS para Santa Catarina. Parágrafo único. O imposto incide também: I - sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a finalidade; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 10 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Trouxe alguma mercadoria do exterior, seja você é contribuinte do ICMS ou não, tem ICMS. Isso quer dizer que você Auditor Fiscal de Santa Catarina, quando voltar de férias da Disney e trouxer três IPHONES X, vai pagar, além de outros tributos, o ICMS. Mas prof., não sou contribuinte do imposto, não tenho que pagar. Ledo engano, tem sim que pagar o ICMS. Lembre-se do comando ainda que não seja contribuinte habitual do imposto. II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; Também pra Santa Catarina. III - sobre a entrada, no território do Estado, em operação interestadual, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. Vai incidir, quando não destinados à comercialização ou industrialização. Se for comercializar ou industrializar, na venda desses produtos, depois , incidirá o imposto. Art. 3° A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua. Quem determina a natureza do tributo é o seu Fato Gerador, não importando qualquer outra denominação. Nem quero saber, você Auditor Fiscal de Santa Catarina vai lavrar Auto de Infração sempre que houver Fato Gerador sem recolhimento de tributo. Famosa PECUNIA NON OLET LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 11 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br SEÇÃO II DO MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR Art. 4° Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; SÚMULA 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte. Essa nossa matéria é de Legislação. Então vale a Legislação. A súmula vale pra prova de Direito Tributário. II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; Peçam para os amigos comer muito e beber muito nos restaurantes de Santa Catarina, isso vai aumentar a arrecadação do estado, kkkkkk III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, neste Estado; Mercadoria mesmo que não estivesse comigo, transferi a propriedade, incide nesse momento o imposto. Caso por exemplo de depósito fechado ou armazém geral. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 12 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza; Onde tenha início a prestação. VI - do ato final do transporte iniciado no exterior; Veio do exterior, cobra-se aqui em Santa Catarina. VII - da prestação onerosa de serviço de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok? O ICMS incide sobre b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio. Ceeeerto. VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 13 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;Você tem que saber bem a lista de serviços do ISSQN. Pô prof., minha prova é de ICMS, não de ISS. Pois é, eu sei, mas saber a lista de serviços é fundamental, justamente porque você tem que saber as exceções (sempre elas). Acesse a LC116/2003 nesse link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp116.htm Ou leia as exceções abaixo. 1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 14 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). IX - do desembaraço aduaneiro dos bens ou mercadorias importados do exterior; De acordo com a legislação tributária, o ICMS é devido na importação de bens e mercadorias, por pessoa física ou jurídica, independentemente da finalidade ou destinação. O fato gerador da incidência do ICMS sobre a mercadoria importada por uma empresa comercial ocorre no seu(sua) respectivo(a) a) desembaraço aduaneiro. b) entrada na alfândega. c) entrada no estabelecimento do importador. d) saída da alfândega. e) saída do país exportador. A resposta é a letra ...... A. Se você errou, faça uma pausa e releia os últimos parágrafos. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 15 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; Você Auditor, recebeu as primeiras férias depois de um ano de muita luta. Viajou para Paris e ficou com saudades da família. Não tinha internet no hotel, nem whatssapp e vai ligar a cobrar???? Lembre-se que o ICMS será cobrado da sua família, quando chegar a conta de telefone. XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; A licitação é aqui, o imposto vem pra cá. XII - da entrada, no território do Estado, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; Vai incidir, quando não destinados à comercialização ou industrialização. XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente; XIV - na entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado ou do Distrito Federal, destinada a consumo ou ao ativo permanente. XV – da saída de bens e mercadorias nas operações iniciadas em outra Unidade da Federação com destino a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado; e XVI – da prestação de serviços iniciados em outra Unidade da Federação com destino a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado. Consumidor final somos nós, pessoa física, não contribuintes. § 1° Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 16 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Nem se usa mais isso. Mas caso aconteça, o imposto é devido onde seja fornecido o cartão para telefonarmos de telefone público. § 2° Considera-se também ocorrido o fato gerador no consumo, ou na integração ao ativo permanente, de mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, adquirida para comercialização ou industrialização. Comprei cerveja para revender, mas resolvi beber tudo. Nesse momento ocorre o fato gerador § 3º Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário no regulamento, exigir a comprovação do pagamento do imposto. Foi entregue a mercadoria, tem que haver o pagamento do imposto. § 4º Nas hipóteses dos incisos XV e XVI do caput deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. Eu sou contribuinte do ICMS de outro Estado, vendo para um consumidor final, não contribuinte. Eu tenho que pagar ao Estado de Santa Catarina o diferencial de alíquota. Esse DIFAL, diferencial de alíquota, é a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do Estado de destino. Exemplo: sou estabelecido em São Paulo. A alíquota interestadual para Santa Catarina é 12%. Mas a alíquota interna de SC é 17%. Esses 5% são o DIFAL. SEÇÃO III DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO Art. 5° O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é: I - tratando-se de mercadoria ou bem: a) onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 17 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; Você Auditor Fiscal de Santa Catarina apreendeu um caminhão cheio de mercadorias sem nota fiscal, na praia de Jurerê, o local é em Jurerê. c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; Importei do exterior, através do porto de Vila Velha. Não importa, a entrada da mercadoria deu-se aqui em Santa Catarina. Imposto vem pra Santa Catarina. e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; Licitação foi aqui em Santa Catarina, imposto pra cá. g) o do estabelecimento adquirente, inclusive de consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização; h) onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; Descobriram uma mina de ouro em Floripa. O ouro vai ser usado na confecção de joias. Ótimo, ICMS pra SC. i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos; Pesquei peixes na Lua, mas desembarquei aqui, imposto pra cá. II - tratando-se de prestação de serviço de transporte: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 18 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) onde tenha início a prestação; b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; Você está transportando mercadoria sem documentação ou com documentação falsa, o local é onde você for parado. ... III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação e recepção; b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão ou assemelhados com que o serviço é pago; ... d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; Você tem uma antena parabólica, o local é na sua residência. e) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos; IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. § 1° O disposto na alínea “c” do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte estabelecido em outro Estado ou no Distrito Federal. Nem precisa voltar para ver essa alínea. Se vier de outro estado há imposto. Todos os Estados cobram imposto quando a mercadoria sai de seu território, seja de depósito fechado ou depósito geral. § 2° Para os efeitos da alínea “h” do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada. Tipo assim: ouro extraído em Florianópolis. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 19 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br § 3° Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, neste Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. Sou um contribuinte de SC. Depositei mercadoria , neste estado em um armazém ou depósito. Depois essa mercadoria foi vendida. Foi como se eu tivesse vendido no meu estabelecimento. § 4º Na hipótese do inciso III do “caput”, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador. Serviço de comunicação oneroso, não medido, período definido, divide o imposto entre o estado do prestador ou o tomador. Art. 6° Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias. periodo definido imposto é dividido LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 20 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br § 1° Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação. § 2° É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular. § 3° Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante ou na captura de pescado. Cada veículo ou barco de pesca é um estabelecimento autônomo. § 4° Considera-se extensão do estabelecimento o veículo utilizado em vendas fora do estabelecimento. § 5° Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular. SEÇÃO IV DA NÃO-INCIDÊNCIA Art. 7° O imposto não incide sobre: I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; Caso clássico de Imunidade, aqui em Santa Catarina está como não incidência LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 21 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br A imunidade tributária endereçada aos livros e periódicos não alcança, no entendimento do STF, álbuns de figurinhas. Resposta: errada. II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi- elaborados, ou serviços; Isso é imunidade, mas se lembre, está na Lei de Santa Catarina como não incidência. III - operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; Quando saem daqui de Santa Catarina e vão ser comercializados OU industrializados em outros Estados, na saída não incide o ICMS IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; Nesse caso só vai incidir o IOF. V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; Não tem jeito, aquelas exceções tem que ser decoradas. VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; Na alienação fiduciária não incide o imposto. Nem quando há o inadimplemento. Comprei um carro. Nessa hora ocorre o Fato Gerador. Não tinha dinheiro e alienei ao banco. Não incide. Deixei de pagar as parcelas, o banco tomou o carro de mim. Também não incide. Claro que nenhuma dessa situações vai acontecer com você, Auditor Fiscal de Santa Catarina. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 22 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Aquele carro que você comprou sofreu perda total. A seguradora te pagou o seguro e ficou com o resto do que sobrou. Também não incide. X - operações efetuadas por cooperativas, sem fins lucrativos, na comercialização de produtos recicláveis. Isso é novidade, um incentivo para essas cooperativas e para incentivar reciclagem do lixo. Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I - empresa comercial exportadora, inclusive “tradings” ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Já sabemos isso, em Santa Catarina quando vai haver exportação, não incide o imposto. I. Segundo a doutrina e a jurisprudência majoritárias, quando a Constituição da República diz que certas entidades são “isentas” e determina que tributos “não incidam” sobre certos fatos ou pessoas, o que está a fazer não é consagrar isenções e não incidências, mas verdadeiras imunidades. Resposta: aqui em Santa Catarina é não incidência. Certo CAPÍTULO II DO SUJEITO PASSIVO SEÇÃO I DO CONTRIBUINTE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 23 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Art. 8° Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: I - importe bens ou mercadorias do exterior qualquer que seja a sua finalidade; II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - adquira em licitação bens ou mercadorias apreendidos ou abandonados; e IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 24 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br SEÇÃO II DO RESPONSÁVEL Art. 9° São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: I - os armazéns gerais e os depositários a qualquer título: a) nas saídas ou transmissões de propriedade de mercadorias depositadas por contribuintes de outro Estado ou do Distrito Federal; b) quando receberem para depósito ou derem saída a mercadorias não acompanhadas de documentação fiscal idônea; II - os transportadores: a) em relação às mercadorias que estiverem transportando sem documento fiscal ou com via diversa da exigida para acompanhar o transporte, nos termos da legislação aplicável; b) em relação às mercadorias que faltarem ou excederem às quantidades descritas no documento fiscal, quando a comprovação for possível sem a violação dos volumes transportados; c) em relação às mercadorias que forem entregues a destinatário diverso do indicado no documento fiscal; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 25 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br d) em relação às mercadorias provenientes de outro Estado ou do Distrito Federal para entrega a destinatário incerto em território catarinense; e) em relação às mercadorias que forem negociadas em território catarinense durante o transporte; f) em relação às mercadorias procedentes de outro Estado ou do Distrito Federal sem o comprovante de pagamento do imposto, quando este for devido por ocasião do ingresso da mercadoria em território catarinense; g) em relação ao transporte de mercadoria diversa da descrita no documento fiscal, quando a comprovação for possível sem a violação dos volumes transportados ou quando a identificação da mercadoria independa de classificação; h) em relação às mercadorias transportadas antes do início ou após o término do prazo de validade ou de emissão, para fins de transporte, do documento fiscal; Olha só, porque tanta preocupação com o transportador? Você, Auditor Fiscal de Santa Catarina, vai ser chamado pela Polícia Rodoviária para resolver um problema: foi apreendido um caminhão com mercadoria. E agora, o que eu faço? É muito mais simples e fácil multar o transportador. Por isso tanta preocupação em responsabilizar quem está transportando a carga. Lembre-se que se é mais fácil multar ou responsabilizar quem está com a carga, é nele que vai incidir a Lei. III - solidariamente com o contribuinte: a) os despachantes aduaneiros que tenham promovido o despacho de mercadorias estrangeiras saídas da repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou arrematado; b) os encarregados pelos estabelecimentos dos órgãos da administração pública, entidades da administração indireta e fundações instituídas e mantidas pelo poder público que autorizarem a saída ou alienação de mercadorias ou a prestação de serviços de transporte ou de comunicação; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 26 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br c) as pessoas cujos atos ou omissões concorrerem para o não- recolhimento do tributo ou para o descumprimento de obrigações tributárias acessórias; d) os organizadores de feiras, feirões, exposições ou eventos congêneres, quanto ao crédito tributário decorrente de operações ou prestações realizadas durante tais eventos; e) quem desenvolver, produzir, fornecer ou instalar equipamento, dispositivo ou software que impeça o registro ou altere o valor da base de cálculo, da alíquota ou de outros elementos essenciais para a apuração do imposto relativas a operações e prestações registradas em sistema de processamento de dados, de modo a suprimir ou reduzir tributo; f) o depositário estabelecido em recinto alfandegado ou o encarregado pela repartição aduaneira quando o recinto alfandegado for por ela administrado, que promova a entrega de mercadoria ou bem importados do exterior sem a prévia verificação do recolhimento ou da exoneração do imposto, na forma prevista em regulamento; IV - os representantes e mandatários, em relação às operações ou prestações realizadas por seu intermédio; V - qualquer contribuinte, quanto ao imposto devido em operação ou prestação anterior promovida por pessoa não inscrita ou por produtor rural regularmente cadastrado no registro sumário de produtores agropecuários e por pescadores artesanais do Estado; VI - qualquer possuidor, em relação às mercadorias cuja posse mantiver para fins de comercialização ou industrialização, desacompanhadas de documentação fiscal idônea; VII - o leiloeiro, em relação às mercadorias que vender por conta alheia; VIII - o substituto tributário, nas hipóteses previstas no art. 37. Quem pisar na bola vai ser responsabilizado. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 27 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br CAPÍTULO III DO CÁLCULO DO IMPOSTO SEÇÃO I DA BASE DE CÁLCULO Art. 10. A base de cálculo do imposto é:São muitas regrinhas e referências a outros artigos. A base de cálculo é................ I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4°, o valor da operação; II - na hipótese do inciso II do art. 4°, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço; III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 4°: A BASE DE CÁLCULO É TUUUUUUDO O QUE FOR COBRADO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 28 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) o valor da operação, na hipótese da alínea “a”; b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea “b”; V - na hipótese do inciso IX do art. 4°, a soma das seguintes parcelas: a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; b) o imposto de importação; c) o imposto sobre produtos industrializados; d) o imposto sobre operações de câmbio; e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas às repartições alfandegárias; f) o montante do próprio imposto. Como disse, é tuuuuuudo o que for cobrado. VI - na hipótese do inciso X do art. 4°, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização; VII - no caso do inciso XI do art. 4°, o valor da operação acrescido dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; VIII - na hipótese do inciso XII do art. 4°, o valor da operação de que decorrer a entrada; IX - na hipótese do inciso XIII e XIV do art. 4°, o valor da prestação ou da operação no Estado de origem ou no Distrito Federal; X - no caso do imposto devido antecipadamente por vendedor ambulante ou por ocasião da entrada no Estado de mercadoria destinada a contribuinte de inscrição temporária, sem inscrição ou sem destinatário certo, o valor da mercadoria acrescido de margem de lucro definida em regulamento. Os parágrafos a seguir não costumam cair, são muito confusos, legislação muito específica. Só grave o §2º LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 29 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br § 1° No caso do inciso III, não será exigido o imposto do transportador quando a mercadoria transportada estiver sujeita à substituição tributária e o frete integrar a sua base de cálculo, salvo nas operações interestaduais em que o tomador do serviço for o destinatário da mercadoria, na forma e nas hipóteses previstas em regulamento. Não esquente com esse parágrafo. § 2° No caso do inciso V, o preço de importação, expresso em moeda estrangeira, será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. § 3° Na hipótese a que se refere o parágrafo anterior, se for o caso, o preço declarado será substituído pelo valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável. § 4° No caso do inciso IX, o imposto a recolher será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto. § 5° Na hipótese prevista no parágrafo anterior, quando a mercadoria entrar no estabelecimento para fins de industrialização ou comercialização, sendo, após, destinada para consumo ou ativo fixo do estabelecimento, acrescentar-se-á, na base de cálculo, o valor do imposto sobre produtos industrializados cobrado na operação de que decorreu a entrada. Art. 11. Integra a base de cálculo do imposto: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 30 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; O ICMS é por dentro, assim como o ISS. II - o valor correspondente a: a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. Art. 12. Não integra a base de cálculo do imposto: I - o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos dois impostos; Isso a gente já aprendeu em contabilidade. II - os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a consumidor final. III - as bonificações em mercadorias. Parágrafo único. A exclusão a que se refere o inciso II não poderá resultar em valor tributável inferior ao da entrada da mercadoria no estabelecimento, acrescido de percentual de margem de lucro bruto previsto em regulamento, o qual estabelecerá a forma de controle da base de cálculo mínima em cada operação. Art. 13. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é: I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 31 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Art.14. Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. Art.15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 10, a base de cálculo do imposto é: São esses os incisos I ao VIII: I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4°, o valor da operação; II - na hipótese do inciso II do art. 4°, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço; III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 4°: a) o valor da operação, na hipótese da alínea “a”; b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea “b”; V - na hipótese do inciso IX do art. 4°, a soma das seguintes parcelas: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 32 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; b) o imposto de importação; c) o imposto sobre produtos industrializados; d) o imposto sobre operações de câmbio; e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas às repartições alfandegárias; f) o montante do próprio imposto. VI - na hipótese do inciso X do art. 4°, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização; VII - no caso do inciso XI do art. 4°, o valor da operação acrescido dos impostos deimportação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; VIII - na hipótese do inciso XII do art. 4°, o valor da operação de que decorrer a entrada; I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia elétrica; II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial; III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 33 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br § 1° Para aplicação dos incisos II e III do “caput”, adotar-se-á: I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. § 2° Na hipótese do inciso III do “caput”, caso o estabelecimento remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 34 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação. Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. Como o ISS tem uma alíquota menor que o ICMS, existe esse comando acima. A mercadoria custa 100. Incidiria 17%. Vou cobrar 10 reais pela mercadoria, e 90 reais pelo frete, cuja alíquota máxima é 5%, assim economizo e pago menos tributo. Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando: I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 35 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. Art. 18. Sempre que forem omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a base de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal, na forma prevista no regulamento. § 1° Para o arbitramento a que se refere este artigo, a autoridade fiscal valer-se-á dos elementos e dados que possa colher junto: I - a contribuintes que promovam operações ou prestações semelhantes; II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações ou prestações realizadas em períodos anteriores; III - a outras fontes previstas em regulamento. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 36 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br § 2° Fica assegurada ao contribuinte, em reclamação administrativa, avaliação contraditória do valor arbitrado. § 3° A Secretaria da Fazenda expedirá pauta fiscal cujos valores poderão ser utilizados nas hipóteses e para os fins previstos neste artigo. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 37 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Essa aula é de Legislação, logo vale o que está escrito nela. Para Direito Tributário vale isso: SÚMULA 431 DO STJ “É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal”. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 38 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br QUESTÃO 1- TJ AL-JUIZ-FCC/2015 (ADAPTADA) De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei Complementar n° 116/2003, o ICMS a) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de transporte com início em Goiânia e término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é tampouco dividido em Municípios. b) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. c) não incide sobre a entrada, no território do Estado de Santa Catarina, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa localizada no Município de Criciúma, para uso e consumo desse estabelecimento adquirente d) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos. e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo. QUESTÃO 2- SEFAZ PI- AUDITOR-FCC/2015(ADAPTADA) Considere: I. Lucia Silva, pessoa física, adquiriu joias italianas, que haviam sido apreendidas pela Receita Federal, em licitação promovida por esse órgão, em Goiânia. II. Empresa pavimentadora de Chapecó, inscrita como contribuinte do ISS, adquire óleo diesel proveniente do Ceará, para seu consumo. III. Clínica de radiologia do Dr. Ricardo Alexandre, de Blumenau, importa aparelho de tomografia da Alemanha. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 39 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br IV. Empresa de propaganda e publicidade de Lages contrata serviço de comunicação prestado por empresa americana e iniciado naquele país. De acordo com a legislação, caracterizam-se como contribuintes do ICMS as pessoas das situações descritas em a) II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, III e IV, apenas. QUESTÃO 3 –SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 Sobre os impostos, é correto afirmar: a) O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras, pois se tratam de bens móveis destinados à mercancia. b) O IPVA não incide sobre a propriedade de aeronaves, mas incide sobre a propriedade de embarcações. c) O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus optantes um regime tributário mais favorável, impede o direito ao aproveitamento de créditos relativos ao IPI e ao ICMS. d) Há direito ao crédito do IPI na aquisição de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero, pois o princípioda não cumulatividade não comporta exceção. e) Não incide ITCMD no inventário por morte presumida, pois o surgimento da obrigação tributária exige a ocorrência efetiva do fato gerador. QUESTÃO 4 – SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 (ADAPTADA) Segundo a lei 10.297/96 e alterações, incide o imposto sobre a entrada, no território de Santa Catarina, de energia elétrica e petróleo, inclusive sobre/ a) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando procedentes de outra unidade da Federação e destinados à LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 40 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este Estado. b) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização, devendo o imposto ser recolhido em partes iguais para as duas unidades da Federação envolvidas na operação. c) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de outra unidade da Federação e destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este Estado. d) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este Estado. e) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando procedentes de outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este Estado. QUESTÃO 5 – SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 (ADAPTADA) Considere as situações a seguir: I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ilhéus-BA arremata em leilão promovido pela Secretaria da Receita Federal, em Vitoria - ES, um lote de guitarras havaianas que haviam sido apreendidas por aquele órgão, no Porto de Vitoria, por ingresso clandestino no país. II. Empresa pesqueira de Salvador - PE, após efetuar pesca em alto mar, desembarca pescados em Maragogi - AL. III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Salvador importa uma piano da Alemanha e promove o desembaraço no porto de Santos- SP. IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Vitoria da Conquista - BA, emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo - SP. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 41 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br V. Mercadoria interceptada em território baiano sem estar acompanhada de documento fiscal, tendo a mesma saído de estabelecimento sediado no Município de Fortaleza - CE. Não havendo previsão específica de desoneração na legislação baiana, implica a obrigação de pagar ICMS ao Estado da Bahia APENAS o que consta em a) II, III e IV. b) V c) III, IV e V. d) I, III e IV. e) I, II, IV e V. QUESTÃO 6 – SEFAZ RS-AUDITOR-FUNDATEC/2014 Em relação à hipótese de incidência do ICMS, assinale a alternativa correta. a) O Imposto não incide sobre o fornecimento de alimentação em restaurantes e estabelecimentos similares b) O Imposto incide sobre o fornecimento de bebidas em bares. c) O Imposto não incide sobre as mercadorias importadas do exterior d) O Imposto não incide sobre as prestações de serviço de transporte hidroviário de passageiros e) O Imposto incide sobre as prestações gratuitas de serviços de comunicação, por qualquer meio QUESTÃO 7- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2013-ADAPTADA O Hotel Ricardo Alexandre, localizado em Florianópolis, possui um restaurante na cobertura, com vista panorâmica, onde são servidos o café da manhã, o almoço e o jantar, e também possui serviço de quarto 24 horas, que serve refeições e bebidas com cardápio e preços diferenciados, e frigobar nos apartamentos de luxo. Considerando estas informações, NÃO há incidência de ICMS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 42 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) no jantar, serviço no restaurante, desde que o hóspede tenha optado pela tarifa de hospedagem que incluía o valor da refeição. b) no café da manhã, servido no quarto, desde que o pagamento seja realizado no dia de saída do hotel, no momento do fechamento da conta. c) no almoço, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e o pagamento seja realizado no dia da saída do hotel. d) no almoço, servido no restaurante, desde que os insumos utilizados estejam sujeitos à isenção do ICMS e as bebidas estejam no regime de substituição tributária. e) no café da manhã, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e as bebidas estejam sujeitas à substituição tributária. QUESTÃO 8 – TRANSPETRO-CONTADOR-CESGRANRIO/2011 O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal, capitulada na Constituição Federal/88, art. 155 II. Essa competência implica, na prática, que cada estado e o Distrito Federal tenham o direito constitucional de legislar sobre o ICMS, redundando na existência de legislações próprias, autônomas e independentes. Entretanto, pelas determinações da Constituição Federal (art. 155, IV, V, VI e VII), compete ao Senado Federal estabelecer as alíquotas mínimas e máxima, aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. Com base nesses pressupostos, considere uma empresa comercial, situada no estado da Bahia, que vendeu mercadorias para uma empresa prestadora de serviços, localizada no estado do Espírito Santo. Nessa operação interestadual, o ICMS cabível será calculado pela alíquota a) interna do estado remetente da mercadoria b) interna do estado destinatário da mercadoria c) interestadual em operações sudeste (Minas Gerais) para sudeste (Espírito Santo) d) nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 43 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual e) correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do estado remetente QUESTÃO 9 –SEFAZ RJ-AUDITOR-FGV/2010 Com relação ao serviço tomado ou à mercadoria entrada no estabelecimento, a Lei Complementar nº 87/96 estabelece a obrigatoriedade do estorno do ICMS de que se tiver creditado o sujeito passivo, sempre que ocorrerem os fatos apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. a) A mercadoria vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. b) A mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que serviu de base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada no estabelecimento. c) A mercadoria vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento. d) A mercadoria ou o serviço for objeto de saída ou prestação não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço. e) A mercadoria for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto. QUESTÃO 10 – SEFIN RO-AUDITOR-FCC/2010O ICMS I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão. II. não incide sobre operações com ouro. III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie. Está correto o que se afirma APENAS em: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 44 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) II e III. b) III. c) I. d) I e III. e) II. QUESTÃO 11 – SEFIN RO-AUDITOR-FCC/2010 A base de cálculo do ICMS no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias é a) o valor da operação acrescido do imposto sobre produtos industrializados e de quaisquer outras taxas. b) o valor da prestação de serviço acrescido do imposto sobre produtos industrializados e de quaisquer outras taxas. c) o valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço. d) apenas o valor da mercadoria fornecida. e) apenas o preço do serviço prestado no fornecimento. QUESTÃO 12 –SEAD AP-AUDITOR-FGV/2010(ADAPTADA) Sociedade empresária, exclusivamente prestadora de serviços de transporte, foi autuada pela fiscalização do Estado de Santa Catarina (com exigência do ICMS e de multa), porque conduziu, em um de seus veículos, móveis de sua propriedade (estantes e mesas), de Blumenau para São Luiz -MA, sem fazer incidir o imposto. Com relação a esse fato, assinale a alternativa correta. a) Inválida a autuação, pois não ocorreu o fato gerador do ICMS. b) Inválida a autuação, pois o ICMS é devido ao Estado do Maranhão. c) Válida a autuação, sendo devido, contudo, apenas o ICMS (e acréscimos moratórios), mas não multa, por falta de previsão legal. d) Válida a autuação, pois realizou-se uma prestação de serviço de transporte intermunicipal. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 45 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br e) Inválida a autuação, pois tal atividade inclui-se no regime de substituição tributária. QUESTÃO 13 – INÉDITA-CLAUDIO ROISMAN/2018 Assinale a alternativa que indique a hipótese de não-incidência do ICMS que não é definida pela Lei nº 10.297/96. a) operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; b) operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização c) operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; d) operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar e) operações efetuadas por cooperativas, na comercialização de produtos recicláveis. QUESTÃO 14 – SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009 Com base nos arts. 7º, 8º e 10 da Lei Complementar no 87/96, para efeitos da exigência ou da restituição do imposto por substituição tributária, é INCORRETO afirmar: a) A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente, ou em outro, por ele indicado, será considerada também como fato gerador do imposto. b) Na operação interestadual com combustíveis derivados de petróleo, destinada a consumidor final, o imposto será devido ao Estado onde estiver localizado o remetente e pago pelo adquirente. c) O contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor do imposto pago a maior, atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo, quando o pedido de restituição não for decidido no prazo de noventa dias. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 46 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br d) O imposto a ser pago, em relação às operações subsequentes, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de destino, sobre a respectiva base de cálculo, e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto. e) O imposto devido em razão de diferimento será pago pelo responsável, quando da entrada ou recebimento da mercadoria ou da saída subsequente por ele promovida ou qualquer outra saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto. QUESTÃO 15- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009 (ADAPTADA) O local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços é fundamental para a definição do sujeito ativo da obrigação principal, titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária, como também para a definição do sujeito passivo responsável pelo seu cumprimento. Com base no art. 11 da Lei Complementar nº 87/96, NÃO é devido ao Estado de Santa Catarina o imposto decorrente de a) importação de mercadoria do exterior, desembaraçada no porto de Vila Velha-ES, e enviada diretamente para estabelecimento comercial localizado em Florianópolis. b) apreensão de mercadoria por AFR, em um plantão rodoviário, na Rodovia Castelo Branco, no município de Lages-SC, a qual se encontrava em situação irregular pela falta de documentação fiscal. c) importação de mercadoria do exterior, apreendida pela Receita Federal no aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, leiloada em Londrina-PR e arrematada por comerciante de Criciúma-SC. d) aquisição de bens destinados a uso ou consumo do estabelecimento, por contribuinte de Florianópolis, oriundos de empresa localizada em Betim-MG, relativamente ao diferencial de alíquota. e) fornecimento de energia elétrica pela Usina Hidrelétrica de Furnas, estabelecida no rio Corumbá, em Caldas Novas-GO, para adquirente de Florianópolis. QUESTÃO 16 -SEFAZ RJ-AUDITOR-FGV/2008 O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 47 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br a) salvo no caso de importação de bens destinados ao ativo fixo. b) inclusive no caso de importação de mercadorias ou bens. c) nas operações internas e interestaduais, exclusive quanto às prestações de serviço de transporte. d) em algumas prestações de serviços de comunicação. e) apenas nos casos definidos na lei ordinária do Estado. QUESTÃO 17- SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2006 A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria a) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições. b) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu estabelecimento. c) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS. d) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte. e) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS. QUESTÃO 18 –SEFAZ SP-AUDITOR-FCC/2009(ADAPTADA) Com base nos ditames da legislação de Santa Catarina, diferimento do ICMS é: a) uma espécie de suspensão do pagamento do imposto. Nele, ocorre a postergação do momentodo lançamento do ICMS, mas não se altera a pessoa responsável pelo seu pagamento. Não se trata de benefício fiscal, portanto prescinde de autorização por convênio do CONFAZ. b) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da arrecadação e fiscalização do pagamento do imposto. Nele, ocorre a isenção do imposto em determinadas etapas iniciais da circulação da LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 48 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br mercadoria, postergando a incidência do ICMS. Portanto, faz-se necessária autorização mediante convênio do CONFAZ. c) a transferência da responsabilidade tributária do ICMS para um contribuinte que participe de uma etapa subsequente da circulação da mercadoria. Não caracteriza benefício fiscal, não necessitando, portanto, de convênio do CONFAZ para sua instituição. d) um benefício fiscal que necessita de autorização, mediante convênio do CONFAZ, para sua legitimação. No diferimento, ocorre uma postergação do momento do pagamento do ICMS, transferindo-se a responsabilidade para um substituto tributário. e) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecadação do ICMS. Nele, o momento do lançamento do imposto é postergado, mas não é alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se de benefício fiscal que depende de autorização mediante convênio do CONFAZ. QUESTÃO 19 –SET RN- AUDITOR-ESAF/2005 Considerando a legislação do ICMS, assinale os enunciados abaixo com F para falso e com V para verdadeiro e, a seguir, assinale a opção que indica a sequência correta. ( ) Para fins de substituição tributária, a base de cálculo, em relação às operações ou prestações antecedentes, é o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído. ( ) Nos casos de mercadoria cujo preço final a consumidor seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do ICMS, para fins de substituição tributária, é o preço fixado pelo órgão. ( ) Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante, a base de cálculo do ICMS para fins de substituição tributária, será o preço sugerido ou o valor da saída do substituto acrescido de margem de 15%, o que for maior. a) V, V, F b) F, F, F c) V, F, V d) V, F, F e) F, V, V LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 49 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br QUESTÃO 20-SEFAZ SP-AUDITOR-VUNESP/2002 A base de cálculo do ICMS é: a) Na saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, o valor da operação, mais seguro, juros, frete e IPI, quando não coincidir a incidência dos dois impostos sobre o produto. b) Na prestação de serviço com fornecimento de mercadoria, o valor da mercadoria mais o valor do serviço, arbitrado em percentual sobre o valor da mercadoria. c) Na substituição tributária, o valor singelo da mercadoria para a primeira operação, acrescido do valor de frete, juros e seguro para a Segunda e de valor agregado arbitrado sobre as subsequentes. d) Na entrada de energia elétrica, o valor cobrado pela energia encaminhada e não pela energia recebida. e) Na saída de "software", o preço do programa acrescido de direitos autorais. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 50 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br QUESTÃO 01 E QUESTÃO 11 C QUESTÃO 02 B QUESTÃO 12 A QUESTÃO 03 C QUESTÃO 13 E QUESTÃO 04 D QUESTÃO 14 B QUESTÃO 05 C QUESTÃO 15 C QUESTÃO 06 B QUESTÃO 16 B QUESTÃO 07 A QUESTÃO 17 B QUESTÃO 08 D QUESTÃO 18 C QUESTÃO 09 B QUESTÃO 19 A QUESTÃO 10 D QUESTÃO 20 A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 51 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br QUESTÃO 1- TJ AL-JUIZ-FCC/2015 (ADAPTADA) De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei Complementar n° 116/2003, o ICMS a) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de transporte com início em Florianópolis e término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é tampouco dividido em Municípios. b) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. c) não incide sobre a entrada, no território do Estado de Santa Catarina, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa localizada no Município de Criciúma, para uso e consumo desse estabelecimento adquirente d) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos. e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo. Resposta: Letra A : errada. Afirmativa sem pé nem cabeça. Letra B: errada. O serviço de comunicação tem que ser oneroso Letra C: incide sim. Se vai consumir é caso de incidência. Letra D: sobre a prestação de serviços só incide o ISS Letra E: gabarito. Importou, não interessa, incide ICMS Gabarito: E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 52 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br QUESTÃO 2- SEFAZ PI- AUDITOR-FCC/2015(ADAPTADA) Considere: I. Lucia Silva, pessoa física, adquiriu joias italianas, que haviam sido apreendidas pela Receita Federal, em licitação promovida por esse órgão, em Florianópolis. II. Empresa pavimentadora de Chapecó, inscrita como contribuinte do ISS, adquire óleo diesel proveniente do Ceará, para seu consumo. III. Clínica de radiologia do Dr. Ricardo Alexandre, de Blumenau, importa aparelho de tomografia da Alemanha. IV. Empresa de propaganda e publicidade de Lages contrata serviço de comunicação prestado por empresa americana e iniciado naquele país. De acordo com a legislação, caracterizam-se como contribuintes do ICMS as pessoas das situações descritas em a) II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, III e IV, apenas. Resposta: Lei Complementar 87/96 Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 00-SANTA CATARINA PROF. CLAUDIO ROISMAN-2018 Página 53 de 69 | www.ricardoalexandre.com.br II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização Gabarito: B QUESTÃO 3 –SEFAZ PE-AUDITOR-FCC/2014 Sobre os
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