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Classificação e Aplicação da Constituição Brasileira

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Classificação
das
Constituições 
Quanto ao conteúdo
Materiais
Formais
Quanto à forma
Escritas
Não escritas
Quanto ao modo de elaboração Dogmáticas
Históricas
Quanto à origem Promulgadas
Outorgadas
Quanto à estabilidade
Imutáveis
Rígidas
Flexíveis
Semi-rígidas
Quanto à extensão e finalidade Analíticas
Sintéticas
1. Classificações das Constituições
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
2. Aplicabilidade das Normas Constitucionais
CF
eficácia plena
eficácia contida
eficácia limitada
eficácia absoluta
eficácia relativa restringível
eficácia relativa dependente
de complementação 
legislativa
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
3. Poder Constituinte
Poder
Constituinte
Secundário
Limitado
Condicionado
Originário
Derivado
Revolução
Convenção
inicial
permanente
incondicionado
ilimitado
Reformador (CF, art. 60)
Decorrente CF, art. 29, “caput”
ADCT, art. 11
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
4. Direitos Humanos Fundamentais – Classificação
Classificação Legal
Direitos e
Garantias
Fundamentais
Direitos e Garantias
Individuais e Coletivos (art. 5º)
Direitos de Criação, Organização e 
Participação em Partidos Políticos (art. 17)
Direitos de Nacionalidade (art. 12)
Direitos Políticos (art. 14)
Direitos Sociais (arts. 6º a 11)
Classificação Temporal
Direitos humanos
Gerações
ou
Dimensões
4ª geração (CF, arts. 1º e 3º)
3ª geração (CF, art. 225)
2ª geração (CF, arts. 6º, 7º, 205)
1ª geração (CF, arts. 5º e 14)
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
5. Extradição
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
E
X
T
R
A
D
I
Ç
Ã
O
PEDIDO PAÍS
ESTRANGEIRO
POR VIA
DIPLOMÁTICA
MINISTÉRIO
JUSTIÇA
STF
(análise)
Prisão
Preventiva
Hipóteses
Constitucionais
(CF, art. 5º, LI e LII)
+
Requisitos
Legais
(arts. 91 ss, Lei nº 6.815/90)
NÃO
SIM
D
E
F
E
R
I
M
E
N
T
O
PR ATODISCRICIONÁRIO
Extraditar
Não extraditar
INDEFERIMENTOSTF = Superior Tribunal Ferderal
PR = Presidente da República
6. Provas Ilícitas (art. 5º, LVI) 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
Provas Ilícitas, sendo B e C por Derivação
PROVA
A
PROVA B
Confissão
Tortura
PROVA C
PROVA D
Investigação
X PROVA E
QUEBRA SIGILO
BANCÁRIO DE CONTAS
APONTADAS NA PROVA A
DOCUMENTO APREENDIDO MEDIANTE
ORDEM JUDICIAL EM LOCAL INDICADO
NA PROVA A
TESTEMUNHAS OUVIDAS POR TEREM
SIDO CITADAS NA PROVA A E POR
TEREM SIDO ENCONTRADAS PELA
INVESTIGAÇÃO AUTÔNOMA X
PROVA INDEPENDENTE
E VÁLIDA
PROVA ABSOLUTAMENTE
INDEPENDENTE E VÁLIDA
7. Incorporação de Atos e Tratados Internacionais – Dupla Possibilidade 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
1ª FASE
Presidente
da 
República
Brasil Signatário
de ATOS, TRATADOS
Internacionais
(CF, art. 84, VIII)
CONGRESSO
NACIONAL
2ª FASE
(Ratificação 
Legislativa)
DEMAIS ASSUNTOS
CF, ART. 49, I
DIREITOS HUMANOS
CF, ART. 5º, 
§§ 3º E 4º
APROVAÇÃO
PRESIDENTE
DA
REPÚBLICA
Decreto
Presidencial
3ª FASE
8. Tutela da Liberdade de Locomoção – Habeas Corpus – 
Recurso Ordinário Constitucional STJ 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
STJ
RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUCIONAL
CONCESSÃO NÃO CONCESSÃO
CF, art. 105, II, “a”
TRIBUNAL (TJs/TRFs)
JUIZ – AUTORIDADE COATORA JUIZ – AUTORIDADE COATORA
HABEAS CORPUS
HABEAS CORPUS
AUTORIDADE POLICIAL COATORA
CONCESSÃO NÃO CONCESSÃO
9. Tutela dos Direitos Líquidos e Certos – Mandado de Segurança – 
Recurso Ordinário Constitucional STJ 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
STJ
RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUCIONAL
NÃO CONCESSÃO
CF, art. 105, II, “b”
TRIBUNAL
(TJs/TRFs)
JUIZ – AUTORIDADE COATORA
MANDADO DE SEGURANÇA
CONCESSÃOCONCESSÃO NÃO CONCESSÃO
TRIBUNAL
(TJs/TRFs)
CONCESSÃO NÃO CONCESSÃO
JUIZ – AUTORIDADE COATORA
MANDADO DE SEGURANÇA
AUTORIDADE COATORA
10. Direitos Sindicais – Espécies
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
DIREITOS
SINDICAIS
Liberdade de constituição
Direito de exercício de atividade
sindical na empresa
Direito democrático
Direito de independência e autonomia
Direito de relacionamento ou filiação
Direito de proteção especial dos 
dirigentes eleitos do trabalhador
Liberdade de inscrição
Direito de auto-organização
11. Nacionalidade – Espécies e Formas de Aquisição 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
Nacionalidade
REGRA
PRIMÁRIA OU 
ORIGINÁRIA
CF, art. 12, I, “a”
ADQUIRIDA/
SECUNDÁRIA
EXCEÇÕES
“IUS SOLI”
“IUS SANGUINIS”
CRITÉRIO FUNCIONAL+
+
CF, art. 12, I, “b”
RESIDÊNCIA E OPÇÃO
(POTESTATIVA)
CF, art. 12, I, “c”
NATURALIZAÇÃO
EXPRESSA
TÁCITA
ORDINÁRIA
CF, art. 12, II, “a”
EXTRAORDINÁRIA
CF, art. 12, I, “b”
Só em 1891
(art. 69, § 4º da CF, 1891)
12. Tratamento Jurídico-Constitucional de Brasileiros Natos e 
Naturalizados
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
BRASILEIROS
REGRA
NATOS
NATURALIZADOS
EXCEÇÕES
HIPÓTESES
CONSTITUCIONAIS
TAXATIVAS
Português equiparado
(CF, art. 12, § 1º)
Igualdade
Cargos – art. 12, § 3º
Função – art. 89, VII
Extradição – art. 5º, LI
Direito de propriedade – art. 222 
13. Direitos Políticos – Quadro Geral
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
DIREITOS
POLÍTICOS
NÚCLEO
• Ação popular
 (art. 5º, LXXIII) 
• Iniciativa popular de lei
 (arts. 14, III e 61, § 2º)
• Iniciativa para impeachment
 (art. 86)
• Organização e participação partidos
 políticos (art. 17) 
OUTROS
SUFRÁGIO
DIREITO
DE
VOTO
UNIVERSAL
RESTRITO
CENSITÁRIO
CAPACITÁRIO
CAPACIDADE
ELEITORAL
ATIVA
CAPACIDADE
ELEITORAL
PASSIVA
DEMOCRACIA
PARTICIPATIVA
ALISTABILIDADE
art. 14, §§ 1º e 2º
ELEGIBILIDADE
art. 14, §§ 3º a 9º
PLEBISCITO/
REFERENDO
art. 14, I e II
14. Capacidade Eleitoral Passiva – Elegibilidade
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
ELEGIBILIDADE
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
(POSITIVAS)
INALISTÁVEIS
DIREITOS 
POLÍTICOS
NEGATIVOS OU
INELEGIBILIDADES
ABSOLUTAS
art. 14, § 3º
RELATIVAS
ANALFABETOS
ESTRANGEIROS
CONSCRITOS
MOTIVOS FUNCIONAIS
REFLEXA
(PARENTESCO/AFINIDADE)
MILITARES
LEGAIS
(art. 14, § 7º)
(art. 14, § 8º)
(art. 14, § 9º)
MESMO
CARGO
OUTROS
CARGOS
(art. 14, § 5º)
(art. 14, § 6º)
REELEIÇÃODESINCOMPATIBILIZAÇÃO
15. Hipóteses de Extinção e Criação de Novos Estados e Territórios
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
CF CISÃO
DESMEMBRAMENTO
FUSÃO
art. 18, § 3º
FORMAÇÃO
ANEXAÇÃO A B =
A = A B
A = B C
A B = C+“INCORPORAR-SE”
ENTRE SI
“SUBDIVIDIR-SE”
A B
Os Estados
originais
deixam de
existir
Os Estados
originais
continuam
existindo
com alteração
em seus
territórios
16. Princípio Básico para Distribuição de Competências – 
 Predominância do Interesse 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
ENTE FEDERATIVO
União
Estados-membros
Municípios
Distrito Federal
INTERESSE
Geral
Regional
Local
Regional + Local1
A Constituição Federal prevê uma exceção: art. 22, XVII – Compete,
privativamente, à União: organização judiciária, do Ministério Público
e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como
organização administrativa destes.
1
17. Distribuição de Competências 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
1. Reserva de campos específicos de competência administrativa e legislativa:
União – Poderes enumerados (CF, arts. 21 e 22)
Estados – Poderes remanescentes (CF, art. 25, § 1º)
Município – Poderes enumerados (CF, art. 30)
Distrito Federal – Estados + Municípios (CF, art. 32, § 1º)
2. Possibilidade de delegação (CF, art. 22, parágrafo único) – Lei complementar federal
 poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de com-
 petência privativa da União.
3. Áreas comuns de atuação administrativa paralela (CF, art. 23)
4. Áreas de atuação legislativa concorrentes (CF, art. 24)
1
1 Relembrar a exceção do art. 22, XVII, da CF.
18. Distribuição de Competências Administrativas 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
Competência
administrativa
Exclusiva
Comum
Poderes enumerados
Poderes reservados
Cumulativa ou
paralela (art. 23)
União (art. 21)
Municípios (art. 30)
Estados (art. 25, § 1º)
União/Estados/Distrito
Federal/Municípios
19. Distribuição de Competências Legislativas 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
DISTRIBUIÇÃO
DE
COMPETÊNCIAS
LEGISLATIVAS
U
COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS (ART. 22)
POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO (ART. 22, p. u.)
COMPETÊNCIA CONCORRENTE U/E/DF (ART. 24)
E
COMPETÊNCIA REMANESCENTE (ART. 25, § 1º)
COMPETÊNCIA DELEGADA (ART. 22, p. u.)
COMPETÊNCIA CONCORRENTE U/E/DF (ART. 24)
DF COMPETÊNCIA RESERVADA (ART. 32, § 1º)
M
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (ART. 30, I)
COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR (ART. 30, II)
20. Quadro Geral – Intervenção Federal 
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
Intervenção Federal
Espontânea
Provocada
Defesa da unidade nacional
Defesa da ordem pública
Defesa das finanças públicas
CF, art. 34, I e II
CF, art. 34, III
CF, art. 34, V
Por solicitação – defesa dos
Poderes Executivo ou
Legislativo locais
CF, art. 34, IV
Por requisição
STF (CF, art. 34, IV –
Poder Judiciário)
STF, STJ ou TSE (CF,
art. 34, VI – ordem ou
decisão judicial)
STF (CF, art. 34, VI e
VII – execução de lei
federal e ação direta de
inconstitucionalidade
interventiva)
Administração Pública 369
15.6 Quadro geral sobre previdência dos servidores públicos civis
QUADRO GERAL SOBRE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
Servidores aposentados ou
em atividade, porém com
todos os requisitos para a
aposentadoria cumpridos à
data da publicação da
EC no 41/03
Servidores em atividade
na data da publicação da
EC no 41/03
Servidores com
ingresso na
Administração Pública,
após a publicação da
EC no 41/03
Requisitos para
aposentadoria
voluntária
Legislação vigente à época
da publicação da EC no 41/
03 (EC no 41/03, art. 3o,
caput)
REGRA GERAL: CF,
art. 40
REGRA ESPECIAL: EC no 41/
03, art. 6o
OPÇÃO: EC no 41/03, art. 2o
CF, art. 40
Proventos de
aposentadoria
INTEGRALIDADE
(EC no 41/03, art. 3o, § 2o)
REGRA GERAL: CF, art. 40 –
TETO GERAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL – R$
2.400,00
+
Previdência complementar
REGRA ESPECIAL: EC no 41/
03, art. 6o – INTEGRALIDADE
(EC no 47/05, art. 2o)
OPÇÃO: EC no 41/03, art. 2o,
§ 1o – redutor (3,5% ou 5%,
por ano)
TETO GERAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL –
R$ 2.400,00
+
Previdência
complementar
Atualização dos
proventos de
aposentadoria
PARIDADE (EC no 41/03,
art. 7o)
REGRA GERAL: Reajuste na
forma da lei
REGRA ESPECIAL (EC no 41/
03, art. 6o, parágrafo único):
PARIDADE (EC no 47/05, art.
2o)
OPÇÃO: EC no 41/03, art. 2o,
§ 6o – reajuste na forma da lei
REAJUSTE NA FORMA
DA LEI
Pensão por morte Legislação vigente à época
da publicação da EC no 41/
03 (EC no 41/03, art. 3o,
caput)
CF, art. 40, § 7o – regulamen-
tação por meio de lei
CF, art. 40, § 7o – regula-
mentação por meio de lei
Benefício da
pensão por
morte
INTEGRALIDADE (EC no 41/
03, art. 3o, § 2o)
CF, art. 40, § 7o – parcela
fixa (limite máximo da
previdência:
R$ 2.400,00) + parcela
complementar (70% da
diferença entre o valor da
totalidade da remunera-
ção ou dos proventos do
falecido e o limite
máximo da previdência)
CF, art. 40, § 7o – parcela
fixa (limite máximo da
previdência:
R$ 2.400,00) + parcela
complementar (70% da
diferença entre o valor da
totalidade da remunera-
ção ou dos proventos do
falecido e o limite
máximo da previdência)
Atualização do
benefício da
pensão por
morte
PARIDADE (EC no 41/03,
art. 7o)
REAJUSTE NA FORMA
DA LEI
REAJUSTE NA FORMA
DA LEI
cap09.pmd 17/1/2007, 16:55369
22. Estatuto dos Congressistas
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
E
S
T
A
T
U
T
O 
D
O
S 
C
O
N
G
R
E
S
S
I
S
T
A
S
PRERROGATIVAS
VEDAÇÕES OU INCOMPATIBILIDADES (ART. 54)
IMUNIDADES
(ART. 53)
FORO ESPECIAL (53º, § 1º)
∃ DEVER DE TESTEMUNHAR (ART. 53, § 6º)
SERVIÇO MILITAR (ART. 53, § 7º)
MATERIAL (CAPUT)
FORMAL PRISÃO (§ 2º)PROCESSO (§§ 3º, 4º, 5º)
VENCIMENTOS (ART. 49, VII)
23. Imunidade Formal Parlamentar
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
IMUNIDADE
FORMAL
PARLAMENTAR
REGRA
PRISÃO
PROCESSO
EXCEÇÃO
IMPOSSIBILIDADE
PRISÃO EM FLAGRANTE POR
CRIME INAFIANÇÁVEL
ANÁLISE PELA CASA LEGISLATIVA
(CF, ART. 53)
(ART. 53, § 2º)
(ART. 53, §§ 3º,
4º E 5º)
CRIMES PRATICADOS
ANTES DA DIPLOMAÇÃO
CRIMES PRATICADOS
APÓS A DIPLOMAÇÃO
INEXISTE
IMUNIDADE
EXISTE
IMUNIDADE
POSSIBILIDADE DE
SUSPENSÃO DA
AÇÃO PENAL
24. Quadro de Organização Estrutural do Judiciário
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
STJ = Superior Tribunal de Justiça
TST = Tribunal Superior do Trabalho
TSE = Tribunal Superior Eleitoral
STM = Superior Tribunal Militar
TJs = Tribunais de Justiça
TRFs = Tribunais Regionais Federais
TRT = Tribunais Regionais do Trabalho
TRE = Tribunais Regionais Eleitorais
TM = Tribunais Militares
A EC nº 45/04 criou, no âmbito do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça,deixando de constar no quadro de organização estrutural do Poder Judiciário, por não
possuir competências jurisdicionais.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
STJ TST TSE STM
TJs TRFs TRT TRE TM
1
juízes
de
direito
juízes
federais
juízes
do trabalho
juízes
eleitorais
juízes
militares
1
Formados somente em tempo de guerra. Em tempo de paz, o STM exerce competência recursal dos juízes militares.
25. Garantias da Magistratura
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
G
A
R
A
N
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A
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D
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M
A
G
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A
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R
A
INSTITUCIONAIS
AOS MEMBROS
AUTONOMIAS
(ART. 99)
ESCOLHA DOS
DIRIGENTES
FINANCEIRA
FUNCIONAL
ADMINISTRATIVA
(ART. 96, I, A)
GARANTIAS DE
LIBERDADE
(ART. 95)
GARANTIAS DE
IMPARCIABILIDADE
VITALICIEDADE (ART. 95, I)
IRREDUTIBILIDADE DE
SUBSÍDIOS (ART. 95, III)
INAMOVIBILIDADE (ART. 95, II)
VEDAÇÕES
(ART. 95, p. u., I A V)
26. Composição do Conselho Nacional de Justiça
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
P R E S I D E N T E C O R R E G E D O R N A C I O N A L
D E J U S T I Ç A
ESCOLHA
DOS
MEMBROS
(15)
STF
(3)
STJ
(3)
TST
(3)
M I N I S T
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DESEMBAR-GADOR
TJ
JUIZ
ESTADUAL M
IN
ISTRO
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TRABALHO
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A
 
566 Direito Constitucional • Moraes
vocacia e do Ministério Público Federal, com descumprimento da norma constitu-
cional (CF, art. 94 e art. 107, I)”.1
Observe-se, ainda, que, tratando-se de número ímpar na composição do 1/5 consti-
tucional (como no exemplo acima: 3), haverá a obrigatoriedade de respeito à necessária
alternância entre advogados e membros do Ministério Público, conforme exigido pela
LOMAN e consagrado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
A alternância “se faz observando-se, para tanto, a última nomeação ocorrida. Se, como
no caso dos autos, a lista foi composta por advogados, a vaga surgida há de ser preenchi-
da por membro do Ministério Público. Dispensável seria a inserção dessa regra na Cons-
tituição Federal, que deve merecer interpretação teleológica e sistemática, desprezando-
se a ordem de lançamento de vocábulos, expressões e disposições, sem que o texto em si,
sinalize para a gradação de importância [...] Vale dizer, o arcabouço normativo constitu-
cional não contempla preferência, no preenchimento das vagas do quinto, entre advoga-
dos e membros do Ministério Público. Ombreiam em igualdade de condições; sendo par
o número de vagas, as cadeiras são preenchidas pela classe respectiva, levando-se em conta
o antecessor, e, sendo impar, pela salutar alternância”.2
4.8 Quadro de competência para julgamento de autoridades da República (os
artigos referem-se à Constituição Federal)
1 STF – Pleno – MS no 22323 5/SP – Rel. Min. Carlos Velloso, Ementário no 1824-10. O
próprio Ministro relator, alterando seu posicionamento anterior (Adin no 1171-RS), afirmou que:
“Continuei, entretanto, repito, a meditar sobre o tema. A conclusão a que cheguei foi outra. O que
a Constituição garante, expressamente, é o quinto da advocacia e do Ministério Público. A Consti-
tuição não é expressa em garantir os quatro quintos da carreira... Para que seja dado cumprimen-
to à norma expressa do quinto constitucional, o arredondamento haverá de ser para cima.”
2 STF – Pleno – MS no 23.972-9/DF – medida cautelar – Rel. Min. Marco Aurélio, Diário
da Justiça, Seção I, 8 junho 2001, p. 25.
3 Em relação ao processo e ao julgamento dos atos de improbidade administrativa, con-
ferir item 4.7-A4, neste mesmo capítulo, e a inconstitucionalidade da Lei no 10.628, de 24 de de-
zembro de 2002.
AUTORIDADE INFRAÇÃO3 ÓRGÃO JULGADOR
I – Presidente comum STF (art. 102, I, b)
responsabilidade Senado Federal (art. 86)
II – Vice-presidente comum STF (art. 102, I, b)
responsabilidade Senado Federal (art. 86; 52, I)
III – Parlamentares comum STF (art. 102, I, b)
responsabilidade Casa Correspondente (art. 55, § 2o)
IV – Ministros do STF comum STF (art. 102, I, b)
responsabilidade Senado Federal (art. 52, II)
V – Procurador-Geral
da República
comum STF (art. 102, I, b)
responsabilidade Senado Federal (art. 52, II)
cap10.pmd 17/1/2007, 16:55566
Organização dos Poderes e do Ministério Público 567
AUTORIDADE INFRAÇÃO ÓRGÃO JULGADOR
VIII – Advogado-Geral
da União
comum STF (art. 102, I, b) status de Ministro3
responsabilidade Senado Federal (art. 52, II)
VII – Ministros de Esta-
do e os Comandantes
da Marinha, do Exército
e da Aeronáutica2
comum STF (art. 102, I, c)
responsabilidade STF (art. 102, I, c)
resp. conexo com
presidente
Senado Federal (art. 52, I)
1 Redação dada pela EC no 45/04. O Senado Federal aprovou o Parecer no 1.748, e, pos-
teriormente, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição no 29, de 2000 (no 96, de 1999,
na Câmara dos Deputados), constante da Emenda no 240, da Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania, enviando o texto à Câmara dos Deputados. Um dos tópicos trata da alteração do art.
102, I, b, concedendo foro especial no Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns,
para os membros dos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público.
2 Redação dada pela EC no 23, promulgada em 2-9-1999.
3 Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal reconheceu sua competência para conhecer
e julgar queixa-crime contra o Advogado-Geral da União, tendo em vista a edição da Medida Pro-
visória no 2.049-22, de 28-8-2000, que transforma o mencionado cargo de natureza especial em
cargo de ministro de Estado, atraindo, portanto, a incidência do art. 102, I, ‘c’, da CF (STF – Pleno
– Inquérito (QO) 1.660/DF – Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 6-9-2000. Informativo STF, no 201).
Conferir, ainda: STF – Pleno – QO em Inquérito no 1.660-8/DF – Rel. Min. Sepúlveda Pertence,
Diário da Justiça, Seção 1, 6 jun. 2003, p. 32. No mesmo sentido, em relação a concessão de status
de Ministro de Estado ao Presidente do Banco Central, conferir: STF – Pleno – Adin no 3289/DF e
Adin no 3290/DF – Rel. Min. Gilmar Mendes, decisão: 5-5-2005, Informativo STF no 386. Diversa
é a hipótese de “Secretarias especiais” que não foram alçadas a Ministérios, mas tão-somente tive-
ram, por meio de lei, a extensão de prerrogativas, vantagens e direitos equivalentes a Ministros de
Estado. Nesses casos, o STF não reconheceu a existência da prerrogativa de foro (caso do Secretá-
rio Especial de Aquicultura e Pesca – STF – Pleno – Inq. 2044/SC – questão de ordem – Rel. Min.
Sepúlveda Pertence – Informativo no 374, p. 2). Conforme destacou o Ministro Gilmar Mendes, trata-
se de “prerrogativa de foro como reforço à independência das funções de poder na República ado-
tada por razões de política constitucional. Situação em que se justifica a diferenciação de trata-
mento entre agentes políticos em virtude do interesse público evidente. Garantia da prerrogativa
de foro que se coaduna com a sociedade hipercomplexa e pluralista, a qual não admite um código
unitarizante dos vários sistemas sociais” (STF – Pleno – ADI no 3.289-5/DF – Rel. Min. Gilmar
Mendes, Diário da Justiça, SeçãoI, 24 fev. 2006, p. 7).
VI – Membros do Conse-
lho Nacional de Justiça
e do Conselho Nacional
do Ministério Público1
comum dependerá do cargo de origem
responsabilidade Senado Federal (art. 52, II)
X – Tribunal de Contas
da União
comum/responsabilidade STF (art. 102, I, c)
XI – Membros dos TRT
TRE/TCE/TCM
comum/responsabilidade STJ (art. 105, I, a)
IX – Tribunais Superio-
res (STJ, TSE, STM,
TST) e diplomatas
comum/responsabilidade STF (art. 102, I, c)
cap10.pmd 17/1/2007, 16:55567
568 Direito Constitucional • Moraes
1 Observe-se, porém, que, em se tratando de crimes praticados em detrimento de bens,
serviços ou interesses das entidades autárquicas da União, a competência será do Tribunal Regio-
nal Federal: (STF – 2a T. – HC no 69.465-9/RS – Rel. Min. Paulo Brossard – Diário da Justiça, Se-
ção 1, 23 mar. 2001, p. 85).
2 Até a publicação da EC no 45/04, também se incluíam nesse item os juízes dos Tribu-
nais de Alçada. Porém, com a extinção dos mesmos, pelo art. 4o da referida emenda, passando os
seus membros a integrar os Tribunais de Justiça, assegurados os direitos dos inativos e pensionis-
tas, a competência para crimes comuns, eleitorais ou de responsabilidade passou ao Superior Tri-
bunal de Justiça.
3 Conferir Capítulo 8, item 1.6.2.
AUTORIDADE INFRAÇÃO ÓRGÃO JULGADOR
XVI – Parlamentares
estaduais
comum depende da Const. Estadual (em regra
Tribunal de Justiça)1
responsabilidade Assembléia Legislativa
XIX – Tribunal de
Justiça Militar/Juízes
de Direito2
comum/responsabilidade TJ (art. 96, III)
crimes eleitorais TRE
XX – Desembargadores comum/eleitoral STJ (art. 105, I, a)
responsabilidade
XXI – Prefeitos comum TJ (art. 29, X)3
responsabilidade
(infrações político-
administrativas)
Câmara dos Vereadores (art. 31)
responsabilidades
impróprias (infrações
penais)
TJ
XVII – Procurador-
Geral de Justiça
comum TJ (art. 96, III)
responsabilidade Poder Legislativo Estadual ou Distrital
(art. 128, § 4o)
responsabilidade com
Governador
depende da Const. Estadual
XVIII – Membros do
Ministério Público
Estadual
comum/responsabilidade TJ (art. 96, III)
crimes eleitorais TRE
XII – Desembargadores
Federais (TRFs)
comum/responsabilidade STJ (art. 105, I, a)
XIII – Juízes Federais comum/responsabilidade TRF (art. 108, I, a)
XIV – Governador de
Estado
comum/eleitoral STJ (art. 105, I, a)
responsabilidade depende da Const. Estadual
XV – Vice-governador
de Estado
comum depende da Const. Estadual*
responsabilidade depende da Const. Estadual
cap10.pmd 17/1/2007, 16:55568
Organização dos Poderes e do Ministério Público 569
Observe-se que para o processo e julgamento tanto para os crimes comuns, quanto
para os crimes de responsabilidade praticados pelo Governador de Estado, desde que exista
previsão expressa da Constituição Estadual, haverá a necessidade do juízo de admissi-
bilidade da acusação, a ser realizado por 2/3 da Assembléia Legislativa (RTJ, 158/280).4
Entendemos que a Constituição de cada Estado fixará a competência para o proces-
so e julgamento do Governador de Estado por crime de responsabilidade, no exercício de
sua autonomia de auto-organização política.
Somente a título exemplificativo, no Estado de São Paulo, o art. 49, § 1o, da Consti-
tuição Estadual prevê a existência do chamado Tribunal Especial constituído de 15 (quin-
ze) membros, sendo sete deputados Estaduais e sete Desembargadores, sorteados pelo
Presidente do Tribunal de Justiça, que também o presidirá, que terá competência para o
processo e julgamento do Governador do Estado, desde que haja licença de 2/3 da As-
sembléia Legislativa.5
1 STF – 2a T. – HC no 84.301/SP – Rel. Min. Joaquim Barbosa, Diário da Justiça, Seção I,
24 mar. 2006, p. 54.
2 STF – 1a T. – HC no 73.801/MG – Rel. Min. Celso de Mello, Diário da Justiça, Seção I,
27 jun. 1997, p. 30226.
3 STF – 2a T. – RE no 467.923/DF – Rel. Min. Cezar Peluso, Informativo STF no 423, STF
– 1a T. – RE no 418.852 – Rel. Min. Carlos Britto, decisão: 6-12-2005.
4 Conferir: STF – 1a T. – HC 86015/PB, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão: 16-8-2005
– Informativo STF no 397, p. 2 e Informativo STF no 399, p. 3.
5 Observe-se que a eficácia desse dispositivo foi suspensa pelo Supremo Tribunal Fede-
ral: “Impeachment e competência legislativa: Por aparente ofensa à competência da União para
legislar sobre direito processual (CF, art. 22, I), assim como para definir os crimes de responsabi-
lidade (CF, art. 85, parágrafo único), o Tribunal deferiu medida cautelar em ação direta ajuizada
AUTORIDADE INFRAÇÃO ÓRGÃO JULGADOR
XXII – Subprocu-
radores-Gerais da
República
comum/responsabilidade Superior Tribunal de Justiça (CF, art.
105, I, a)1
XXIII – Membros do
Ministério Público da
União (MPF/MPM/
MPT/MPDF), que
atuem perante
Tribunais
comum/responsabilidade Superior Tribunal de Justiça (CF, art.
105, I, a)2
XXIV – Membros do
Ministério Público da
União (MPF/MPM/
MPT/MPDF), que
atuem perante a 1a
instância
comuns/responsabilidade
crimes eleitorais
Tribunal Regional Federal (CF, art.
108, I, a)3
Tribunal Regional Eleitoral (CF, art.
108, I, a)
* Em regra, as Constituições estaduais estabelecem a competência para o Tribunal de Justiça.
cap10.pmd 17/1/2007, 16:55569
28. Ministério Público – Quadro Geral
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
ART. 128
MP MPEs
ART. 130
M
P
U
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
MINISTÉRIO PÚBLICO DISTRITO FEDERAL
MINISTÉRIOS PÚBLICOS ESTADUAIS
MINISTÉRIOS PÚBLICOS JUNTO 
AOS TRIBUNAIS DE CONTAS
29. Garantias dos Membros do Ministério Público
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
G
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B
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O
INSTITUCIONAIS
AOS MEMBROS
AUTONOMIAS
(ART. 127, §§ 2º E 3º)
MODO DE NOMEAÇÃO E DESTITUIÇÃO
DO PROCURADOR-GERAL
FINANCEIRA
FUNCIONAL
ADMINISTRATIVA
(ART. 128, §§ 1º, 2º, 3º E 4º)
GARANTIAS DE
LIBERDADE
(ART. 128, § 5º, I)
GARANTIAS DE
IMPARCIABILIDADE
VITALICIEDADE (ART. 128, § 5º, I, “A”)
IRREDUTIBILIDADE DE
SUBSÍDIOS (ART. 128, § 5º, I, “C”)
INAMOVIBILIDADE (ART. 128, § 5º, I, “B”)
VEDAÇÕES
(ART. 128, § 5º, II, “A” A “F” E § 6º)
30. Composição do Conselho Nacional do Ministério Público
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
STJ
(1)
STF
(1)
PGR
(4)
OA
B (
2)
S E
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( 1
)
CÂ
M
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A
(1
)
ESCOLHA DOS
MEMBROS
VER LEI Nº 11.372,
DE 28/11/2006
(14)
1 MEMBROMPM 1 MEMBRO
MPT
1 M E M
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1 M
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T O
31. Emendas Constitucionais – Poder Constituinte Reformador
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito ConstitucionalConstituição do Brasil Interpretada
Emendas
Constitucionais
Expressas
Implícitas
Materiais
Circunstanciais
“cláusulas pétreas” – CF, art.
60, § 4º
CF, art. 60, § 1º
referentes ao processo
legislativo – CF, art. 60, I, II
e III, §§ 2º, 3º e 5º.
Limitações
Supressão das expressas
Alteração do titular do poder constituinte
derivado reformador
Formais
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 761
sibilidade do controle da legalidade. Assim, será possível ao Poder Judiciário reprimir even-
tuais abusos e ilegalidades cometidas durante a execução das medidas do Estado de De-
fesa ou de Sítio, inclusive por meio de mandado de segurança e habeas corpus, pois a
excepcionalidade da medida não possibilita a total supressão dos direitos e garantias in-
dividuais,1 e tampouco configura um salvo-conduto aos agentes políticos para total des-
respeito à Constituição e às leis.2 Em relação, porém, à análise do mérito discricionário
do Poder Executivo (no caso do Estado de defesa) e desse juntamente com o Poder
Legislativo (no caso do Estado de Sítio), a doutrina dominante entende impossível, por
parte do Poder Judiciário, a análise da conveniência e oportunidade política para a de-
cretação.3
1.1 Quadro comparativo: estado de defesa e estado de sítio
1 DANTAS, San Tiago. RF 142/74; STF – RF 24/150.
2 RF 55/233.
3 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários... Op. cit. v. 3. p. 68-69, inclusive
citando Acórdão do Supremo Tribunal Federal no 3.556, de 10-6-1914, onde se afirmou que “tra-
tando-se de ato de natureza essencialmente política, o Judiciário não pode entrar na apreciação
dos fatos que o motivaram”.
Estado de Defesa Estado de Sítio Estado de Sítio
Previsão legal Art. 136, caput Art. 137, I Art. 137, II
Hipóteses 1. Ordem pública ou paz
social ameaçada
2. Instabilidade
institucional
3. Calamidade natural
1. Comoção nacional
2. Ineficácia do Estado
de Defesa
1. Declaração de guerra
2. Resposta à agressão
armada estrangeira
Atribuição para a
decretação
Presidente da República
(art. 84, IX, da CF)
Presidente da República
(art. 84, IX, da CF)
Presidente da República
(art. 84, IX, da CF)
Procedimento Presidente verifica a
hipótese legal, solicita
pareceres dos Conselhos
da República (CF, art.
89) e de Defesa
Nacional (CF, art. 91).
Com os pareceres,
decidirá se decreta ou
não o Estado de Defesa.
Presidente verifica a
hipótese legal, solicita
pareceres dos Conselhos
da República (CF, art.
89) e de Defesa Nacional
(CF, art. 91). Com os
pareceres, solicita ao
Congresso Nacional
autorização para
decretação do Estado de
Sítio, expondo os motivos
determinantes do pedido.
O Congresso Nacional
somente poderá
autorizar por maioria
absoluta da Câmara dos
Deputados e do Senado
Federal. Com a autoriza-
ção, o Presidente poderá
decretar o Estado de
Sítio.
IDEM O PROCEDIMENTO
ANTERIOR DE DECRETA-
ÇÃO DE ESTADO DE
SÍTIO.
cap13.pmd 17/1/2007, 16:55761
762 Direito Constitucional • Moraes
Estado de Defesa Estado de Sítio Estado de Sítio
Prazo Máximo de 30 dias,
prorrogado por mais 30
(trinta) dias uma única
vez.
Máximo de 30 dias,
prorrogado por mais 30
dias, de cada vez.
O tempo necessário da
guerra ou para repelir a
agressão armada
estrangeira.
Áreas abrangidas Locais restritos e
determinados (CF, art.
136, caput).
Âmbito nacional. Após o
Decreto, o Presidente
especificará as medidas
específicas e as áreas
abrangidas (CF, art.
138, caput).
Âmbito nacional. Após o
Decreto, o Presidente
especificará as medidas
específicas e as áreas
abrangidas (CF, art. 138,
caput).
Restrições a direitos
e garantias
individuais*
Poderão ser restringidas
(CF, art. 136) as
previsões do art. 5o, XII
(sigilo de correspondência
e de comunicações
telegráficas e telefônicas),
XVI (direito de reunião) e
LXI (exigibilidade de
prisão somente em
flagrante delito ou por
ordem da autoridade
judicial competente).
Poderão ser restringidas
(CF, 139) as previsões do
art. 5o, XI (inviolabilidade
domiciliar), XII (sigilo de
correspondência e de
comunicações telegráficas
e telefônicas), XVI (direito
de reunião), XXV (direito
de propriedade), LXI
(exigibilidade de prisão
somente em flagrante
delito ou por ordem da
autoridade judicial
competente) e também o
art. 220 (liberdade de
manifestação do pensa-
mento, a criação, a
expressão e a informação).
Poderão ser restringidas,
em tese, todas as
garantias constitucionais,
desde que presentes três
requisitos constitucionais:
1. Necessidade de
efetivação da medida.
2. Tenham sido objeto de
deliberação por parte do
Congresso Nacional no
momento de autorização
da medida.
3. Devem estar expressa-
mente previstos no Decreto
presidencial. (CF, art. 138,
caput, c.c. 139, caput).
Controle político
sobre a decretação
É posterior. Decretado o
Estado de defesa ou sua
prorrogação, o Presiden-
te da República, dentro
de 24 horas, submeterá o
ato com a respectiva
justificativa ao Congresso
Nacional, que somente
aprovará a decretação
por maioria absoluta de
ambas as Casas
Legislativas (CF, art. 136,
§ 4o), editando o
respectivo Decreto
Legislativo (CF, art. 49,
IV).
O Controle Congressual
é prévio, uma vez que há
necessidade de
autorização para que o
Presidente o decrete.
O Controle Congressual é
prévio, uma vez que há
necessidade de autoriza-
ção para que o Presiden-
te o decrete.
Fiscalização Política
sobre as medidas
A mesa do Congresso
Nacional,** ouvidos os
líderes partidários,
designará Comissão
composta de cinco de
seus membros para
acompanhar e fiscalizar a
execução das medidas
referentes ao estado de
defesa e ao estado de
sítio.
IDEM IDEM
cap13.pmd 17/1/2007, 16:55762
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 763
* A título comparativo, consultar Paolo Barile, op. cit. p. 450-452, que disserta sobre as hipóte-
ses de suspensão temporária de determinadas liberdades constitucionais, em virtude de inter-
venções governamentais de urgência.
** A Mesa do Congresso Nacional, como já visto, é composta de sete membros: Presidente do
Senado Federal, 1o Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, 2o Vice-Presidente do Senado
Federal, 1o Secretário da Câmara dos Deputados, 2o Secretário do Senado Federal, 3o Secretá-
rio da Câmara dos Deputados, 4o Secretário do Senado Federal.
Estado de Defesa Estado de Sítio Estado de Sítio
Atividade
parlamentar
O Congresso Nacional
permanecerá em
funcionamento até o
término das medidas
coercitivas (CF, art. 136,
§ 6o). Em hipótese
alguma permite-se o
constrangimento do Poder
Legislativo, sob pena de
crime de responsabilida-
de (CF, art. 85, II).
IDEM (CF, art. 138, § 3o).
Além disso, no Estado de
Sítio não se incluirá a
possibilidade de restrição
à liberdade de informa-
ção, a difusão de
pronunciamentos de
parlamentares efetuados
em suas Casas Legislati-
vas, desde que liberada
pela respectiva Mesa.
IDEM (CF, art. 138, § 3o).
Além disso, no Estado de
Sítio não se incluirá a
possibilidade de restrição
à liberdade de informa-
ção, a difusão de pronun-
ciamentos de parlamenta-
res efetuados em suas
Casas Legislativas, desde
que liberada pela
respectiva Mesa.
Responsabilidade Cessado o estado de
defesa ou o estado de
sítio, cessarão também
seus efeitos, sem prejuízo
da responsabilidade
pelos ilícitos cometidos
por seus executores ou
agentes (CF, art. 141,
caput).
IDEM IDEM
Prestação de contas Cessada a situação
excepcional, as medidas
aplicadas em sua
vigência serão relatadas
pelo Presidente da
República, em mensagem
ao Congresso Nacional,
com especificação e
justificação das provi-
dências adotadas, com
relação nominal dos
atingidos, e indicação
das restrições aplicadas
(CF, art. 141, parágrafo
único).
IDEM IDEM
Desrespeito dos
requisitos e
pressupostos
constitucionaispor
parte do Presidente
da República
Crime de responsabili-
dade (CF, art. 85), sem
prejuízo das responsabi-
lidades civis e penais.
IDEM IDEM
cap13.pmd 17/1/2007, 16:55763
826 Direito Constitucional • Moraes
Redistribuição de impostos de competência da União
Imposto Ente beneficiado Condições
Imposto de Renda
(CF, art. 153, III)
Estados e Distrito
Federal
O produto da arrecadação do imposto da
União sobre renda e proventos de qual-
quer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, por
eles, suas autarquias e pelas fundações
que instituírem e mantiverem (CF, art.
157, I)
Estados e Distrito
Federal
Vinte e um inteiros e cinco décimos por
cento ao Fundo de Participação dos
Estados e do Distrito Federal (CF, art. 159,
I, a), nos termos do § 1o, do art. 159.
Municípios O produto da arrecadação do imposto
da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte,
sobre rendimentos pagos, a qualquer
título, por eles, suas autarquias e pelas
fundações que instituírem e mantiverem
(CF, art. 158, I).
Municípios Vinte e dois inteiros e cinco décimos por
cento ao Fundo de Participação dos
Municípios (CF, art. 159, I, b), nos
termos do § 1o, do art. 159.
Regiões Norte,
Nordeste e Centro-
Oeste
Três por cento, para aplicação em progra-
mas de financiamento ao setor produtivo
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste, mediante suas instituições finan-
ceiras de caráter regional, de acordo com
os planos regionais de desenvolvimento,
ficando assegurada ao semi-árido do
Nordeste a metade dos recursos destina-
dos à Região, na forma que a lei estabele-
cer (CF, art. 159, I, c).
Imposto Residual
(CF, art. 154, I)
Estados e Distrito
Federal
Vinte por cento do produto da arrecada-
ção do imposto que a União instituir
(CF, art. 157, II).
cap16.pmd 17/1/2007, 16:55826
Sistema Tributário Nacional 827
Imposto sobre a
propriedade
territorial rural
(CF, art. 153, VI)
Municípios Cinqüenta por cento do produto da arre-
cadação do imposto da União sobre a pro-
priedade territorial rural, relativamente
aos imóveis neles situados (CF, art.
158, II).
100% do produto da arrecadação do
imposto da União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos
imóveis neles situados, quando, na forma
da lei, os Municípios realizarem a cobran-
ça e fiscalização do imposto, sem que haja
redução ou qualquer outra forma de
renúncia fiscal (EC no 42/03 – CF, art.
153, § 4o).
Imposto sobre
produtos industria-
lizados (CF, art.
153, IV) – IPI
Estados e Distrito
Federal
Vinte e um inteiros e cinco décimos por
cento ao Fundo de Participação dos
Estados e do Distrito Federal (CF, art.
159, I, a), nos termos do § 1o, do art.
159.
Municípios Vinte e dois inteiros e cinco décimos por
cento ao Fundo de Participação dos
Municípios (CF, art. 159, I, b), nos
termos do § 1o, do art. 159.
Regiões Norte,
Nordeste e Centro-
oeste
Três por cento, para aplicação em
programas de financiamento ao setor
produtivo das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-oeste, mediante suas instituições
financeiras de caráter regional, de
acordo com os planos regionais de
desenvolvimento, ficando assegurada ao
semi-árido do Nordeste a metade dos
recursos destinados à Região, na forma
que a lei estabelecer (CF, art. 159, I, c).
Estados e Distrito
Federal
Do produto da arrecadação do imposto
sobre produtos industrializados, dez por
cento aos Estados e ao Distrito Federal,
proporcionalmente ao valor das respec-
tivas exportações de produtos industria-
lizados (CF, art. 159, II), nos termos do
§ 2o, do art. 159.
Redistribuição de impostos de competência da União
Imposto Ente beneficiado Condições
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828 Direito Constitucional • Moraes
Redistribuição de contribuição da União – CIDE (Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico)
Contribuição
Contribuição de
intervenção no
domínio econômico
(CIDE, CF, art. 177,
§ 4o)
Redistribuição de impostos de competência dos Estados
Imposto
Imposto sobre
propriedade de
veículos automotores
(CF, art. 155, III) –
IPVA
Imposto sobre
circulação de
mercadorias e sobre
prestação de serviços
(CF, art. 155, II) –
ICMS
Repasse para os Municípios de receitas recebidas pelos Estados de
redistribuição de imposto de competência da União
Imposto
Imposto sobre
produtos industriali-
zados (CF, art. 153,
IV)
Repasse para os Municípios de receitas recebidas pelos Estados de
redistribuição de competência da União – CIDE (Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico)
Contribuição
Contribuição de
intervenção no
domínio econômico
(CIDE, CF, art. 177,
§ 4o)
Ente beneficiado Condições
Estados e Distrito
Federal
Vinte e nove por cento para os Estados e o
Distrito Federal, distribuídos na forma da lei,
a serem utilizados no financiamento de
programas de infra-estrutura de transportes
(EC no 44/04, CF, art. 159, III)
Ente beneficiado Condições
Municípios Cinqüenta por cento do produto da arrecada-
ção do imposto do Estado sobre a proprieda-
de de veículos automotores licenciados em
seus territórios (CF, art. 158, III).
Municípios Vinte e cinco por cento do produto da
arrecadação do imposto do Estado sobre
operações relativas à circulação de mercado-
rias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação (CF, art. 158, IV), nos
termos do parágrafo único do art. 158.
Ente beneficiado Condições
Municípios Os Estados entregarão aos respectivos
Municípios vinte e cinco por cento dos
recursos que receberem (art. 159, II),
observados os critérios estabelecidos no art.
158, parágrafo único, I e II.
Ente beneficiado Condições
Municípios Os Estados entregarão aos respectivos
Municípios vinte e cinco por cento dos
recursos que receberem da União, decorrentes
do produto da arrecadação da contribuição de
intervenção no domínio econômico, na forma
da lei (EC no 42/03, CF, art. 159, § 4o).
cap16.pmd 17/1/2007, 16:55828
34. Medidas Provisórias
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
P
R
E
S
I
D
E
N
T
E
Edição
Relevância
+
Urgência
CONGRESSO
NACIONAL
APROVAÇÃO
REJEIÇÃO
Integral
Alterações
Expressa
Tática
CONVERSÃO
EM
LEI
CONVERSÃO
EM
PROJETO DE LEI
Regra: Efeito “ex tunc”
Impossibilidade de reedição
na mesma sessão legislativa
(CF, 62, § 10)
Inércia do
Congresso=
“Ex tunc”
Possibilidade de
uma reedição
60 DIAS (FORÇA DE LEI)
(CF, art. 62)
35. Efeitos da Rejeição das Medidas Provisórias
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
R
E
J
E
I
Ç
Ã
O
Regulamentação das relações jurídicas
nesse prazo = Decreto-Legislativo
 (CF, art. 62, §§ 3º e 11)
CONGRESSO NACIONAL
Efeito “Ex tunc” (retroativos)
60 dias = Força de lei
Lei A Lei A
PR edição MP B
Lei A = Lei anterior cuja eficácia foi suspensa pela Medida Provisória
MP B = Medida Provisória rejeitada
36. Controle de Constitucionalidade no Brasil
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
C
O
N
T
R
O
L
E 
D
E 
PREVENTIVO
REPRESSIVO
LEGISLATIVO
EXECUTIVO
REGRA
EXCEÇÃO
Difuso ou por via de exceção
ou defesa (CF, art. 97)
Comissões de Constituição e Justiça
Veto Jurídico (CF, art. 66, § 1º)
JUDICIÁRIO
LEGISLATIVO
Medidas Provisórias (CF, art. 62, § 5º)
Delegação (CF, art. 49, V)
Concentrado
ADI – (CF, art. 102, I, a)
ADI – Omissão
 (CF, art. 103, § 2º)
ADI – Interventiva(CF, art. 36, III)
ADPF – (CF, art. 102, § 1º)
ADC – (CF, art. 102, I, a)
ADI – ação direta de inconstitucionalidade genérica
ADI por omissão – ação direta de inconstitucionalidade por omissão
ADI interventiva – ação direta de inconstitucionalidade interventiva
ADC – ação declaratória de constitucionalidade
ADPF – argüição de descumprimento de preceito fundamental
C
O
N
S
T
I
T
U
C
I
O
N
A
L
I
D
A
D
E 
37. Ação Direta de Inconstitucionalidade
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
“Guardião da Constituição” CF, art. 102, I, a STF
OBJETO
CO-LEGITIMADOS
CF, 103, I a IX
Lei ou ato normativo
em vigor e editado
após a Constituição
Federal
Federal
Distrital (no exercício
de competência estadual
Estadual
PERTINÊNCIA
TEMÁTICA
UNIVERSAL
ANÁLISE
CASO A CASO
Presidente da República
Mesa Câmara dos Deputados
Mesa Senado Federal
Procurador-Geral da República
Conselho Federal OAB
Partidos Políticos com Representação
no Congresso Nacional
Mesa da Assembléia ou Câmara Legislativa
Governador de Estado ou DF
Mesa Senado Federal
Confederação Sindical ou Entidade de
Classe de Âmbito Nacional
X CF
38. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de
Constitucionalidade – AÇÕES DE ‘SINAIS TROCADOS’
Gráfico Elaborado pelo Dr. Alexandre de Moraes
Parte integrante dos livros:
Direito Constitucional
Constituição do Brasil Interpretada
A
D
I
Natureza
dúplice
DECISÃO POR 
MAIORIA 
ABSOLUTA
DO STF
A
D
C
Natureza
dúplice
PROCEDÊNCIA = INCONSTITUCIONAL = IMPROCEDÊNCIA
IMPROCEDÊNCIA = CONSTITUCIONAL = PROCEDÊNCIA
ADI ADC
EFEITOS
“Ex tunc”
(retroativos)
Vinculantes
“Erga omnes”
(gerais)
Repristinatórios
(somente nas hipóteses
de procedência do ADI ou
improcedência do ADC)
ADI – Ação direta de inconstitucionalidade
ADC – Ação declaratória de constitucionalidade
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