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fichamento sobre o livro "a morte da medicina"

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Faculdade AGES 
de Medicina
WESLEY PEREIRA DUARTE
A MORTE DA MEDICINA 
Fichamento apresentado ao colegiado do curso de Medicina como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial do módulo Concepção e Formação do Ser Humano.
	CRITÉRIOS
	VALOR MÁXIMO
	VALOR OBTIDO
	FORMATAÇÃO (capa, espaçamento, margem, etc)
	1,0
	
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	1,0
	
	CITAÇÕES DIRETAS (10 a 20, representativas)
	1,0
	
	TEXTO DISSERTATIVO (construção própria do estudante, relação com as citações selecionadas)
	7,0
	
	TOTAL
	10,0
	
Jacobina
Junho de 2018
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NETO, Hélio Angotti. A morte da medicina. 1ª edição. Nacional: Vide editorial, 2014
2. CITAÇÕES DIRETAS
“O paciente transformou-se num cliente, e o médico se transformou num prestador de serviços. A fama do médico nos dias atuais está na esfera do marketing pessoal, e o elitismo acadêmico, tão arrogante, tão prepotente, deve ser trocado pelo senso de coletivismo. O respeito aos mestres e suas famílias virou corporativismo. E por aí vai o desfile de imbecilidades.” (P.12) 
“Ser médico subentende não somente uma forma de agir, mas uma forma de agir como reflexo de uma forma de pensar, uma forma de ser, na busca de um ideal. (P.14)
“A idéia de que a vida tem um custo e que tal custo é permutável por qualquer outra coisa produzida por mãos humanas, é hedionda, pura e simplesmente hedionda. (P.15)
“A vida não pode ser transformada em dinheiro ou ser trocada por outras vidas.” (P.15)
“A medicina não advoga e não pode advogar a morte do bebê, muito menos o abortamento voluntário, pois ao abandonar a idéia de dignidade da vida humana, o médico deixa de ser aquele que cuida da vida para se tornar no eficaz distribuidor da morte. Como já mencionado anteriormente, deixa de ser médico, para se tornar o carrasco.” (P.31)
“Conforme pensam os autores, os seres humanos podem ser rotulados como “não-pessoas”. É possível aos autores determinarem com objetividade quais seres humanos têm direito moral à vida, quais podem ou devem morrer, sem qualquer censura recaindo sobre os seus algozes?” (P.36)
“Outra consequência, pensando de forma pragmática, recai sobre o neonatologista, que é então o único dos médicos que trata de seres humanos sem necessariamente lidar com pessoas, não tendo ele a mesma necessidade de encarar seu paciente como sujeito com direito moral à vida, pois o recém-nascido não é uma pessoa. Estes médicos seriam, então, médicos parciais que ignoram ou deveriam ignorar o caráter moral da profissão médica? Creio que meus colegas neonatologistas discordariam profundamente das conclusões que podemos tirar do artigo. (P.36)
“O direito subentende o dever, não subentende capacidade de se sentir lesado. Explico melhor: se eu possuo o direito ao atendimento médico, é porque alguém tem o dever de prestá-lo. Se eu possuo o direito à vida, é porque outros têm o dever de respeitá-la.” (P.38)
“O direito a algo, e muito mais o direito à vida, decorre dos valores incrustados na cosmovisão da sociedade, valores organizados numa escala hierárquica na qual a manutenção de um valor ou ideal elevado pode custar o prejuízo de um valor inferior. Na nossa sociedade, ousaria dizer que a vida tem mais valor do que o prazer ou a comodidade.” (P.39)
“Pode até ser que um dia a tecnologia chegue a tal ponto, mas querer justificar a morte de bebês, utilizando-se de ficções e de hipóteses tão abstratas, não pode ser considerado ético.” (P.42)
“Se qualquer traço de dignidade ainda existir, o mínimo que se deve fazer é prezar pela vida, esta sim, premissa verdadeira e essencial para qualquer outra coisa.” (P.46)
“Qual o papel da medicina dentro de tudo isso? Muitos não sabem, e a maioria das pessoas nem pensa a respeito, e é justamente aí que reside o problema. Se não há uma crítica adequada ou uma disposição em estudar o assunto, fica muito mais fácil convencer médicos e pais desavisados acerca de coisas do tipo: mataremos seu bebê por um mundo melhor.”(P.57)
“Quero concluir afirmando que a medicina não é assassina de bebês. Qualquer médico que honre o nome de sua profissão, que tenha vocação, se negaria terminantemente a matar fetos ou bebês, acima de tudo por motivos tão imbecis e fúteis quanto os apresentados.” (P.60)
“Defender a vida é obrigação de qualquer pessoa com o mínimo de senso moral, religioso ou não. Defender a vida é uma das coisas que distingue nós, médicos, de um serial killer com aulas de anatomia e fisiologia.” (P.78)
“Pense então no direito à vida! Se o direito à vida não for respeitado, nenhum outro direito será respeitado!” (P.84)
“E o médico sofrerá em sua consciência gananciosa, ou espero que sofra, pois seria um resquício de humanidade. Triste é ver alguém que diz ser colega médico inventando desculpas esfarrapadas para abortar enquanto tenta aplacar sua medíocre consciência moral.” (P.90)
3. TEXTO DISSERTATIVO
É notório que o livro: A Morte da Medicina, traz uma reflexão sobre a discussão a respeito do aborto, o Dr. Angotti Neto, é extremamente critico ao expor sua concepção a respeito do assunto. No qual expõe que o valor da vida não pode ser reconhecido de forma seletiva contrariando artigo criticado, o qual ressalta que bebês que possuem algum tipo de má formação, congênita ou fator genético, devem ser eliminados da sociedade considerando-os inumanos. Diante disto, o autor indaga a posição da medicina frente a essa problemática, advertindo que apesar de se tratar de um contexto complexo, o medico não deve contribuir com essa injustiça.
Diante do exposto, o autor utiliza argumentos de reflexão sobre os conceitos e pensamentos impostos pelo artigo, como exemplo, temos: a classificação de infanticídio referente às mortes de bebês provocadas logo após o nascimento, o artigo atribui a uma normalidade esse poder sobre a vida. Dessa forma o Dr. Angotti enfatiza ao ressaltar “defender a vida é uma obrigação de qualquer pessoa com o mínimo de senso moral, religioso ou não. Defender a vida é uma das coisas que distingue nós, médicos, de um serial killer com aulas de anatomia e fisiologia.” (P.78), que ao aceitar tal situação o médico, como individuo social, vai de encontro com sua ética profissional, uma vez que impossibilita o desenvolvimento de uma vida, o qual de fato deveria ser um direito assegurado para o recém nascido. 
Além disso, outro fator importante para ser discutido, é a mercantilização da medicina, em que o autor faz criticas ao futuro da medicina contemporânea, na qual, o médico preza pelo dinheiro e fama. Entretanto considero que uns dos motivos que está proporcionando malefícios a essa área é a utilização do modelo biomédico, o qual a doença é o principal foco do profissional. Assim, desconsiderando a visão holística sobre o paciente, contribuindo para uma visão negativa sob o ponto de vista social. Pode-se considerar que essa sede por dinheiro acomete diretamente e indiretamente sobre essa ótica de tratamento, os profissionais atendem uma maior quantidade de pacientes por dia em função do retorno financeiro e prestígio social. Ademais, é valido ponderar figuração de um profissional com alto poder aquisitivo pela sociedade fazendo com que o médico adquira um “ego” desde o inicio de sua formação acadêmica. 
Em suma, o livro propõe uma discussão valida sobre o futuro da medicina, considerando sua relação com a metodologia cientifico- social, na qual se encontra em constante ameaça. Dessa forma refletindo no valor da vida, até que ponto a medicina e suas ações podem influenciar sobre a vida daqueles indefesos, como: fetos, recém nascidos e portadores de doenças incuráveis que se encontram em estado vegetativo. Certamente, esses fatores desenvolvem uma diversidade de opiniões a cerca da vida, mas é valido considerar que o direito a vida é destinado a todos. Assim a seleção sobre quem será ideal para a sociedade que os autores dos artigos criticados defendem extingue a dignidade humana.

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