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relatorio biologia dna

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INGRID LARA REIS FIGUEIREDO 
JHONNY DE AMORIM DOS SANTOS 
 
 
EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS 
 
 
 
SÃO GONÇALO, RJ 
2018 
 
 
INGRID LARA REIS FIGUEIREDO 
JHONNY DE AMORIM DOS SANTOS 
 
 
EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS 
 
Trabalho apresentado ao Instituto Federal 
do Rio de Janeiro(Campus São Gonçalo) 
como parte das exigências de avaliação 
da disciplina Biologia II, do 2º 
período/2018 do Curso Técnico em 
Química 
Prof(a): Simone Pita Coculilo 
 
 
 
 
SÃO GONÇALO, RJ 
2018 
 
 
ÍNDICE 
 
Introdução 
Objetivos 
Material e método 
Resultado e discussão 
Conclusão 
 
INTRODUÇÃO 
 
O DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é o material hereditário presente em 
humanos e quase todos os outros organismos. Quase todas as células do corpo de 
uma pessoa têm o mesmo DNA. A maioria do DNA está localizado no núcleo da 
célula, mas uma pequena quantidade de DNA também pode ser encontrada nas 
mitocôndrias. 
O ácido desoxirribonucleico é composto basicamente por moléculas chamadas 
nucleotídeos. Cada nucleotídeo contém um grupo fosfato, um grupo de açúcar e 
uma base de nitrogênio. Os quatro tipos de bases nitrogenadas são adenina (A), 
timina (T), guanina (G) e citosina (C). A ordem dessas bases é o que determina as 
instruções do DNA ou o código genético. Os nucleotídeos são unidos para formar 
dois longos filamentos que espiralam para criar a famosa estrutura conhecida como 
dupla hélice. 
Durante a aula prática, o morango foi utilizado como material experimental para 
extrair DNA, devido ao fato de que esse fruto é macio e de fácil homogeneização. 
Morangos maduros, por exemplo, produzem pectinases e celulases, que são 
enzimas que degradam, respectivamente, a pectina e a celulose, presentes nas 
paredes celulares das células vegetais, facilitando o processo de extração. 
 
OBJETIVOS 
 
1. Extrair o DNA do morango 
 
MATERIAL E MÉTODO 
 
I – MATERIAL 
1. Morango 
2. Detergente comum 
3. Água 
4. Álcool gelado (álcool etílico a 95% ou absoluto, gelado a cerca de -10ºC 
5. Funil 
6. Estante de tubo de ensaio 
7. Tubo de ensaio 
8. Béqueres 
9. Pipeta 
10. Filtros de papel 
11. Bastão de vidro 
12. Colher de sopa 
13. Gral 
14. Pestilo 
 
II – MÉTODO 
1. Emulsionar aproximadamente 4 morangos com o gral e o pestilo até que os 
mesmos fiquem totalmente triturados; 
2. Adicionar 50mL de solução de lise (4 ml de detergente medidos na pipeta e 
1g de sal de cozinha (NaCl). Elevar o volume com água da pia; 
3. Aquecer a 55ºC por 10 minutos (não ultrapassar 60ºC). Resfriar 5 min no 
gelo; 
4. Passar a solução em um filtro de papel 
5. Adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do Becker 
lentamente, com o auxílio de uma colher de sopa ou pipeta 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
Foi possível observar, após a precipitação, um emaranhado for milhares de 
moléculas de DNA. É importante, nesse processo, entender que a estrutura de dupla 
hélice em si só é possível observar no microscópio eletrônico. Cada material 
utilizado durante a prática teve sua devida importância. 
O detergente dissolveu lipídios e proteínas rompendo as membranas celulares. 
Um dos componentes do detergente, o dodecil (ou laurel) sulfato de sódio, 
desnatura as proteínas, por isso, causa a desestabilização total da membrana 
celular. Além disso, a desnaturação das proteínas faz com que elas se separem do 
DNA cromossômico. 
A temperatura elevada a 55ºC inativou as enzimas que degradam o DNA e 
auxiliou na dissolução da membrana celular. 
O álcool gelado, na presença de Na Cl, fez com que as moléculas se aglutinem, 
formando a massa filamentosa e esbranquiçada. Isto se deve ao fato do DNA não 
ser solúvel em álcool, assim, quando adicionado à mistura, todos os componentes, 
exceto o DNA, permanecem em solução. O DNA precipitou-se na camada alcoólica. 
O NaCl (sal) possibilitou a precipitação dos ácidos nucleicos em solução alcoólica 
porque bloqueia a eletronegatividade do fosfato-açucar e favorece a aglomeração 
das moléculas de DNA. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. WHAT IS DNA?. Disponível em: <https://ghr.nlm.nih.gov/primer/basics/dna>. 
Acesso em 23 set. 2018 
2. DNA: DEFINITION, STRUCTURE & DISCOVERY. Disponível em: 
https://www.livescience.com/37247-dna.html. Acesso em 23 set. 2018 
3. DNA DE MORANGO. Disponível em: 
<http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=115&sid=3>. 
Acesso em 23 set. 2018 
 
ANEXOS 
 
Figura 1: Emaranhado de moléculas de DNA em um tubo de ensaio. Elas estão situadas na fase 
superior da amostra. 
 
	INTRODUÇÃO
	OBJETIVOS
	MATERIAL E MÉTODO
	RESULTADO E DISCUSSÃO

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