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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES SUBMETIDOS A CATETERISMO CARDÍACO EM UMA UNIDADE DE CARDIOLOGIA


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Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3929 
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.6679-58323-1-ED.0811201416 ISSN: 1981-8963 
 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES SUBMETIDOS A 
CATETERISMO CARDÍACO EM UMA UNIDADE DE CARDIOLOGIA 
NURSING DIAGNOSIS IN PATIENTS UNDERGOING A CARDIAC CATHETERIZATION IN A UNIT 
OF CARDIOLOGY 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMERÍA EN PACIENTES SOMETIDOS A UN CATETERISMO CARDÍACO EN UNA 
UNIDAD DE CARDIOLOGÍA 
Eunice Moreira Aquino1, Hellen Roehrs2, Marineli Joaquim Méier3 
RESUMO 
Objetivo: identificar os diagnósticos de enfermagem de pacientes submetidos a cateterismo cardíaco em uma 
unidade de cardiologia. Metodologia: estudo exploratório, descritivo, realizado com sete enfermeiros de uma 
unidade de cardiologia de um hospital universitário de Curitiba/PR. A coleta de dados foi realizada em três 
etapas: elaboração de estudos de caso; resolução individual dos diagnósticos de enfermagem pelos 
participantes e discussão de grupo e os dados foram submetidos à análise descritiva. A pesquisa teve o projeto 
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 0166.0.208.000-11. Resultados: a partir das discussões 
surgiram nove diagnósticos de enfermagem específicos para pacientes submetidos a cateterismo cardíaco. 
Conclusão: os diagnósticos de enfermagem contribuem para nortear, organizar e fundamentar o 
conhecimento do enfermeiro, de forma que possa prever os cuidados indispensáveis a uma população 
específica. Descritores: Enfermagem; Processos de Enfermagem; Diagnósticos de Enfermagem; Cateterismo 
Cardíaco. 
ABSTRACT 
Objective: identifying nursing diagnoses of patients undergoing cardiac catheterization in a cardiology unit. 
Methodology: an exploratory, descriptive study conducted with seven nurses from the cardiology unit of a 
university hospital in Curitiba/PR. Data collection was performed in three stages: preparation of case studies; 
individual resolution of nursing diagnoses by participants and group discussion and the data were subjected to 
descriptive analysis. The research had the project approved by the Research Ethics Committee, CAAE 
0166.0.208.000-11. Results: from the discussions nine specific nursing diagnoses for patients undergoing 
cardiac catheterization emerged. Conclusion: nursing diagnoses contribute to guiding, organizing and 
supporting the knowledge of nurses, so that it can provide the necessary care to a specific population. 
Descriptors: Nursing; Nursing Process; Nursing Diagnoses; Cardiac Catheterization. 
RESUMEN 
Objetivo: identificar los diagnósticos de enfermería de pacientes sometidos a cateterismo cardíaco en una 
unidad de cardiología. Metodología: un estudio exploratorio, descriptivo, realizado con siete enfermeras de 
la unidad de cardiología de un hospital universitario de Curitiba/PR. La recolección de datos se llevó a cabo 
en tres etapas: la preparación de estudios de caso; resolución individual de los diagnósticos de enfermería por 
los participantes y la discusión en grupo y los datos fueron sometidos al análisis descriptivo. La investigación 
tuvo el proyecto aprobado por el Comité de Ética de Investigación, CAAE 0166.0.208.000-11. Resultados: a 
partir de las discusiones surgieron nueve diagnósticos de enfermería específicos para los pacientes sometidos 
a cateterismo cardíaco. Conclusión: los diagnósticos de enfermería contribuyen para orientar, organizar y 
apoyar el conocimiento de las enfermeras, para que pueda brindar la atención necesaria a una población 
específica. Descriptores: Enfermería; Proceso de Enfermería; Diagnósticos de Enfermería; Cateterismo 
cardíaco. 
1Enfermeira Residente de Enfermagem, Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar - área Cardiovascular, 
Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná/UFPR. Curitiba (PR), Brasil. E-mail: nice.aquino@yahoo.com.br; 2Enfermeira, 
Professora Mestre em Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Paraná/UFPR. Curitiba-PR, Brasil. E-mail: 
hellenroehrs@gmail.com; 3Enfermeira, Professora Doutora em Enfermagem, Graduação / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. 
Coordenadora da CIPEAD- Coordenação de Integração de Políticas de Educação à Distância. Curitiba (PR), Brasil. E-mail: 
mmarineli@ufpr.br 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO ORIGINAL 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3930 
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.6679-58323-1-ED.0811201416 ISSN: 1981-8963 
 
A Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) configura-se como uma 
metodologia científica, cada vez mais 
utilizada pelos enfermeiros, para direcionar, 
organizar e sistematizar as atividades 
realizadas, conferindo maior segurança ao 
paciente por favorecer maior contato e a 
criação de vínculo, o que resulta na melhora 
da qualidade assistencial. Ao utilizar a SAE, o 
profissional aplica seus conhecimentos 
técnico-científicos, o que lhe confere maior 
autonomia, credibilidade, competência, 
satisfação profissional, além de proporcionar 
maior visibilidade à profissão.1 
O Conselho Federal de Enfermagem 
(COFEN), por meio da Resolução 358/2009, 
propõe como fundamento do processo de 
enfermagem (PE), cinco fases 
interdependentes e concomitantes: 1) Coleta 
de dados de enfermagem ou histórico de 
enfermagem, 2) Diagnóstico de enfermagem, 
3) Planejamento de enfermagem, 4) 
Implementação e 5) Avaliação de 
enfermagem.2 
Destaca-se que a segunda fase consiste na 
identificação das respostas do indivíduo, 
família ou comunidade frente ao processo 
saúde-doença, as quais direcionam de maneira 
precisa a seleção das intervenções pelo 
enfermeiro, para o alcance dos resultados 
esperados, que visem melhorar a qualidade de 
vida.2 
Tem como finalidade, entre outras, 
uniformizar e universalizar a nomenclatura 
usada para aludir aos problemas relacionados 
ao processo saúde-doença apresentados pelo 
paciente, os quais são de responsabilidade do 
enfermeiro. Foi padronizada a partir de 
taxonomias, cuja proposta de classificação dos 
DE alcança aceitação e reconhecimento entre 
muitos autores e pesquisadores para nortear o 
planejamento, a implementação e a avaliação 
das intervenções de enfermagem.3-4 
Para maior acurácia na escolha dos DE, os 
enfermeiros precisam desenvolver 
competências intelectuais, interpessoais e 
técnica, além de aperfeiçoar o 
desenvolvimento de elementos pessoais 
consistentes de tolerância à ambiguidade e 
uso de prática reflexiva.5 
Os DE contribuem de maneira sólida para 
identificar as respostas dos pacientes frente 
às doenças cardiovasculares (DCV), 
especialmente diante da necessidade 
intervencionista de um cateterismo cardíaco. 
Este consiste numa modalidade diagnóstica e 
terapêutica utilizada em pacientes com DCV. 
Devido a crescente taxa de doenças coronárias 
no mundo, esta técnica é uma das mais 
relevantes da medicina.6 
O cateterismo cardíaco apresenta riscos 
potenciais de complicações, tais como 
hematoma, pseudoaneurisma e hemorragia, 
entre outras. Deste modo exigem assistência 
sistematizada de acordo com as diretrizes 
nacionais, que compreende desde a chegada 
do paciente até sua alta hospitalar.6 
Na instituição de ensino onde a pesquisa foi 
realizada a Direção de Enfermagem tem 
envidado esforços para uniformizar e 
universalizar o processo de enfermagem. 
Assim, de forma a contribuir com os 
enfermeiros locais e outros, a pesquisatraçou 
como objetivo: 
● Identificar os diagnósticos de 
enfermagem de pacientes submetidos a 
cateterismo cardíaco em uma unidade de 
cardiologia. 
 
Trata-se de uma pesquisa descritiva e 
exploratória, na Unidade Funcional 
Cardiovascular e de Pneumologia (UCP) de um 
hospital de ensino, no período de abril a junho 
de 2013, na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. 
A UCP conta com doze enfermeiros (as) 
distribuídos da seguinte maneira: cinco no 
Centro de Terapia Intensiva Cardiológica (CTI-
C) e Unidade Coronariana (UCO); uma na 
Unidade de Internação Cardiológica; três no 
Laboratório de Hemodinâmica, um nos 
Métodos Cardiológicos e dois no setor de 
Pneumologia. 
Participaram da pesquisa os enfermeiros 
que aceitaram e preencheram os seguintes 
critérios de inclusão: ser enfermeiro de um 
dos setores da UCP relacionado à cardiologia 
da referida instituição, prestar cuidados 
diretos aos pacientes submetidos a 
cateterismo cardíaco, assinar o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), ter 
experiência prática assistencial mínima de um 
ano e seis meses na área de cardiologia, em 
DE e estar em atividade durante a etapa de 
coleta de dados da pesquisa. Foram 
considerados critérios de exclusão: não 
prestar cuidados diretos aos pacientes 
submetidos a cateterismo cardíaco, sendo que 
quatro enfermeiros participaram. 
A fim de ampliar as discussões, foram 
convidadas três enfermeiras, que 
apresentavam características pertinentes aos 
critérios de inclusão: uma docente da 
disciplina Enfermagem Clínica; uma 
enfermeira ligada à Direção de Enfermagem 
envolvida na implementação da SAE; uma 
MÉTODO 
INTRODUÇÃO 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
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Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3931 
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residente de enfermagem do segundo ano, 
vinculada ao Programa de Residência 
Integrada Multiprofissional em Atenção 
Hospitalar – Área Cardiovascular. Dessa forma, 
a pesquisa contou com sete participantes. 
A pesquisa teve a aprovação do Comitê de 
Ética em Pesquisa com Seres Humanos da 
instituição mediante CAAE 0166.0.208.000-11 
e registro 2553.160/2011-08, respeitadas as 
normas da Resolução nº 466/12 e outras 
correlacionadas.7 
A coleta de dados aconteceu em duas 
etapas. Inicialmente foi entregue para cada 
enfermeiro seis estudos de caso de pacientes 
submetidos a cateterismo cardíaco. As 
informações que subsidiaram os estudos de 
caso foram obtidas por meio de instrumento 
próprio de coleta de dados dos pacientes e de 
pesquisa nos prontuários. Na segunda etapa os 
enfermeiros tiveram um período de uma a três 
semanas para identificar, individualmente, os 
DE pertinentes a cada caso, segundo a 
taxonomia II NANDA-I. Após a devolução a 
pesquisadora compilou os DE e cada paciente 
tinha uma única lista diagnóstica. 
Na terceira etapa os DE compilados foram 
apresentados aos participantes em três 
encontros, com o intuito de discutir a acurácia 
dos mesmos e eleger os DE mais precisos para 
pacientes submetidos a cateterismo cardíaco. 
Os DE incluídos na lista diagnóstica final 
obtiveram aprovação maior ou igual 70 por 
cento. 
Os dados foram submetidos a análise 
descritiva e de acordo com a taxonomia 
NANDA-I. Para fins didáticos, os DE foram 
classificados da seguinte maneira: 
relacionados ao motivo de internação, aos 
fatores de risco de doença cardíaca, ao 
cateterismo cardíaco e ao internamento 
hospitalar. Estes foram discutidas com base na 
literatura e em outros trabalhos convergentes 
ao tema desta pesquisa. 
 
Participaram da pesquisa sete enfermeiros, 
seis do sexo feminino e um do sexo masculino, 
com faixa etária entre 24 e 45 anos. Quanto 
ao tempo de formação, variou de dois a dez 
anos e de atuação no setor da cardiologia 
compreendeu entre um e seis anos, sendo que 
o sujeito com um ano de atuação já tinha 
experiência anterior de seis anos na prática 
assistencial. Dos sete enfermeiros, um 
apresenta outro vínculo empregatício. Quanto 
à titulação, dois enfermeiros têm 
especialização lato sensu e três stricto senso 
(mestrado); os demais estão em qualificação. 
 A partir da resolução individual dos casos 
pelos enfermeiros, foi compilada uma lista 
diagnóstica que variou de 27 a 38 DE, com 
média de 32,8 diagnósticos por paciente. Após 
as discussões nas reuniões de consenso, a 
variabilidade foi de 17 a 20 diagnósticos, com 
média de 17,5 diagnósticos por caso, 
conforme mostra a Figura 1. 
 
Caso Quantidade de DE / caso 
Antes 
consenso 
Pós 
consenso 
1 27 17 
2 28 15 
3 35 20 
4 38 18 
5 35 19 
6 34 16 
Figura 1. Descrição da quantidade de diagnósticos de 
enfermagem por caso e da média, em relação às 
reuniões de consenso em grupo. Curitiba, 2013 
 
Os DE foram agrupados conforme a 
classificação didática, o que possibilitou 
identificar os diagnósticos relacionados 
especificamente ao procedimento de 
cateterismo cardíaco: 
● Motivo de internação - Nutrição 
desequilibrada: menos que as necessidades 
corporais, Débito cardíaco diminuído, 
Intolerância à atividade, Risco de perfusão 
tissular cardíaca diminuída. 
● Internamento hospitalar - Risco de 
constipação, Padrão de sono prejudicado, 
Mobilidade física prejudicada, Risco de 
perfusão gastrintestinal ineficaz. 
● Internamento hospitalar - Sentimento de 
impotência, Risco de quedas, Risco de 
resposta alérgica, Fatores de risco de doença 
cardíaca, Estilo de vida sedentário, 
Autocontrole ineficaz da saúde, 
Comportamento de saúde propenso a risco, 
Risco de glicemia instável, Risco de perfusão 
tissular cerebral ineficaz, Padrão de 
sexualidade ineficaz, Ansiedade. 
● Procedimento (cateterismo cardíaco) - 
Mobilidade no leito prejudicada, Risco de 
perfusão renal ineficaz, Risco de perfusão 
tissular periférica ineficaz, Risco de infecção, 
Risco de sangramento, Risco de integridade da 
pele prejudicada, Risco de resposta adversa a 
RESULTADOS 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3932 
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.6679-58323-1-ED.0811201416 ISSN: 1981-8963 
meio de contraste com iodo, Dor aguda, 
Conforto prejudicado. 
Ressalta-se que alguns enfermeiros 
relataram dificuldades na elaboração 
individual dos DE quanto à acurácia dos 
mesmos, devido à fragilidade pessoal de 
interpretação dos dados apresentados. 
Também afirmaram que as discussões em 
grupo favoreceram um melhor entendimento 
dessa etapa do processo de enfermagem. 
 
Nesta pesquisa foi encontrada uma média 
de 17,5 DE por paciente. Estudos sobre 
doenças isquêmicas do coração e angioplastia 
transluminal coronária percutânea (ATCP) 
encontraram uma média de 16 e 19 
DE/paciente.3,8 Evidencia-se que a ACTP é 
similar ao cateterismo cardíaco no que diz 
respeito à técnica de intervenção e à 
recuperação do paciente pós-procedimento. 
A maioria dos DE selecionados nesta 
pesquisa são do domínio quatro 
(Atividade/repouso), classe quatro (Respostas 
cardiovasculares/pulmonares) da NANDA-I. 
Alguns desses diagnósticos foram associados a 
dados de caracterização sociodemográfica e 
clínica, o que permite a identificação precoce 
dos sujeitos quanto ao risco.5,9 
Ressalta-se que o DE Risco de perfusãogastrintestinal ineficaz não está diretamente 
relacionado ao sistema cardiovascular 
tampouco ao cateterismo cardíaco. Porém, 
esse diagnóstico foi considerado em função de 
um paciente que, segundo avaliação do grupo, 
apresentou essa necessidade. 
Neste caso considerou-se, portanto, que o 
PE configura-se como uma ferramenta 
relevante na prática qualificada do 
enfermeiro e requer deste um olhar holístico 
sobre o indivíduo, capaz de realizar uma 
avaliação completa das suas necessidades 
afetadas.10 
Entretanto, para fins de discussão 
consideraram-se os DE relacionados 
especificamente ao cateterismo cardíaco: 
Mobilidade no leito prejudicada. 
Diagnóstico definido como “limitação para 
movimentar-se de forma independente de 
uma posição para outra no leito”.5 O 
cateterismo cardíaco é um método 
diagnóstico e terapêutico que consiste na 
introdução de um cateter por uma artéria, 
geralmente a femoral, que vai até o coração. 
Este exame apresenta complicações potenciais 
ao paciente, tais como risco de sangramento, 
hematoma no local da punção, 
pseudoaneurisma, traumatismo decorrente da 
cateterização, formação de coágulo, 
vasoespasmo e infarto agudo do miocárdio. 
Assim, as intervenções do enfermeiro diante 
desse DE envolve a orientação ao paciente 
sobre a necessidade de repouso absoluto por, 
pelo menos, 12 horas sem mobilizar o membro 
puncionado e monitorar os pulsos.6 
Risco de perfusão renal ineficaz. Este 
diagnóstico foi encontrado em estudos 
similares.4,8 É definido como “risco de redução 
na circulação sanguínea para os rins, que pode 
comprometer a saúde”.5Está relacionado aos 
efeitos secundários do tratamento, exposição 
a nefrotóxico e comorbidades como 
hipertensão, hiperlipidemia e Diabetes Melito 
(DM).5 
O meio de contraste (MC) faz 
vasoconstrição renal, reduz a taxa de filtração 
glomerular e, consequentemente, pode levar 
a insuficiência renal aguda (IRA). Apesar da 
evolução dos MC, eles constituem a terceira 
causa de IRA no meio hospitalar, aumentando 
o tempo de internação, os custos e a 
morbimortalidade.11-12 
Embora menos de 1% dos pacientes 
necessitem de diálise após a administração de 
MC, cerca de 36% destes podem evoluir para 
óbito durante o internamento e 19% têm 
sobrevida a dois anos.11 
Os principais fatores de risco são a 
insuficiência renal crônica (IRC) e o DM; 
outros fatores incluem a desidratação, idade 
avançada, administração de grande 
quantidade de MC, fármacos nefrotóxicos e 
infarto agudo do miocárdio.11-12 
Estudos demonstram a necessidade de 
cuidados redobrados aos pacientes com 
necessidade de procedimentos angiográficos 
por apresentarem um ou mais fatores de risco. 
Estes cuidados incluem atenção ao volume de 
contraste administrado, hidratação oral e/ou 
endovenosa prévia e posterior ao exame.11-12 
Risco de resposta adversa a meio de 
contraste com iodo. Este é definido como 
“risco de resposta nociva ou não intencional, 
associada ao uso de meio de contraste com 
iodo, que pode ocorrer dentro de sete (7) dias 
após a injeção do meio de contraste”.5 
Estudos apontam que a utilização de MC na 
realização de exames pode levar, não raro, à 
nefropatia induzida por contraste (NIC).11-12 
A NIC é uma forma mais severa de IRA que 
ocorre, especialmente, em pacientes de alto 
risco. Há um aumento da creatinina sérica em 
0,5 mg/dl ou aumento de 25% em relação a 
creatinina basal em até 48 horas após a 
infusão de MC e ocorre oligúria após 24 horas 
do procedimento. A oligúria é transitória, 
podendo persistir por 2 a 5 dias. O pico da 
DISCUSSÃO 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
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Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3933 
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.6679-58323-1-ED.0811201416 ISSN: 1981-8963 
creatinina sérica acontece em 5 a 10 dias, 
com retorno ao valor inicial em 14 a 21 dias.13 
O enfermeiro deve estar atento aos 
pacientes de risco por meio da consulta de 
enfermagem pré-procedimento: observar os 
níveis de creatinina; histórico de 
hipersensibilidade e/ou alergia ao MC; 
necessidade de hidratação pré e pós o exame, 
conforme o estado clínico do paciente; tempo 
de pausa nas medicações nefrotóxicas; tempo 
de suspensão do uso de metformina para os 
diabéticos e reintrodução das medicações 
excretadas pelos rins são orientações 
relevantes que o enfermeiro deve dar aos 
pacientes.11-12,14 
Os fatores de risco são determinantes para 
o aparecimento de reações adversas ao MC 
que podem ser leves, moderadas ou graves e 
contraindicam seu uso. Nestes casos, é 
recomendável um esquema de medicações 
prévias que incluem a combinação de 
corticosteróides e anti-histamínicos, capazes 
de minimizar essas reações.14 
Risco de perfusão tissular periférica 
ineficaz. É definido como “risco de uma 
redução na circulação sanguínea periférica, 
que pode comprometer a saúde”.5 
O cateterismo cardíaco realizado pela via 
transradial pode levar à oclusão da artéria 
radial (OAR) precoce ou tardia. Esta é uma 
complicação que predispõe à isquemia de 
extremidade, porém com menor incidência 
que a via femoral. Também está associada à 
forma como o curativo é aplicado. Este deve 
permitir a continuidade do fluxo arterial 
durante a compressão.15 
Outros fatores de risco para a OAR incluem 
introdutores calibrosos, múltiplas 
cateterizações da artéria radial, baixas doses 
de heparina.15 
O reprocessamento de cateteres 
hidrofílicos até quatro vezes, com controle 
criterioso, não apontou associação com OAR.15 
Risco de infecção. Definido como “risco de 
ser invadido por organismos patogênicos”5, 
este DE corrobora com resultados de estudos 
prévios que encontraram o mesmo resultado 
em 100% dos pacientes cardíacos estudados, 
alguns com necessidade de cateterismo 
cardíaco.3-4 
O procedimento de cateterismo cardíaco 
envolve complicações que podem variar desde 
eventos adversos leves e transitórios até 
eventos adversos graves. A bacteremia é uma 
das complicações considerada como moderada 
e, embora de baixa frequência, não énula. O 
procedimento pode servir como porta de 
entrada para micro-organismos e causar 
infecção local ou à distância, especialmente 
se for o cateter for reutilizado.16-17 
A despeito da equipe de enfermagem, sob 
coordenação do enfermeiro, representa os 
profissionais que estão mais tempo em 
contato com o paciente, com maior 
possibilidade de atuar na profilaxia e controle 
das infecções. Programas de educação 
permanente devem atingir toda a equipe 
multiprofissional, além da elaboração de 
protocolos institucionais sobre medidas 
preventivas, como adoção de rígidas medidas 
assépticas na execução do procedimento e 
atenção quanto à segurança do uso de 
materiais reutilizados.16-18 
Risco de sangramento. Definido como 
“risco de redução no volume de sangue capaz 
de comprometer a saúde”5, este DE foi 
selecionado por configurar-se como uma das 
possíveis complicações do cateterismo 
cardíaco, que aumento o risco de eventos 
isquêmicos. 
O sangramento aumenta o risco de eventos 
isquêmicos e está relacionado a fatores como 
idade avançada, medidas farmacológicas e 
intervencionistas agressivas precoces, 
necessárias para estabilizar o quadro, além de 
uma compressão difícil, especialmente em 
obesos são determinantes que podem 
aumentar o risco de complicações 
hemorrágicas hospitalares.6,19-20 
O sangramento hospitalar mais frequente 
estárelacionado à punção femoral, em cerca 
de 79% dos casos e é mais expressivo nos 
idosos. A técnica correta de retirada do 
cateter e da agulha, bem como uma 
compressão efetiva podem minimizar esta 
complicação.6,19Embora o sangramento seja 
uma complicação comum, sua ocorrência é 
notificada em apenas 14% dos casos.6 
A compressão pode ser tanto manual 
quanto mecânica, sem que haja diferença 
impactante no controle de sangramentos 
maiores no sítio de inserção entre uma 
técnica e outra.21O protocolo da instituição 
preconiza a compressão manual no local da 
punção arterial e a realização do curativo 
compressivo composto por coxim feito de 
chumaço de gaze e faixas de esparadrapo ou 
micropore. 
O curativo não deve impedir o fluxo 
sanguíneo para a extremidade do membro 
cateterizado. Assim, o membro deve ser 
observado quanto à temperatura, coloração, 
perfusão, pulsos periféricos e sintomas 
subjetivos de parestesia.6 
Outro aspecto importante que requer a 
atenção do enfermeiro é a monitorização da 
hemoglobina. De acordo com o score BARC 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
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(Bleeding Academic Research Consortium), o 
sangramento pode ser classificado como tipo 
3A (se houver queda de 3-5g/dl) ou 3B (se 
queda >5g/dl), desde que relacionada ao 
sangramento.22 
Risco de integridade da pele prejudicada. 
Neste estudo a escolha consensual deste DE, 
definido como “risco de epiderme e/ou derme 
alteradas”, se deu por entenderem os 
enfermeiros que as características definidoras 
apresentadas pelos pacientes não estão 
relacionadas ao cateterismo cardíaco em si, 
mas a uma condição individual de cada 
paciente que predispõe ao rompimento da 
pele, especialmente os idosos. Outro estudo 
apresentou o DE de Integridade da pele 
prejudicada, porém, relacionado a uma 
cardioversão necessária durante o 
cateterismo.4 
Dor aguda. Este diagnóstico é definido 
como “experiência sensorial e emocional 
desagradável que surge de lesão tissular real 
ou potencial ou descrita em termos de tal 
lesão com término antecipado ou previsível e 
duração de menos de seis meses”.5 A queixa 
de dor intensa no local da punção arterial, 
associada à hipotensão e palidez cutânea, 
pode indicar hemorragia retroperitoneal, 
mesmo na ausência de sangramento ou 
hematoma.6 
 Outra queixa que requer atenção do 
enfermeiro e da equipe é a dor ou desconforto 
torácico. Pode indicar isquêmia relacionadas 
ao cateterismo como a angina, e varia desde 
leve a moderada ou a ocorrência de infarto 
agudo do miocárdio (IAM), considerada uma 
complicação grave.6,16 
O paciente pode relatar a dor de maneira 
verbal ou não verbal, com comportamentos 
tais como choro, gemência, inquietação, 
alterações na sudorese e/ou pressão arterial, 
entre outras.23 
Conforto prejudicado. Definido como 
“falta percebida de sensação de conforto, 
alívio e transcendência nas dimensões física, 
psicoespiritual, ambiental, cultural e social”.5 
Este DE foi selecionado por entenderem os 
enfermeiros que é abrangente e engloba 
outros apontados em estudo prévio tais como 
Medo, Ansiedade, Padrão de sono 
prejudicado.4 
Esses DE estão relacionados a estressores 
que afetam o conforto do paciente, os quais 
podem ser amenizados e até eliminados com 
estratégias propostas pelo enfermeiro, tais 
como a flexibilização de normas e educação 
permanente da equipe, informações e/ou 
orientações precoces, abordagem 
multiprofissional, manutenção de 
acompanhante o maior tempo possível com o 
paciente antes do exame. A orientação 
diminui a tensão e, consequentemente, as 
complicações vagais por ansiedade e dor.16,24-
25 
A seleção dos diagnósticos listados nos 
itens dois e três pode parecer redundante. 
Ressalta-se, entretanto, que os enfermeiros 
de modo geral referiram dificuldades de 
interpretar os dados durante a fase de 
levantamento individual dos diagnósticos de 
enfermagem e, ainda, que tiveram dúvidas 
quanto à acurácia dos mesmos. 
Estes resultados estão de acordo com 
outros estudos que apontaram dificuldades 
variadas para a execução do PE na prática 
com um percentual de 58,5% com a fase de 
DE, sendo a única não registrada nos 
prontuários.26-28 
Com o termo “diagnóstico de 
enfermagem”, os enfermeiros são 
considerados “diagnosticadores”, com 
enfoque nas necessidades do indivíduo como 
um todo e a profissão ganhou maior 
visibilidade. Entretanto, nas instituições de 
saúde onde os enfermeiros não utilizam essa 
tecnologia, ou fazem uso dela sem 
preocupação com a precisão ou acurácia, a 
invisibilidade de seu papel como tal ainda 
pode existir.5 
Para serem bons diagnosticadores, os 
enfermeiros necessitam considerar que um 
dos elementos principais nas interpretações 
dos dados é o fato de que estão sujeitas a 
erro. Dessa forma, é necessário que 
desenvolvam competências intelectuais, 
interpessoais e técnicas, além de elementos 
pessoais consistentes de tolerância à 
ambiguidade e uso de prática reflexiva.5 
 
O objetivo deste estudo foi alcançado e 
demonstrou a relevância sobre o 
reconhecimento dos DE na prática profissional 
dos enfermeiros, pois facilita a ligação entre 
os dados clínicos de maior complexidade e o 
cuidado de enfermagem. Contribui para 
nortear, organizar e fundamentar o 
conhecimento do enfermeiro, de forma que 
possa prever os cuidados indispensáveis a uma 
população específica. Ademais, é 
imprescindível para a organização dos serviços 
hospitalares e programas de educação, tanto 
dos pacientes como dos profissionais. 
A falta de conhecimento por parte dos 
enfermeiros dificulta a sua atuação quanto ao 
julgamento clínico das respostas do paciente 
frente ao estado de saúde deste. Porém, 
quanto maior familiaridade o enfermeiro tiver 
CONCLUSÃO 
Aquino EM, Roehrs H, Méier MJ . Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(11):3929-37, nov., 2014 3935 
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.6679-58323-1-ED.0811201416 ISSN: 1981-8963 
com os DE, maior será sua habilidade, 
agilidade e acurácia em diagnosticar, o que 
resultará em maior visibilidade para a 
profissão. 
É impreterível que o enfermeiro busque se 
aperfeiçoar com as metodologias de 
assistência em enfermagem, a fim de 
fundamentar o conhecimento e viabilizar um 
cuidado integral, humanizado e resolutivo. 
Assim, é necessário promover a 
conscientização desses profissionais quanto 
aos benefícios da utilização da SAE por meio 
de capacitação, para que o sujeito submetido 
a cateterismo cardíaco possa receber atenção 
eficaz, contribuindo com a melhora em seu 
prognóstico. 
A metodologia proposta possibilitou 
discussões ricas no sentido de aprimorar os 
conhecimentos prévios dos enfermeiros, além 
de fomentar novas descobertas. Assim, 
acredita-se que este estudo possa contribuir 
na organização, bem como na continuidade da 
assistência de enfermagem nesta instituição, 
uma vez que possibilitará a consolidação de 
algumas prioridades no planejamento das 
intervenções de enfermagem em pacientes 
submetidos a cateterismo cardíaco, com o 
intuito de otimizar o tempo da equipe de 
enfermagem, melhorar a qualidade da 
assistência e favorecer as ações de educação 
paraos pacientes. 
Quanto ao aprimoramento do 
conhecimento, raciocínio crítico e clínico, a 
residência de enfermagem apresentou-se 
como uma ótima condição de treinamento em 
serviço, no sentido de melhorar a qualidade 
da prática profissional e aperfeiçoar a 
qualidade da formação. Ressalta-se a 
necessidade de investigações futuras, no 
sentido de contribuir para a consolidação do 
PE. 
 
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Submissão: 03/03/2014 
Aceito: 09/10/2014 
Publicado: 01/11/2014 
Correspondência 
Eunice Moreira Aquino 
Rua Alípio Leduc dos Santos, 142 
Vista Alegre 
CEP 82100-040  Curitiba (PR), Brasil

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