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Determinação de proteína C reativa

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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE
BIOMEDICINA
IMUNOLOGIA I
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNA C REATIVA
(PCR)
 
 RIO BRANCO/AC
2016
UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE
BIOMEDICINA
IMUNOLOGIA I
Relatório apresentado a Professora Ma. Karolina Sabino, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Imunologia I da União Educacional do Norte (UNINORTE).
Alunos: Vandson Arantes Sampaio
 .
RIO BRANCO/AC
2016
INTRODUÇÃO
O fígado é o órgão responsável pela Síntese das Proteínas que circulam na corrente sanguínea. Em estados de estresse para o organismo, como nos casos de infecções ou lesões de órgãos e tecidos, o fígado aumenta a produção das chamadas proteínas de fase aguda. Essas proteínas possuem atividade anti-inflamatória e ajudam o sistema imunológico a combater invasores. Dentre as várias proteínas de fase aguda existentes, a Proteína C Reativa (PCR) é uma das que mais se destaca.
A proteína C reativa foi descoberta na década de 1930 após análises do sangue de pacientes com pneumonia. Naquela época, os investigadores notaram que a PCR encontrava-se muito elevada durante a fase ativa da pneumonia, mas desaparecia do sangue quando o paciente ficava curado. Não demorou muito para que se descobrisse que esse fenômeno não ocorria somente nos casos de pneumonia, mas sim em qualquer infecção relevante no organismo, principalmente aquelas de origem bacteriana.
Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa. Entre as condições não infecciosas que podem provocar elevação da PCR, podemos citar:
Apendicite Aguda;
Pancreatite Aguda;
Doença Inflamatória Intestinal;
Linfomas;
Mieloma Múltiplo; 
Traumatismos;
Infarto do Miocárdio; 
AVC ;
Febre Reumática;
Etc.
As doenças listadas acima são apenas alguns exemplos, a lista completa, incluindo as doenças infecciosas, tem dezenas de exemplos.
A proteína C reativa é muito usada para ajudar no diagnóstico de doenças inflamatório-infecciosas e para o acompanhamento da eficácia do seu tratamento. Como já referido, a PCR é um exame inespecífico. Ela nos diz que existe uma inflamação em curso, mas não ajuda muito na hora de identificar qual é o agente causador. Para identificar a origem da infecção são necessários outros dados, como uma correta interpretação da história clínica, dos sinais e sintomas do paciente e a utilização de outros exames complementares, como a radiografia de tórax, análises de urina, ultrassonografia, dentre outros.
Metodologia
MÉTODO: Aglutinação do látex.
FINALIDADE: Reagentes para a determinação qualitativa e semi-quantitativa da Proteína C Reativa (PCR) no soro. 
FUNDAMENTO: O teste baseia-se na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com anticorpos anti-PCR humana (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo uma concentração de Proteína C Reativa (PCR) igual ou superior a 6 mg/L.
SIGNIFICADO CLÍNICO: A Proteína C Reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda, cujos níveis séricos aumentam acentuadamente logo após ocorrer uma agressão ao organismo. A PCR ativa a via clássica do complemento em resposta à reação inflamatória. De uma maneira geral, é empregada como marcador de processos infecciosos ou inflamatórios. Como a sua vida média é suficientemente curta, os níveis séricos caem rapidamente quando o processo inflamatório diminui. Valores bastante altos são encontrados nos diversos processos infecciosos e inflamatórios, na artrite reumatoide, poliartrite, vasculite sistêmica, polimialgia reumática, infarto do miocárdio, intervenções cirúrgicas e nos processos neoplásicos.
QUALIFICAÇÕES DO MÉTODO: O teste emprega um ensaio qualitativo e semi-quantitativo, envolvendo reação antígeno-anticorpo com leitura por visualização direta da aglutinação formada. A metodologia tem uma sensibilidade de 6 mg/L e utiliza como antígeno partículas de látex de tamanho uniforme, que são sensibilizadas com anticorpos Anti-PCR humana. O teste é muito simples e rápido, não necessitando de diluição prévia da amostra. Mediante titulação, os soros positivos podem ser semiquantificados.
IDENTIFICAÇÃO DOS REAGENTES: 
 Látex PCR: Contém suspensão de partículas de látex sensibilizadas com anticorpos Anti-PCR humana e azida sódica 14,6 mmol/L. 
Controle Positivo: Soro humano contendo mais de 6 mg/L de PCR. 
Controle Negativo: Soro humano contendo menos de 6 mg/L de PCR.
MATERIAIS AUXILIARES 
Placa de Reação (Fundo Escuro);
Pipetas Automáticas;
Ponteiras para Pipetas Automáticas;
Espátulas Descartáveis (Ausente);
Cronômetro;
AMOSTRA: Soro sem hemólise (A,B e C);
PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS: Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra biológica. O Látex PCR contém azida sódica¹ como conservante. Evitar contato com os olhos, pele e mucosa. Não aspirar ou ingerir. Embora, o reagente contenha azida sódica como conservante, todo cuidado deve ser tomado para evitar contaminação bacteriana. 
Azida Sódica¹: Azida de sódio, azida sódica, azeto de sódio, azoteto de sódio, trinitrogeneto de sódio ou trinitreto de sódio, é o composto químico com fórmula NaN3. Este sal incolor é um reagente comum em síntese orgânica.
PROCEDIMENTO
Colocar em cada poço da placa de fundo escuro, 20uL do reagente de látex, de acordo com o número de testes a serem realizados;
Nas áreas contendo o reagente de látex, acrescentar 20 uL da amostra e dos controles positivo e negativo, misturando em forma de círculo com o auxílio de espátula descartável;
Inclinar a placa para frente e para trás fazendo movimentos oscilatórios em vários planos durante 2Min. e, imediatamente, sob uma boa fonte de luz, verificar a presença ou não de aglutinação macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os controles.
RESULTADOS E INTERPRETAÇÕES
AMOSTRA (A):
Negativo:
 Ausência de aglutinação indicando um teor de PCR inferior a 6 mg/L. A suspensão é homogênea semelhante ao padrão obtido com o Controle Negativo.
AMOSTRA (B):
Negativo:
 Ausência de aglutinação indicando um teor de PCR inferior a 6 mg/L. A suspensão é homogênea semelhante ao padrão obtido com o Controle Negativo.
AMOSTRA (C):
Negativo:
 Ausência de aglutinação indicando um teor de PCR inferior a 6 mg/L. A suspensão é homogênea semelhante ao padrão obtido com o Controle Negativo.
CONCLUSÕES
O teste emprega um ensaio Qualitativo e Semi-Quantitativo, envolvendo reação antígeno-anticorpo com leitura por visualização direta da aglutinação formada. A metodologia tem uma sensibilidade de 6 mg/L e utiliza como antígeno partículas de látex de tamanho uniforme e baseia-se na aglutinação destas partículas sensibilizadas com anticorpos anti-PCR humana, quando misturadas com soro de pacientes contendo uma concentração de Proteína C Reativa (PCR) igual ou superior a 6 mg/L.
Tratando-se das amostras utilizadas em laboratório (A, B e C), nenhuma apresentou positividade, concluindo-se então, conter menos de 6 mg/L de PCR.

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