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Aula 03 RICARDO GOMES

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) 
REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – EXCETO AJAJ 
AULA 3 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) 
 
Prezados Alunos! 
 
Aula 3 de Regimento Interno do STJ! 
Terminamos todos os pontos teóricos do Edital referente ao 
Regimento Interno. Com isso, A Aula 4 será de Exercícios/Simulado de 
toda a matéria. 
Sucesso sempre! 
Ricardo Gomes 
 
AVISOS: 
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EXERCÍCIOS). 
Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais 
seus conhecimentos! 
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QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
 
TÍTULO I DO TRIBUNAL 
� Das Licenças, Substituições e Convocações 
� Da Polícia do Tribunal 
� Da Representação por Desobediência ou 
Desacato 
� Do Ministério Público. 
� Da Secretaria do Tribunal. 
� Do Gabinete do Presidente. 
� Dos Gabinetes dos Ministros. 
� Do Processo – Disposições Gerais. 
 
 
 
 
 
 
11. Das Licenças, Substituições e Convocações 
 
Os Ministros do STJ, por serem considerados Magistrados, são 
regidos pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional, quanto às licenças, 
afastamentos, substituições e convocações, além das disposições contidas no 
próprio Regimento Interno do Tribunal. 
As Licenças a que fazem jus os Ministros, como qualquer 
Magistrado, são requeridas pessoalmente por eles com a indicação do prazo e 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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do dia do início. 
Na hipótese de licença médica, a regra é que o Ministro ainda 
assim poderá proferir decisões em processos de que, antes da licença, haja 
pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto como Relator ou Revisor. 
Neste caso, só não poderá exarar a decisão se for contraindicado por Médico. 
O Ministro poderá reassumir o cargo enquanto ainda vigente o 
prazo de sua licença. Neste caso, considera-se que renunciou ao restante que 
tinha direito. Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro 
somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver 
contra-indicação médica. 
Substituição dos Ministros nas ausências ou impedimentos 
eventuais ou temporários: 
1. o Presidente do Tribunal, pelo VICE; 
2. o VICE, pelos demais Ministros, na ordem decrescente de 
antiguidade (dos mais antigos para os mais novos); 
3. o Presidente da SEÇÃO, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros; 
4. o Presidente da TURMA, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros; 
5. os Presidentes das Comissões, pelo + antigo dentre os 
seus membros; 
6. qualquer dos membros das Comissões, pelo SUPLENTE; 
7. o Coordenador-Geral da Justiça Federal, pelo Ministro + 
antigo integrante do Conselho da Justiça Federal (CJF). 
 
Os Ministros RELATORES de processos deverão ser substituídos, 
em suas faltas e ausências: 
a) no caso de impedimento, ausência ou obstáculos eventuais, 
em se cogitando da adoção de medidas urgentes, pelo 
REVISOR, se houver (se for o caso de Revisor. Ex: Ação 
Rescisória), ou pelo Ministro imediato em antiguidade, no 
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Plenário, na Corte Especial, na Seção ou na Turma, conforme 
a competência; 
b) quando vencido (voto do Relator for o perdedor), em sessão 
de julgamento, pelo Ministro designado para redigir o 
acórdão; 
c) em caso de ausência por + 30 DIAS, será realizada 
redistribuição dos processos, sendo substituído por 
qualquer outro Ministro de forma aleatória; 
d) em caso de transferência para outra SEÇÃO e em caso de 
aposentadoria, exoneração ou morte: 
a. pelo Ministro que preencher sua vaga na Turma de 
que saiu; 
b. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, para lavrar ou assinar os 
acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da 
vaga; 
c. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, e, enquanto não 
preenchida sua vaga, para assinar carta de sentença 
e admitir recurso. 
Obs: nos processos em que o Ministro já tiver lançado seu visto 
não será possível a sua substituição (deverá terminar sua jurisdição no 
processo, mesmo já transferido para outra Seção). 
A substituição do Ministro REVISOR será realizada nos casos de 
vaga, impedimento ou licença por + 30 DIAS, na Corte Especial, Seção ou 
Turma, pelo Ministro que o seguir em antiguidade. 
Nos processos urgentes, diante da necessidade de rápida solução, 
será necessária a redistribuição dos feitos se o afastamento do Ministro for 
maior do que 3 DIAS (+ de 3 DIAS). A redistribuição também implicará 
também em compensação do número de processos recebidos pelos Ministros 
substitutos. 
Com isso, serão redistribuídos a outros Ministros, caso o Relator 
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afaste-se por + 3 DIAS, nos seguintes casos: 
a) os habeas corpus; 
b) os mandados de segurança e as medidas 
cautelares quando consoante fundada alegação do 
interessado, reclamam solução urgente. 
Se o Ministro vagar o cargo (hipótese de vacância definitiva), o 
novo Ministro nomeado é quem assumirá os encargos do anterior, ressalvado 
apenas os processos acima que reclamam solução urgente. 
A Corte Especial é formada hoje com os 15 MINISTROS + 
ANTIGOS da Corte, sendo presidido pelo próprio Presidente do STJ. Quando 
ocorrer impedimento da presença dos Ministros na Sessão de julgamento, 
serão convocados outros Ministros para compor o número total de Membros, 
obedecida a ordem de antiguidade (os + antigos em 1º lugar). 
Na falta de quorum nas SEÇÕES, poderão ser convocados 
Ministros de outra Seção, e na falta de quorum nas TURMAS, Ministros de 
outra Turma (preferência da mesma Seção). A regra é que seja observada, 
quando possível, a ordem de antiguidade, de modo a que a substituição seja 
feita por Ministro que ocupe, em sua Seção ou Turma, posição correspondente 
à do substituído. 
Se o afastamento do Ministro for por prazo maior do que 30 DIAS 
(+ de 30 DIAS), a substituição poderá ser realizada por meio do 
Coordenador-Geral (que definirá o substituto) ou será convocado Juiz de 
TRF ou Desembargador, com votação de aprovação da maioriaabsoluta dos 
membros da Corte Especial. 
O Juiz ou Desembargador de TJ/TRF convocado terá direito à 
diferença de vencimento correspondente ao cargo de Ministro, inclusive 
diárias e transporte. O Magistrado substituto tem direito ao recebimento do 
mesmo vencimento dos Ministros. 
 
 
 
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12. Da Polícia do Tribunal 
 
O Presidente do STJ detém o Poder de Polícia dentro da Corte, de 
comando dentro da “repartição” do Tribunal, mantendo a ordem dos trabalhos 
e fazendo retirar eventuais pessoas que se portarem inconvenientemente e 
autuando-as no caso de cometimento de crime em flagrante. 
O Presidente poderá requisitar o auxílio de outras autoridades (Ex: 
Delegados da Polícia Federal), quando necessário. 
Se no Tribunal for cometido algum crime, o Presidente do STJ 
instaurará de ofício Inquérito para apurar os fatos se envolver alguma 
autoridade ou pessoa sujeita a sua jurisdição. Ex: crime cometido pelo servidor 
do STJ. Em caso de não sujeição dos envolvidos à apuração pelo Presidente do 
STJ, este deverá requisitar a instauração à autoridade competente (autoridade 
policial: Delegado de Polícia). 
Esta atividade pode ser delegada a outro Ministro, que designará 
secretário dentre os servidores do Tribunal. 
Em cada Sessão de julgamento dos diversos órgãos do Tribunal 
(Cortes Especial, Seção, Turma, etc), a polícia ou comando das sessões e 
das audiências compete ao seu respectivo Presidente (Presidente da Corte 
Especial, Presidente da Seção, Presidente da Turma, etc). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. Da Representação por Desobediência ou Desacato 
 
As decisões do Tribunal e dos Ministros devem todas ser 
devidamente cumpridas, sob pena de ferir a competência do Tribunal. Com 
isso, em caso de desobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus 
Ministros, no exercício da função, ou de desacato ao Tribunal, ou a seus 
Ministros, o Presidente do STJ comunicará o fato ao órgão competente do 
Ministério Público para a propositura da ação penal contra eventual prática 
de crime de desobediência ou desacato. 
Se a Ação Penal não for interposta no prazo de 30 DIAS da 
representação, o Presidente dará ciência ao Tribunal, em sessão secreta, para 
as providências que julgar necessárias (nova cobrança ao MP para deflagração 
imediata da ação penal...). 
Código Penal 
Desobediência 
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
Desacato 
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou 
em razão dela: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
 
 
 
 
 
 
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14. Do Ministério Público. 
 
O Ministério Público brasileiro foi organizado do seguinte modo: 
a) O Ministério Público da UNIÃO (MPU), que por sua vez 
compreende os seguintes ramos: 
1. Ministério Público Federal (MPF); 
2. Ministério Público do Trabalho (MPT); 
3. Ministério Público Militar (MPM); 
4. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios 
(MPDFT). 
b) Os Ministérios Públicos dos ESTADOS (MPE). 
 
É isso o que dispõe o art. 128 da CF-88: 
CF-88 
Art. 128. O MINISTÉRIO PÚBLICO (GÊNERO) abrange: 
I - o Ministério Público da UNIÃO (MPU), que compreende: 
a) o Ministério Público FEDERAL (MPF); 
b) o Ministério Público do TRABALHO (MPT); 
c) o Ministério Público MILITAR (MPM); 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios 
(MPDFT); 
II - os Ministérios Públicos dos ESTADOS (MP ESTADUAIS) 
 
O MP Genérico é dividido em 2 (duas) grandes vertentes, de acordo 
com o Ente Federado envolvido: Ministério Público da UNIÃO e Ministério 
Público dos ESTADOS. O MP da União é subdivido em MPF, MPT, MPM e 
MPDFT. Estes são os MPs com atribuições da União. 
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Quem é o Membro do MP que funciona perante o STJ? Consoante 
o Regimento Interno, é formalmente o Procurador-Geral da República 
(PGR), chefe do MP da União. No entanto, na prática, funcionam 
Subprocuradores-Gerais por delegação de atribuições do PGR. 
Os Subprocuradores-Gerais são Membros do Ministério Público 
da União, no fim da carreira. 
O Procurador Geral ou os Subprocuradores-Gerais atuam como 
Fiscais da Lei (custus legis) ou como Autores. Quando forem Parte Autora 
terão os mesmos poderes e ônus que as partes ordinárias, ressalvadas as 
disposições expressas em lei ou no Regimento. 
O Ministério Público atuará como Fiscal da Lei, com vista 
necessária dos seguintes autos processuais, para emissão de PARECER: 
1. nas arguições de inconstitucionalidade; 
2. nos incidentes de uniformização de 
jurisprudência; 
3. nos mandados de segurança, mandados de injunção, 
habeas corpus e habeas data, originários no STJ ou 
em grau de recurso; 
4. nas ações penais originárias no STJ e nas revisões 
criminais; 
5. nos conflitos de competência e de atribuições; 
6. nas ações rescisórias e apelações cíveis; 
7. nos pedidos de intervenção federal; 
8. nas notícias crime; 
9. nos inquéritos de que possa resultar 
responsabilidade penal; 
10. nos recursos criminais; 
11. nas reclamações que não houver formulado; 
12. nos outros processos em que a lei impuser a 
intervenção do Ministério Público; 
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13. nos demais feitos quando, pela relevância da 
matéria, ele a requerer, ou for determinada pelo 
relator. 
Hipótese de PARECER ORAL do MP: quando houver urgência, ou 
quando sobre a matéria versada no processo já houver a Corte Especial 
firmado jurisprudência, o Relator poderá tomar o parecer do Ministério Público 
oralmente. 
NÃO se admite Parecer ORAL na ação penal originária ou nos 
inquéritos. 
O Procurador-Geral ou Subprocurador-Geral poderão pedir 
preferência para julgamento de processo em pauta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. DA SECRETARIA DO TRIBUNAL 
 
O Órgão do STJ que cuida de todas as questões administrativas e 
internas do Tribunal é a sua Secretaria. 
Cabe à Secretaria realizar todos os atos administrativos 
necessários e que dão suporte às atividades funcionais dos Ministros. Desde a 
distribuição de processos, regras e execução das autuações, etc. Além disso, 
os setores administrativos de pessoal, compras, transporte, etc, fazem parte 
da Secretaria da Corte. 
O Chefe da Secretaria do Tribunal é o Diretor-Geral, que deve ter 
formação superior, e será nomeado no cargo em comissão pelo Presidente 
do STJ. 
A Secretaria do Tribunal é organizada por resolução do Conselho 
de Administração, sendo que cabe ao Presidente, em ato próprio, especificar 
as atribuições das diversas unidades, de seus diretores, chefes e servidores. 
Nas férias, faltas e impedimentos, o Diretor-Geral da Secretaria 
será substituído por Diretor de Secretaria interna à Secretaria Geral, com os 
requisitos exigidos para o cargo, e designado pelo Presidente. 
Cada Órgão Colegiado do STJ (Plenário, Corte Especial, Seções e 
Turmas) possui um Secretário, que é um servidor efetivo do Tribunal. Nas 
Turmas e Seções, o Secretário é indicado pelos respectivos Presidentes. 
Todos que forem participar das Sessões de julgamento no 
Plenário, na Corte Especial, Seção ou Turma deverão usar capa e vestuário 
condigno (beca). Este regra aplica-se, além dos Ministros, aos secretários dos 
órgãos julgadores, ao Diretor-Geral, qualquer diretor, chefe ou servidor da 
Secretaria. 
 
Competências do Diretor-Geral: 
1. supervisionar, coordenar e dirigir todas as atividades 
administrativas da Secretaria, observadas as orientações 
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estabelecidas pelo Presidente e de acordo com as 
deliberações do Tribunal. 
2. apresentar ao Presidente as petições e papéis dirigidos ao 
Tribunal; 
3. despachar com o Presidente o expediente da Secretaria; 
4. manter sob sua direta fiscalização, e permanentemente 
atualizado, o assentamento funcional dos Ministros; 
5. relacionar-se, pessoalmente, com os Ministros no 
encaminhamento dos assuntos administrativos referentes a 
seus gabinetes, ressalvada a competência do Presidente; 
6. secretariar, salvo dispensa do Presidente, as sessões 
administrativas do Plenário e do Conselho de 
Administração, lavrando as respectivas atas e assinando-as 
com o Presidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16. DO GABINETE DO PRESIDENTE 
 
Um Ministro não é ninguém sem uma boa assessoria! Rs. 
Cabe ao Gabinete da Presidência do STJ o exercício das atividades 
de apoio administrativo à execução das funções do Presidente e a assessoria 
no planejamento e fixação das diretrizes para a administração do Tribunal, 
inclusive no que concerne às funções de auditoria e de representação oficial e 
social do Tribunal. Na prática, o Gabinete do Presidente é quem executa as 
atividades afetas ao Presidente do STJ. 
No Gabinete da Presidência funciona o Secretário-Geral específico 
da Presidência. O Secretário-Geral será um servidor ocupante de Cargo em 
Comissão, bacharel em Direito, Administração ou Economia. 
Compete ao Secretário-Geral supervisionar e coordenar as 
atividades administrativas, e de assessoramento e planejamento do 
Gabinete, de acordo com a orientação estabelecida pelo Presidente. 
Por ato do Presidente do STJ será estabelecida a organização 
administrativa e dos órgãos de assessoramento, planejamento e auditoria do 
Gabinete. Para a realização de trabalhos urgentes, o Gabinete poderá 
requisitar o auxílio do serviço taquigráfico do Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. DOS GABINETES DOS MINISTROS 
 
Da mesma forma que a Presidência possui um órgão de assessoria, 
cada Ministro possui um Gabinete para executar os serviços administrativos e 
de assessoramento jurídico. As decisões judiciais e atividades administrativas 
afetas a cada Ministro são, em regra, adotadas por seus Gabinetes. 
Os servidores dos Gabinetes são indicados pelo próprio Ministro, 
mas serão designados/nomeados pelo Presidente do STJ. Tais servidores são 
de confiança de cada Ministro. 
Em cada Gabinete dos Ministros funciona um Assessor de 
Ministro, Cargo em Comissão nomeado pelo Presidente, mediante indicação 
do Ministro, podendo ser servidor da Secretaria do Tribunal bacharel em 
Direito. 
Na hipótese de afastamento definitivo de Ministro, o Assessor de 
Ministro deve permanecer no exercício das respectivas funções até o 
encerramento dos trabalhos do Gabinete. Este exercício provisório da função 
deve ser realizado em até 60 DIAS, mas poderá encerrar-se antes se outro 
titular do cargo for nomeado. 
Em cada Gabinete, é o Ministro quem estipula o horário do 
pessoal, a duração legal e as peculiaridades do serviço. Para a realização de 
trabalhos urgentes, o Gabinete poderá requisitar o auxílio do serviço 
taquigráfico do Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
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18. DO PROCESSO - DISPOSIÇÕES GERAIS. 
 
Atos e Formalidades. 
Os Tribunais Superiores (STF, STJ, TSE, STM, TST) são os únicos 
que ainda ostentam as chamadas férias coletivas ou recesso forense. Após a 
Emenda Constitucional nº 45 os Tribunais de 2º GRAU e os Juízos de 1º 
perderam o direito às férias coletivas. 
No STJ, o ano judiciário de trabalho é dividido em 2 períodos, 
separados pelas 2 férias coletivas da Corte: 
• 1ª Férias Coletivas - 2 a 31 de janeiro. 
• 2ª Férias Coletivas - 2 a 31 de julho. 
Cuidado! Os servidores NÃO têm direito às férias coletivas! 
Apenas têm direito à férias de 30 dias no ano e aos recessos de final de ano. 
Os trabalhos do STJ são iniciados e encerrados no 1º DIA e no 
último dia ÚTIL de cada período, com a realização de sessão da Corte 
Especial. Neste ano de 2012, os trabalhos foram iniciados no próprio dia 02 de 
Fevereiro, dia útil (quarta-feira). 
Além de outras hipóteses legais, são considerados Feriados (eba!) 
para fins do trabalho na Corte: 
1. os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de 
janeiro (recesso de final de ano!); 
2. os dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta-
feira até o domingo de Páscoa; 
3. os dias de segunda e terça-feira de carnaval; 
4. os dias 11 de agosto, 1º e 2 de novembro e 8 de 
dezembro. 
Se durante o período de férias coletivas mostrar-senecessária a 
presença do Presidente, do VICE e/ou do Coordenador-Geral da Justiça 
Federal, estes deverão continuar com suas atividades, apesar das férias 
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coletivas, e terão direito a gozarem de Férias Individuais por 30 DIAS por 
semestre. 
RISTJ 
Art. 82. Se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a 
contínua presença no Tribunal, gozarão trinta dias consecutivos de 
férias individuais, por semestre: 
I - o Presidente e o Vice-Presidente; 
II - o Coordenador-Geral da Justiça Federal. 
 
A regra é que todas as atividades do Tribunal sejam suspensas 
nos feriados, nas férias coletivas e nos dias em que o Tribunal o determinar. 
Contudo, mesmo em tais períodos será possível o Presidente ou seu substituto 
legal (de Plantão) decidir os processos urgentes: 
1. pedidos de liminar em mandado de segurança e habeas 
corpus, 
2. determinar liberdade provisória 
3. determinar a sustação de ordem de prisão, 
4. determinar demais medidas que reclamem urgência. 
Para decisões que reclamem urgência durante as férias, os 
Ministros devem indicar seu endereço para eventual convocação 
extraordinária. 
A autenticação e formalização dos atos processuais deve ser 
realizada por meio da assinatura ou rubrica dos Ministros ou a dos 
servidores para tal fim qualificados (Ex: Escrivão). 
São necessárias assinaturas nos seguintes expedientes: 
1. Acórdãos; 
2. Correspondência oficial; 
3. Fecho das Cartas de Sentença; 
4. Certidões. 
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Regras relevantes acerca dos Atos e Formalidades: 
1. Os livros necessários ao expediente serão rubricados pelo 
Presidente ou por funcionário que designar. 
2. As rubricas e assinaturas usuais dos servidores serão 
registradas em livro próprio, para identificação do 
signatário (assinatura de Ministro não necessita constar de 
livro próprio); 
3. As peças processuais que devam integrar ato ordinatório, 
instrutório ou executório no Processo poderão ser a ele 
anexadas em cópia autenticada. As originais devem ficar 
nos autos do processos, indo a cópia autenticada com o 
respectivo instrumento do ato a ser realizado. Ex: cópia de 
peças processuais no ato de intimação para penhora de 
determinado bem (ato executório). 
4. A regra é que os atos processuais sejam sempre 
aproveitados, desde que as nulidades sejam sanáveis 
(possam ser corrigidas ou convalidadas). Assim, somente 
será anulado determinado ato processual se não houver 
outra forma de preservá-lo ou corrigi-lo, procedendo-se pelo 
modo menos oneroso para as partes e para o serviço do 
Tribunal. 
5. A notificação de ordens ou decisões dos Órgãos Colegiados 
ou dos Ministros será feita: 
a. por servidor credenciado da Secretaria (pode ser 
você!); 
b. por Via Postal (Correio) ou por qualquer modo eficaz 
de telecomunicação, com as cautelas necessárias à 
autenticação da mensagem e do seu recebimento. 
A resposta da parte notificada poderá ser realizada por 
Via Postal ou por outra forma eficaz de entrega (Ex: 
FAX, processo digital, etc). 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
18 
6. O Expediente de cada processo (resumo e andamento) será 
publicado com o nome das partes + o nome de seu 
Advogado. 
7. Nos Recursos figurarão apenas os nomes dos Advogados 
constantes da autuação anterior. Se houver outro Advogado 
posteriormente constituído perante o Tribunal, este poderá 
requerer que figure também o seu nome. 
8. Se houver + de 1 Advogado ou se o constituído delegar 
poderes a outros por meio de Substabelecimento com 
reserva de poderes, será suficiente a indicação do nome de 
apenas um dos advogados. Se o Advogado substabelecer 
sem reserva de poderes, a indicação será com o nome de 
todos os Advogados referidos. 
9. A retificação de publicação no “Diário da Justiça”, com efeito 
de intimação da parte, por incorreções ou omissões, será 
providenciada pela Secretaria, ex officio, ou mediante 
despacho do Presidente ou do relator. 
10. As Pautas de Julgamento do Plenário, da Corte 
Especial, das Seções e das Turmas serão organizadas pelos 
Secretários de cada Órgão Colegiado + aprovação dos 
respectivos Presidentes. 
11. A Pauta de Julgamento deverá ser publicada com até 
48 HORAS de antecedência da Sessão de Julgamento, e 
deverá ser certificada nos autos a sua efetiva inserção no 
Diário da Justiça. 
12. Além da publicação no Diário da Justiça, a Pauta 
também deverá ser afixada fisicamente em local visível da 
Corte. 
13. O Presidente do Órgão Colegiado deverá convocar 
Sessões Extraordinárias sempre que após o encerramento 
da Sessão Ordinária ainda restarem em pauta ou em mesa 
feitos sem julgamento. 
14. Processos que serão julgados sem a sua inclusão em 
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19 
Pauta (processos que INdependem de pauta), dada a sua 
urgência + relevância: 
a. o julgamento de habeas corpus e recursos de habeas 
corpus; 
b. conflitos de competência e de atribuições; 
c. embargos declaratórios; 
d. agravo regimental; 
e. exceção de suspeição e impedimento; 
f. as questões de ordem sobre o processamento de feitos. 
15. Em qualquer outro processo, se houver concordância 
das partes, poderá ser dispensada a inclusão em pauta. 
16. Os editais de publicação de determinados atos 
processuais poderão conter, apenas, o essencial à defesa ou 
à resposta do Réu, observados os requisitos processuais 
previstos no Código de Processo. 
A própria Parte que requerer a publicação de ato processual 
por meio de Edital deve fornecer o respectivo resumo, que 
será publicado oficialmente. A parte é quem responderá por 
eventuais deficiências no resumo do ato processual. 
O Edital será publicado com prazo vigente entre 20 a 60 
DIAS, correndo da data de publicação do ato no Diário da 
Justiça. 
Em até 20 DIAS da expedição, pelo Relator, do Edital, este 
deverá ser publicado oficialmente e certificada sua publicação 
nos autos, sob pena de extinguir-se o processo, sem 
resolução do mérito, se a parte, intimada pelo “Diário da 
Justiça”, não suprir eventual falta em 10 DIAS. 
O início do prazo para Defesa ou Resposta do Réu será 
contado a partir do término do prazo do Edital (término dos 
20 a 60 DIAS definidos pelo Relator). 
17. As Publicações de Citação e de Intimação realizadas 
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20 
por meio de Edital no período de Feriados e de Férias do 
Tribunal serão NÃO terão efeito! Ressalvadas apenas as 
publicações de decisões adotadas nestes períodos de forma 
excepcional: pedidos de liminar em mandado de 
segurança e habeas corpus, determinar liberdade 
provisória; determinar a sustação de ordem de prisão, 
determinar demais medidas que reclamem urgência. 
18. As Partes do Processo poderão ter VISTA dos autos 
na Secretaria, podendo o Advogado retirar autos nos casos 
previstos em lei, mediante recibo. 
19. O Relator do processo poderá indeferir o pedido, se 
houver justo motivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
QUESTÃO 62 (RISTJ - 2012): 
O Ministro licenciado não poderá exarar decisão judicial nos autos em que for 
relator, inclusive nos processos em que tenha emitido seu visto. 
 
COMENTÁRIOS: 
Na hipótese de licença médica, a regra é que o Ministro ainda 
assim poderá proferir decisões em processos de que, antes da licença, haja 
pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto como Relator ou Revisor. 
Neste caso, só não poderá exarar a decisão se for contraindicado por Médico. 
RISTJ 
Art. 50 
§ 1º Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá 
proferir decisões em processos de que, antes da licença, haja 
pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto como relator ou 
revisor. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 63 (RISTJ - 2012): 
Admite-se que o Ministro licenciado reassuma o cargo a qualquer tempo. Neste 
caso, o período restante da licença não fica acumulado para ser 
posteriormente gozado. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Ministro poderá reassumir o cargo enquanto ainda vigente o 
prazo de sua licença. Neste caso, considera-se que renunciou ao restante que 
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22 
tinha direito. 
RISTJ 
Art. 50. 
§ 2º O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, a qualquer 
tempo, entendendo-se que desistiu do restante do prazo. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 64 (RISTJ - 2012): 
O Ministro poderá requerer licença para tratamento da saúde, mas, neste caso, 
somente poderá reassumir o cargo se não houver contraindicação médica. 
 
COMENTÁRIOS: 
Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro 
somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver 
contra-indicação médica. 
RISTJ 
Art. 50 
§ 3º Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro 
somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se 
não houver contraindicação médica. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 65 (RISTJ - 2012): 
O Presidente do Tribunal será substituído pelo Vice-Presidente em suas 
ausências e impedimentos. Já o Vice-Presidente será substituído pelos demais 
ministros mais antigos da Corte, em ordem crescente de antiguidade. 
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23 
 
COMENTÁRIOS: 
Substituição dos Ministros nas ausências ou impedimentos 
eventuais ou temporários: 
1. o Presidente do Tribunal, pelo VICE; 
2. o VICE, pelos demais Ministros, na ordem decrescente de 
antiguidade (dos mais antigos para os mais novos); 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 66 (RISTJ - 2012): 
Os Presidentes das Seções e das Turmas serão substituídos pelos ministros 
que lhe seguirem na ordem de antiguidade, do mesmo órgão colegiado. 
 
COMENTÁRIOS: 
Substituição dos Ministros nas ausências ou impedimentos 
eventuais ou temporários: 
1. o Presidente da SEÇÃO, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros (membros da Seção); 
2. o Presidente da TURMA, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros (membros da Turma); 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 67 (RISTJ - 2012): 
O Ministro Relator será substituído nas suas faltas e impedimentos eventuais 
pelo Revisor ou pelo Ministro imediatamente mais antigo. Se o Relator for 
vencido, será substituído pelo Ministro designado para redigir o Acórdão. 
 
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24 
COMENTÁRIOS: 
Os Ministros RELATORES de processos deverão ser substituídos, 
em suas faltas e ausências: 
a) no caso de impedimento, ausência ou obstáculos eventuais, 
em se cogitando da adoção de medidas urgentes, pelo 
REVISOR, se houver (se for o caso de Revisor. Ex: Ação 
Rescisória), ou pelo Ministro imediato em antiguidade, no 
Plenário, na Corte Especial, na Seção ou na Turma, conforme 
a competência; 
b) quando vencido (voto do Relator for o perdedor), em sessão 
de julgamento, pelo Ministro designado para redigir o 
acórdão; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 68 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro Relator estiver ausente por período maior do que trinta dias, será 
realizada redistribuição de processos. De outro lado, se for transferido para 
outra Seção, será substituído pelo Ministro que vier a preencher a sua vaga na 
Turma respectiva. 
 
COMENTÁRIOS: 
Os Ministros RELATORES de processos deverão ser substituídos, 
em suas faltas e ausências: 
a) em caso de ausência por + 30 DIAS, será realizada 
redistribuição dos processos, sendo substituído por 
qualquer outro Ministro de forma aleatória; 
b) em caso de transferência para outra SEÇÃO e em caso de 
aposentadoria, exoneração ou morte: 
a. pelo Ministro que preencher sua vaga na Turma de 
que saiu; 
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25 
b. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, para lavrar ou assinar os 
acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da 
vaga; 
c. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, e, enquanto não 
preenchida sua vaga, para assinar carta de sentença 
e admitir recurso. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 69 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro Relator já tiver exarado visto nos autos, este somente poderá ser 
substituído em caso de mandado de segurança. De outro lado, o Ministro 
Revisor será substituído em casos de vaga do cargo, impedimento ou de 
licença superior a 15 dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
Obs: nos processos em que o Ministro já tiver lançado seu visto 
não será possível asua substituição (deverá terminar sua jurisdição no 
processo, mesmo já transferido para outra Seção). 
A substituição do Ministro REVISOR será realizada nos casos de 
vaga, impedimento ou licença por + 30 DIAS, na Corte Especial, Seção ou 
Turma, pelo Ministro que o seguir em antiguidade. 
RISTJ 
Art. 53. O revisor é substituído, em caso de vaga, impedimento ou 
licença por mais de trinta dias, na Corte Especial, Seção ou Turma, 
pelo Ministro que o seguir em antiguidade. 
Art. 54. Quando o afastamento for por período superior a três dias, 
serão redistribuídos, mediante oportuna compensação: 
a) os habeas corpus; 
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26 
b) os mandados de segurança e as medidas cautelares quando 
consoante fundada alegação do interessado, reclamam solução 
urgente. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 70 (RISTJ - 2012): 
Nos processos de habeas corpus e de mandados de segurança, caso o Ministro 
Relator afaste-se por período superior a 3 dias, estes serão redistribuídos. 
 
COMENTÁRIOS: 
Nos processos urgentes, diante da necessidade de rápida solução, 
será necessária a redistribuição dos feitos se o afastamento do Ministro for 
maior do que 3 DIAS (+ de 3 DIAS). A redistribuição também implicará 
também em compensação do número de processos recebidos pelos Ministros 
substitutos. 
Com isso, serão redistribuídos a outros Ministros, caso o Relator 
afaste-se por + 3 DIAS, nos seguintes casos: 
a) os habeas corpus; 
b) os mandados de segurança e as medidas 
cautelares quando consoante fundada alegação do 
interessado, reclamam solução urgente. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 71 (RISTJ - 2012): 
Na hipótese de vacância definitiva do cargo de Ministro, reassumirá as funções 
do antigo ocupante o que lhe seguir na ordem de antiguidade. 
 
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27 
COMENTÁRIOS: 
Se o Ministro vagar o cargo (hipótese de vacância definitiva), o 
novo Ministro nomeado é quem assumirá os encargos do anterior, ressalvado 
apenas os processos acima que reclamam solução urgente. 
RISTJ 
Art. 54 
Parágrafo único. Em caso de vaga, ressalvados esses processos, os 
demais serão atribuídos ao nomeado para preenchê-la. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 72 (RISTJ - 2012): 
O Regimento autoriza a convocação de um Ministro pertencente a outra Seção 
ou Turma, quando houver falta de quorum para julgamento. A preferência é 
para convocação de Ministros de Turmas diversas é para a mesma Seção. 
 
COMENTÁRIOS: 
Na falta de quorum nas SEÇÕES, poderão ser convocados 
Ministros de outra Seção, e na falta de quorum nas TURMAS, Ministros de 
outra Turma (preferência da mesma Seção). A regra é que seja observada, 
quando possível, a ordem de antiguidade, de modo a que a substituição seja 
feita por Ministro que ocupe, em sua Seção ou Turma, posição correspondente 
à do substituído. 
RISTJ 
Art. 55. Para as sessões da Corte Especial, nos casos de 
impedimento de Ministros dela integrantes, serão convocados 
outros Ministros, obedecida a ordem de antiguidade. 
Parágrafo único. Para completar quorum em uma das Seções, 
serão convocados Ministros de outra Seção, e, em uma das 
Turmas, Ministros de outra Turma, de preferência da mesma 
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Seção, observada, quando possível, a ordem de antiguidade, de 
modo a que a substituição seja feita por Ministro que ocupe, em 
sua Seção ou Turma, posição correspondente à do substituído. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 73 (RISTJ - 2012): 
Admite-se a convocação de Juiz ou Desembargador de Tribunal de Justiça ou 
de Tribunal Regional Federal para substituição de Ministro. Em tais hipóteses, 
estes terão direito à mesma remuneração do respectivo Ministro. 
 
COMENTÁRIOS: 
Se o afastamento do Ministro for por prazo maior do que 30 DIAS 
(+ de 30 DIAS), a substituição poderá ser realizada por meio do 
Coordenador-Geral (que definirá o substituto) ou será convocado Juiz de 
TRF ou Desembargador, com votação de aprovação da maioria absoluta dos 
membros da Corte Especial. 
O Juiz ou Desembargador de TJ/TRF convocado terá direito à 
diferença de vencimento correspondente ao cargo de Ministro, inclusive 
diárias e transporte. O Magistrado substituto tem direito ao recebimento do 
mesmo vencimento dos Ministros. 
RISTJ 
Art. 56. Em caso de vaga ou afastamento de Ministro, por prazo 
superior a trinta dias, poderá fazer-se a substituição pelo 
Coordenador-Geral ou ser convocado Juiz de Tribunal Regional 
Federal ou Desembargador, sempre pelo voto da maioria absoluta 
dos membros da Corte Especial. 
Parágrafo único. O magistrado convocado receberá a diferença de 
vencimento correspondente ao cargo de Ministro, inclusive diárias e 
transporte, se for o caso. 
 
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RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 74 (RISTJ - 2012): 
Se um Assessor de Ministro cometer um crime de tráfico de drogas no âmbito 
do Gabinete, o Presidente do STJ tem competência para instaurar diretamente 
o inquérito para apurar os fatos. 
 
COMENTÁRIOS: 
Se no Tribunal for cometido algum crime, o Presidente do STJ 
instaurará de ofício Inquérito para apurar os fatos se envolver alguma 
autoridade ou pessoa sujeita a sua jurisdição. Ex: crime cometido pelo servidor 
do STJ. Em caso de não sujeição dos envolvidos à apuração pelo Presidente do 
STJ, este deverá requisitar a instauração à autoridade competente (autoridade 
policial: Delegado de Polícia). 
RISTJ 
Art. 58. Ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependências do 
Tribunal, o Presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade 
ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a 
outro Ministro. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 75 (RISTJ - 2012): 
Se uma parte praticar desobediência ou desacato às ordens emanadas pelo 
Tribunal ou Ministros, o Presidente do STJ deverá apresentar diretamente à 
Corte Especial Ação Penal pela prática do crime no prazo de trinta dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
As decisões do Tribunal e dos Ministros devem todas ser 
devidamente cumpridas, sob pena de ferir a competência do Tribunal. Com 
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30 
isso, em caso de desobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus 
Ministros, no exercício dafunção, ou de desacato ao Tribunal, ou a seus 
Ministros, o Presidente do STJ comunicará o fato ao órgão competente do 
Ministério Público para a propositura da ação penal contra eventual prática 
de crime de desobediência ou desacato. 
Se a Ação Penal não for interposta no prazo de 30 DIAS da 
representação, o Presidente dará ciência ao Tribunal, em sessão secreta, para 
as providências que julgar necessárias (nova cobrança ao MP para deflagração 
imediata da ação penal...). 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 76 (RISTJ - 2012): 
No STJ funciona como Membro do Ministério Público o Chefe do Ministério 
Público dos Estados, o Procurador-Geral de Justiça. 
 
COMENTÁRIOS: 
Quem é o Membro do MP que funciona perante o STJ? Consoante 
o Regimento Interno, é formalmente o Procurador-Geral da República 
(PGR), chefe do MP da União. No entanto, na prática, funcionam 
Subprocuradores-Gerais por delegação de atribuições do PGR. 
Os Subprocuradores-Gerais são Membros do Ministério Público 
da União, no fim da carreira, e NÃO membros do MP Estadual. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 77 (RISTJ - 2012): 
O Ministério Público deverá exarar parecer necessariamente nos processos de 
arguições de inconstitucionalidade, de habeas corpus, de recursos criminais, 
conflitos de competências e nas ações rescisórias. 
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31 
 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério Público atuará como Fiscal da Lei, com vista 
necessária dos seguintes autos processuais, para emissão de PARECER: 
1. nas arguições de inconstitucionalidade; 
2. nos incidentes de uniformização de 
jurisprudência; 
3. nos mandados de segurança, mandados de injunção, 
habeas corpus e habeas data, originários no STJ ou 
em grau de recurso; 
4. nas ações penais originárias no STJ e nas revisões 
criminais; 
5. nos conflitos de competência e de atribuições; 
6. nas ações rescisórias e apelações cíveis; 
7. nos pedidos de intervenção federal; 
8. nas notícias crime; 
9. nos inquéritos de que possa resultar 
responsabilidade penal; 
10. nos recursos criminais; 
11. nas reclamações que não houver formulado; 
12. nos outros processos em que a lei impuser a 
intervenção do Ministério Público; 
13. nos demais feitos quando, pela relevância da 
matéria, ele a requerer, ou for determinada pelo 
relator. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 78 (RISTJ - 2012): 
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32 
O Regimento prevê hipóteses excepcionais de parecer emitido pelo Ministério 
Público na forma oral: quando houver urgência e quando a matéria já tiver 
sido objeto de firme jurisprudência da Corte Especial. De todo modo, não é 
possível parecer oral na ação penal originária e nos inquéritos. 
 
COMENTÁRIOS: 
Hipótese de PARECER ORAL do MP: quando houver urgência, ou 
quando sobre a matéria versada no processo já houver a Corte Especial 
firmado jurisprudência, o Relator poderá tomar o parecer do Ministério Público 
oralmente. 
NÃO se admite Parecer ORAL na ação penal originária ou nos 
inquéritos. 
RISTJ 
Art. 64 
Parágrafo único. Salvo na ação penal originária ou nos inquéritos, 
poderá o relator, quando houver urgência, ou quando sobre a 
matéria versada no processo já houver a Corte Especial firmado 
jurisprudência, tomar o parecer do Ministério Público oralmente. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 79 (RISTJ - 2012): 
O Diretor-Geral do STJ será nomeado pelo Presidente da Corte, que será 
substituído por Diretor de Secretaria. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Chefe da Secretaria do Tribunal é o Diretor-Geral, que deve ter 
formação superior, e será nomeado no cargo em comissão pelo Presidente 
do STJ. 
Nas férias, faltas e impedimentos, o Diretor-Geral da Secretaria 
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33 
será substituído por Diretor de Secretaria interna à Secretaria Geral, com os 
requisitos exigidos para o cargo, e designado pelo Presidente. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 80 (RISTJ - 2012): 
O Gabinete da Presidência do STJ será composto por um cargo de Secretário-
Geral, a ser ocupado por servidor bacharel em Direito, Administração ou 
Economia, com funções administrativas gerais do STJ, inclusive com 
atribuições de supervisionar, coordenar e dirigir todas as atividades 
administrativas da Secretaria do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: 
No Gabinete da Presidência funciona o Secretário-Geral específico 
da Presidência. O Secretário-Geral será um servidor ocupante de Cargo em 
Comissão, bacharel em Direito, Administração ou Economia. 
Compete ao Secretário-Geral supervisionar e coordenar as 
atividades administrativas, e de assessoramento e planejamento do 
Gabinete, de acordo com a orientação estabelecida pelo Presidente. As 
atividades administrativas da Secretaria do Tribunal são realizadas pelo 
DIRETOR-GERAL. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 81 (RISTJ - 2012): 
No STJ existem duas férias coletivas, no mês de dezembro e junho, extensíveis 
aos servidores do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: 
Os Tribunais Superiores (STF, STJ, TSE, STM, TST) são os únicos 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
34 
que ainda ostentam as chamadas férias coletivas ou recesso forense. Após a 
Emenda Constitucional nº 45 os Tribunais de 2º GRAU e os Juízos de 1º 
perderam o direito às férias coletivas. 
No STJ, o ano judiciário de trabalho é dividido em 2 períodos, 
separados pelas 2 férias coletivas da Corte: 
• 1ª Férias Coletivas - 2 a 31 de janeiro. 
• 2ª Férias Coletivas - 2 a 31 de julho. 
Cuidado! Os servidores NÃO têm direito às férias coletivas! 
Apenas têm direito à férias de 30 dias no ano e aos recessos de final de ano. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 82 (RISTJ - 2012): 
O Presidente do STJ poderá exercer atividades durante as férias coletivas, por 
necessidade do serviço, sendo garantido o período de um mês de férias 
individuais a serem gozadas posteriormente. 
 
COMENTÁRIOS: 
Se durante o período de férias coletivas mostrar-se necessária a 
presença do Presidente, do VICE e/ou do Coordenador-Geral da Justiça 
Federal, estes deverão continuar com suas atividades, apesar das férias 
coletivas, e terão direito a gozarem de Férias Individuais por 30 DIAS por 
semestre. 
RISTJ 
Art. 82. Se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a 
contínua presença no Tribunal, gozarão trinta dias consecutivos de 
férias individuais, por semestre: 
I - o Presidente e o Vice-Presidente; 
II - o Coordenador-Geral da Justiça Federal. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
35 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 83 (RISTJ - 2012): 
Durante as férias coletivas poderão ser julgados pedidos de liminar em 
mandado de segurança e mandado de injunção, bem como ação de 
desapropriação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A regra é que todas as atividades do Tribunal sejam suspensas 
nos feriados, nas férias coletivas e nos dias em que o Tribunal o determinar. 
Contudo, mesmo em tais períodos será possível o Presidente ou seu substituto 
legal (de Plantão) decidir os processos urgentes: 
1. pedidos de liminar em mandado de segurança e habeas 
corpus, 
2. determinar liberdade provisória 
3. determinar a sustação de ordem de prisão, 
4. determinar demais medidas que reclamem urgência. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 84 (RISTJ - 2012): 
Não é necessária a publicação da pauta de julgamento os processos de habeas 
corpus e seus recursos, os embargos de declaração e as exceções de suspeição 
e impedimento. Ademais, se houver concordância das partes, será dispensada 
a inclusão em pauta para julgamento de qualquer outro processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
Processos que serão julgados sem a sua inclusão em Pauta 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
36 
(processos que INdependem de pauta), dada a sua urgência + relevância: 
a. o julgamento de habeas corpus e recursos de habeas 
corpus; 
b. conflitos de competência e de atribuições; 
c. embargos declaratórios; 
d. agravo regimental; 
e. exceção de suspeição e impedimento; 
f. as questões de ordem sobre o processamento de feitos. 
Em qualquer outro processo, se houver concordância das partes, 
poderá ser dispensada a inclusão em pauta. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37 
 
EXERCÍCIOS COM GABARITO 
 
QUESTÃO 62 (RISTJ - 2012): 
O Ministro licenciado não poderá exarar decisão judicial nos autos em que for 
relator, inclusive nos processos em que tenha emitido seu visto. 
QUESTÃO 63 (RISTJ - 2012): 
Admite-se que o Ministro licenciado reassuma o cargo a qualquer tempo. Neste 
caso, o período restante da licença não fica acumulado para ser 
posteriormente gozado. 
QUESTÃO 64 (RISTJ - 2012): 
O Ministro poderá requerer licença para tratamento da saúde, mas, neste caso, 
somente poderá reassumir o cargo se não houver contraindicação médica. 
QUESTÃO 65 (RISTJ - 2012): 
O Presidente do Tribunal será substituído pelo Vice-Presidente em suas 
ausências e impedimentos. Já o Vice-Presidente será substituído pelos demais 
ministros mais antigos da Corte, em ordem crescente de antiguidade. 
QUESTÃO 66 (RISTJ - 2012): 
Os Presidentes das Seções e das Turmas serão substituídos pelos ministros 
que lhe seguirem na ordem de antiguidade, do mesmo órgão colegiado. 
QUESTÃO 67 (RISTJ - 2012): 
O Ministro Relator será substituído nas suas faltas e impedimentos eventuais 
pelo Revisor ou pelo Ministro imediatamente mais antigo. Se o Relator for 
vencido, será substituído pelo Ministro designado para redigir o Acórdão. 
QUESTÃO 68 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro Relator estiver ausente por período maior do que trinta dias, será 
realizada redistribuição de processos. De outro lado, se for transferido para 
outra Seção, será substituído pelo Ministro que vier a preencher a sua vaga na 
Turma respectiva. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
38 
QUESTÃO 69 (RISTJ - 2012): 
Se o Ministro Relator já tiver exarado visto nos autos, este somente poderá ser 
substituído em caso de mandado de segurança. De outro lado, o Ministro 
Revisor será substituído em casos de vaga do cargo, impedimento ou de 
licença superior a 15 dias. 
QUESTÃO 70 (RISTJ - 2012): 
Nos processos de habeas corpus e de mandados de segurança, caso o Ministro 
Relator afaste-se por período superior a 3 dias, estes serão redistribuídos. 
QUESTÃO 71 (RISTJ - 2012): 
Na hipótese de vacância definitiva do cargo de Ministro, reassumirá as funções 
do antigo ocupante o que lhe seguir na ordem de antiguidade. 
QUESTÃO 72 (RISTJ - 2012): 
O Regimento autoriza a convocação de um Ministro pertencente a outra Seção 
ou Turma, quando houver falta de quorum para julgamento. A preferência é 
para convocação de Ministros de Turmas diversas é para a mesma Seção. 
QUESTÃO 73 (RISTJ - 2012): 
Admite-se a convocação de Juiz ou Desembargador de Tribunal de Justiça ou 
de Tribunal Regional Federal para substituição de Ministro. Em tais hipóteses, 
estes terão direito à mesma remuneração do respectivo Ministro. 
QUESTÃO 74 (RISTJ - 2012): 
Se um Assessor de Ministro cometer um crime de tráfico de drogas no âmbito 
do Gabinete, o Presidente do STJ tem competência para instaurar diretamente 
o inquérito para apurar os fatos. 
QUESTÃO 75 (RISTJ - 2012): 
Se uma parte praticar desobediência ou desacato às ordens emanadas pelo 
Tribunal ou Ministros, o Presidente do STJ deverá apresentar diretamente à 
Corte Especial Ação Penal pela prática do crime no prazo de trinta dias. 
QUESTÃO 76 (RISTJ - 2012): 
No STJ funciona como Membro do Ministério Público o Chefe do Ministério 
Público dos Estados, o Procurador-Geral de Justiça. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
39 
QUESTÃO 77 (RISTJ - 2012): 
O Ministério Público deverá exarar parecer necessariamente nos processos de 
arguições de inconstitucionalidade, de habeas corpus, de recursos criminais, 
conflitos de competências e nas ações rescisórias. 
QUESTÃO 78 (RISTJ - 2012): 
O Regimento prevê hipóteses excepcionais de parecer emitido pelo Ministério 
Público na forma oral: quando houver urgência e quando a matéria já tiver 
sido objeto de firme jurisprudência da Corte Especial. De todo modo, não é 
possível parecer oral na ação penal originária e nos inquéritos. 
QUESTÃO 79 (RISTJ - 2012): 
O Diretor-Geral do STJ será nomeado pelo Presidente da Corte, que será 
substituído por Diretor de Secretaria. 
QUESTÃO 80 (RISTJ - 2012): 
O Gabinete da Presidência do STJ será composto por um cargo de Secretário-
Geral, a ser ocupado por servidor bacharel em Direito, Administração ou 
Economia, com funções administrativas gerais do STJ, inclusive com 
atribuições de supervisionar, coordenar e dirigir todas as atividades 
administrativas da Secretaria do Tribunal. 
QUESTÃO 81 (RISTJ - 2012): 
No STJ existem duas férias coletivas, no mêsde dezembro e junho, extensíveis 
aos servidores do Tribunal. 
QUESTÃO 82 (RISTJ - 2012): 
O Presidente do STJ poderá exercer atividades durante as férias coletivas, por 
necessidade do serviço, sendo garantido o período de um mês de férias 
individuais a serem gozadas posteriormente. 
QUESTÃO 83 (RISTJ - 2012): 
Durante as férias coletivas poderão ser julgados pedidos de liminar em 
mandado de segurança e mandado de injunção, bem como ação de 
desapropriação. 
QUESTÃO 84 (RISTJ - 2012): 
Não é necessária a publicação da pauta de julgamento os processos de 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
40 
habeas corpus e seus recursos, os embargos de declaração e as exceções de 
suspeição e impedimento. Ademais, se houver concordância das partes, será 
dispensada a inclusão em pauta para julgamento de qualquer outro processo. 
 
 
GABARITOS OFICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 
E C C E C C C E C E 
72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 
C C C E E C C C E E 
82 83 84 
C E C 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
41 
 
RESUMO DA AULA 
 
 
Na hipótese de licença médica, a regra é que o Ministro ainda 
assim poderá proferir decisões em processos de que, antes da licença, haja 
pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto como Relator ou Revisor. 
Neste caso, só não poderá exarar a decisão se for contraindicado por Médico. 
O Ministro poderá reassumir o cargo enquanto ainda vigente o 
prazo de sua licença. Neste caso, considera-se que renunciou ao restante que 
tinha direito. Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro 
somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver 
contra-indicação médica. 
Substituição dos Ministros nas ausências ou impedimentos 
eventuais ou temporários: 
1. o Presidente do Tribunal, pelo VICE; 
2. o VICE, pelos demais Ministros, na ordem decrescente de 
antiguidade (dos mais antigos para os mais novos); 
3. o Presidente da SEÇÃO, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros; 
4. o Presidente da TURMA, pelo Ministro que o seguir na 
antiguidade dentre os seus membros; 
5. os Presidentes das Comissões, pelo + antigo dentre os 
seus membros; 
6. qualquer dos membros das Comissões, pelo SUPLENTE; 
7. o Coordenador-Geral da Justiça Federal, pelo Ministro + 
antigo integrante do Conselho da Justiça Federal (CJF). 
 
Os Ministros RELATORES de processos deverão ser substituídos, 
em suas faltas e ausências: 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
42 
a) no caso de impedimento, ausência ou obstáculos eventuais, 
em se cogitando da adoção de medidas urgentes, pelo 
REVISOR, se houver (se for o caso de Revisor. Ex: Ação 
Rescisória), ou pelo Ministro imediato em antiguidade, no 
Plenário, na Corte Especial, na Seção ou na Turma, conforme 
a competência; 
b) quando vencido (voto do Relator for o perdedor), em sessão 
de julgamento, pelo Ministro designado para redigir o 
acórdão; 
c) em caso de ausência por + 30 DIAS, será realizada 
redistribuição dos processos, sendo substituído por 
qualquer outro Ministro de forma aleatória; 
d) em caso de transferência para outra SEÇÃO e em caso de 
aposentadoria, exoneração ou morte: 
a. pelo Ministro que preencher sua vaga na Turma de 
que saiu; 
b. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, para lavrar ou assinar os 
acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da 
vaga; 
c. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, 
condizente com o do relator, e, enquanto não 
preenchida sua vaga, para assinar carta de sentença 
e admitir recurso. 
Obs: nos processos em que o Ministro já tiver lançado seu visto 
não será possível a sua substituição (deverá terminar sua jurisdição no 
processo, mesmo já transferido para outra Seção). 
A substituição do Ministro REVISOR será realizada nos casos de 
vaga, impedimento ou licença por + 30 DIAS, na Corte Especial, Seção ou 
Turma, pelo Ministro que o seguir em antiguidade. 
Com isso, serão redistribuídos a outros Ministros, caso o Relator 
afaste-se por + 3 DIAS, nos seguintes casos: 
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43 
a) os habeas corpus; 
b) os mandados de segurança e as medidas 
cautelares quando consoante fundada alegação do 
interessado, reclamam solução urgente. 
 
Na falta de quorum nas SEÇÕES, poderão ser convocados 
Ministros de outra Seção, e na falta de quorum nas TURMAS, Ministros de 
outra Turma (preferência da mesma Seção). A regra é que seja observada, 
quando possível, a ordem de antiguidade, de modo a que a substituição seja 
feita por Ministro que ocupe, em sua Seção ou Turma, posição correspondente 
à do substituído. 
Se no Tribunal for cometido algum crime, o Presidente do STJ 
instaurará de ofício Inquérito para apurar os fatos se envolver alguma 
autoridade ou pessoa sujeita a sua jurisdição. Ex: crime cometido pelo servidor 
do STJ. Em caso de não sujeição dos envolvidos à apuração pelo Presidente do 
STJ, este deverá requisitar a instauração à autoridade competente (autoridade 
policial: Delegado de Polícia). 
Esta atividade pode ser delegada a outro Ministro, que designará 
secretário dentre os servidores do Tribunal. 
As decisões do Tribunal e dos Ministros devem todas ser 
devidamente cumpridas, sob pena de ferir a competência do Tribunal. Com 
isso, em caso de desobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus 
Ministros, no exercício da função, ou de desacato ao Tribunal, ou a seus 
Ministros, o Presidente do STJ comunicará o fato ao órgão competente do 
Ministério Público para a propositura da ação penal contra eventual prática 
de crime de desobediência ou desacato. 
Quem é o Membro do MP que funciona perante o STJ? Consoante 
o Regimento Interno, é formalmente o Procurador-Geral da República 
(PGR), chefe do MP da União. No entanto, na prática, funcionam 
Subprocuradores-Gerais por delegação de atribuições do PGR. 
Os Subprocuradores-Gerais são Membros do Ministério Público 
da União, no fim da carreira. 
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44 
O Procurador Geral ou os Subprocuradores-Gerais atuam como 
Fiscais da Lei (custus legis) ou como Autores. Quando forem Parte Autora 
terão os mesmos poderes e ônus que as partes ordinárias,ressalvadas as 
disposições expressas em lei ou no Regimento. 
O Ministério Público atuará como Fiscal da Lei, com vista 
necessária dos seguintes autos processuais, para emissão de PARECER: 
1. nas arguições de inconstitucionalidade; 
2. nos incidentes de uniformização de 
jurisprudência; 
3. nos mandados de segurança, mandados de injunção, 
habeas corpus e habeas data, originários no STJ ou 
em grau de recurso; 
4. nas ações penais originárias no STJ e nas revisões 
criminais; 
5. nos conflitos de competência e de atribuições; 
6. nas ações rescisórias e apelações cíveis; 
7. nos pedidos de intervenção federal; 
8. nas notícias crime; 
9. nos inquéritos de que possa resultar 
responsabilidade penal; 
10. nos recursos criminais; 
11. nas reclamações que não houver formulado; 
12. nos outros processos em que a lei impuser a 
intervenção do Ministério Público; 
13. nos demais feitos quando, pela relevância da 
matéria, ele a requerer, ou for determinada pelo 
relator. 
Hipótese de PARECER ORAL do MP: quando houver urgência, ou 
quando sobre a matéria versada no processo já houver a Corte Especial 
firmado jurisprudência, o Relator poderá tomar o parecer do Ministério Público 
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45 
oralmente. 
NÃO se admite Parecer ORAL na ação penal originária ou nos 
inquéritos. 
O Chefe da Secretaria do Tribunal é o Diretor-Geral, que deve ter 
formação superior, e será nomeado no cargo em comissão pelo Presidente 
do STJ. 
A Secretaria do Tribunal é organizada por resolução do Conselho 
de Administração, sendo que cabe ao Presidente, em ato próprio, especificar 
as atribuições das diversas unidades, de seus diretores, chefes e servidores. 
No Gabinete da Presidência funciona o Secretário-Geral específico 
da Presidência. O Secretário-Geral será um servidor ocupante de Cargo em 
Comissão, bacharel em Direito, Administração ou Economia. 
Compete ao Secretário-Geral supervisionar e coordenar as 
atividades administrativas, e de assessoramento e planejamento do 
Gabinete, de acordo com a orientação estabelecida pelo Presidente. 
Os servidores dos Gabinetes são indicados pelo próprio Ministro, 
mas serão designados/nomeados pelo Presidente do STJ. Tais servidores são 
de confiança de cada Ministro. 
Em cada Gabinete dos Ministros funciona um Assessor de 
Ministro, Cargo em Comissão nomeado pelo Presidente, mediante indicação 
do Ministro, podendo ser servidor da Secretaria do Tribunal bacharel em 
Direito. 
No STJ, o ano judiciário de trabalho é dividido em 2 períodos, 
separados pelas 2 férias coletivas da Corte: 
• 1ª Férias Coletivas - 2 a 31 de janeiro. 
• 2ª Férias Coletivas - 2 a 31 de julho. 
Cuidado! Os servidores NÃO têm direito às férias coletivas! 
Apenas têm direito à férias de 30 dias no ano e aos recessos de final de ano. 
Os trabalhos do STJ são iniciados e encerrados no 1º DIA e no 
último dia ÚTIL de cada período, com a realização de sessão da Corte 
Especial. Neste ano de 2012, os trabalhos foram iniciados no próprio dia 02 de 
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46 
Fevereiro, dia útil (quarta-feira). 
Além de outras hipóteses legais, são considerados Feriados (eba!) 
para fins do trabalho na Corte: 
1. os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de 
janeiro (recesso de final de ano!); 
2. os dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta-
feira até o domingo de Páscoa; 
3. os dias de segunda e terça-feira de carnaval; 
4. os dias 11 de agosto, 1º e 2 de novembro e 8 de 
dezembro. 
A regra é que todas as atividades do Tribunal sejam suspensas 
nos feriados, nas férias coletivas e nos dias em que o Tribunal o determinar. 
Contudo, mesmo em tais períodos será possível o Presidente ou seu substituto 
legal (de Plantão) decidir os processos urgentes: 
1. pedidos de liminar em mandado de segurança e habeas 
corpus, 
2. determinar liberdade provisória 
3. determinar a sustação de ordem de prisão, 
4. determinar demais medidas que reclamem urgência. 
Para decisões que reclamem urgência durante as férias, os 
Ministros devem indicar seu endereço para eventual convocação 
extraordinária. 
A autenticação e formalização dos atos processuais deve ser 
realizada por meio da assinatura ou rubrica dos Ministros ou a dos 
servidores para tal fim qualificados (Ex: Escrivão). 
São necessárias assinaturas nos seguintes expedientes: 
1. Acórdãos; 
2. Correspondência oficial; 
3. Fecho das Cartas de Sentença; 
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47 
4. Certidões. 
 
O Presidente do Órgão Colegiado deverá convocar Sessões 
Extraordinárias sempre que após o encerramento da Sessão Ordinária ainda 
restarem em pauta ou em mesa feitos sem julgamento. 
Processos que serão julgados sem a sua inclusão em Pauta 
(processos que INdependem de pauta), dada a sua urgência + relevância: 
a. o julgamento de habeas corpus e recursos de habeas 
corpus; 
b. conflitos de competência e de atribuições; 
c. embargos declaratórios; 
d. agravo regimental; 
e. exceção de suspeição e impedimento; 
f. as questões de ordem sobre o processamento de feitos. 
Em qualquer outro processo, se houver concordância das partes, 
poderá ser dispensada a inclusão em pauta. 
O Edital será publicado com prazo vigente entre 20 a 60 DIAS, 
correndo da data de publicação do ato no Diário da Justiça. 
O início do prazo para Defesa ou Resposta do Réu será contado 
a partir do término do prazo do Edital (término dos 20 a 60 DIAS definidos 
pelo Relator). 
Espero a todos na próxima Aula! 
Fraterno Abraço e até a próxima! 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação! 
 
TEXTO DO REGIMENTO INTERNO 
 
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48 
REGIMENTO INTERNO DO STJ 
 
10. Do Conselho da Justiça Federal 
Art. 47. Ao Conselho da Justiça Federal, que funciona junto ao Tribunal, cabe exercer a 
supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. 
Art. 48. O Conselho da Justiça Federal elaborará o seu Regimento Interno e o submeterá à 
aprovação do Plenário do Tribunal. 
Art. 49. Dos atos e decisões do Conselho da Justiça Federal não cabe recurso 
administrativo. 
 
11. Das Licenças, Substituições e Convocações 
Art. 50. A licença é requerida pelo Ministro com a indicação do prazo e do dia do início. 
§ 1º Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá proferir decisões em 
processos de que, antes da licença, haja pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto 
como relator ou revisor. 
§ 2º O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, a qualquer tempo, entendendo-se

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