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Luciano Dantas 
OBPC/2017 
Mc 16.15 
 
INTRODUÇÃO 
1 Deus manda pregar o Evangelho. 
1.1 O conteúdo é à base da missão (evidencia a qualidade do evangelismo). 
1.2 Ai nós temos um problema! 
2 Entendimento muito aquém do que a Bíblia demonstra ser ou até mesmo uma 
confusão. Isso nos induz a dois erros. 
2.1 Somos tentados a deixar o evangelho atraente. 
2.1.1 Alguns cristãos removem a cruz do evangelho por ser tratado 
como loucura e menosprezado pelos não cristãos a fim de agradá-
los. 
2.2 Evangélicos ignoram uns aos outros quanto ao que é o evangelho 
2.2.1 Evangelho com foco restrito (da cruz) – mensagem necessária para 
ser salvo. 
2.2.2 Evangelho com foco amplo (do Reino) – todas as grandes bênçãos 
da redenção. 
2.2.3 Ambos são Evangelho – as bênçãos de Deus só podem ser 
gozadas para quem se torna participante do Reino por meio da cruz 
(porta estreita). 
3 Não há nada saudável em cristãos que não se importam com a maneira como 
definimos e entendemos o evangelho. 
3.1 O sentimento de valorização da definição do Evangelho demonstra a 
seriedade acerca dessas boas-novas. 
3.2 Um evangelho debilitado leva a uma adoração debilitada (mulher 
samaritana). Devido essa importância... 
4 O Rei dá ao seu povo a comissão de proclamar o arrependimento e fé em 
Cristo para virem ao Rei e desfrutar das bênçãos do reino. 
4.1 O pleno entendimento do Evangelho nos dá segurança de anunciá-lo a 
outros. 
 
O QUE É O EVANGELHO Como defini-lo? 
1 Para definir o que é Evangelho devemos fazer um exame do que os primeiros 
cristãos disseram sobre Jesus (vida, morte e ressureição). 
2 O Evangelho é boa-nova (más notícias x boas notícias). 
3 Estrutura: Deus-Homem-Pecado-Cristo-Redenção. 
 
DEUS 
1 Deus existe! 
1.1 As Escrituras não tentam provar a existência de Deus 
1.2 Quem se aproxima de Deus crê que Ele existe (Hb 11.6). 
1.3 Sua existência provada (Rm 1.20). 
1.3.1 Argumento da criação (criacionismo). 
1.3.2 Argumento do desígnio (design) – teleologia. 
1.3.3 Argumento da natureza moral do homem. 
1.3.4 Argumento da crença universal. 
1.4 Se Deus existe, quem é esse Deus? 
2 Ninguém explica Deus? 
2.1 Pensamentos ridículos sobre Deus não colam. 
2.2 Algumas verdades básicas (atributos morais): Criador, Santo e Justo. 
2.3 Os atributos são predicados (ações) de Deus (não são acrescentados). 
3 Criador (Gn 1.1). 
3.1 Criou todas as coisas sem matéria preexistente. 
3.2 A criação fala ao coração humano (Rm 1.20). 
3.3 Isso significa que o universo possui um propósito e somos resultado de 
um plano do próprio Deus (Gn 1.26-28). 
3.3.1 Não somos de nós mesmos. 
3.3.2 Deus tem direito sobre nós. 
3.3.3 Temos significado de vida. 
4 Santo (Lc 1.49; Êx 15.11; Is 6.3; Ap 15.3-4). 
4.1 Significa a sua absoluta pureza moral. 
4.1.1 Não peca, nem tolera pecado. 
4.2 “Santo” significa “separado” 
4.2.1 Deus é separado do homem (espaço, natureza e caráter). 
4.2.2 Também está separado do mal (não pode nem ver – Hc 1.13). 
4.2.3 Esse atributo distingue Deus dos homens. 
4.3 Somente Deus é santo em si mesmo 
4.3.1 O que é “santo” só o é porque Deus o santificou 
4.3.2 O termo aplicado a pessoas ou objetos expressa relação com 
Deus. 
4.3.3 Objetos relacionados com Deus precisam estar limpos (viver de 
acordo com sua santidade) 
4.3.4 Deus exige perfeição moral de suas criaturas – 1Pe 1.16. 
4.3.5 A falta de santidade constitui separação entre Deus (separação = 
inimizade). 
5 Justo (Êx 34.6-7) 
5.1 Ele é perfeitamente e eternamente justo e reto (Sl 11.7; 33.5; 89.14; 97.2). 
5.1.1 Justiça é a santidade em ação. 
5.1.1.1 Expressão de sua ira justa contra o pecado. 
5.1.1.2 É obediência a uma norma reta em relação ao outro (ex.: Is 
11.3) 
5.1.2 Manifesta-se no tratamento correto com as suas criaturas (Gn 
18.25). 
5.1.3 Não podemos dizer que o que Deus faz não é justo. 
5.1.3.1 O que faz é consistente com a sua justiça 
5.2 Também exige justiça. 
5.2.1 O Deus amoroso e compassivo também punirá o mal (Hc 1.13). 
5.3 Sua santidade exige que a pena justa seja paga (Rm 1.18-32). 
 
Gn 1.26-31 
 
HOMEM 
1 Qual o propósito de Deus em criar o homem? 
1.1 Deus não precisa e nós 
1.1.1 Jó 41.11; Sl 50.10-12; At 17.24-26 
1.1.2 Essa independência não nos torna insignificantes 
1.1.2.1 Deus determinou que seríamos importantes para Ele 
1.1.2.2 Alegramos o Senhor (Is 62.3-5; Sf 3.17). 
1.2 Deus criou o homem para a sua glória (Is 43.7; Ef 1.11-12) 
1.2.1 Devemos cumprir essa meta de glorifica-lo 
1.2.2 O homem peca por não honrar a Deus (Rm 1.18-21). 
1.3 Fomos criados para nos alegrar em Deus e encontrar prazer nEle 
1.3.1 Sl 16.11; 27.4; 73.25-26; 84.1-2, 10; Jo 10.10; Rm 5.2-3; Fp 4.4; 1Ts 
1.2; 1Pe 1.8. 
1.4 É errado os humanos buscarem glória para si (At 12.22) 
1.4.1 Rm 11.36; Ap 4.11. 
1.4.2 Quando buscamos glória para nós mesmos estamos roubando a 
glória de Deus. Quando Deus exige glória para ele, ele não rouba a 
glória de ninguém. 
2 O homem foi feito à “imagem de Deus” 
2.1 O que isso significa? 
2.1.1 Que o homem é semelhante a Deus e o representa (Gn 1.26) 
2.1.2 As palavras hebraicas que exprimem “imagem” (tselem) e 
“semelhança” (demût) se referem a algo similar, mas não idêntico. 
Pode significar também representação de outra coisa. 
2.1.3 Gn 1.26 significa: “façamos o homem como nós para que nos 
represente”. Esse versículo é similar a Gn 5.3 – todo aspecto que 
faz o homem ser como Deus 
2.1.4 Deus também fez a mulher da mesma natureza de Adão (imagem 
de Deus). 
2.2 Aspectos de nossa semelhança com Deus 
2.2.1 Moral – somos moralmente responsáveis e temos um senso íntimo 
de certo e errado que nos separa dos animais. 
2.2.2 Espiritual – não temos apenas corpo físico (matéria), mas espírito. 
Isso torna possível o nosso relacionamento com Deus (Jo 4.24) e 
vincula o fato de possuirmos imortalidade. 
2.2.3 Mental – somos capazes de raciocinar e pensar logicamente. 
2.2.4 Relacional – somos dotados de capacidade de nos relacionarmos 
em uma maior harmonia que os outros animais (ex.: casamento, 
família, igreja, comunidade, etc). 
2.2.5 Físico – termos corpo não implica que Deus também tenha corpo, 
pois Deus é espírito (Jo 4.24). Porém, nosso corpo representa 
alguns aspectos do caráter divino: enxergamos assim como Deus, 
ouvimos, falamos, compreendemos e desfrutamos da criação com 
os nossos sentidos também assim como Deus. A própria capacidade 
de gerar e criar filhos semelhantes a nós é um reflexo da mesma 
capacidade divina. 
2.3 O padrão para o homem segundo as Escrituras é ser igual a Cristo, a 
imagem do Deus invisível (Lv 19.2; Mt 5.48; Ef 5.1) 
2.4 Em que isso implica? 
2.4.1 Entender isso nos faz tratar todos os homens com o respeito e 
dignidade merecidas. 
2.4.2 Por isso um preço muito alto é cobrado pelo assassinato (Gn 9.6). 
3 Mandados da criação 
3.1 Em Gn 1-2 vemos que os mandados de Deus ao homem foi a de ser vice 
gerente sobre a criação. 
3.1.1 Com isso gozava do privilégio de usar toda a criação para realizar 
suas tarefas reais 
3.2 Deus deu a permissão de honrá—lo não comendo de uma única árvore 
(Gn 2.9, 16-17) 
3.2.1 O homem é o agente mediador que apontaria para o Criador 
através da execução de seus mandados. 
4 Qual a essência da natureza humana? 
4.1 Somos dotados de Matéria (corpo) e Antimatéria (espírito e/ou alma) 
4.1.1 A alma é distinta do corpo e pode viver fora dele (distinção: Rm 
8.16; 1Co 14.14; independência: Lc 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.23). 
4.1.2 Tricotômicos – A alma seria a expressão do espírito mediante o 
corpo; e o espírito seria o que rege a qualidade de seu caráter; e o 
corpoé o habitat da alma e templo de Deus. 
4.2 De onde vem a nossa alma? 
4.2.1 Teoria traducionista – a alma e corpo são herdados dos pais na 
concepção. 
4.2.2 Faz parte da imagem de Deus no homem – capacidade de criar 
outros como nós (assim como as plantas e animais são capazes 
de gerar segundo a sua espécie). 
4.2.3 Isso implica que os espíritos dos filhos de Adão são derivados do 
próprio (Hb 7.9-10) – isso explica como o pecado passa aos 
descendentes. 
 
Gn 3.1-20 
 
PECADO 
 
1 Deus criou todas as coisas boas (Gn 1.32) 
1.1 Não é isso o que observamos! (guerras, fome, enchentes, etc) 
1.2 Temos tentado sem êxito reformar a sociedade (educação, legislação, 
sistemas de governo, etc) 
1.3 Essa persistência sugere que o mal não é um problema de estrutura 
social, mas fazer parte da natureza do ser humano 
2 O que é pecado? 
2.1 As Escrituras usam diversos termos que expressão o que é o pecado 
2.1.1 A palavra mais usada significa “errar o alvo” – como um arqueiro, 
um viajante que erra o caminho ou achar-se em falta em uma 
balança. 
2.1.2 Outras palavras: tortuosidade, perversidade (o oposto de correto), 
dívida a Deus (é o mesmo que contrair uma dívida) 
2.1.3 É fraudulento – não se tornaram iguais a Deus (Gn 3.5) 
2.1.3.1 Todo pecado tem um elemento de engano (Hb 3.13) 
2.1.3.2 O 1º pecador foi um mentiroso (Jo 8.44) 
2.1.3.3 O pecado na humanidade começou com uma mentira (Gn 
3.4) 
2.2 Uma atitude e estado, de vontade deliberada, de rebelião contra a lei 
de Deus 
2.2.1 Falta de conformidade com a lei de Deus 
2.2.2 É uma blasfêmia prática (um desacato a justiça e misericórdia de 
Deus) 
2.2.3 Pelo fato de Deus ser santo (separado do pecado), o pecador 
encontra-se em separação de Deus (separação = inimizade – Tg 
4.4). 
3 Qual a origem do pecado? 
3.1 A bíblia não nos informa, mas nos apresenta dois aspectos sobre a 
origem do pecado 
3.1.1 Deus não é a fonte do pecado – Deus não criou nem um ser 
pecador, pois não comete injustiça e não tenta ninguém (Tg 1.13) 
3.1.1.1 O pecado é contra a vontade de Deus mas nunca fora da 
vontade dEle. 
3.1.1.2 Em sua onipotência pode trazer o bem mesmo do mal 
3.1.2 Os primeiros pecadores foram os anjos 
3.1.2.1 Isso afasta a teoria da realidade dualista 
3.1.2.2 A presença da serpente mostra que já haviam seres 
pecadores (Gn 3.1) – Judas 6 indica que anjos pecaram e 
caíram (queda do diabo? – Is 14.12) 
3.2 Quanto à humanidade, a origem do pecado se deu por Adão e Eva no 
jardim 
3.2.1 Em Gn 3 temos a história da queda espiritual do homem 
3.2.2 Porque a árvore do conhecimento do bem e do mal foi colocada ali? 
3.2.2.1 Para o homem amorosa e livremente honrar a Deus por sua 
escolha. 
3.2.3 O pecado original não foi somente uma desobediência 
3.2.3.1 O homem decidiu agir autonomamente (rejeitando Deus) 
4 O que o pecado gera (consequências)? 
4.1 Traz uma dupla consequência – dos atos e o castigo divino 
4.2 Dos atos 
4.2.1 O pecado gera uma consciência culpada 
4.2.1.1 Perceberam que estavam nus (Gn 3.7) 
4.2.1.2 Fugiram de Deus (Gn 3.8) – o pecador se esconde de Deus 
em seus prazeres e em outras atividades 
4.2.1.3 “Cobrir a nudez” – representa a busca do homem por algo 
que o faça esquecer a culpa (somente uma veste feita por 
Deus pode cobrir o pecado – Gn 3.21). 
4.2.2 Gera desarmonia com seus semelhantes (Gn 6.11; Pv 16.29; Ez 
7.23) 
4.2.3 Consequências espirituais para o homem 
4.3 Do castigo divino 
4.3.1 Nos torna culpados diante da lei moral de Deus (Rm 3.23) 
4.3.2 Devido à justiça divina – Sl 37.38; 51.13 
4.3.3 A morte – significa a perda do favor de Deus (Rm 2.7-12) 
4.3.3.1 Existem 3 mortes: 1) espiritual enquanto o homem vive (Ef 
2.1; 1Tm 5.6); física (Hb 9.27); e a segunda morte ou morte 
eterna (Ap 21.8; Jo 5.28, 29; 2Ts 1.9; Mt 25.41) 
5 Consequências espirituais para o homem (ainda sobre os atos) 
5.1 Após o pecado a imagem de Deus no homem é desfigurada 
5.1.1 Ainda temos a imagem de Deus (Tg 3.9; Gn 9.6) 
5.2 Tornamo-nos alienados de Deus 
5.3 O pecado foi transmitido aos descendentes de Adão (profundidade da 
consequência) – Sl 51.5 (Rm 5.12) 
5.3.1 Pela filosofia individualista isso parece injusto – natureza da alma 
5.3.2 Os pecados reais provam isso 
5.3.3 Estamos mortos desde a concepção 
5.3.3.1 Já nascemos pecadores (Rm 5.12) 
5.3.3.1.1 Existe um período de inocência (Is 7.16; Jo 9.41) 
5.3.3.1.2 Davi e seu filho – 2Sm 12.23 
5.3.3.1.3 Deus cuida das criancinhas – Mt 18.10 
5.3.3.1.4 E os que não ouviram o evangelho? – ninguém é 
inocente (Rm 1.18-23); salvação só em Cristo (Rm 
1.16-17); e serão punidos (Mt 11.20-24) 
5.3.4 Somos naturalmente pecadores e incapazes de nos conformar às 
exigências santas de Deus (Ef 2.3) 
5.3.4.1 Depravação total – em extensão, todas as partes da 
natureza do homem sofreram danos do pecado (mente, 
vontade, emoções, corpo) – Rm 3.10-18; 7.15-20 
5.3.5 Pecado inerente (ou original) – tendência ou inclinação para pecar 
5.3.6 Ou seja: 1) todos pecaram – Rm 3.9; e 2) todos estão debaixo da 
maldição – Gl 3.10 – outros textos: Gn 6.5, 12; 8.21; Jr 17.9; Rm 
7.5; 1Co 2.14; Ef 2.1-3. 
 
• O relacionamento entre o homem e seu Criador foi quebrado; 
• O homem não é capaz de remover o pecado (uma criatura não pode salvar 
outra sendo esta necessitada de salvação também); 
• A libertação só pode vir de Deus; 
• Ainda estamos separados de Deus e destinados ao inferno. 
 
Gn 3.15 
 
CRISTO 
 
1 No Éden, Deus deu uma mensagem de esperança ao homem (Gn 3.15). 
1.1 A bíblia conta a história de como Deus resolveu a situação. 
1.2 Essa história tem seu apogeu na pessoa de Jesus 
1.2.1 Não era um homem comum (Lc 1.34-35; Jo 1.1, 14). 
1.2.2 Ele é o Messias profetizado (2Sm 7.11; Is 9.6-7). 
2 Natureza Divina 
2.1 É chamado de o “Filho de Deus” (que significa “nascido de Deus”). 
2.1.1 O Pai corroborou e confirmou isso (Mt 3.17); Satanás o tentou a 
duvidar disso (Mt 4.3); Jesus tinha consciência disso (Mt 16.15-17; 
26.63-65). 
2.1.2 Jesus equiparava-se ao Pai (Mc 2.5-10; Jo 5.22; 6.39, 40, 64; 
11.26; 14.9-11). 
2.2 Jesus não tinha pecado (Jo 8.46). 
2.3 Testemunho dos discípulos e de João Batista (Jo 1.1-18; 20.28; At 7.59; Cl 
2.9; Tt 2.13). 
2.3.1 Jamais um judeu indicou caráter divino a algum profeta. 
3 Natureza Humana 
3.1 O título o “Filho do homem” significa participante da natureza humana (Mt 
9.6; 12.8). 
3.1.1 Está sujeito as fraquezas humanas. 
3.1.1.1 Tinha um corpo com os mesmos sentidos (chorou, teve 
fome, sede, foi transpassado, morto, etc). 
3.1.1.2 Tinha uma mente humana (cresceu em sabedoria – Lc 2.52; 
Hb 5.8). 
3.1.1.3 Possuía emoções humanas – Mt 8.10; 26.38; Jo 12.27; 
11.35. 
3.1.1.4 Seus conhecidos o tratavam como um homem comum (Mt 
13.53-58). 
3.1.2 Ele não é “um” filho do homem. 
3.2 Concepção virginal – mostra que a salvação deve vir do Senhor e não por 
esforço humano. 
3.2.1 Possibilita a união entre a natureza divina e humana. 
3.2.2 José não se relacionou com Maria durante a gestação (Mt 1.20). 
3.2.3 Essa concepção virginal explica por que não tinha pecado (Lc 1.35). 
3.2.4 Maria não o teria passado uma natureza pecaminosa? Lc 1.35 – 
o Espírito Santo não permitiu (milagre). 
3.3 Encarnação mostra que Deus tomou a natureza humana na pessoa de 
Cristo (Jo 1.14; Fp 2.6-8). 
3.3.1 Se Jesus não fosse humano, não poderia ser um sacerdote (Hb 
2.17). 
3.3.2 Por ser humano, foi tentado como nós e, portanto, nos compreende 
e ajuda em nossas lutas (Hb 2.18; 4.15-16). 
3.3.3 Pode ser considerado o iniciador de uma nova humanidade 
(remidos). 
3.3.3.1 Em suas alianças com o homem,Deus ensinou como 
funciona a representatividade. 
3.4 Referências 
3.4.1 As Escrituras sempre se referem a uma pessoa, Cristo, e duas 
naturezas, divina e humana (Jo 1.1-18; Rm 1.3-4; Fp 2.6-11). 
4 Obra 
4.1 Profeta 
4.1.1 Revelou a Palavra de Deus aos homens. 
4.1.2 É a própria Palavra de Deus (Logos) – demonstra a própria pessoa 
de Deus (Jo 1.14; Cl 1.15; Hb 1.1-3) – isso o torna superior aos 
demais profetas. 
4.2 Rei 
4.3 Sacerdote 
4.3.1 É uma pessoa consagrada por Deus para representar o homem 
diante de Deus e oferecer sacrifícios que asseguram o favor 
divino (Hb 8.3). 
4.3.2 Seu sacerdócio é legítimo (Hb 7.26-28). 
4.3.2.1 Por ser totalmente humano pôde ser nosso representante e 
obedecer naquilo que Adão falhou (Rm 5.18-19). 
4.3.3 Os sacrifícios asseguravam perdão e aceitação (Lv 16; Hb 8-10). 
4.3.3.1 Substituição penal (iniciou-se com o cordeiro pascoal). 
4.3.3.1.1 Dia da expiação anual – sacrifício pelo pecado do 
povo. 
4.3.3.2 Nem todos os sacrifícios em Israel tinham a mesma 
qualidade (Sl 40.6-8). 
4.3.3.3 Os sacrifícios eram propiciatórios (dado para satisfazer a 
justiça de Deus, e ao satisfazer esta justiça, apazigua sua 
ira). 
4.3.4 Sua morte 
4.3.4.1 Foi pelos nossos pecados (1Co 15.3). 
4.3.4.2 Jesus tinha a missão de morrer pelos pecados do povo (Mt 
1.21; 10.45; 26.27-28; Lc 9.51; Jo 10.15, 18). 
4.3.4.3 Por ser humano, pôde nos substituir (homem morrendo por 
homem) – Hb 2.16-17. 
4.3.4.4 Foi uma oferta perfeita, não necessitando mais de 
sacrifícios (Hb 7.20-28). 
4.3.4.5 Por ser divino podia arcar com toda a pena de todos os 
pecados de todos os que cressem nEle. 
4.3.4.6 Temos nEle salvação eterna (Hb 5.9). 
4.3.5 Sua ressurreição 
4.3.5.1 Significa que Jesus é tudo o que afirmou (Rm 1.4). 
4.3.5.2 Prova de que sua morte não foi comum. 
4.3.5.3 É a prova da nossa imortalidade (Jo 14.19; 2Co 4.14). 
4.4 Ser histórico 
4.4.1 O cristianismo não se baseia em ideias, mas em fatos. 
 
• Cristo abriu o caminho para a reconciliação com Deus; 
• Como sei, ou como faço, para certificar que estou perdoado? 
 
Rm 8.1-11 
 
RECONCILIAÇÃO 
1 Todos são salvos? 
1.1 Assim como nos sacrifícios do AT, precisamos estar unidos a Cristo 
para gozarmos do estado de graça (Rm 8.1). 
1.1.1 Cristo nos torna justos (2Co 5.21), nos perdoa (Ef 1.7), nos dá nova 
vida (2Co 5.17) e nos certifica da graça de Deus pela nossa 
santificação (1Co 1.2, 30). 
1.1.2 Por isso ele é o nosso cabeça (Ef 4.15) e primogênito de muitos 
irmãos (Rm 8.29). Por isso estamos enxertados nele (Rm 11.17-18) 
e dele estamos vestidos (Gl 3.27). 
1.2 As Escrituras apresentam o arrependimento e a fé como condições da 
salvação (a condição é a união com Cristo – conversão – Mc 1.15; At 
3.19; 16.31; 20.21). 
1.2.1 O batismo nas águas é um símbolo exterior da conversão (At 2.38; 
22.16). 
1.2.2 Arrependimento – é a convicção da impureza (pecado) e 
absolvição (testificada em nós pelo Espírito Santo) que nos leva a 
uma vida de obediência a Deus. 
1.2.2.1 Resumindo = “tristeza tão profunda que o faz abandonar o 
pecado”. 
1.2.2.2 Possui 3 elementos – 1) intelectual: pela pregação da 
Palavra o homem entende sua situação; 2) emocional: 
tristeza por ter ofendido a Deus (2Co 7.10; Lc 13.3); e 3) 
prática: mudança de vida com frutos dignos de 
arrependimento (Mt 3.8). 
1.2.2.3 Além de ser uma exigência para salvação, é exercido pela 
influência do Espírito Santo (At 11.18) – o Espírito aplica a 
Palavra à consciência, comove o coração e fortalece o 
desejo de abandonar o pecado. 
1.2.2.4 Abre caminho para a fé. 
1.2.3 Fé – significa crer e confiar (no grego implica em “repousar” ou 
“apoiar-se sobre um firme fundamento”) – Jo 3.16; Jo 6.28-29. 
1.2.3.1 É como se fosse uma dependência (Rm 4.18-21). 
1.2.3.2 Uma fé intelectual não é o suficiente para a salvação (At 
8.13, 21). 
1.2.3.3 A fé salvífica é proveniente do coração (Rm 10.9). 
1.2.3.4 É a total confiança e crença na graça salvadora de 
Cristo, fazendo o pecador descansar inteiramente em 
Jesus para receber a salvação conforme o evangelho. 
1.2.3.5 O Espírito Santo coopera com a Palavra para que o 
pecador produza fé salvadora (Jo 6.44; Rm 10.17; Hb 12.2). 
1.2.3.6 Unidos por fé à Cristo, somos revestidos de poder para uma 
vida de justiça (Gl 3.27; 5.24) e nossas ações passam a 
ser boas (Rm 14.23). 
1.2.3.7 Portanto as boas obras são o resultado da fé (Tg 2.22, 26). 
2 Aspectos da Salvação 
2.1 Um salvo possui uma vida em harmonia com Deus (nos reconciliando). 
2.2 O sacrifício de Cristo lhe justifica, regenera e santifica. 
2.3 Justificação – absolvição diante de Deus. 
2.3.1 Ocorre legalmente por imputação (atribuição a alguém as 
consequências do ato de outrem). 
2.3.2 Muda nossa posição e condição diante de Deus 
2.3.3 Graça que nos está disposta pela fé em Cristo (Rm 1.17; 3.21-22). 
2.3.4 É um estado permanente que não pode ser mudado (Rm 8.33-34, 
cf. v35-39). 
2.3.5 Não só apaga/esquece os nossos pecados, somos tratados como 
se nunca tivéssemos pecado. 
2.3.6 É seguido pela regeneração. 
2.4 Regeneração – transformação em uma nova vida (tornando-se filho de 
Deus e beneficiário de todos esses benefícios) – 2Co 5.17. 
2.4.1 Nas Escrituras é descrito como o nascimento (1Jo 5.1; Jo 3.8; 3.3, 
7); uma purificação (Tt 3.5; At 22.16); uma vivificação (Cl 3.10; Rm 
12.2; Ef 4.23; Sl 51.10); uma criação (2Co 5.17; Ef 2.10; Gl 6.15; Ef 
4.24); ou uma ressurreição (Rm 6.4-5; Cl 2.13; 3.1; Ef 2.5-6). 
2.4.2 É operado pelo Espírito Santo (Jo 3.6; Tt 3.3-5) que passa a 
habitar-nos (2Co 6.16-18; Gl 2.20; 4.5-6; 1Jo 3.24; 4.13). 
2.4.3 Muda nossas atitudes, odiando o pecado (1Jo 3.9; 5.18); com obras 
de justiça (1Jo 2.29), amor fraternal (1Jo 4.7) e com vitória sobre o 
mundo (1Jo 5.4). 
2.4.4 Nos torna filhos de Deus e beneficiários dos privilégios dessa 
filiação (Jo 1.12-13; 1Jo 3.1; Rm 8.15-16). 
2.5 Santificação – dedicação a Deus (separação do pecado). 
2.5.1 Os que se vestem da justiça de Cristo cuidam para purificar-se (1Jo 
3.3). 
2.5.2 O regenerado não tem uma vida de pecado habitual contínuo 
(1Jo 3.9) mas também não está isento de pecar (1Jo 2.1) – Gl 
5.17. 
2.6 Portanto um salvo é justo, filho e santo. 
3 Portanto, a graça de Deus nos chama à reconciliação (Jo 6.44). 
3.1 Quando não resistimos essa graça produz conversão (Jo 5.40; At 7.51; 
13.46). 
3.2 Pela fé podemos receber a salvação que Deus oferece (Rm 3.22; 4.11; 
9.30; Fp 3.9). 
3.3 A inclusão no reino de Deus depende da resposta da pessoa ao Rei (Mc 
10.17, 21). 
 
IMPLICAÇÕES MISSIONÁRIAS 
1 O pleno entendimento do Evangelho nos dá segurança de anunciá-lo a outros. 
1.1 Não existe estrutura ou fórmula para a exposição do evangelho. 
2 Entender a amplitude do amor de Deus por nós faz aumentar o nosso amor 
para com os outros. 
3 Se a salvação vem pela proclamação do evangelho, então entender isso nos faz 
pregar essa verdade. 
 
REFERÊNCIAS 
DEYOUNG, K.; GILBERT, G. Qual é a missão da Igreja? Entendendo a justiça 
social, a Shalom e a grande comissão. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 
2012. 
FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e 
apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007. 
GILBERT, G. D. O que é o Evangelho? São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 
2010. 
GRUDEM, W. Teologia sistemática: atual e exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 2009. 
MAINDEN, B. Todas as religiões são iguais? 3. ed. São Paulo: ABU Editora, 2002. 
PEARLMAN, M. Conhecendo as doutrinas da bíblia. São Paulo: Editora Vida, 
2006. 
WASHER, P. O evangelho de Deus e o evangelho do homem.Campina Grande: 
Visão Cristã, 2015.

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