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CONCRETO MASSA Disciplina: Materiais de Construção Civil II Docente:Thiago Pastre Pereira INTEGRANTES: Afrânio Costa Pereira André Henrique Garcia Silva Aníbal Geraldo de Assis Jr. Gabriela Alves Amorim Soares Lorrayne Stéfane Oliveira Tayane Cristina Oliveira Piumhi, 31 de Outubro de 2017 2 1 INTRODUÇÃO O que é concreto massa? É aquele que, ao ser aplicado em uma estrutura, requer a tomada de precauções que evitem fissurações derivadas de seu comportamento térmico; Seus conceitos abrangem todas as obras que tenham dimensões de grande magnitude e/ou utilização de elevado volume de cimento; 3 1 INTRODUÇÃO A reação de hidratação do cimento provoca, durante o endurecimento do concreto, variações dimensionais que, quando restritas, podem levar a fissuração do concreto; Seus conceitos abrangem todas as obras que tenham dimensões de grande magnitude e/ou utilização de elevado volume de cimento; 4 1 INTRODUÇÃO 5 ACI (American Concrete Institute) define concreto massa: “qualquer volume de concreto com dimensões grandes o suficiente para exigir que sejam tomadas medidas para lidar com a geração de calor a partir da hidratação do cimento e com a variação de volume para minimizar a fissuração.” 1 INTRODUÇÃO Elevações de calor significativa causam o aumento de volume da massa de concreto, que, ao resfriar, pode gerar tensões importantes; A fissuração depende da diferença entre o pico máximo de temperatura atingido e a temperatura ambiente, à qual ele atingira durante o processo termodinâmico de resfriamento; 6 2 CONTEXTO HISTÓRICO 7 Figura 1: Barragem Crystal Springs. Fonte: https://diva.sfsu.edu/bundles/217997 Um marco no desenvolvimento da técnica de controle tecnológico do concreto foi a barragem Crystal Springs com 46,2 m de altura na Califórnia, em 1888. 2 CONTEXTO HISTÓRICO As primeiras aplicações do concreto massa foram em barragens no início do século XX; Com o aumento da altura, do volume e importância das barragens, foi necessário aperfeiçoar os métodos de construção; Em 1916 com os estudos de Abrams, iniciou a diminuição da relação água/cimento que melhorou a redução de teor de cimento e a melhoria dos meios de adensamento; 8 2 CONTEXTO HISTÓRICO Foi posta em evidência a contribuição dos diversos componentes para a diminuição do calor de hidratação: • Aumento na granulometria dos agregados; • Menor consumo de cimento; • Uso de vibradores adequados; • Uso de pozolana; • Uso de aditivos; • Uso de cimento especiais; 9 2 CONTEXTO HISTÓRICO Por volta da década de 50, introduziu-se o resfriamento tanto nos agregados, quanto no concreto em fase de execução ou endurecido; Segundo Petrucci (1988, pg. 245): “O avanço na seleção de materiais, no proporcionamento da mistura e dos meios e modos de execução da obra, passaram e exigir também controles mais adequados e mais precisos dos constituintes e das diferentes fase da produção.” 10 2 CONTEXTO HISTÓRICO No Brasil, a evolução da tecnologia de concreto massa aplicada em barragens teve grande impulso a partir do final da década de 50, na construção hidrelétrica de Ilha Solteira; 11 2 CONTEXTO HISTÓRICO 12 Figura 2: Hidrelétrica de Ilha Solteira. Fonte: https://ogimg.infoglobo. /2012120668022.jpg 3 DESENVOLVIMENTO Normas brasileiras; ACI (American Concrete Institute); NBR 163/12 (Concreto compactado com rolo); NBR 7211/05 (Agregados para concreto); 13 3 DESENVOLVIMENTO Reação de hidratação do concreto consiste em um processo exotérmico; Não dissipação do calor em grandes volumes; Aumento da temperatura interna; Variação de volume do concreto: Expansão e retração; Fissuração: Perda da integridade e ação monolítica; 14 3 DESENVOLVIMENTO 15 Figura 3: Fissuração. Fonte: file:///C:/Users/Gabriela/Desktop/Materiais%20II/puc_maco2_14_comport-termico.pdf 3 DESENVOLVIMENTO Controle da Temperatura: Termômetro Elétrico de resistência; Termômetro digital infravermelho. 16 3 DESENVOLVIMENTO Métodos de Resfriamento: Pré-resfriamento: Mistura de gelo triturado ou em cubos na água de amassamento; Gelo em escamas; Uso de água gelada; Resfriamento dos agregados; 17 18 Figura 4: Água gelada. Fonte:http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivo sUpload/15030/material/puc_maco2_14_comport-termico.pdf Figura 5: Gelo em escamas. Fonte: http://icemachinemfg.com/wp- content/uploads/2016/12/Industrial_Flake_Ice_Machines.jpg Figura 6: Gelo em cubos. Fonte: file: http://3.bp.blogspot.com/- BdF4T2W5vS0/VdcXJabEMoI/AAAAAAAAAGQ/P 5Q0Ssz7p28/s1600/IMG-20150819-WA0002.jpg 3 DESENVOLVIMENTO Métodos de Resfriamento: Pós-resfriamento: Circulação de água em serpentinas; Proteção contra os raios solares; Resfriamento superficial com lançamento de água; 19 3 DESENVOLVIMENTO 20 Figura 7: Resfriamento por serpentinas. Fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/ arquivosUpload/15030/material/puc_maco2_14_comport-termico.pdf. Figura 8: Proteção contra raios solares. Fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/ad min/arquivosUpload/15030/material/ puc_maco2_14_comport-termico.pdf. 3 DESENVOLVIMENTO Métodos para minimizar o aquecimento: Lançamento do concreto em períodos do ano com temperaturas mais amenas; Lançamento o concreto no período noturno; Intervalo de colocação do concreto; 21 3 DESENVOLVIMENTO 22 Figura 9: Intervalo de colocação. Fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/ puc_maco2_14_comport-termico.pdf. 4 TIPOS DE CONCRETO MASSA Existem dois tipos de concreto massa: • Concreto compactado com rolo, também chamado de concreto rolado; • Concreto massa convencional; 23 4.1 CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) É um concreto seco, com consistência e trabalhabilidade tal que permite sua compactação através de rolos compressores; Este concreto é basicamente uma mistura composta, de cimento, brita, areia e água; Sendo assim, a brita e a areia os grãos não devem ser maiores do que 38 mm, e a água, em quantidades que tornem a mistura úmida para que não cole nos rolos compressores; 24 4.1 CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) Devido a sua consistência seca, o mesmo pode ser transportado, lançado, adensado e compactado por maquinário de terraplenagem; O CCR é utilizado como base ou sub-base para placas de concreto simples ou armado e como material para a formação do corpo de barragens; 25 4.1 CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) Existe uma norma técnica específica deste concreto, a ABNT NBR 16312 – Concreto compactado com rolo. A norma está dividido em três partes: • A primeira aborda os termos relativos à solução; • A segunda detalha os procedimentos de preparação do concreto rolado em laboratório para análise antes da aplicação na obra; • A última traz informações sobre os ensaios laboratoriais para o uso do mesmo em barragens; 26 4.1 CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) Algumas das aplicações desse concreto são: • Construção de barragens; • Açudes e diques; • Construção de ensecadeiras; • Proteção e reforço de taludes de barragens de solo e enrocamento; • Construção de contra fortes incorporados a barragem de concreto para reforço; • Proteção de margens de canais, lagos e reservatórios; • Lançamento de grandes blocos, praças ou áreas pavimentadas; 27 4.1.1 VANTAGENSDO CCR Redução de custo e de tempo de construção; Mão-de-obra otimizada e de fácil adaptação ; Maior fluência, o que confere menor probabilidade de fissuras de origem térmica; Produtividade superior à de outros processos; Credibilidade no meio técnico; Menor interferência das condições climáticas no lançamento; 28 4.1.2 DESVANTAGENS DO CCR Indisponibilidade de equipamentos de fabricação, espalhamento e compactação; Região da obra distante do fornecedor de materiais cimentícios; Menor oferta de empregos; Ausência de agregados próximos à obra; Região da obra com disponibilidade de argila e com baixo índice pluviométrico; 29 4.2 CONCRETO MASSA CONVENCIONAL (CMC) As diferenças entre o concreto massa convencional e o concreto compactado com rolo são: consistência e método de adensamento; O adensamento deste concreto é feito com vibradores de imersão; Há um controle rigoroso da espessura da camada do concreto, que é previsto em projeto; 30 5 MATERIAIS 5.1 CIMENTO É possível utilizar todos os tipos de cimentos para a produção dos concretos massa de barragens; Contudo, os cimentos devem passar por uma série de ensaios físico-químicos, contendo a determinação do calor de hidratação e dos álcalis solúveis em água; Os tipos de cimento mais adequados para utilização deste concreto são: • Cimentos de baixo calor de hidratação; • Cimentos metalúrgicos; 31 5.1 CIMENTO CP III – Alto forno (com escória): • Além de baixo calor de hidratação, a adição de escória de alto-forno confere maior impermeabilidade e durabilidade ao concreto, e proporciona maior resistência química ao produto; • Pode ter aplicação geral em barragens, peças de grandes dimensões, pilares, pavimentação de estradas, sendo assim vantajoso para a produção do concreto massa; 32 5.1 CIMENTO 33 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/34/artigo211891-1.asp Figura 10: CP III – Alto Forno 5.1 CIMENTO CP IV – Pozolânico: • Além de oferecer baixo calor de reação, com a adição de pozolanas (cinzas volantes) o concreto apresenta-se mais impermeável, mais durável, e também confere maior resistência mecânica à compressão; • Este tipo de cimento é indicado para obras com grande volume de concreto, e também em obras expostas à ação de água e ambientes agressivos; • Para obras correntes, é indicado para argamassas, concretos simples, armado e protendido, elementos pré- moldados e artefatos de cimento; 34 5.1 CIMENTO 35 Figura 11: CP IV – Pozolânico Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/34/artigo211891-1.asp 5.2 AGREGADOS A quantidade de agregados do concreto massa pode chegar a aproximadamente 90% do volume total; Os agregados miúdos seguem a norma brasileira ABNT NBR 7211 Agregado para concreto - Especificação; Para os agregados graúdos, podem-se adotar faixas granulométricas maiores do que as indicadas na norma a fim de diminuir o consumo de cimento; É importante lembrar que devem ser neutralizadas as reações álcali-agregado; 36 5.2 AGREGADOS A dosagem deve visar a obtenção da máxima massa específica do concreto aliada ao menor volume de vazios para garantir estabilidade à estrutura; O uso de finos também é de extrema importância, visto que os mesmos são responsáveis por preencher os vazios, reduzir a permeabilidade da mistura e aumentar a coesão no estado fresco; Em concretos de baixas resistências, quanto maior a dimensão máxima dos agregados graúdos utilizados, menor será o consumo de areia para manter a trabalhabilidade e resistência especificada, tendo assim menores consumos de água e de cimento; 37 5.2.1 AGREGADOS PARA CONCRETO MASSA CONVENCIONAL Os agregados graúdos, utilizam-se faixas granulométricas diferentes das indicadas na NBR 7211, com as seguintes dimensões máximas características:19 mm, 38 mm, 76 mm e 152 mm; Portanto, na prática as dimensões máximas de 25 mm, 50 mm e 100 mm apresentam-se vantagens econômicas; Os agregados graúdos devem possuir massa específica adequada (2,65 t/m3 em média) e baixa absorção; Os agregados miúdos podem adotar faixas granulométricas maiores do que as indicadas na norma visando melhores características dos concretos com menor consumo de cimento; 38 5.2.2 AGREGADOS PARA CONCRETO COMPACTADO COM ROLO Agregados que não atendem especificações podem ser aplicados com sucesso; Utilização de materiais próximos à obra; Dmáx = 38, 50 mm; Utilização de finos para preencher vazios, reduzir permeabilidade, aumentar coesão, e melhorar concreto endurecido; Alguns exemplos de finos são material pulverulento, material pulverizado artificialmente, materiais pozolânicos, escória alto-forno moída, silte; 39 5.3 ADIÇÕES As adições mais utilizadas no concreto massa tem sido os materiais pozolânicos como as cinzas- volantes, pozolanas artificiais, metacaulim e sílica ativa; A quantidade de adição varia muito em função de estudos socioeconômicos que levam em consideração as características finais do concreto, o percentual de substituição ideal de cimento e o custo do material colocado na obra; 40 5.4 ADITIVOS Os aditivos tem como função garantir boa trabalhabilidade, reduzir quantidade de água e cimento, entre outras; Os mais utilizados em concreto massa são os plastificantes, os retardadores do tempo de pega e os incorporadores de ar; Os dois primeiros influenciam as propriedades do concreto fresco, já o último vai modificar o comportame nto do concreto endurecido, sendo utilizado para manter a camada de concreto adequada para receber a camada superior permitindo boa aderência entre as duas; 41 6 ETAPAS 6.1 PRODUÇÃO, TRANSPORTE E LANÇAMENTO Concreto Massa Convencional • Pode ser fornecido por empresas ou pela central instalada no canteiro de obras; • Controle eficiente das dosagens; • Dimensionar o número de betoneiras em função do tempo de mistura, carga, descarga e cronograma construtivo; • Tempo máximo de transporte de 45 min, para não ocorrer perda de trabalhabilidade; 42 6.2 PRODUÇÃO, TRANSPORTE E LANÇAMENTO Concreto Compactado com Rolo • A capacidade de produção e transporte limita a execução; • Sem aditivo retardador de pega deve realizar o lançamento em 15 min, espalhamento em 15 min e compactação em 15 min; • Existem equipamentos para produzir, transportar e lançar mais de 500 m3/h; 43 6.3 ADENSAMENTO Concreto Massa Convencional • O adensamento é feito com o uso de vibradores de imersão, com diâmetro variável de 90 a 150 mm; • Tende a assegurar melhor qualidade e estanqueidade do concreto; Concreto Compactado com Rolo • O adensamento é realizado por sucessivas passagens de rolo vibratório; • Depende da altura da camada e da consistência do concreto, o que torna necessário fazer ensaios para definir número de passadas; 44 6.4 CURA Etapa essencial para se atingir a qualidade esperada para o concreto; Alta área de contato com ar favorece evaporação e retração por secagem, podendo prejudicar a aderência entre camadas sucessivas; Aplica-se água para a cura; 45 6.5 CAMADAS DE CONCRETAGEM Camadas de concreto massa são as juntas de concretagem; Devem ser analisadas para garantir impermeabilidade e aderência; É essencial a remoção criteriosa da película de exsudação; Para concretos não refrigerados camadas com 1 m espessura máxima, e 2,5 m para refrigerados, com subcamadas de 50 cm; Intervalos de lançamento variável de 5 a 15 dias; 46 6.6 JUNTAS DE CONTRAÇÃO As barragens de concreto são separadas em blocos por juntas de contração; Tem como objetivo controlar as alterações dimensionais causadas pelas variações térmicas dos concretos inibindo a fissuração; Dimensões dos blocos entre 15 e 40 m, sendo 20 e 30 m a maioria, tanto para concreto massa convencional quanto CCR; Juntas de contração: uso de plástico (no CCR), madeira, própria fôrma (delimita os blocos de CMC); 47 6.7 CONTROLE DE QUALIDADE Essa etapa é de extrema importância, devido aos grandes volumes de concreto lançados (2.000 a 15.000 m3/dia); É necessário fazer verificações em todas as etapas que envolve o concreto massa, seguindo os padrões pré-estabelecidos para cada obra; 48 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Obras de concreto massa são muito importantes, onerosas, de grande magnitudes e despertam um especial interesse com relação a segurança, eficácia e eficiência estrutural. São utilizadas em obras de: Barragens de gravidade; Fundações; Pontes, entre outras; 49 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: Usina Hidrelétrica (UHE) Santo Antônio Potência com garantia física de 2.424 megawatts médios; Área alagada: 421,56 km²; a melhor relação entre megawatt (MW) gerado x área de reservatório: 9MW/km²; 50 Figura 12: Vista panorâmica da UHE Santo Antônio Fonte: Santo Antônio Energia 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: UHE Santo Antônio Gambale (2013) apresenta as metodologias de simulações e os resultados dos estudos de temperatura e tensões geradas pelo fenômeno da hidratação do cimento nas vigas munhão da UHE Santo Antônio. 51 Figura 13: Esquema da transmissão de calor no maciço do concreto Fonte: Gambale (2013) 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: UHE Santo Antônio Por que aparece a fissura de origem térmica da hidratação do cimento? Quando a tensão de tração na flexão é ultrapassada pela tensão instalada. 52 Fonte: Gambale (2013) Figura 14: Gráfico comparartivo da tensão de tração com a tensão aplicada. 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS 53 Fonte: Gambale (2013) Figura 15: Fluxograma caracterização do concreto massa. Estudo de caso: UHE Santo Antônio Tensões de Origem Térmica 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS 54 Estudo de caso: UHE Santo Antônio •Caracterização do concreto da viga munhão; •Calculo da evolução das temperaturas e tensões instaladas; •Estudo dos planos de concretagens; •Cálculo da refrigeração (pós e pré refrigeração); •Monitoramento de temperatura; Figura 16: Termômetro para monitoramento do calor de hidratação. Fonte: Gambale (2013) Fonte: Gambale (2013) Figura 17: Planta da viga munhão com a armadura e tubulação de para a pós-refrigeração. 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS 55 Fonte: Gambale (2013) Figura 19: Concretagem das vigas munhão. Fonte: Gambale (2013) Figura 18: Concretagem das vigas munhão. Estudo de caso: UHE Santo Antônio Viga-Munhão 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: UHE Santo Antônio Modelamento do comportamento térmico da viga-munhão em diferentes condições de cura do concreto 56 Fonte: Gambale (2013) Figura 20: Temperatura do concreto na viga munhão devido o calor de hidratação. 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: UHE Santo Antônio Modelamento do comportamento térmico da viga-munhão em diferentes condições de cura do concreto 57 Fonte: Gambale (2013) Figura 21: Temperatura do concreto na viga munhão devido o calor de hidratação. 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS Estudo de caso: UHE Santo Antônio Modelamento do comportamento térmico da viga-munhão em diferentes condições de cura do concreto 58 Fonte: Gambale (2013) Figura 22: Temperatura do concreto na viga munhão devido o calor de hidratação. 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS 59 Estudo de caso: UHE Tucuruí Figura 23: Armadura de um dos pilares do vertedor da UHE Tucuruí. Fonte: Ebanataw (2010) TEMPERATURA DO CONCRETO NO LANÇAMENTO TEMPERATURA DO MEIO AMBIENTE ALTURA MÁXIMA DA CAMADA DE LANÇAMENTO 40C 260C 90 cm 40C 270C 86 cm 40C 280C 80 cm 40C 290C 75 cm 7 UTILIZAÇÕES PRÁTICAS ESTUDO DE CASO: UHE ITAIPU 60 Vídeo 01: Desafios da concretagem de da UHE Itaipu no programa Mega Construções – Itaipu da NatGeo. Fonte: NatGeo (2012) 8 CONCLUSÃO O concreto massa é muito utilizado em grandes obras, como barragens, blocos de fundações de edificações, vigas e pilares de edificações; Não apenas grandes estruturas fazem o uso desse tipo de material, o mesmo pode ser aplicado também em estruturas menores como pilares de sustentação e base de maquinas; O Cronograma de execução da obra deve ser elaborado com cuidado; 61 8 CONCLUSÃO O concreto deve ser produzido de acordo com as exigências técnicas, a velocidade e temperatura de lançamento devem ser controladas, assim como a altura das camadas de concretagem; O transporte do concreto usinado é outro ponto que merece muita atenção; Diminuir ou até evitar a fissuração é possível, através de cuidados que devem ser tomados desde a execução do projeto até o uso da estrutura; 62 REFERÊNCIAS Revista Edificar. Concreto massa e controle de calor de hidratação. Disponível em: <https://revistaedificar.com.br/blog/14-antonio-nereu-cavalcanti-filho/42-concreto-massa-e- controle-do-calor-de-hidratacao/> Data de acesso: 24 de outubro de 2017. Concreto massa. Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/323796713/Concreto- Massa> Data de acesso: 24 de outubro de 2017. Mapa da Obra. CONCRETO COMPACTADO A ROLO É INDICADO PARA GRANDES OBRAS. Disponível em: <http://www.mapadaobra.com.br/inovacao/concreto-compactado-a- rolo-e-indicado-para-grandes-obras/> Data de acesso: 24 de outubro de 2017. GAMBALE, E. A. 2013. Estudos Térmicos Realizados Para UHE Santo Antônio. Disponível em: <http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/puc_ba rragens_UHEsantoantonio.pdf> Data de acesso: 24 de outubro de 2018. NatGeo – National Geographic. Mega Construções - Itaipu. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Pn-pawcszXE> Data de acesso: 27 de outubro de 2017 63 REFERÊNCIAS COELHO, N. de A. 2016. Métodos analíticos e numéricos para o estudo dos efeitos termomecânicos no concreto massa orientados às barragens de gravidade. Tese de Doutorado em Estruturas e Construção Civil. Publicação E.TD-007A/16, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Universidade de Brasília. Brasília, DF, 275p. SANTO ANTONIO ENERGIA. Hidrelétrica de Santo Antônio - Tecnologia Avançada. Disponível em: <http://www.santoantonioenergia.com.br/tecnologia/tecnologiaavancada/> Data de acesso: 27 de outubro de 2017. Ebanataw, Roberto. Calor de Hidratação. Disponível em: <http://www.ebanataw.com.br/roberto/concreto/conc10.htm> Data de acesso: 27 de outubro de 2017. NatGeo – National Geographic. Mega Construções - Itaipu. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Pn-pawcszXE> Data de acesso: 27 de outubro de 2017. 64
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