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Centro Universitário Estácio Brasília História e Antropologia da Nutrição Rick Fabrício Gonçalves da Silva Influência da Cultura, Tecnologia, Renda e Escolaridade nas Escolhas Alimentares. Seguindo as normas da ABNT Brasília - DF 2018 Centro Universitário Estácio Brasília História e Antropologia da Nutrição Rick Fabrício Gonçalves da Silva Influência da Cultura, Tecnologia, Renda e Escolaridade nas Escolhas Alimentares. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os fatores determinantes do consumo alimentar. Método: Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados, como Medline e na biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Resultados: Foram criadas quatro categorias de fatores determinantes do consumo alimentar: biológica, econômica, oferta/disponibilidade dos alimentos e social. Professora: Cybelle de Arquino Torres Alves Brasília – DF 2018 Essa atividade é individual e deverá ser postada no SIA. Ressalto que considerarei na avaliação os critérios orientados sobre elaboração de resenha científica (normas da ABNT). Ademais, solicito que considerem os aspectos relacionados a fatores socioeconômico que determinam as escolhas alimentares. Capítulo 3 - subitem 3.1 - 3.1 Influência da Cultura, Tecnologia, Renda e Escolaridade nas Escolhas Alimentares – LIVRO DIDÁTICO. Disponível no material didático da disciplina Influência da Cultura A escolha alimentar é influenciada por fatores sociais, uma vez que os hábitos e as atitudes se desenvolvem em interação com outros indivíduos, manifestam-se de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente. Dês da década de 70 o Brasil vem sofrendo um declínio da prevalência de desnutrição e um crescimento no aumento de peso, que vem aumentando até nos dias de hoje. Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, a prevalência do excesso de peso em adolescentes foi de 16,7% (sendo meninos com 17,9% e meninas com 15,4%) e cerca de 2% dos adolescentes brasileiros apresentam obesidade, sendo nesse caso a prevalência maior nas meninas (2,9%) do que nos meninos (1,8%)². Nesse período ouve uma grande mudança na alimentação dos brasileiros, diminuímos o consumo de cereais, feijões, raízes e tubérculos e aumento na ingestão de ovos, leite e derivados e a banha foi substituída pela margarina e manteiga. Os carboidratos foram substituídos pelas gorduras na contribuição energética da dieta, com grande crescimento nos produtos industrializados, com isso o padrão da alimentação dos brasileiros ficou desfavorável. Foi realizada uma revisão consultando o banco de dados Medline, utilizando as palavras-chave: determinantes, fatores determinantes, consumo alimentar e foram consultadas bibliografias da Biblioteca/Centro de Informação e Referência em Saúde Pública, localizada no campus da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. realizaram um estudo qualitativo com 141 adolescentes divididos em 21 grupos focais, a fim de avaliar a percepção quanto aos fatores que influenciam suas escolhas e comportamento alimentar. Os resultados foram categorizados em três níveis: 1) fome, desejo/vontade por algum alimento específico, tempo disponível para consumo, praticidade de consumo do alimento; 2) disponibilidade dos alimentos, influência dos pais sobre o comportamento alimentar, efeitos benéficos dos alimentos; 3) sentimentos, imagem corporal, custo e mídia. O objetivo era saber quais os fatores que levavam uma determinada população de adultos em ambos os gêneros a comprar certos tipos de produtos, os fatores observados foram curso de vida, influências e sistema pessoal. Foi concluído que o curso da vida inclui experiências passadas e como a criação influenciou em suas escolhas alimentares. Os fatores são baseados na necessidade e preferências resultantes de fatores fisiológico e biológico, existem quatro fatores que formam essa tomada de decisão que incluem o gosto e as preferências, os estilos individuais de alimentação, o alimento centralizado na emoção e características como gênero, saúde preferências sensoriais e fome. BIOLÓGICOS O sabor foi apontado como o maior influenciador do consumo alimentar, seguido de textura, crocância cor/aparência. SOCIOECONÔMICOS OFERTA / DISPONIBILIDADE DOS ALIMENTOS SOCIAIS Renda e Escolaridade nas Escolhas Alimentares O nível de educação e econômico determina as escolhas e os comportamentos alimentares que pode ultimar em doenças relacionadas com a dieta. A origem de muitos dos problemas que afetam os indivíduos com rendimentos baixos resulta da necessidade de uma abordagem multidisciplinar, para encarar as necessidades sociais e atenuar as desigualdades em matéria de saúde. É importante entender, que os fatores influenciadores das escolhas alimentares não se baseiam unicamente nas preferências de cada indivíduo, mas também são condicionados por circunstâncias sociais, culturais e econômicas. Os grupos com rendimentos baixos enfrentam desafios específicos quando tentam alterar a sua dieta, assim é necessário encontrar soluções concretas para estes grupos. A escolaridade é um fator que interfere no hábito alimentar, independente de renda. Percebe-se que quanto maior o nível educacional das pessoas, maior é a chance delas ingerirem quantidade suficiente ou satisfatória de frutas e hortaliças. Enquanto, por outro lado, a baixa escolaridade se associa à alimentação pouco saudável, com maior consumo de refrigerantes, doces, batatas fritas e massas. Os principais determinantes sociais nas escolhas alimentares é influenciada por fatores sociais, uma vez que os hábitos e as atitudes se desenvolvem em interação com outros indivíduos, manifestam-se de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente. 1- Quais as principais influências da renda e escolaridade nas escolhas alimentares ? O nível de educação e econômico determina as escolhas e os comportamentos alimentares que pode ultimar em doenças relacionadas com a dieta. A origem de muitos dos problemas que afetam os indivíduos com rendimentos baixos resulta da necessidade de uma abordagem multidisciplinar, para encarar as necessidades sociais e atenuar as desigualdades em matéria de saúde. É importante entender aqui, que os fatores influenciadores das escolhas alimentares não se baseiam unicamente nas preferências de cada indivíduo, mas também são condicionados po r circunstâncias sociais, culturais e econômicas. Os grupos com rendimentos baixos enfrentam desafios específicos quando tentam alterar a sua dieta, assim é necessário encontrar soluções concretas para estes grupos. A escolaridade é um fator que interfere no hábito alimentar, independente de renda. Percebe-se que quanto maior o nível educacional das pessoas, maior é a chance delas ingerirem quantidade suficiente o u satisfatória de frutas e hortaliças. Enquanto, por outro lado, a baixa escolaridade se associa à alimentação pouco saudável, com maior consumo de refrigerantes, doces, batatas fritas e massas. 2- Quais os principais aspectos socioeconômico-culturais a serem considerados na conduta do profissional de saúde ? Condições demográficas, industrialização, renda, nível de educação 3- Quais os principais aspectos em relação às religiões e a algumas filosofias a serem considerados pelos profissionais de saúde ? Primeiro, que a adoção de alimentação alternativa ou de dieta especial imposta por religião deve ser sempre respeitada pelo profissional de saúde, e segundo,que, apesar disso, é de responsabilidade desse profissional informar e discutir com a família os benefícios, as limitações e os malefícios da prát ica alimentar adotada. O profissional de saúde deve ter es pecial atenção aos grupos mais vulneráveis, como por exe mplo crianças e adolescentes, orientando práticas alimentares que supram suas necessidades para lhes garantir crescimento e desenvolvimento adequados e evitar deficiências nutricionais. 4- Quais os principais determinantes sociais nas escolhas alimentares ? A escolha alimentar é influenciada por fatores sociais, uma vez que os hábitos e as atitudes se desenvolvem em interação com outros indivíduos, manifestam-se de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente
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