Aula 04 RICARDO GOMES

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) 
REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA 
AULA 4 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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Prezados Alunos! 
Aula 4 de Regimento Interno do STJ! 
Sucesso sempre! 
Ricardo Gomes 
AVISOS: 
• Para o Concurso do STJ, lançamos os seguintes Cursos: 
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• REGIMENTO INTERNO DO STJ - AJAJ (TEORIA E EXERCÍCIOS). 
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EXERCÍCIOS). 
Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais 
seus conhecimentos! 
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QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
TÍTULO I DO TRIBUNAL 
ƒ Do Processo – Disposições Gerais. 
ƒ Das Provas. 
18. DO PROCESSO - DISPOSIÇÕES GERAIS. 
Registro e Classificação dos Feitos. 
Toda petição que for apresentada ao STJ será registrada no 
PROTOCOLO da Secretaria do Tribunal no mesmo dia do recebimento (não 
pode ser registrada em outro dia!). 
Assim, no setor competente do STJ (Protocolo), as Petições de 
competência da Corte serão registradas (com autuação e numeração no 
MESMO DIA) por meio de Sistema de Computação de Dados. 
O registro de cada processo deve ser feito em numeração 
contínua e seriada em cada uma das classes. Exemplo: Ação Rescisória 
(AR) nº 12/2012; AR nº 13/2012, AR nº 14/2012, etc. Observem que, 
conforme tabela abaixo, cada classe de processos tem seu número respectivo. 
A Ação Penal, por exemplo, ostenta o nº 1. Por isso que a numeração das 
Ações Penais inicia-se com 1 (12; 13; 14, etc). 
Se fosse o Conflito de Competência (CC), seria, por exemplo, CC nº 
62/2011; CC nº 63/2011, CC nº 64/2011. 
O Regimento elenca as diversas classificações a que os processos 
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do STJ estão submetidos. São inúmeras as classificações, por isso, creio que 
nem mesmo os servidores do Protocolo sabem todas “de cabeça”...rsrs. 
Exemplo: 1ª – Ação Penal (AP); 2ª – Ação Rescisória (AR); 3ª – Agravo de 
Instrumento (Ag). Elenco abaixo apenas para conhecimento: 
1. Ação Penal (APn); 
2. Ação Rescisória (AR); 
3. Agravo de Instrumento (Ag); 
4. Apelação Cível (AC); 
5. Comunicação (Com); 
6. Conflito de Competência (CC); 
7. Conflito de Atribuições (CAt); 
8. Exceção de Impedimento (ExImp); 
9. Exceção de Suspeição (ExSusp); 
10. Exceção da Verdade (ExVerd); 
11. Habeas corpus (HC); 
12. Habeas data (HD); 
13. Inquérito (Inq); 
14. Interpelação Judicial (IJ); 
15. Intervenção Federal (IF); 
16. Mandado de Injunção (MI); 
17. Mandado de Segurança (MS); 
18. Medida Cautelar (MC); 
19. Petição (Pet); 
20. Precatório (Prc); 
21. Processo Administrativo (PA); 
22. Reclamação (Rcl); 
23. Recurso Especial (REsp); 
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24. Representação (Rp); 
25. Recurso em Habeas Corpus (RHC); 
26. Recurso em Mandado de Segurança (RMS); 
27. Revisão Criminal (RvCr); 
28. Sindicância (Sd); 
29. Suspensão de Liminar e de Sentença (SLS); 
30. Suspensão de Segurança (SS). 
A Classificação dos processos da Corte é regida por Instrução 
Normativa editada pelo Presidente da Corte, mas devem ser observadas as 
seguintes regras gerais: 
1. na classe processual Número 5 - Comunicação (Com), 
incluem-se as comunicações de prisão; 
2. na classe Recurso Especial (REsp), incluem-se todos os 
recursos especiais de modo geral: cíveis, criminais, em 
mandado de segurança e em habeas corpus; 
3. a classe Apelação Cível (AC) compreende o recurso 
ordinário interposto nas causas em que forem partes estado 
estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do 
outro, município ou pessoa residente ou domiciliada no País 
- esta é hipótese constitucional de Recurso de decisão de 
Juiz Federal de 1º GRAU direto para o STJ! 
CF-88 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
II - julgar, em recurso ordinário: 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo 
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa 
residente ou domiciliada no País; 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional 
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e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; 
4. as classes Recurso em Habeas Corpus (RHC) e Recurso 
em Mandado de Segurança (RMS) compreendem os 
recursos ordinários interpostos na forma do disposto no art. 
105, II, a e b, da Constituição; 
CF-88 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância 
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, 
do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância 
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, 
do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; 
5. na classe Inquérito (Inq), são incluídos os policiais e os 
administrativos que possam resultar em responsabilidade 
penal, e que só passarão à classe Ação Penal (APn) após 
oferecimento da denúncia ou queixa (Petição Inicial da Ação 
Penal Pública ou Privada, respectivamente) – enquanto ainda 
não apresentada a Ação Penal o Inquérito permanece na 
classe de Inquérito, só passando para a classe Ação Penal 
após o seu formal oferecimento; 
6. na classe Sindicância (Sd), são incluídas as Sindicâncias 
Administrativas ou Policiais, assim como quaisquer 
informações relativas à prática de ilícitos; 
7. a classe Intervenção Federal (IF) compreende os pedidos 
autônomos de Intervenção e os formulados em execução 
de julgado do Tribunal; estes últimos serão autuados em 
apenso, salvo se os autos principais tiverem sido enviados a 
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outra instância; 
Classificação genérica. 
Importante: Aqueles processos ou expedientes que não tenham 
específica classificação, nem sejam acessórios ou incidentes, serão incluídos na 
classe PETIÇÃO (Pet), se contiverem requerimento.De outro, caso não 
tenham requerimento, serão incluídos na classe Comunicação (Com). 
Impossibilidade de alteração da classificação. 
Importante consideração é que a classificação do processo NÃO
será alterada posteriormente: 
1. pela interposição de Agravo Regimental (AgRg), de 
Embargos de Declaração (EDcl); de Embargos 
Infringentes em Ação Rescisória (EAR), em Apelação 
Cível (EAC), Embargos de Divergência em Recurso 
Especial (EREsp) 
2. pelos pedidos incidentes ou acessórios, inclusive pela 
interposição de exceções de impedimento e de suspeição; 
3. pela arguição de inconstitucionalidade formulada 
incidentemente pelas partes (não abstratamente); 
4. pelos pedidos de execução, salvo a intervenção federal. 
Em tais hipóteses de NÃO alteração da Classe e do Número do 
Processo, será afixada nota distintiva do recurso ou incidente na autuação do 
processo. 
Abaixo delineio algumas considerações acerca dos Recursos e 
processos citados acima, em brevíssimos comentários: 
ƒ O Embargo Declaratório é um recurso que visa aclarar ou 
esclarecer uma decisão duvidosa, omissa, dúbia (o Juiz 
precisa novamente declarar o que disse na decisão). Por sua 
vez, Agravo Regimental é o recurso interposto de decisão 
unipessoal (monocrática) de Relator do Tribunal para a 
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Turma ou Órgão Especial do Tribunal (para que um órgão 
colegiado – não monocrático – possa redecidir). 
ƒ Os Embargos Infringentes são recursos interpostos contra 
decisões não unânimes de Tribunais em sede recurso de 
Apelação ou de Ação Rescisória (ação para rescindir 
sentença). Os Embargos Infringentes propiciam a 
oportunidade de instância superior reexaminar a matéria, 
tendo a vista a decisão anterior não ter recebido votos 
unânimes. 
ƒ Pedidos incidentes ou acessórios são aqueles realizados 
pela parte no curso de um processo. Exemplo: incidente de 
falsidade documental aduzido pela parte sobre documento 
juntado pela outra. 
Distribuição. 
Em respeito ao Princípio do Juiz Natural e à Imparcialidade dos 
Ministros, os processos precisam ser distribuídos de forma objetiva. Esta 
distribuição será realizada por Classes de Processos (Ex: Ação Penal; Ação 
Rescisória) e com numeração sequencial, na ordem de apresentação dos 
feitos. Exemplo: Mandado de Segurança nº 01/2012; 02/2012; 03/2012. 
Em regra, a distribuição será realizada por sistema de computação 
eletrônica, por meio de sorteio automático (método objetivo e impessoal). 
Se a distribuição for eletrônica, o processo será autuado com a numeração 
por classe e com numeração geral, que poderá ser a que tomou o feito na 
instância inferior, desde que integrada no sistema de computação eletrônica do 
Tribunal. 
Regras gerais mais relevantes da distribuição: 
1. A distribuição será realizada entre todos os Ministros
(todos aqueles que podem ser Relatores de processos: salvo 
o Presidente, VICE e Coordenador Geral da Justiça Federal), 
inclusive os licenciados por até 30 DIAS. Caso o Ministro 
tenha licença prevista por período maior do que 30 DIAS, 
este não será contabilizado para a distribuição dos feitos. 
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O Presidente, VICE e Coordenador-Geral da Justiça
Federal, quando eleito para o cargo, continuarão como 
relator ou revisor do processo em que tiver lançado o 
Relatório ou aposto o seu Visto. 
2. Em determinados casos, a distribuição poderá ser dispensada
por decisão da Corte Especial. 
3. A compensação visa equilibrar a distribuição de processos 
entre todos os Ministros do Tribunal. 
4. NÃO haverá compensação dos processos não distribuídos 
ao VICE-PRESIDENTE por estar substituído o Presidente
do STJ. Assim, pelo fato da assunção de função mais 
relevante, o VICE não receberá novos processos futuros, em 
possível compensação, por ter deixado de receber processos 
durante o exercício da Presidência. 
5. Em caso de impedimento do Relator, será feito novo 
sorteio (nova distribuição), sendo compensado daquele que 
receber o novo processo e do novo Relator. 
6. Um dos efeitos da distribuição por sorteio é o de tornar 
prevento o Relator do processo sorteado em 1ºlugar, isto 
é, torná-lo competente para conhecer de qualquer ação ou 
incidente referente àquele caso concreto a ele submetido 
(Exemplo: Relator que recebeu um Mandado de Segurança; 
eventual pedido de liminar posterior será também a ele 
distribuído por prevenção. A distribuição por prevenção liga-
se ao Juízo/Foro/Juiz, Membro ou Ministro competente. 
7. Se for distribuído por prevenção determinado número de 
processos a determinado Ministro, este deverá ser 
compensado com o não recebimento de idêntico número de 
processos a serem distribuídos ordinariamente. Desse modo, 
se o Membro recebeu 1 processo por prevenção, não 
receberá em distribuição ordinária exatamente 1 processo 
novo. Este será distribuído a outro Membro por sorteio, mas 
não ao Membro compensado. 
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8. O Ministro que for aposentado compulsoriamente (aos 70 
ANOS) ou que requerer aposentadoria voluntária será 
excluído da distribuição pelo período de 60 DIAS antes do 
implemento da aposentadoria. No caso da aposentadoria a 
requerimento, a suspensão da distribuição somente será pelo 
prazo de 60 DIAS, caso não seja deferida ou haja 
desistência. Na hipótese de desistência, os processos serão 
compensados. 
9. Os processos de mandado de segurança, do habeas 
corpus e do recurso torna preventa a competência do 
Ministro Relator para todos os recursos posteriores, tanto na 
ação quanto na execução referentes ao mesmo processo; 
10. A distribuição do Inquérito Policial e da Sindicância, 
bem como a distribuição realizada para efeito da concessão 
de fiança ou de decretação de prisão preventiva ou de 
qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa, prevenirá
a futura Ação Penal. 
11. No caso do Ministro Relator vagar do cargo (deixar o 
STJ) ou transferir-se de Seção, a prevenção será do órgão 
julgador (a Turma ou Seção de origem do Ministro). 
12. Se o Relator tiver seu voto vencido, a prevenção
referir-se-á ao Ministro que for designado para lavrar o 
acórdão. 
13. A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá 
ser arguida por qualquer das partes ou pelo órgão do 
Ministério Público, até o início do julgamento. Após 
iniciado o julgamento, não caberá mais alegação de 
prevenção. 
14. Na hipótese de afastamento do Ministro, a 
distribuição obedecerá às seguintes regras: 
a. afastamento por prazo até 30 DIAS – somente serão 
redistribuídos os processos URGENTES, com 
compensação, realizada apenas entre os integrantes do 
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órgão julgador do respectivo processo (Turma, Seção, 
Corte Especial); 
b. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e NÃO 
convocado substituto - será suspensa a distribuição
ao Ministro afastado e os processos a seu cargo, 
considerados de natureza urgente, serão 
redistribuídos, com compensação, aos demais 
integrantes da respectiva Seção, ou da Corte 
Especial; 
c. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e for 
convocado substituto - NÃO haverá redistribuição
porque o substituto receberá os processos que lhe 
forem distribuídos e os do substituído. 
15. Na hipótese de interposição de Embargos de 
Declaração e de Questões Incidentes, o Relator de tais 
recursos/incidentes será o Ministro que redigiu o acórdão 
embargado. De outro lado, se forem interpostos Embargos 
Infringentes e de Divergência, será realizado sorteio de 
novo Relator. 
16. O Agravo Regimental será relatado pelo próprio 
Ministro prolator da decisão agravada/impugnada, inclusive 
com direito a voto. 
17. O Presidente, VICE e Coordenador-Geral da 
Justiça Federal, quando eleito para o cargo, continuarão
como relator ou revisor do processo em que tiver lançado o 
Relatório ou aposto o seu Visto. 
Atas e Reclamação por Erro. 
As decisões adotadas pelo Tribunal em Sessões de julgamento 
serão consignadas em ATAS. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na 
sessão seguinte (não será na própria Sessão de julgamento!). 
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Os ERROS nas atas são passíveis de Reclamação no prazo de 48 
HORAS, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal, da Seção ou da 
Turma. 
NÃO será possível apresentar Reclamação quando de seu teor 
importar medida de modificação do julgado – a reclamação apenas terá o 
condão de corrigir eventuais erros formais da Ata. 
A decisão que julgar a reclamação será irrecorrível. 
Tendo em vista que a Reclamação não modificará o julgamento, ela 
NÃO suspenderá o prazo para recurso (será possível recurso mesmo na 
vigência de eventual reclamação), salvo se o pedido tive sido julgado 
procedente, pois será realizada retificação da ata e nova publicação. 
Decisões e Notas Taquigráficas. 
As conclusões adotadas na Sessão de julgamento dos órgãos 
colegiados (Corte Especial, da Seção e da Turma) serão todas registradas 
formalmente nas notas taquigráficas. O Relator dos Acórdãos lavrados de 
tais decisões se reportará às notas taquigráficas do julgamento, que farão 
parte integrante do Acórdão. 
As notas taquigráficas registrarão o Relatório, a discussão, os 
votos fundamentados, bem como as perguntas feitas aos advogados e suas 
respostas, e serão juntadas aos autos, com o Acórdão, depois de revistas e 
rubricadas. 
Se as notas taquigráficas forem divergentes do conteúdo do 
Acórdão, o que prevalecerá? Resposta: as notas taquigráficas! 
Os erros e inexatidões na decisão poderão ser corrigidos por 
despacho do relator, ou por via de embargos de declaração. 
Procedimento de aprovação das notas taquigráficas + acórdão: 
• o Ministro recebe as notas taquigráficas para revisão e 
rubrica, que as devolverá no prazo improrrogável de 20 
DIAS; 
• após os 20 DIAS da data da entrada no Gabinete do 
Ministro, os autos serão conclusos ao Relator, para que 
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lavre o Acórdão. 
Nos autos do processo serão juntados o Acórdão, as Notas 
Taquigráficas e a Minuta de Julgamento. A MINUTA conterá os seguintes 
elementos: 
1. a decisão proclamada pelo Presidente; 
2. os nomes do Presidente do órgão julgador, do Relator, ou, 
quando vencido, do que for designado, dos demais Ministros
que tiverem participado do julgamento e do Subprocurador-
Geral (Membro do MP), quando presente; 
3. os nomes dos Ministros impedidos e ausentes; 
4. os nomes dos advogados que tiverem feito sustentação 
oral. 
A regra é que as decisões dos Tribunais sejam adotadas sempre 
por meio de Acórdãos. Todavia, as seguintes decisões dispensam a emissão 
de Acórdão: 
1. a remessa do feito à Seção ou à Corte Especial, em razão da 
relevância da questão jurídica, ou da necessidade de prevenir 
divergência entre as Turmas; 
2. a remessa do feito à Corte Especial, ou à Seção respectiva, 
para o fim de ser compendiada em Súmula a jurisprudência 
do Tribunal, ou para revisão da Súmula; 
3. a conversão do julgamento em diligência; 
4. se o órgão julgador do Tribunal o determinar. 
Se o voto do Relator for vencedor, a regra é que o Acórdão seja 
lavrado pelo próprio RELATOR. Ademais, na Corte Especial o Acórdão pode ser 
lavrado pelo Ministro Presidente do Julgamento. Todavia, se o voto do 
Relator for vencido, lavrará o Acórdão o eventual Revisor. Se este também 
for vencido ou se não houver Revisor, lavrará o Acórdão o Ministro que 1º 
proferiu o voto vencedor. 
O Revisor ou o Ministro + ANTIGO redigirão o Acórdão também 
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nos impedimentos e ausências do Ministro Relator. 
O Acórdão do STJ será publicado no Diário da Justiça, com 
efeitos de intimação às partes do processo. Na publicação do Acórdão 
constarão as conclusões e ementa do Acórdão. 
Prazos. 
Regra do início da contagem dos PRAZOS: a partir da publicação
do ato ou do aviso no Diário da Justiça. 
Exceção: os prazos poderão correr da intimação pessoal ou da 
ciência por outro meio eficaz, se assim determinar a decisão. 
Os Direitos Processual Civil e Penal regem as regras da 
contagem de prazos e de comunicações dos atos processuais (citação, 
intimação, notificação, etc). 
Os Prazos processuais são SUSPENSOS (não correm) nas 
seguintes hipóteses: 
1. nas FÉRIAS; 
2. nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de 
janeiro (recesso de final de ano!); 
3. nos dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta-
feira até o domingo de Páscoa; 
4. quando houver obstáculo judicial ou comprovado motivo 
de força maior, reconhecido pelo STJ (ex: incêndio no 
Edifício do Tribunal). 
Com a finalização da suspensão, os prazos voltam a fluir no dia de 
reabertura do expediente. 
O Regimento admite à parte prestar informações oficiais mesmo 
fora do prazo, desde que sejam justificadas (com justo motivo). 
Regras Gerais dos Prazos no STJ: 
1. Os prazos poderão ser prorrogados se houver acordo entre 
as partes. 
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2. De forma subsidiária, quando não houver prazos 
especificados em lei ou no Regimento, os prazos serão 
fixados pela Corte Especial, pelo Presidente, pelas 
Seções, pelas Turmas, ou por seus Presidentes, ou pelo 
Relator. 
3. Os prazos da Fazenda Pública e do Ministério Público são 
diferenciados (prerrogativasprocessuais), contados em: 
a. QUÁDRUPLO (4 VEZES) - para CONTESTAR; 
b. DOBRO (2 VEZES) - para RECORRER. 
4. Prazos para os Ministros emitirem seus despachos e vistos: 
a. 10 DIAS para atos administrativos e despachos em 
geral; 
b. 20 DIAS para o “visto” do Revisor; 
c. 30 DIAS para o “visto” do Relator. 
5. Vocês, futuros servidores do STJ, terão prazo de 48 HORAS
para praticar os atos processuais de seus encargos. 
Despesas Processuais. 
O preparo das custas processuais deverá ser realizado, conforme 
as disposições do Direito Processual. Como em qualquer Tribunal, as custas 
processuais dos processos de competência originária (por petição inicial) ou 
recursal (por recursos), deverão ser recolhidas de acordo com as regras 
processuais próprias. 
É permitida a cobrança de preço para o fornecimento de cópias 
autenticadas ou não, ou de certidões e traslados por fotocópia ou processo 
equivalente de reprodução. O pagamento dos preços para tais serviços deverá 
ser antecipado ou garantido com depósito. 
No entanto, referida cobrança NÃO é considerada custas 
processuais! 
O Presidente do STJ expedirá anualmente tabela de custas 
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atualizada, segundo o índice estabelecido em lei. 
Os recursos de competência do STF (não é STJ) deverão ser 
interpostos e recolhidas suas custas conforme o Regimento e Tabela de 
Custas do próprio STF. 
Assistência Judiciária. 
Os requerimentos das partes de benefícios da assistência 
judiciária gratuita (benefício da gratuidade) serão apresentados ao 
Presidente ou ao Relator do processo. 
A decisão acerca do pedido do benefício da gratuidade NÃO é 
recorrível! Contudo, o Regimento admite que a Corte Especial, a Seção ou a 
Turma, reconheçam de ofício o direito ao benefício que fora negado. 
Se o benefício da gratuidade da justiça for concedido em outra 
instância (1º ou 2º Grau), este direito prevalecerá também no STJ. 
Na hipótese de existência de crime passível de Ação Penal 
Privada, se a parte requerer a nomeação de Advogado, por necessidade, o 
Presidente ou o Relator, nomeará advogado para promover a ação penal. 
Dados Estatísticos. 
Em cada mês serão divulgados dados estatísticos sobre os 
trabalhos do Tribunal no mês anterior, com os seguintes dados: 
• o Nº de votos que cada Ministro, nominalmente indicado, 
proferiu como Relator ou Revisor; 
• o Nº de feitos que lhe foram distribuídos no mesmo período; 
• o Nº de processos que recebeu em consequência de pedido 
de vista ou como Revisor. 
Uniformização de Jurisprudência. 
Em caso de divergência de entendimento entre Turmas e Seções
do STJ, poderá ser suscitado incidente de uniformização de 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
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jurisprudência, para que a Corte Especial (divergência entre Seções) ou as 
Seções (divergência entre Turmas) do Tribunal eventualmente reconheçam a 
contradição entre os entendimentos e ponha fim à discursão. 
O procedimento da Uniformização de Jurisprudência pode ser 
assim resumido: 
1. Parte suscita o Incidente de Uniformização de 
Jurisprudência; 
2. Decisão da Corte Especial ou Seção, por meio de Acórdão, 
com reconhecimento da Divergência; 
3. Emissão de Parecer do Ministério Público no prazo de 15 
DIAS. 
4. Exaração do Relatório pelo Ministro Relator, no prazo de 15 
DIAS, mesmo se o MP não emitir Parecer (com ou sem 
Parecer). 
5. Designação de Sessão de julgamento pelo Presidente da 
Corte Especial ou Seção. 
6. Expedição de cópias dos Acórdãos divergentes e distribuição 
aos Ministros. 
7. Julgamento. 
Peculiaridades do Julgamento da Uniformização de 
Jurisprudência: 
1. O Relator do processo de uniformização participará no 
julgamento do incidente, mesmo se não for membro da Corte 
Especial. Neste caso, será excluído o Ministro + NOVO 
(moderno). 
2. O quorum mínimo para julgamento da uniformização de 
jurisprudência é de 2/3 dos Membros da Corte Especial ou 
das Seções. 
3. Para a aprovação do julgamento e edição de Súmula, deverá 
ser alcançado o voto da maioria absoluta dos Membros da 
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Corte Especial ou Seção. 
4. O Presidente da Sessão de Julgamento NÃO proferirá 
voto, salvo em caso de EMPATE (voto de minerva ou de 
qualidade). 
5. O pedido de vista dos autos do processo NÃO impede a 
emissão de voto pelos Ministros que se tenham por 
habilitados a fazê-lo. O Ministro que tiver requerido o pedido 
de vista de processo pendente de emissão de votos, deverá 
apresentá-lo em mesa na 1ª Sessão seguinte. 
6. A decisão deverá ser adotada pela maioria absoluta dos 
membros e o Relator deverá redigir o projeto de súmula, a 
ser aprovado pelo Tribunal (Plenário ou Corte Especial) na 
mesma sessão ou na 1ª sessão ordinária seguinte. 
Súmula. 
As Súmulas são resumos ou condensados da jurisprudência da 
Corte, proveniente de reiterados julgados. Para que uma determinada tese 
jurídica transforme-se em Súmula do STJ serão necessários o preenchimento 
dos seguintes requisitos: 
1. o julgamento tomado pelo voto da maioria absoluta dos 
membros da Corte Especial ou das Seções, nos incidentes de 
uniformização de jurisprudência. 
2. enunciados das decisões firmadas por unanimidade dos 
membros da Corte Especial ou da Seção, em 1 (um) único 
caso, 
3. enunciados das decisões firmadas pela maioria absoluta em 
pelo menos 2 (dois) julgamentos concordantes. 
Para que determinada matéria possa ser submetida ao julgamento 
do STJ, com aptidão de transformar-se em Súmula da Corte, deverá ser 
aprovado pela maioria absoluta da Corte Especial ou da Seção. Após esta 
aprovação, será realizado julgamento, que poderá ser reprovado, aprovado por 
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2 vezes com maioria absoluta, ou com 1 única vez pela unanimidade dos 
Membros. 
Peculiaridades das Súmulas: 
1. Devem ser publicados por 3 VEZES no Diário da União, em 
datas próximas, os Enunciados da Súmula (texto), 
adendos e emendas. 
2. A citação da Súmula pelo número correspondente (Ex: 
Súmula 100 do STJ) dispensará, perante o próprio Tribunal, a 
referência a outros julgados no mesmo sentido. Basta a 
súmula e pronto! 
3. Os textos (enunciados) da súmula prevalecem sobre as 
demais decisões e poderão ser revistos de acordo com as 
regras regimentais, sendo que qualquer Ministro poderá 
propor a revisão da jurisprudência, inclusive sobrestando-se 
o julgamento. 
4. Se a revisão for proposta em sede de julgamento de Turma, 
caso acolha, o processo deverá ser remetido para julgamento 
da Corte Especial ou da Seção. Para que ocorra a alteração 
ou cancelamento de Súmula, o julgamentodeverá ser 
adotado pela maioria absoluta dos Membros do órgão 
julgador, com quorum de 2/3 de seus Membros. 
5. Os Números das Súmulas canceladas ou alteradas ficarão 
vagos, para eventual restabelecimento. A Súmula 
modificada ou alterada ganhará novo Número de série. 
Assim, se a Súmula 100 for cancelada, nenhuma outra 
poderá adotar este Número, salvo se esta for restabelecida. 
6. A Comissão de Jurisprudência e qualquer Ministro
poderão propor que a Corte Especial ou a Seção que seja 
compendiada em Súmula a jurisprudência do Tribunal, 
quando verificar que as Turmas não divergem na 
interpretação do direito. 
7. Em caso de relevância da questão jurídica ou 
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necessidade de prevenir divergências entre as Turmas, 
o Relator ou outro Ministro poderá propor a remessa do feito 
à apreciação da Seção ou da Corte Especial, se a matéria 
for comum às Seções. 
Divulgação da Jurisprudência. 
Atualmente, a jurisprudência do Tribunal será divulgada pelas 3 
(três) formas de publicações abaixo: 
• Diário da Justiça; 
• Revista do STJ; 
• Repositórios Autorizados. 
No Diário da Justiça serão publicadas as EMENTAS (resumos) de 
todos os Acórdãos do Tribunal e as decisões dos Relatores. Contudo, os 
Relatores poderão autorizar que suas decisões sejam também publicadas por 
simples Ementas. Se o Acórdão do Tribunal e a decisão do Relator forem 
idênticas, a publicação poderá ser realizada e 1 única redação. 
De outro lado, na Revista do STJ serão publicados em seu inteiro 
teor: 
1. os acórdãos selecionados pelo Ministro DIRETOR, com o 
auxílio da Comissão de Jurisprudência (preferência aos 
acórdãos indicados pelos Relatores); 
2. os atos normativos expedidos pelo Tribunal e pelo 
Conselho da Justiça Federal (CJF); 
3. as súmulas editadas pela Corte e pelas Seções. 
O Regimento autoriza a publicação de Revistas em volumes 
seriados apartados e também em números especiais, nos seguintes termos: 
• Volumes seriados (distintos da publicação normal da 
Revista) - as decisões sobre matéria constitucional e as que 
ensejarem a edição de súmulas. 
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• Números Especiais de Revista - memória de eventos 
relevantes do Tribunal. 
A Revista do STJ possuirá um Diretor eleito juntamente com o 
Presidente e o VICE-Presidente, salvo se, por qualquer motivo, não houver 
coincidência do mandato (Ex: cargo do Presidente vagar antes dos 2 anos). O 
mandato do Diretor da Revista é de 2 ANOS. 
O que são Repositórios Autorizados de jurisprudência? São as 
publicações de entidades oficiais ou particulares, habilitadas de acordo com 
as regras previstas no Regimento Interno do STJ. 
A Entidade Oficial ou Particular que quiser ostenta o título de 
repositório autorizado de jurisprudência, deverá habilitar-se perante o STJ, 
sendo que o representante ou editor responsável pela publicação solicitará 
inscrição por escrito ao Ministro Diretor da Revista, com os seguintes 
elementos: 
1. denominação, sede e endereço da pessoa jurídica que edita 
a revista; 
2. nome de seu diretor ou responsável; 
3. 1 exemplar dos 3 números antecedentes ao mês do pedido 
de inscrição, dispensáveis no caso de a Biblioteca do Tribunal 
já os possuir; 
4. compromisso de os acórdãos selecionados para publicação 
corresponderem, na íntegra, às cópias fornecidas, 
gratuitamente, pelo Tribunal, autorizada a supressão do 
nome das partes e seus advogados. 
A entidade credenciada como repositório autorizado tem a 
obrigação de fornecer 2 exemplares gratuitos de cada publicação 
subsequente à Biblioteca do STJ. 
O deferimento da inscrição como repositório autorizado não 
significa direito adquirido para toda a eternidade. O STJ poderá cancelar a 
qualquer tempo a inscrição, por mera conveniência. 
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19. DAS PROVAS 
Documentos e Informações. 
A produção de provas de forma geral (proposição, admissão e 
produção) nos processos de competência do STJ, da mesma forma que em 
qualquer Tribunal ou Juízo, será realizada de acordo com as regras do Direito 
Processual Civil e Penal. 
A parte no processo de competência do STJ poderá não dispor dos 
documentos para a devida instrução processual. Neste caso, o Relator poderá 
conceder-lhe prazo para consegui-los ou poderá requisitar diretamente aos 
estabelecimentos públicos ou privados que os possuírem. 
A regra é que somente nos processos originários no STJ é que seja 
permitida a produção de provas. Se não for no STJ, onde mais poderia ser? 
Com isso, nos recursos interpostos ao STJ de decisões de 
instância inferior (STJ como instância recursal) não será possível a juntada de 
documentos APÓS recebidos os autos no STJ, SALVO nos seguintes casos, em 
que são permitidas a juntada de documentos nos recursos interpostos no STJ: 
1. para comprovação de textos legais ou de precedentes 
judiciais, desde que os precedentes não se destinem a suprir, 
tardiamente, pressuposto recursal não observado; 
2. para prova de fatos supervenientes, inclusive decisão em 
processo conexo, os quais possam influenciar nos direitos 
postulados; 
3. em cumprimento de despacho fundamentado do Relator, de 
determinação da Corte Especial, da Seção ou da Turma. 
Se a outra parte impugnar ou o Relator determinar, as partes que 
sustentarem leis ou atos do poder público, bem como a vigência e o teor de 
normas pertinentes à causa, quando emanarem de Estado estrangeiro, de 
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organismo internacional, ou normas Estaduais e Municipais. 
Com a juntada de determinado documento, a Parte deverá ser 
intimada por publicação no Diário da Justiça, na forma pessoal ou postal, para 
pronunciar-se acerca do documento. 
Apresentação de Pessoas e Outras Diligências. 
As partes intimadas para prestarem depoimento perante o STJ 
deverão comparecer, por ofício de justiça. Contudo, em caso de recalcitrância 
(teimosia em não comparecer), o STJ poderá determinar ordem de condução 
coercitiva à pessoa que se furtou à convocação. 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
QUESTÃO 85 (RISTJ - 2012): 
As petições que forem interpostas no STJ serão registradas no protocolo do 
tribunal em até quarenta e oito horas, mediante sistema de computação de 
dados. 
COMENTÁRIOS: 
Toda petição que for apresentadaao STJ será registrada no 
PROTOCOLO da Secretaria do Tribunal no mesmo dia do recebimento (não 
pode ser registrada em outro dia!). 
Assim, no setor competente do STJ (Protocolo), as Petições de 
competência da Corte serão registradas (com autuação e numeração no 
MESMO DIA) por meio de Sistema de Computação de Dados. 
RISTJ 
Art. 66. As petições e os processos serão registrados no protocolo da 
Secretaria do Tribunal no mesmo dia do recebimento. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 86 (RISTJ - 2012): 
As petições serão registradas no STJ em numeração contínua e seriada, em 
classes processuais descritas pormenorizadamente no Regimento Interno do 
STJ. 
COMENTÁRIOS: 
O registro de cada processo deve ser feito em numeração 
contínua e seriada em cada uma das classes. Exemplo: Ação Rescisória 
(AR) nº 12/2012; AR nº 13/2012, AR nº 14/2012, etc. Observem que, 
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conforme tabela abaixo, cada classe de processos tem seu número respectivo. 
A Ação Penal, por exemplo, ostenta o nº 1. Por isso que a numeração das 
Ações Penais inicia-se com 1 (12; 13; 14, etc). 
RISTJ 
Art. 67. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada em cada 
uma das classes seguintes: 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 87 (RISTJ - 2012): 
Entre outras, são regras de classificação processual do STJ, a inclusão das 
comunicações de prisão na classe “Comunicação (Com)”, e a inclusão dos 
recursos especiais cíveis, criminais e em mandado de segurança na classe 
“Recurso Especial (REsp)”. 
COMENTÁRIOS: 
A Classificação dos processos da Corte é regida por Instrução 
Normativa editada pelo Presidente da Corte, mas devem ser observadas as 
seguintes regras gerais: 
1. na classe processual Número 5 - Comunicação (Com), 
incluem-se as comunicações de prisão; 
2. na classe Recurso Especial (REsp), incluem-se todos os 
recursos especiais de modo geral: cíveis, criminais, em 
mandado de segurança e em habeas corpus; 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 88 (RISTJ - 2012): 
O recurso interposto de decisão de juiz federal de 1ª instância que julga causa 
entre estado estrangeiro e pessoa domiciliada no país é de competência do 
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STJ, sendo classificado como “Apelação Cível (AC)”. 
COMENTÁRIOS: 
A classe Apelação Cível (AC) compreende o recurso ordinário
interposto nas causas em que forem partes estado estrangeiro ou organismo 
internacional, de um lado, e, do outro, município ou pessoa residente ou 
domiciliada no País - esta é hipótese constitucional de Recurso de decisão de 
Juiz Federal de 1º GRAU direto para o STJ! 
CF-88 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
II - julgar, em recurso ordinário: 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo 
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa 
residente ou domiciliada no País; 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional 
e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 89 (RISTJ - 2012): 
Os processos sem classificação prevista no Regimento serão incluídos em uma 
classificação genérica denominada Petição (Pet), mesmo que seja sem 
requerimento expresso. 
COMENTÁRIOS: 
Aqueles processos ou expedientes que não tenham específica 
classificação, nem sejam acessórios ou incidentes, serão incluídos na classe 
PETIÇÃO (Pet), se contiverem requerimento. De outro, caso não tenham 
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26 
requerimento, serão incluídos na classe Comunicação (Com). 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 90 (RISTJ - 2012): 
Segundo o Regimento, a interposição de Agravo Regimental, Embargos 
Infringentes e de pedidos incidentes é considerada hipótese de alteração da 
classe processual. 
COMENTÁRIOS: 
Importante consideração é que a classificação do processo NÃO
será alterada posteriormente: 
1. pela interposição de Agravo Regimental (AgRg), de 
Embargos de Declaração (EDcl); de Embargos 
Infringentes em Ação Rescisória (EAR), em Apelação 
Cível (EAC), Embargos de Divergência em Recurso 
Especial (EREsp) 
2. pelos pedidos incidentes ou acessórios, inclusive pela 
interposição de exceções de impedimento e de suspeição; 
3. pela arguição de inconstitucionalidade formulada 
incidentemente pelas partes (não abstratamente); 
4. pelos pedidos de execução, salvo a intervenção federal. 
Em tais hipóteses de NÃO alteração da Classe e do Número do 
Processo, será afixada nota distintiva do recurso ou incidente na autuação do 
processo. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 91 (RISTJ - 2012): 
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Os processos serão autuados e numerados na mesma ordem de apresentação 
das petições, sendo, em regra, distribuídos aos Ministros por sistema 
eletrônico de computação, de forma automatizada. 
COMENTÁRIOS: 
Em respeito ao Princípio do Juiz Natural e à Imparcialidade dos 
Ministros, os processos precisam ser distribuídos de forma objetiva. Esta 
distribuição será realizada por Classes de Processos (Ex: Ação Penal; Ação 
Rescisória) e com numeração sequencial, na ordem de apresentação dos 
feitos. Exemplo: Mandado de Segurança nº 01/2012; 02/2012; 03/2012. 
Em regra, a distribuição será realizada por sistema de computação 
eletrônica, por meio de sorteio automático (método objetivo e impessoal). 
Se a distribuição for eletrônica, o processo será autuado com a numeração 
por classe e com numeração geral, que poderá ser a que tomou o feito na 
instância inferior, desde que integrada no sistema de computação eletrônica do 
Tribunal. 
RISTJ 
Art. 68. Os processos da competência do Tribunal serão distribuídos por 
classe, tendo, cada uma, designação distintiva e numeração segundo a 
ordem em que houverem sido apresentados os feitos, observando-se as 
classes mencionadas no artigo 67. 
Parágrafo único. Fazendo-se a distribuição pelo computador, além da 
numeração por classe, adotar-se-á numeração geral, que poderá ser a 
que tomou o feito na instância inferior, desde que integrada no sistema 
de computação eletrônica do Tribunal. 
Art. 69. A distribuição dos feitos da competência do Tribunal será feita 
por sorteio automático, mediante sistema informatizado, conforme 
instrução normativa prevista no art. 21, XX, deste Regimento. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 92 (RISTJ - 2012): 
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Todos os Ministros do STJ podem receber processos decorrentes da 
distribuição eletrônica, desde que não tenham sido licenciados por período 
superior a trinta dias. 
COMENTÁRIOS: 
A distribuição será realizada entre todos os Ministros (todos 
aqueles que podem ser Relatores de processos: salvo o Presidente, VICE e 
Coordenador Geral da Justiça Federal), inclusive os licenciados por até 30 
DIAS. Caso o Ministro tenha licença prevista por período maior do que 30 
DIAS, este não será contabilizado para a distribuição dos feitos. 
O Presidente, VICE e Coordenador-Geral da Justiça Federal, 
quando eleito para o cargo, continuarão como relator ou revisor do processo 
em que tiver lançado o Relatório ou aposto o seu Visto. 
RISTJ 
Art. 70. Far-se-á a distribuição entre todos os Ministros, inclusive os 
licenciados por até trinta dias. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 93 (RISTJ - 2012): 
A Corte Especial está autorizada a dispensar a distribuição de processos. 
COMENTÁRIOS: 
Em determinados casos, a distribuição poderá ser dispensada por 
decisão da Corte Especial. 
RISTJ 
Art. 70. 
§ 1º A distribuição poderá ser dispensada pela Corte Especial. 
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RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 94 (RISTJ - 2012): 
Na hipótese do Vice-Presidente assumir a Presidência do STJ, este ficará sem 
receber processos para relatoria durante o respectivo período. Todavia, quando 
do retorno às funções de Vice-Presidente, este receberá todos os processos 
que deixou de receber enquanto estava no exercício da Presidência, como 
compensação. 
COMENTÁRIOS: 
NÃO haverá compensação dos processos não distribuídos ao VICE-
PRESIDENTE por estar substituído o Presidente do STJ. Assim, pelo fato da 
assunção de função mais relevante, o VICE não receberá novos processos 
futuros, em possível compensação, por ter deixado de receber processos 
durante o exercício da Presidência. 
RISTJ 
Art. 70. 
§ 2º Não será compensada a distribuição que deixar de ser feita ao Vice-
Presidente, quando substituir o Presidente. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 95 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro for aposentar compulsoriamente aos setenta anos de idade no 
dia 01/05/2012, este será excluído da distribuição dos processos desde o dia 
01/04/2012. 
COMENTÁRIOS: 
O Ministro que for aposentado compulsoriamente (aos 70 ANOS) 
ou que requerer aposentadoria voluntária será excluído da distribuição pelo 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) 
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período de 60 DIAS antes do implemento da aposentadoria. Assim, o Ministro 
será excluído da distribuição desde o dia 01/03/2012. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 96 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro que for prevento para julgar determinado processo vagar do 
cargo, a prevenção será transferida para o órgão julgador de origem. De outro 
lado, se o Relator tiver voto vencido, a prevenção será transferida para o 
Ministro que vier a ser designado para lavrar o acórdão. 
COMENTÁRIOS: 
No caso do Ministro Relator vagar do cargo (deixar o STJ) ou 
transferir-se de Seção, a prevenção será do órgão julgador (a Turma ou 
Seção de origem do Ministro). 
Se o Relator tiver seu voto vencido, a prevenção referir-se-á ao 
Ministro que for designado para lavrar o acórdão. 
RISTJ 
Art. 71. 
§ 1º Se o relator deixar o Tribunal ou transferir-se de Seção, a prevenção 
será do órgão julgador. 
§ 2º Vencido o relator, a prevenção referir-se-á ao Ministro designado 
para lavrar o acórdão. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 97 (RISTJ - 2012): 
A prevenção poderá ser alegada por qualquer das partes ou pelo Ministério 
Público até o fim do julgamento. 
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COMENTÁRIOS: 
A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida 
por qualquer das partes ou pelo órgão do Ministério Público, até o início do 
julgamento. Após iniciado o julgamento, não caberá mais alegação de 
prevenção. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 98 (RISTJ - 2012): 
Se um Ministro afastar-se do cargo por vinte dias, somente os processos 
urgentes serão redistribuídos. De outro lado, se o afastamento for por período 
de quarenta dias e for convocado substituto, não haverá redistribuição de 
processos de qualquer natureza. 
COMENTÁRIOS: 
Na hipótese de afastamento do Ministro, a distribuição 
obedecerá às seguintes regras: 
a. afastamento por prazo até 30 DIAS – somente serão 
redistribuídos os processos URGENTES, com 
compensação, realizada apenas entre os integrantes do 
órgão julgador do respectivo processo (Turma, Seção, 
Corte Especial); 
b. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e NÃO 
convocado substituto - será suspensa a distribuição
ao Ministro afastado e os processos a seu cargo, 
considerados de natureza urgente, serão 
redistribuídos, com compensação, aos demais 
integrantes da respectiva Seção, ou da Corte 
Especial; 
c. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e for 
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32 
convocado substituto - NÃO haverá redistribuição
porque o substituto receberá os processos que lhe 
forem distribuídos e os do substituído. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 99 (RISTJ - 2012): 
O Relator do Agravo Regimental será o próprio Ministro que prolatou a decisão 
agravada, mas não terá direito a voto. 
COMENTÁRIOS: 
O Agravo Regimental será relatado pelo próprio Ministro 
prolator da decisão agravada/impugnada, inclusive com direito a voto. 
RISTJ 
Art. 75. O prolator da decisão impugnada será o relator do agravo 
regimental, com direito a voto. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 100 (RISTJ - 2012): 
Se o Vice-Presidente do STJ já tiver lançado relatório ou aposto visto em 
determinado processo, quando assumiu a vice-presidência, continuará como 
Relator ou Revisor. 
COMENTÁRIOS: 
O Presidente, VICE e Coordenador-Geral da Justiça Federal, 
quando eleito para o cargo, continuarão como relator ou revisor do processo 
em que tiver lançado o Relatório ou aposto o seu Visto. 
RISTJ 
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33 
Art. 77. O Ministro eleito Presidente, Vice-Presidente ou Coordenador-
Geral da Justiça Federal continuará como relator ou revisor do processo 
em que tiver lançado o relatório ou aposto o seu visto. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 101 (RISTJ - 2012): 
As atasdas decisões serão lidas e aprovadas na mesma sessão de julgamento. 
De outro lado, será possível reclamação acerca do texto da ata, inclusive para 
modificar o julgado. 
COMENTÁRIOS: 
Todos os 2 pontos estão errados. 
As decisões adotadas pelo Tribunal em Sessões de julgamento 
serão consignadas em ATAS. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na 
sessão seguinte (não será na própria Sessão de julgamento!). 
Os ERROS nas atas são passíveis de Reclamação no prazo de 48 
HORAS, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal, da Seção ou da 
Turma. 
NÃO será possível apresentar Reclamação quando de seu teor 
importar medida de modificação do julgado – a reclamação apenas terá o 
condão de corrigir eventuais erros formais da Ata. 
RISTJ 
Art. 95. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na sessão 
seguinte. 
Art. 96. Contra erro contido em ata, poderá o interessado reclamar, 
dentro de quarenta e oito horas, em petição dirigida ao Presidente do 
Tribunal, da Seção ou da Turma, conforme o caso. 
§ 1º Não se admitirá a reclamação quando importar modificação do 
julgado. 
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RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 102 (RISTJ - 2012): 
Os prazos processuais não correm nas férias coletivas e se houver obstáculo 
judicial reconhecido pelo Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
Os Prazos processuais são SUSPENSOS (não correm) nas 
seguintes hipóteses: 
1. nas FÉRIAS; 
2. nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de 
janeiro (recesso de final de ano!); 
3. nos dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta-
feira até o domingo de Páscoa; 
4. quando houver obstáculo judicial ou comprovado motivo 
de força maior, reconhecido pelo STJ (ex: incêndio no 
Edifício do Tribunal). 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 103 (RISTJ - 2012): 
Os Ministros possuem dez dias para exararem atos administrativos e 
despachos em geral, enquanto que os servidores possuem quarenta e oito 
horas para a prática de ato processual ordinário. 
COMENTÁRIOS: 
Prazos para os Ministros emitirem seus despachos e vistos: 
a. 10 DIAS para atos administrativos e despachos em 
geral; 
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b. 20 DIAS para o “visto” do Revisor; 
c. 30 DIAS para o “visto” do Relator. 
Vocês, futuros servidores do STJ, terão prazo de 48 HORAS para 
praticar os atos processuais de seus encargos. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 104 (RISTJ - 2012): 
O Regimento admite a cobrança de preço para o fornecimento de cópia 
autenticada de peça processual. Todavia, esta cobrança não é considerada 
legalmente como custas processuais. 
COMENTÁRIOS: 
É permitida a cobrança de preço para o fornecimento de cópias 
autenticadas ou não, ou de certidões e traslados por fotocópia ou processo 
equivalente de reprodução. O pagamento dos preços para tais serviços deverá 
ser antecipado ou garantido com depósito. 
No entanto, referida cobrança NÃO é considerada custas 
processuais! 
RISTJ 
Art. 112 
§ 1º Não são custas os preços cobrados pelo fornecimento de cópias 
autenticadas ou não, ou de certidões e traslados por fotocópia ou 
processo equivalente de reprodução. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 105 (RISTJ - 2012): 
Se o Relator negar o benefício da gratuidade à parte requerente, a Corte 
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Especial, ainda assim, poderá conceder o direito, sem recurso da parte. 
COMENTÁRIOS: 
A decisão acerca do pedido do benefício da gratuidade NÃO é 
recorrível! Contudo, o Regimento admite que a Corte Especial, a Seção ou a 
Turma, reconheçam de ofício o direito ao benefício que fora negado. 
RISTJ 
Art. 115 
§ 1º Não cabe recurso da decisão que se proferir, mas a Corte Especial, a 
Seção ou a Turma, ao conhecerem do feito, poderão conceder o benefício 
negado. 
RESPOSTA CERTA: C 
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EXERCÍCIOS COM GABARITO 
QUESTÃO 85 (RISTJ - 2012): 
As petições que forem interpostas no STJ serão registradas no protocolo do 
tribunal em até quarenta e oito horas, mediante sistema de computação de 
dados. 
QUESTÃO 86 (RISTJ - 2012): 
As petições serão registradas no STJ em numeração contínua e seriada, em 
classes processuais descritas pormenorizadamente no Regimento Interno do 
STJ. 
QUESTÃO 87 (RISTJ - 2012): 
Entre outras, são regras de classificação processual do STJ, a inclusão das 
comunicações de prisão na classe “Comunicação (Com)”, e a inclusão dos 
recursos especiais cíveis, criminais e em mandado de segurança na classe 
“Recurso Especial (REsp)”. 
QUESTÃO 88 (RISTJ - 2012): 
O recurso interposto de decisão de juiz federal de 1ª instância que julga causa 
entre estado estrangeiro e pessoa domiciliada no país é de competência do 
STJ, sendo classificado como “Apelação Cível (AC)”. 
QUESTÃO 89 (RISTJ - 2012): 
Os processos sem classificação prevista no Regimento serão incluídos em uma 
classificação genérica denominada Petição (Pet), mesmo que seja sem 
requerimento expresso. 
QUESTÃO 90 (RISTJ - 2012): 
Segundo o Regimento, a interposição de Agravo Regimental, Embargos 
Infringentes e de pedidos incidentes é considerada hipótese de alteração da 
classe processual. 
QUESTÃO 91 (RISTJ - 2012): 
Os processos serão autuados e numerados na mesma ordem de apresentação 
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38 
das petições, sendo, em regra, distribuídos aos Ministros por sistema 
eletrônico de computação, de forma automatizada. 
QUESTÃO 92 (RISTJ - 2012): 
Todos os Ministros do STJ podem receber processos decorrentes da 
distribuição eletrônica, desde que não tenham sido licenciados por período 
superior a trinta dias. 
QUESTÃO 93 (RISTJ - 2012): 
A Corte Especial está autorizada a dispensar a distribuição de processos. 
QUESTÃO 94 (RISTJ - 2012): 
Na hipótese do Vice-Presidente assumir a Presidência do STJ, este ficará sem 
receber processos para relatoria durante o respectivo período. Todavia, quando 
do retorno às funções de Vice-Presidente, este receberá todos os processos 
que deixou de receber enquanto estava no exercício da Presidência, como 
compensação. 
QUESTÃO 95 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro for aposentar compulsoriamente aos setenta anos de idade no 
dia 01/05/2012, este será excluído da distribuição dos processos desde o dia 
01/04/2012. 
QUESTÃO 96 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro quefor prevento para julgar determinado processo vagar do 
cargo, a prevenção será transferida para o órgão julgador de origem. De outro 
lado, se o Relator tiver voto vencido, a prevenção será transferida para o 
Ministro que vier a ser designado para lavrar o acórdão. 
QUESTÃO 97 (RISTJ - 2012): 
A prevenção poderá ser alegada por qualquer das partes ou pelo Ministério 
Público até o fim do julgamento. 
QUESTÃO 98 (RISTJ - 2012): 
Se um Ministro afastar-se do cargo por vinte dias, somente os processos 
urgentes serão redistribuídos. De outro lado, se o afastamento for por período 
de quarenta dias e for convocado substituto, não haverá redistribuição de 
processos de qualquer natureza. 
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QUESTÃO 99 (RISTJ - 2012): 
O Relator do Agravo Regimental será o próprio Ministro que prolatou a decisão 
agravada, mas não terá direito a voto. 
QUESTÃO 100 (RISTJ - 2012): 
Se o Vice-Presidente do STJ já tiver lançado relatório ou aposto visto em 
determinado processo, quando assumiu a vice-presidência, continuará como 
Relator ou Revisor. 
QUESTÃO 101 (RISTJ - 2012): 
As atas das decisões serão lidas e aprovadas na mesma sessão de julgamento. 
De outro lado, será possível reclamação acerca do texto da ata, inclusive para 
modificar o julgado. 
QUESTÃO 102 (RISTJ - 2012): 
Os prazos processuais não correm nas férias coletivas e se houver obstáculo 
judicial reconhecido pelo Tribunal. 
QUESTÃO 103 (RISTJ - 2012): 
Os Ministros possuem dez dias para exararem atos administrativos e 
despachos em geral, enquanto que os servidores possuem quarenta e oito 
horas para a prática de ato processual ordinário. 
QUESTÃO 104 (RISTJ - 2012): 
O Regimento admite a cobrança de preço para o fornecimento de cópia 
autenticada de peça processual. Todavia, esta cobrança não é considerada 
legalmente como custas processuais. 
QUESTÃO 105 (RISTJ - 2012): 
Se o Relator negar o benefício da gratuidade à parte requerente, a Corte 
Especial, ainda assim, poderá conceder o direito, sem recurso da parte. 
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GABARITOS OFICIAIS 
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 
E C C E E E C C C E 
95 96 97 98 99 100 101 102 103 104
E C E C E C E C C C 
105 
C 
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RESUMO DA AULA 
Toda petição que for apresentada ao STJ será registrada no 
PROTOCOLO da Secretaria do Tribunal no mesmo dia do recebimento (não 
pode ser registrada em outro dia!). 
Assim, no setor competente do STJ (Protocolo), as Petições de 
competência da Corte serão registradas (com autuação e numeração no 
MESMO DIA) por meio de Sistema de Computação de Dados. 
Importante: Aqueles processos ou expedientes que não tenham 
específica classificação, nem sejam acessórios ou incidentes, serão incluídos na 
classe PETIÇÃO (Pet), se contiverem requerimento. De outro, caso não 
tenham requerimento, serão incluídos na classe Comunicação (Com). 
Importante consideração é que a classificação do processo NÃO
será alterada posteriormente: 
1. pela interposição de Agravo Regimental (AgRg), de 
Embargos de Declaração (EDcl); de Embargos 
Infringentes em Ação Rescisória (EAR), em Apelação 
Cível (EAC), Embargos de Divergência em Recurso 
Especial (EREsp) 
2. pelos pedidos incidentes ou acessórios, inclusive pela 
interposição de exceções de impedimento e de suspeição; 
3. pela arguição de inconstitucionalidade formulada 
incidentemente pelas partes (não abstratamente); 
4. pelos pedidos de execução, salvo a intervenção federal. 
Em tais hipóteses de NÃO alteração da Classe e do Número do 
Processo, será afixada nota distintiva do recurso ou incidente na autuação do 
processo. 
Em respeito ao Princípio do Juiz Natural e à Imparcialidade dos 
Ministros, os processos precisam ser distribuídos de forma objetiva. Esta 
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42 
distribuição será realizada por Classes de Processos (Ex: Ação Penal; Ação 
Rescisória) e com numeração sequencial, na ordem de apresentação dos 
feitos. Exemplo: Mandado de Segurança nº 01/2012; 02/2012; 03/2012. 
Em regra, a distribuição será realizada por sistema de computação 
eletrônica, por meio de sorteio automático (método objetivo e impessoal). 
Se a distribuição for eletrônica, o processo será autuado com a numeração 
por classe e com numeração geral, que poderá ser a que tomou o feito na 
instância inferior, desde que integrada no sistema de computação eletrônica do 
Tribunal. 
NÃO haverá compensação dos processos não distribuídos ao 
VICE-PRESIDENTE por estar substituído o Presidente do STJ. Assim, pelo 
fato da assunção de função mais relevante, o VICE não receberá novos 
processos futuros, em possível compensação, por ter deixado de receber 
processos durante o exercício da Presidência. 
O Ministro que for aposentado compulsoriamente (aos 70 ANOS) 
ou que requerer aposentadoria voluntária será excluído da distribuição pelo 
período de 60 DIAS antes do implemento da aposentadoria. No caso da 
aposentadoria a requerimento, a suspensão da distribuição somente será pelo 
prazo de 60 DIAS, caso não seja deferida ou haja desistência. Na hipótese de 
desistência, os processos serão compensados. 
Na hipótese de afastamento do Ministro, a distribuição 
obedecerá às seguintes regras: 
a. afastamento por prazo até 30 DIAS – somente serão 
redistribuídos os processos URGENTES, com 
compensação, realizada apenas entre os integrantes do 
órgão julgador do respectivo processo (Turma, Seção, 
Corte Especial); 
b. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e NÃO 
convocado substituto - será suspensa a distribuição
ao Ministro afastado e os processos a seu cargo, 
considerados de natureza urgente, serão 
redistribuídos, com compensação, aos demais 
integrantes da respectiva Seção, ou da Corte 
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Especial; 
c. afastamento por prazo maior do que 30 DIAS e for 
convocado substituto - NÃO haverá redistribuição
porque o substituto receberá os processos que lhe 
forem distribuídos e os do substituído. 
As atas serão lidas e submetidas à aprovação na sessão seguinte
(não será na própria Sessão de julgamento!). 
Os ERROS nas atas são passíveis de Reclamação no prazo de 48 
HORAS, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal, da Seção ou da 
Turma. 
NÃO será possível apresentar Reclamação quandode seu teor 
importar medida de modificação do julgado – a reclamação apenas terá o 
condão de corrigir eventuais erros formais da Ata. 
A decisão que julgar a reclamação será irrecorrível. 
Regra do início da contagem dos PRAZOS: a partir da publicação
do ato ou do aviso no Diário da Justiça. 
Exceção: os prazos poderão correr da intimação pessoal ou da 
ciência por outro meio eficaz, se assim determinar a decisão. 
Os Prazos processuais são SUSPENSOS (não correm) nas 
seguintes hipóteses: 
1. nas FÉRIAS; 
2. nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de 
janeiro (recesso de final de ano!); 
3. nos dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta-
feira até o domingo de Páscoa; 
4. quando houver obstáculo judicial ou comprovado motivo 
de força maior, reconhecido pelo STJ (ex: incêndio no 
Edifício do Tribunal). 
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Os prazos da Fazenda Pública e do Ministério Público são 
diferenciados (prerrogativas processuais), contados em: 
a. QUÁDRUPLO (4 VEZES) - para CONTESTAR; 
b. DOBRO (2 VEZES) - para RECORRER. 
Prazos para os Ministros emitirem seus despachos e vistos: 
a. 10 DIAS para atos administrativos e despachos em 
geral; 
b. 20 DIAS para o “visto” do Revisor; 
c. 30 DIAS para o “visto” do Relator. 
Vocês, futuros servidores do STJ, terão prazo de 48 HORAS para 
praticar os atos processuais de seus encargos. 
É permitida a cobrança de preço para o fornecimento de cópias 
autenticadas ou não, ou de certidões e traslados por fotocópia ou processo 
equivalente de reprodução. O pagamento dos preços para tais serviços deverá 
ser antecipado ou garantido com depósito. 
No entanto, referida cobrança NÃO é considerada custas 
processuais! 
Os recursos de competência do STF (não é STJ) deverão ser 
interpostos e recolhidas suas custas conforme o Regimento e Tabela de 
Custas do próprio STF. 
A decisão acerca do pedido do benefício da gratuidade NÃO é 
recorrível! Contudo, o Regimento admite que a Corte Especial, a Seção ou a 
Turma, reconheçam de ofício o direito ao benefício que fora negado. 
Se o benefício da gratuidade da justiça for concedido em outra 
instância (1º ou 2º Grau), este direito prevalecerá também no STJ. 
O procedimento da Uniformização de Jurisprudência pode ser 
assim resumido: 
1. Parte suscita o Incidente de Uniformização de 
Jurisprudência; 
2. Decisão da Corte Especial ou Seção, por meio de Acórdão, 
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com reconhecimento da Divergência; 
3. Emissão de Parecer do Ministério Público no prazo de 15 
DIAS. 
4. Exaração do Relatório pelo Ministro Relator, no prazo de 15 
DIAS, mesmo se o MP não emitir Parecer (com ou sem 
Parecer). 
5. Designação de Sessão de julgamento pelo Presidente da 
Corte Especial ou Seção. 
6. Expedição de cópias dos Acórdãos divergentes e distribuição 
aos Ministros. 
7. Julgamento. 
O quorum mínimo para julgamento da uniformização de 
jurisprudência é de 2/3 dos Membros da Corte Especial ou das Seções. 
Para a aprovação do julgamento e edição de Súmula, deverá ser 
alcançado o voto da maioria absoluta dos Membros da Corte Especial ou 
Seção. 
O Presidente da Sessão de Julgamento NÃO proferirá voto, 
salvo em caso de EMPATE (voto de minerva ou de qualidade). 
As Súmulas são resumos ou condensados da jurisprudência da 
Corte, proveniente de reiterados julgados. Para que uma determinada tese 
jurídica transforme-se em Súmula do STJ serão necessários o preenchimento 
dos seguintes requisitos: 
1. o julgamento tomado pelo voto da maioria absoluta dos 
membros da Corte Especial ou das Seções, nos incidentes de 
uniformização de jurisprudência. 
2. enunciados das decisões firmadas por unanimidade dos 
membros da Corte Especial ou da Seção, em 1 (um) único 
caso, 
3. enunciados das decisões firmadas pela maioria absoluta em 
pelo menos 2 (dois) julgamentos concordantes. 
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Atualmente, a jurisprudência do Tribunal será divulgada pelas 3 
(três) formas de publicações abaixo: 
• Diário da Justiça; 
• Revista do STJ; 
• Repositórios Autorizados. 
Na Revista do STJ serão publicados em seu inteiro teor: 
1. os acórdãos selecionados pelo Ministro DIRETOR, com o 
auxílio da Comissão de Jurisprudência (preferência aos 
acórdãos indicados pelos Relatores); 
2. os atos normativos expedidos pelo Tribunal e pelo 
Conselho da Justiça Federal (CJF); 
3. as súmulas editadas pela Corte e pelas Seções. 
A regra é que somente nos processos originários no STJ é que seja 
permitida a produção de provas. Se não for no STJ, onde mais poderia ser? 
Com isso, nos recursos interpostos ao STJ de decisões de 
instância inferior (STJ como instância recursal) não será possível a juntada de 
documentos APÓS recebidos os autos no STJ, SALVO nos seguintes casos, em 
que são permitidas a juntada de documentos nos recursos interpostos no STJ: 
1. para comprovação de textos legais ou de precedentes 
judiciais, desde que os precedentes não se destinem a suprir, 
tardiamente, pressuposto recursal não observado; 
2. para prova de fatos supervenientes, inclusive decisão em 
processo conexo, os quais possam influenciar nos direitos 
postulados; 
3. em cumprimento de despacho fundamentado do Relator, de 
determinação da Corte Especial, da Seção ou da Turma. 
Se a outra parte impugnar ou o Relator determinar, as partes que 
sustentarem leis ou atos do poder público, bem como a vigência e o teor de 
normas pertinentes à causa, quando emanarem de Estado estrangeiro, de 
organismo internacional, ou normas Estaduais e Municipais. 
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Espero a todos na próxima Aula! 
Fraterno Abraço e até a próxima! 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação! 
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TEXTO DO REGIMENTO INTERNO 
REGIMENTO INTERNO DO STJ
18. DO PROCESSO - DISPOSIÇÕES GERAIS. 
Registro e Classificação dos Feitos. 
Art. 66. As petições e os processos serão registrados no protocolo da Secretaria do 
Tribunal no mesmo dia do recebimento. 
Parágrafo único. O Presidente do Tribunal, mediante instrução normativa, disciplinará o 
registro e protocolo por meio do sistema de computação de dados. 
Art. 67. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada em cada uma das classes 
seguintes: 
I - Ação Penal (APn); 
II