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CST em Radiologia 1 2 Prof. Esp. Luiz Carlos Nascimento da Silva- lattes Possui graduação em Tecnologia em Radiologia pela FACULDADE SANTA EMILIA DE RODAT - João Pessoa - PB (2008). É Especialista em Proteção Radiológica pela FACULDADE SANTA EMILIA DE RODAT - João Pessoa - PB (2009) É Mestrando em Proteção Radiológica pelo INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA – IFSC- Florianópolis 2018. Atualmente é Tecnólogo em Radiologia - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE-AP, e Presidente do Sindicato dos Profissionais das Técnicas Radiológicas do Amapá – SINPROTER-AP 2 3 Apresentação da disciplina Carga Horária – 80 horas Ementa Conteúdo programático Bibliografia Sistemática de avaliação Planejamento de atividades Atividades avaliativas Agenda 3 EMENTA Conhecer as normas éticas e legislação aplicada a radiologia veterinária, além da anatomia animal e procedimentos, solicitação, avaliação e aquisição de imagens em radiologia veterinária. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução a radiologia veterinária; Conceitos e tipos de anatomia; Esqueleto apendicular; Esqueleto axial; Anatomia associada a radiologia veterinária; Contenção e posicionamento de animais; Tipos de posicionamento; Técnicas de posicionamento do RX em pequenos animais; Técnicas de incidências de RX em pequenos animais; Formulas aplicáveis ao sistema ósseo, tórax e abdome. 5 4 FeedBack Aula Anterior 6 5 Disciplina: Radiologia Veterinária Pré-Aula https://www.youtube.com/watch?v=GfaVclOfAio 7 6 Disciplina: Radiologia Veterinária 8 Radiologia Veterinária Aula 01 Prof. Esp. LUIZ CARLOS Aplicação da Radiologia Veterinária Resolução conter n° 02, de 04 de maio de 2012 A medicina veterinária não se difere da medicina humana, com relação às questões normativas de radioproteção, como a utilização de acessórios plumbíferos (luvas, avental, óculos, colar de tireóide), dosimetria, baritagem de sala, grade difusora e análise a cada seis meses do aparelho em uso, por empresas especializada que atestarão as condições de funcionamento do aparelho, quanto à fuga de radiação, colimação, mA, kv e tempo, e preparação de relatórios para que se promovam modificações e consertos, caso houver necessidade (KOLBER, M. 2006). Aplicação da Radiologia Veterinária Na Radiologia Veterinária, a atuação do técnico e tecnólogo se assemelha muito com a radiologia pediátrica, pois os pacientes não são colaborativos e necessitam de acompanhamento. (REIS, H. M. G.; LORIGADOS, C. A. B, 2008). Aplicação da Radiologia Veterinária Ao contrário da medicina humana, a medicina veterinária trabalha com várias espécies de animais, com isso, o técnico ou tecnólogo em radiologia deve saber lidar com espécies totalmente diferentes daquela do qual está acostumado, a espécie humana (REIS, H. M. G.; LORIGADOS, C. A. B, 2008). Aplicação da Radiologia em quais animais? Na medicina veterinária o diagnóstico por imagem é um dos mais importantes métodos de avaliação radiológica, no qual se utilizam raios-X, ultra-som, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (KOLBER, M. 2006). Aplicação da Radiologia em veterinária A radiologia veterinária vem evoluindo devido a sua grande importância no auxílio de diagnóstico das patologias na clínica de pequenos e grandes animais. Essa evolução, além de trazer métodos de diagnósticos sofisticados, o estudo radiológico tornou-se indispensável pela simplicidade e rapidez na resolução dos casos clínicos (TEODORO, A. 2007) Aplicação da Radiologia em veterinária Com relação ao pedido de exame médico, o profissional em radiologia, deverá verificar se o mesmo possui as seguintes informações: nome do proprietário, espécie animal, raça, sexo, idade, número de registro do exame e nome do profissional veterinário (KOLBER, M. 2006). Aplicação da Radiologia em veterinária Todas essas informações deverão ser repassadas para o livro de registro, que é exigido pelo departamento de vigilância sanitária e que deverá conter ainda a região a ser radiografada e a técnica utilizada no procedimento. Esse pedido de exame médico deverá ficar arquivado para futuras investigações, se necessário (KOLBER, M. 2006). Aplicação da Radiologia em veterinária Os sistemas osteoarticular e cardiopulmonar são as regiões de estudo mais solicitadas nos exames radiográficos, pelos veterinários. O exame torácico permite a avaliação e o diagnóstico de patologias cardiovasculares, do mediastino, pulmonares e pesquisa de metástases (ANDRADE, S. A. F. 2006). Aplicação da Radiologia em veterinária O exame do sistema digestório simples e contrastado permite a visualização de obstruções, corpos estranhos, torção gástrica, enterites, intussuscepção entre outras. O exame do sistema urogenital permite pesquisar alterações na prenhez para a realização de contagem de fetos, morte e retenção fetal, avaliação de bexiga urinária, uretra e rins. (ANDRADE, S. A. F. 2006). Aplicação da Radiologia em veterinária O objetivo na radiologia diagnóstica é obter o máximo de informações diagnóstica com exposição mínima à radiação do paciente, funcionários e público em geral (THRALL. 2014). radioproteção O que os olhos não veem, o coração não sente. Apenas o pessoal envolvido no procedimento deve ficar na sala de raios X no momento da exposição. Pessoas menores de 18 anos e mulheres grávidas não devem permanecer na sala de raios X durante o exame. As pessoas que auxiliam os exames radiográficos devem trabalhar em esquema de rodízio, para minimizar a exposição para qualquer pessoa. Sacos de areia, esponjas, fitas, ou outros materiais para contenção devem ser usados para posicionar o paciente ao invés de contenção manual (THRALL. 2014). Regras básicas Anestésicos ou tranquilizantes devem ser usados, sempre que possível, para facilitar a contenção do paciente. Nenhuma parte do corpo do tecnólogo deve estar no feixe primário, protegida ou não por luvas ou aventais. Aventais de proteção devem sempre ser usados ao posicionar um animal. Luvas de proteção devem ser usadas se as mãos são colocadas próximas do feixe primário. Óculos de proteção devem ser usados se a carga de trabalho for pesada ou quando radiografar animais de grande porte (THRALL. 2014). Regras básicas Protetor de tireóide devem ser considerados. O feixe primário deve ser colimado de modo que cada filme tenha uma margem não exposta, provando que o feixe primário não exceda o tamanho do cassete. Todo o pessoal envolvido com a radiografia do paciente deve usar um dosimetro durante o horário de trabalho. O procedimento radiográfico deve ser cuidadosamente planejados THRALL, 2014) Regras básicas PROJEÇÕES RADIOGRÁFICAS As projeções radiográficas são nomeadas de acordo com a direção em que o raio central do feixe primário de raios X penetra na parte de interesse do corpo, do ponto de entrada para o ponto de saída. (THRALL, 2014). Dorsal Cranial Caudal Ventral Ventral Dorsal Rostral/Caudal Membros Torácicos Membros Pélvicos Cranial Caudal Dorsal Palmar Dorsal Plantar Proximal Distal 39 Medial Lateral planos Frontal ou Coronal planos de secção paralelos aos planos ventral e dorsal, que divide o corpo de forma a separar os planos ventral e dorsal. Mediano ou Sagital: planos de secção paralelos aos planos laterais que divide o corpo em metades direita e esquerda. Transversal ou Horizontal planos de secção pa ralelos aos planos cranial e podal, que divide o corpo horizontalmente. comparação planos Revisão Referências bibliográficas KOLBER, Milton. Radiologia em Medicina Veterinária. In: NOBREGA, A. I. da. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 1ª edição; São Paulo: Editora Difusão, cap. 4, p. 123-156, 2006. REIS, H. M. G.; LORIGADOS, C. A. B. Radiologia Veterinária – Atuação do Técnico e do Tecnólogo. Disponível em: http://www.tecnologiaradiologica.com/matéria_atuacaoveterinaria.html, acesso em 09/09/2008. TEODORO,A. A importância da Radiologia na Medicina Veterinária. Revista CRTR-SP. 35ª ed., p. 6-8, setembro 2007. ANDRADE, S. A. F. Atuação do Tecnólogo em Radiologia na Área de Medicina Veterinária. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. V. 4, n. 7. Julho-Dezembro, 2007. THRALL, D. E. Diagnóstico de Radiologia Veterinária. 6° ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2014. 6 Atividade 47 48 6 Pós-Aula Descreva a incidência Ventrodorsal do crânio de um canino. 49 50