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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE INDAIATUBA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PEDAGOGIA EJA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Carina Ferrari RA 3815655805 carinaferrariindaia@bol.com.br Marcela da Silva Santos RA 4300066378 marcelinha_santos12@hotmail.com Atividade Prática Supervisionada (ATPS) Entregue como requisito para conclusão da disciplina Educação de Jovens e A dultos . Orientação do professor-tutor à distância. Leandra Maria Luna Navarros. INDAIATUBA-2014 Etapa 1 – Passo 1 Carina Ferrari O educando do eja, realidade que o cerca e suas necessidades a Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi regulamentada no artigo 37, da lei n° 9394 de 20 de dezembro de 1996. Teve como objetivo atender aos jovens e adultos que não puderam ou não tiveram a oportunidade de ter uma educação básica em sua época. A EJA por ter um padrão de leitura, escrita, ortografia, também tem interpretação de conteúdos envolvendo as palavras e os discursos. Há três concepções influentes de educação: A metodologia da prática de ensino que tem a utilização de materiais didáticos para facilitar a leitura e a escrita, a outra é a educação que se baseia no diálogo em processos dialógicos que levam ao desenvolvimento da consciência crítica e a terceira é a prática que tem como foco o conteúdo social. Os profissionais da EJA devem levar em consideração as experiências vividas pelos alunos e incentivá-los na continuação dos estudos. De acordo com Paulo Freire em sua prática pedagógica, a leveza e a alegria estão presentes na música. Marcela Santos O educador precisa ter criatividade e usar a música como forma de trazer o aluno para a sala de aula, deverá utilizar desses meios para se conseguir um aprendizado de forma prazerosa que não cansativa. A educação por meio da música leva o aluno a se expressar melhor, ter um desenvolvimento satisfatório e criar laços de amizades nas atividades em grupos. É através de experiências pedagógicas interdisciplinares que se resgatam conhecimentos de culturas letradas e orais. A música é um elemento importante no processo de alfabetização, quando é usada corretamente como método de aprendizagem mostra um resultado participativo e eficaz por parte dos alunos. “A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.” (François Guizot) A alfabetização de jovens e adultos é um desafio, não só para toda a sociedade e o próprio aluno. As bases do conhecimento sistematizado deverão estar seus aspectos sócio, econômico, político e cultural, visando a construção da consciência crítica e reflexiva, onde as capacidades, atitudes e valores sejam necessário para que as pessoas melhorem a qualidade de vida e continuem aprendendo, tendo uma vida justa e digna. Etapa 1 – Passo 2 Carina Ferrari O adulto já vem para a escola com o domínio da leitura e da escrita, das operações matemáticas básicas e de alguns conhecimentos sobre a natureza e a sociedade que compõem as disciplinas curriculares. Os objetivos gerais da Educação de jovens e adultos, é fazer com que o educando consiga dominar a leitura e a escrita, consiga desenvolver os quatros operações e tenha noção no meio em que vive de sua cultura, de seus direitos e deveres perante a sociedade. Emilia Ferreiro trouxe uma contribuição muito importante para a educação de adultos analfabetos analisando a leitura e a escrita percebeu que eles conseguiam fazer uma escrita baseada em seus conhecimentos de língua. Baseado nesse conhecimento de língua é que o educador deverá ensinar. Chegando assim a uma conclusão que não é recomendável montar uma língua artificial para ensinar a ler e a escrever. O artigo de 1945, de Lourenço Filho com base nos estudos feitos criou o método de leitura de escrita (Laubach), que inspirou e deu iniciativa ao Ministério da Educação de produzir pela primeira vez, por ocasião da Campanha de 47, os materiais didáticos especificam para o ensino da leitura e da escrita. Foi distribuído em larga escala pelo ministério da Educação na disciplina de Português o primeiro guia de leitura para todos os supletivos do país, lições que partiam de palavras- chaves selecionadas e organizadas segundo suas características fonéticas. Pra cada área a ser estudada são definidos blocos de conteúdos, para cada tópico há um conjunto de objetivos didáticos que especificam modos de abordá-los em diferentes graus de aprofundamento. Marcela Santos Utilizando materiais disponíveis como Ábaco, material dourado, o uso de cédulas e de calculadores pode incentivar mais os alunos; para facilitar o entendimento de unidade, dezenas e centenas. Facilitando a construção de noção do sentido numérico e junto com este, a forma e base para o desenvolvimento das estimativas do cálculo mental e do cálculo escrito. Ábaco Material dourado Na disciplina de Estudos da Sociedade e da Natureza, utilizar conhecimentos da vida do próprio educando para trabalhar as dificuldades por eles encontradas como no sentido de inferioridade e incapacidade, assumindo o papel de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres perante a sociedade. Ter clareza do papel da escola na sua vida e da importância social atribuída a ela é fator de estimulo para a continuidade dos estudos e dedicação a eles. Os jovens e adultos já vem com uma noção de como é a sexualidade, mas sempre tem dúvidas em alguns conceitos sobre o assunto, dando assim a oportunidade do professor trabalhar o tema através de debates e trabalhos com pesquisas. O professor deve trabalhar temas como saúde, natureza, consciência do próprio corpo, seres humano e meio ambiente, produção dos espaços rurais e humanos, trabalhos e tecnologia e empregos e de cidadania e participação. O ensino e aprendizagem são complexos exigindo uma duração temporal relativamente longa, alem disso o que está em jogo não são aspirações individuais, mas as aspirações do educando e dos educadores. Etapa 1 – Passo 3 Carina Ferrari Paulo Freire sendo um dos precursores a favor da Educação de Jovens e Adultos, sempre teve uma luta incansável pelo fim da educação elitista, tendo como seu principal objetivo a educação libertadora e democrática que parte da realidade de vivências dos educandos. Por causa disso Freire ficou sendo uma ameaça, e o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) que era controlado pelo governo voltou e teve seu fim em 1985, dando origem a Fundação Educar que apoiou financeiramente e tecnicamente a alfabetização já existente. Foi com a Constituição de 1988 que foi ampliado a Educação de Jovens e Adultos. Freire tinha uma concepção dialógica de alfabetização que continha conteúdo sociocultural e buscava a interação do homem com o mundo. Para ele os adultos eram excluídos, esquecidos pelo sistema educacional, sofriam injustiças, eram discriminados, eram considerados os oprimidos, porque não frequentaram escolas não tiveram essa oportunidade no tempo devido. Foi com essa preocupação que Paulo Freire se importou com os analfabetos e criou o método de educação para jovens e adultos (EJA). Paulo Freire leva em consideração as culturas locais, as condições reais e a vontade de querer ensinar o mundo a ler e a escrever com a esperança de uma nova realidade transformada. Sua prática pedagógica leva os indivíduos a ter uma construção significativa de valores, resgatando o amor, o diálogo, a responsabilidade, o afeto, aliando a sua alfabetização. Em seu método de alfabetização pela leitura fez com que os homens acreditassem na transformação e se conscientizassem que podiam assumir uma posição através da leitura da palavra. Freire atuou no campo da educação popular na alfabetização e conscientização de jovens e adultos. É um método que foi usado para a educação com significado cultural com deveres e direitos universais. Para Freire o homem deve ter a uma educaçãoconsciente onde escolherá e aprenderá a ter decisões próprias, mudando sua realidade e encarando uma transformação na medida em que ele integra ao seu contexto histórico. "A confiança vai fazendo os sujeitos dialógicos cada vez mais companheiros na pronúncia do mundo. Se falha a confiança, é que falharam as condições discutidas anteriormente. A confiança implica no testemunho que um sujeito dá aos outros de suas reais e concretas intenções. Não pode existir, se a palavra, descaracterizada, não coincide com os atos. Dizer uma coisa e fazer outra, não levando a palavra a sério não pode ser um estímulo à confiança". (Paulo Freire) Marcela Santos A importância da contribuição do educador Paulo Freire no cenário educacional do Brasil e do mundo é indiscutível. O educador, preocupado com o grave problema de analfabetismo, sempre se dirigiu às massas populares que muitos consideravam fora da história, procurando incluí-las pela educação. O educador esteve a serviço da conscientização e libertação do homem. Por isso é sempre lembrado por aqueles que acreditam em país-mundo justo, fraterno e solidário. A contribuição de Paulo Freire para educação brasileira a partir da década de 1960 foi significativa para alavancar um novo pensamento no âmbito educacional. Freire demonstrou preocupação com a metodologia na qual o conhecimento é transmitido, assim com a relação professor e aluno na construção desse conhecimento. Perpassou-se ainda pela ditadura militar de 1964-1985 que através de Decreto-Lei 477 coibia professores e estudantes e reafirmava o caráter antidemocrático do governo. Na década de 1980 através da constituição de 1988 a Educação passa a ser direito de todos independente de idade. A partir daí muitas leis e artigos foram alterados e criados em prol da seguridade e melhoria da EJA. O educador Paulo Freire é referência na área educacional em todo mundo e devido a essa imensa contribuição à educação, é de modo especial à alfabetização de Jovens e Adultos, ele é conhecido como cidadão do mundo. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular, com olhar totalmente voltado para alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários. Precursor de um método autêntico de educação que identifica alfabetização como um processo de conscientização, onde considerava o ato de educar um ato realmente político no qual por meio do ensino e da aprendizagem havia um compromisso assumido com o outro, para que cada indivíduo possa ser o sujeito da sua história. Paulo Freire não era um espectador da história do seu povo, de maneira que suas ideias trazem claras e explícitas as marcas da experiência vivida pelo Brasil nessas últimas décadas. A alfabetização seria a principal arma do sujeito capacitando o oprimido e opressor tanto para aquisição dos instrumentos de leitura e escrita, quanto para sua libertação. Essa aprendizagem seria libertadora, integradora, crítica e ideológica. Etapa 1 – Passo 4 Estabelecemos as diretrizes na elaboração de um Plano de Aula, considerando a componente curricular Língua Portuguesa Brasileira, realizando interface com outros componentes curriculares, direcionando na interdisciplinaridade. Pois fazer uso do dicionário de Língua Portuguesa, usando-o como um elemento indispensável no processo de estudo de qualquer disciplina. Processo de aprendizado prático e útil para o educando da EJA. Plano de Aula Área de Conhecimento: Língua Portuguesa Tempo de Duração de Aula:4h Tema :Linguagem do corpo Motivação Fazer apresentação de tipos de dicionários de Língua Portuguesa, desde o ilustrado até o mais formal; No início da aula, fazer disputa de quem consegue achar uma palavra mais fácil no dicionário (começar com palavras dissílabas e depois polissílabas); Para cada aluno que tiver conseguir mais rápido será dado um bombom como brinde. Justificativa Estudo do vocabulário da Língua Portuguesa com a finalidade de levar o aluno a entender a sua necessidade no dia-a-dia; estabelecendo relação com outros componentes do currículo escolar do EJA. Objetivos Explicitar o uso figurado que se pode fazer de termos concretos; desenvolver o vocabulário; Levar os alunos a reconhecer o dicionário como um tipo específico de livro. Interdisciplinaridade. Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências (trabalho a partir a metalinguagem). Habilidades e Competências Desenvolver a habilidade de realizar buscar de palavras e conferir informações a fim de ampliar o acervo vocabular. Desenvolver a competência para resolver uma situação-problema em textos que necessitem de mais conhecimento enciclopédico, ampliação de compreensão de textos/discurso de outras aeras do conhecimento. Situação Didática ou Conteúdo Sentido Figurado e Sentido Concreto Materiais ou Recursos Utilizados Folha de atividades “Linguagem do corpo”; Cada dupla fará consulta no dicionário o verbete referente a uma das partes do corpo trabalhada na atividade, de modo que todas as palavras usadas sejam pesquisadas; Coletar: no verbete, um ou mais usos pouco conhecidos (ou totalmente desconhecidos); Cada dupla apresente ao resto da turma seus achados inusitados. Pedir a cada dupla verifique em seu dicionário palavras compostas (escritas com hífen) que apresentam o nome da parte do corpo que ela pesquisou: pé-de-alferes, pé-de-anjo pé-de-boi, pé-de-cabra, pé-de-cana, pé-de-chinelo, pé-de-chumbo, pé-de-galinha, pé-de-moleque etc. Reflexões Finais: Para o uso de qualquer área do conhecimento torna-se necessário o conhecimento das palavras, e quanto mais se conhece mais letrado para alcançar os mais variados tipos de textos. Por isso, o uso do dicionário (tipo adequado) será de uma grande valia para o estudante. Etapa 2 - Passo 1 Ler o texto disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/primeiros Etapa 2 – Passo 2 Deparamos com uma realidade bastante diferente do que imaginamos na teoria, conhecemos professores, lutadores e que nos relata as dificuldades em sala de aula porém animados com o projeto e a vontade de educar. As características do EJA: - condição de pobreza - defasagem idade-série - direito a educação negado - mas apesar das semelhanças predominam as diferenças - regionais - étnico – racionais - gênero - faixa etária - campo/cidade - religiões / crenças - orientação A educação formal tradicional tem a tendência a homogeneizar e os sistemas regulares são padrões. Etapa 2 - Passo 3 O EJA tende a ser tratada e tratar seus sujeitos da mesma maneira, quando este tratamento deveria ser heterogêneo, há uma outra armadilha de um lado a utilização do currículo padronizado a pratica de um ensino personalizado que tudo individualizar podendo provocar novamente a não inserção dos sujeitos: Onde a igualdade não é o ponto de partida deve ser o ponto de chegada. O grande desafio é criar um sistema de EJA que trate de forma diferente conceito de Equidade. Educação e Equidade – a educação á fator importante para o desenvolvimento econômico, tecnológico social, humano e para a equidade. - Escolaridade reduz a miséria; - Correlação positivas com o aumento do P/B; - Correlação positiva com produtividade; - Canal mobilidade social; - Educação tem efeito multiplicador; - Existe correlação entre igualdade de oportunidade Etapa 3 – Passo 1 Ler os artigos disponíveis nos links a seguir, com relação às contribuições de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos: MEDEIROS, Mariadas Neves. A educação de Jovens e Adultos como expressão da Educação Popular. PITON, Ivania Marini, KOZELSKI Adriana Cristina. Educação de Jovens e Adultos e cidadania: a concepção de cidadania dos professores de EJA. IX Congresso de Etapa 3 - Passo 2 Carina Ferrari Segundo relatos de Paulo Freire sobre a EJA, o mesmo relata que voltou às origens de sua vida, tentando conhecê-lo melhor, trazendo da sua infância um momento onde: amor, afeto, diálogo, troca, responsabilidade, estão aliados à alfabetização e à leitura, ali no quintal onde brincava, com gravetos na terra, à sombra da mangueira, aprendeu a ler com sua mãe. A intersubjetividade, o carinho, o diálogo, que nasciam ao lado da mãe; a leitura a partir do seu espaço, são marcas afetivas que podem o ter levado a perceber o momento de cumplicidade da alfabetização. Algo tão íntimo pode o ter levado a alcançar algo universal – a leitura. Da sua primeira escola também, ficaram boas recordações. Estas marcas vão influenciá-lo a elaborar seu trabalho, como ele mesmo confessou: “Minha prática dialógica com meus pais me preparara para continuar a vive -lá com meus alunos” (Freire, 1997:83). Marcela Santos A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e a organização do dado que é a fala do educador. Nesse processo surge os Temas Geradores, extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. Os conteúdos de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdo específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do contexto social do educando é considerada “invasão cultural” ou “depósito de informações” porque não emerge do saber popular. Etapa 3 – Passo 3 Paulo Freire foi responsável pelo método que consiste numa proposta para a alfabetização de adultos, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros. Veja as etapas do método Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada. Etapa 3 – Passo 4 As ideias de Paulo Freire acerca da Educação de Jovens e Adultos aproximava a alfabetização da realidade dos alunos, sendo assim cabe ao professor estabelecer momentos de aproximação entre “palavra mundo e palavra escrita”. O professor é mediador da pratica de ensino, onde ele proporciona momentos em que os alunos entram em contato com novas informações relacionando com os conhecimentos prévios, restabelecem seus conhecimentos, para tanto é necessário que o professor respeite os saberes dos educandos (FREIRE), já que este não uma folha em branco e tem muita experiência. Neste contexto o professor assume o papel de agente social que proporciona momentos de aprendizagem e não simplesmente transmite conteúdo, pois ensina nunca foi nem será transmitir conhecimento, mas sim propor momentos de reflexão e de criticidade da vida. Outro fato que torna o professor das turmas de EJA um quanto especial é o fato de que ele tem a noção de sua incompletude, ou seja, um sujeito que não só aceita o novo, mas que sempre está em busca deste novo que faz a diferença em sua pratica docente, esse novo fato pode ser a própria realidade do aluno, já que o professor deve considerar as características sociais e cognitivas de seu aluno. Etapa 4 – Passo 1 Andragogia trata do ensino de adultos essa palavra vem do grego andros que significa adulto, e destacaremos alguns deles: O Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, de 1967-1985; fundação Educar, de 1986-1990 e o Programa Brasil Alfabetizado, de 2003 até o momento atual. A Educação de Jovens e Adultos- EJA, no Brasil se desenvolveu nos últimos tempos, mas ainda não se mostra tão eficaz como na ação de inclusão social que deveria representar, pois os déficits do atendimento no ensino fundamental resultaram, ao longo dos anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o ensino fundamental obrigatório. Porem nos anos houve um aumento significativo da procura da modalidade de EJA, muitas vezes por necessidade da diplomação para emprego o que faz com que as pessoas que não tiveram acesso em idade própria busquem complementar seus estudos. Essas pessoas já trazem para a escola certa bagagem de conhecimentos e vivencias que devem ser observadas pelo professor, são pessoas que possuem uma história de vida marcada pela exclusão, por perdas e esperanças, algumas dessas pessoas vieram de outros estados, que levaram ao abandona da escola, outras por morarem em lugares de difícil acesso às escolas, geralmente são pessoas de classes sociais mais baixas. Estas são algumas das qualidades essenciais ao educador de jovens e adultos ele deve ter a capacidade de solidarizar-se com o educando, a disposição de encarar dificuldades como desafios estimulantes, a confiança na capacidade de todos de aprender e ensinar. P Etapa 4 - Passo 2 PLANO DE AULA ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa (Interpretação de letra e música). TEMA: Aprendizagem com a musicalização. TEMPO DE DURAÇÃO: 1h40min PÚBLICO ALVO: Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 1° e 2° anos. JUSTIFICATIVA Fazer com que os alunos tenham um conhecimento diversificado sobre música e os elementos que a ela estão associados. Valorizar os conhecimentos que os alunos trazem para sala de aula e suas livres expressões de opiniões e ideias. OBJETIVOS GERAIS: Conhecer os tipos de pautas: escrita e sonora. Fazer a interpretação na letra da música. Provocar o aluno a pensar, a raciocinar e a construir pensamentos críticos. ESPECÍFICOS: Identificar a língua escrita e falada de acordo com o sistema alfabético. Fazer comparação da língua falada e escrita. Conhecer a letra da música, ler, cantar e ouvir. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Leitura; Treinar; Sensibilizar; Compreender; Discutir; Debater; Produzir; Destacar a importância de trabalhar com a música e seus conceitos; Interpretar textos; Trabalhar em grupos; Domínio na leitura; Desenvoltura no ato de ler e escrever. Produção escrita e oral para alfabetização inicial do EJA. Etapa 4 - Passo 3 Etapa: Distribuir entre os alunos a letra da música “Todo Azul do Mar” xerocada, para que todos possam participar;2ª Etapa: Fazer com que conheçam e interpretem a letra da música, fazer com que todos se interessem; 3ª Etapa: Analisando o vocábulo e a linguagem da música, fazer com que todos participem para não se tornar uma aula cansativa; 4ª Etapa: Pedir que se dividam em grupo para elaborarem um poema utilizando a letra da música estudada, usando a criatividade; 5ª Etapa: Recitar seus poemas aos colegas; 6ª Etapa: Produzir um livro encadernado citando todos os poemas obtidos para cada aluno da turma. E no final cada um relatará sua experiência, citando o que a música significa na vida de cada um deles. RECURSOS Quadro, cadernos, lápis, borracha, letra da música xerocada e mídia com vídeo e letra da música. Todo Azul Do Mar Flávio Venturini Foi assim, como ver o mar A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar Não tive a intenção de me apaixonarMera distração e já era momento de se gostar Quando eu dei por mim nem tentei fugir Do visgo que me prendeu dentro do seu olhar Quando eu mergulhei no azul do mar Sabia que era amor e vinha pra ficar Daria pra pintar todo azul do céu Dava pra encher o universo da vida que eu quis pra mim Tu...do que eu fiz foi me confessar Escravo do seu amor, livre pra amar Quando eu mergulhei fundo nesse olhar Fui dono do mar azul, de todo azul do mar Foi assim, como ver o mar Foi a primeira vez que eu vi o mar Onda azul, todo azul do mar Daria pra beber todo azul do mar Foi quando mergulhei no azul do mar. AVALIAÇÃO Interesse, participação e identificação dos problemas encontrados, expressarem seus sentimentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A Educação de Jovens e Adultos é um tema que foi tratado de forma bastante clara e objetiva pelo grupo, pelo fato de ser um assunto de real valor, e que devemos dar maior importância em se tratando de educação. A EJA sendo uma forma de ensino pública se aplica as pessoas que não terminaram seus estudos, por motivos que fizeram deixar de lado seu maior patrimônio, os estudos, mas não estamos aqui para culpar ninguém até mesmo por que com certeza tiveram algum motivo que impediram de dar continuidade aos estudos. O ensino de jovens e adultos é um processo de aprendizagem onde são desenvolvidas as capacidades e conhecimentos de competências profissionais e de competências técnicas que atendem as necessidades da sociedade. Paulo Freire dedicou-se a ensinar Jovens e Adultos com o intuito de resgatar o diálogo e o direito através da mediação. “A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.” (Paulo Freire) BIBLIOGRAFIA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUZA, Maria A. de. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: IBPEX - Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão, 2010. http://letras.mus.br/flavio-venturini/67265/, acesso em 10 de setembro de 2012. http://www.infojovem.org.br/2011/01/06/eja/, acesso em 11 de setembro de 2012. http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_MariadeFa.pdf, acesso em 11 de setembro de 2012. 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