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Importância das leguminosas forrageiras em pastagens e suas principais características morfológicas Carla Ávila Universidade Federal de Lavras Departamento de Zootecnia Poaceae (Gramineae) Fabaceae (Leguminosae) Cotilédones 1 (Monocotiledônea) 2 (“Dicotiledônea”) Folhas Nervação simples paralelinérvea compostas pinadas/reticuladas Fabaceae (Leguminosae): Características: v folhas compostas v com estípulas Fabaceae (Leguminosae): Importância ecológica: v Acréscimo de nitrogênio do solo: Rhizobium (rotação de culturas) Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: v Alimentação humana: Feijão (Phaseolus) Ervilha (Pisium) Soja (Glycine) Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: Olho-de-cabra (Abrus) Abacaxi-branco (Astragalus) v Venenosas: Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: Jacarandá (Dalbergia) vMadeira: Ipê-amarelo-do-brejo (Pterocarpus) Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: Mulungu (Erythrina) Caliandra (Calliandra) Pata-de-vaca (Bauhinia) v Ornamentais: Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: Acacia (Acacia) Jatobá (Hymenaea) v Gomas e resinas: Anileira (Indigofera) Fabaceae (Leguminosae): Importância econômica: Amendoim (Arachis) Trevo (Trifolium) Alfafa (Medicago) v Forrageiras: Histórico do uso de Leguminosas no Brasil v Historicamente atribuiu-se às gramíneas forrageiras de clima tropical valor nutritivo baixo v Baixa digestibilidade v Elevada concentração de fibras v Baixas concentrações de Proteína Bruta v “Consequência”: Histórico do uso de Leguminosas no Brasil v Consórcio Gramínea – Leguminosa: v Então surge a segunda linha de pensamento: Contribuição das leguminosasContribuição das leguminosas Ø Mantém e, ou eleva fertilidade do solo (N); Ø Favorece estabelecimento de gramíneas ØPastagem produtiva Com base sustentável Ø Mantém e, ou eleva fertilidade do solo (N); Ø Favorece estabelecimento de gramíneas ØPastagem produtiva Com base sustentável RAZÕES DA BAIXA ADOÇÃO DE LEGUMINOSAS Ø Não persistem na pastagem Ø Falta difusão: exemplos convincentes Ø Insucessos ocorridos no passado Ø Não há cultura para uso de leguminosas Ø Indisponibilidade de sementes Filosoficamente o pensamento é correto mas esbarra numa série de fatores que vão de encontro com as premissas básicas de produção de forragem. v Então surge a terceira linha de pensamento: v Perspectivas Futuras v Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) Histórico do uso de Leguminosas no BrasilLeguminosas Forrageiras Principais leguminosas forrageiras: § Arachis- amendoim forrageiro § Stylosantes - estilosantes § Calopogônio - calopogônio § Centrosema - centrosema § Galactia - galactia § Pueraria - pueraria § Neonotonia - soja perene § Macroptilium - siratro § Cajanus - feijão guandu § Leucaena - leucena § Alfafa - Medicago sativa Arachis • Nome científico: -Arachis pintoi -A. repens -A. glabrata • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: Amendoim Forrageiro (Brasil), Mani Perene (Espanha), Amendoim Pinto (Austrália) • Origem: América do sul • Descrição morfológica: Folha: alternas, tetrafoliolada com folíolos elípticos a ovalados Estípulas: Lanceoladas Caules: cilíndricos ou achatados Flores: Amarelas Fruto: Fruto subterrâneo, terminal geralmente com uma semente, as vezes duas Sementes: Marrom a alaranjado- 8 a 12 mm x 4,5 a 6,5 mm Hábito de crescimento: rasteiras, estolões ou rizomas Arachis Arachis • Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. Fotos: Giselle Mariano Lessa de Assis Fig 1. Formato dos folíolos basais e apicais (A), coloração amarela da flor (B), estípula larga na porção não soldada ao pecíolo (C) e frutos largos (D), característicos de A. pintoi cv. BRS Mandobi. Arachis • Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. Arachis • Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. • Exigências: Não exigente em fertilidade, desenvolve-se em regiões quentes com precipitação média anual de 1500 a 2000mm • Utilização: pastejo • Hábito: prostrado estolonífero • Manejo: consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) mais resistente ao pastejo • Rendimento: massa de forragem, 20 - 30 t MV ha-1 ano-1 • Estabelecimento: sementes ou vegetativa • Composição Química: 13 - 15% de PB Arachis CV Mandobi Brasil (Acre, 2008) Elevada produtividade de sementes, também apresenta elevado vigor, boa produtividade de biomassa, bom estabelecimento, tolerância a solos bem drenados ou de baixa permeabilidade, boa taxa de crescimento foliar e boa disponibilidade de folhas • Nome científico: Stylosanthes guianensis Stylosanthes capitata Stylosanthes macrocephala • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Papilonoideae • Nomes populares: Estilosante, Alfafa do nordeste, Manjericão do campo, Saca-estrepe, Vassourinha (Brasil), Tarbadillo (Espanha), Stylo, Common stylo, Brazilian stylo (EUA) • Origem: América Central e América do Sul Estilosantes • Descrição morfológica: Folha: Trifoliolada com folíolos lanceolados pubescentes Estípulas: Lanceoladas Flores: Amarelo alaranjadas Fruto: Pubescente, com tricomas marrom avermelhados Sementes: Marrom pálido (variando do amarelo ao preto) 260 a 700 mil sementes por kg Estilosantes guianensis Estilosantes guianensis • Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis Estilosantes guianensis • Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis • Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis Estilosantes guianensis Estilosantes guianensis • Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis • Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: Capitata (Brasil) • Origem: América do Sul Estilosantes capitata • Descrição morfológica: Folha: Trifoliolada com folíolos elípticos a oblongos, as vezes obovados com ápice agudo, pilosidade variável em ambas as epidermes Estípulas: Lanceoladas Flores: Amarelo alaranjadas Fruto: Pubescente, com tricomas marrom avermelhados Sementes: variando do amarelo ao preto, as vezes manchadas Estilosantes capitata Estilosantes capitata • Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel Estilosantes capitata • Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel Estilosantes Macrocephala • Nome científico: Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa Estilosantes Macrocephala • Nome científico: Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa • Exigências: pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se em regiões quentes com precipitação média anual de 800mm • Utilização: pastejo, fenação • Hábito: prostrado, ereta, semi-arbustiva com muitas ramificações • Manejo: fenação (cortar rente ao solo) consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) • Rendimento: massa de forragem, 15 a 20 t MV ha-1 ano-1 produz cerca de 60-200 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 2 a 5 kg de SPV• Composição Química: 12 - 18% de PB Estilosantes •Cultivares: •Bandeirante, Mineirão - Stylosantes guianensis cv. •Pioneiro - Stylosantes macrocephala •Campo grande (mistura macrocephala e capitata) Leguminosas forrageiras em pastagens e suas principais características morfológicas Carla Ávila Universidade Federal de Lavras Departamento de Zootecnia Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: Calopogônio, Orelha de onça, Marmelada de boi (Brasil), Wild ground nut (EUA) • Origem: América do Sul •Cv. comum • Descrição morfológica: • Hábito: herbácia, estolonífera, decumbente ou volúvel Folha: Trifoliolada com folíolos elípticos a ovalados pubescentes Estípulas: pequenas e triangulares Caule: pilosidade densa Inflorescência: racemos axilares Flores: Brancas com detalhes azuis ou roxos no interior das pétalas, cálice com 5 lobos desiguais Fruto: retas ou curvadas; pubescente, com tricomas marrom avermelhados Sementes: coloração amarela a marrom avermelhado, com 2-3 mm de comprimento ; 65 a 70 mil sementes por kg Calopogônio Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Exigências: pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se em regiões quentes e úmidas; com precipitação acima de 1200mm •Tolerância seca: baixa •Boa adaptação a solos inundados • Utilização: pastejo, fenação •Manejo: consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) • Rendimento: massa de forragem, 40 a 50 t MV ha-1 produz cerca de 200-300 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 1 a 3 kg /ha • Composição Química: 16,5% de PB Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio • Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv. Centrosema • Nome científico: Centrosema molle antiga C. pubescens Benth. Centrosema acutifolium Centrosema macrocarpum • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: centrosema, Jitirana, Jetirana, “Centro” (Brasil); butterfly pea (EUA) • Origem: América do Sul • Descrição morfológica: Herbácia, perene, vigorosa, estolonífera, decumbente volúvel Folha: Trifoliolada com folíolos ovalados, pelos finos Estípulas: Lanceoladas alongadas Flores: Lilás ao azul violeta- inflorescência: racemos axilares Fruto: Linear comprimido lisa com cerca de 15 sementes Sementes: oblongas coloração amarela esverdeada com cerca de 5 mm de comprimento, 36 mil sementes por kg Centrosema Centrosema • Nome científico: Centrosema pubescens Benth. Centrosema • Nome científico: Centrosema pubescens Benth. Centrosema • Nome científico: Centrosema pubescens Benth. Centrosema • Nome científico: Centrosema pubescens Benth. Centrosema • Nome científico: Centrosema pubescens Benth. • Exigências: baixa a média exigência em fertilidade, desenvolve-se sob precipitação acima de 750mm anuais. Boa tolerância ao sombreamento •Tolerância seca: boa • Adaptação moderada a solos inundados • Utilização: pastejo, fenação • Hábito: rasteiro, trepador • Manejo: fenação (corte rente ao solo) consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) • Rendimento: massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1 em 3 cortes produz cerca de 150-450 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 3 a 4 kg/ha • Composição Química: 18 a 27 % de PB Centrosema • Nome científico: Galactia striata Benth. • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: Galactia, Galaxia (Brasil); Frejolillo (Panamá) • Origem: América do Norte, Central e do Sul Galactia • Descrição morfológica: Folha: Trifoliolada com folíolos arredondados com ápice agudo a obtuso Estípulas: Lanceoladas Flores: Tons de rosa, azulada a arroxeada- poucas flores Fruto: Comprimido, moderadamente pubescente Sementes: Em forma de rim, preto fosco e variações de marrom rosado Galactia Galactia • Nome científico: Galactia striata Benth. Galactia • Nome científico: Galactia striata Benth. Galactia • Nome científico: Galactia striata Benth. Galactia • Nome científico: Galactia striata Benth. Galactia • Nome científico: Galactia striata Benth. • Exigências: Não muito exigente em fertilidade, desenvolve-se em regiões com precipitação acima de 800mm. Tolera solos ácidos e se desenvolve bem no cerrado “Leguminosa do Cerrado” • Utilização: pastejo, fenação e silagem • Hábito: rasteira, trepadora • Manejo: consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) • Rendimento: massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1 ano-1 produz cerca de 150-400 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 10 a 12 kg de SPV • Composição Química: 14 - 20% de PB Galactia Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: “Puero”, Pueraria, Kudzu Tropical, Centro Grande • Origem: Índia • Descrição morfológica: •Herbácea, perene, estolonífera Folha: Grandes, trifoliolada com folíolos triangular a ovalados pubescentes Estípulas: Lanceoladas Flores: Pequenas malva ao roxo, suportados aos pares no racemo Fruto: lineares, ou ligeiramente curvos, cilíndricos, pubescente e escuros quando maduros Sementes: Oblongas com cantos arredondados na cor marrom e tons escuros Pueraria Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) Pueraria • Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) • Exigências: Desenvolve-se melhor em baixadas úmidas, altas temperaturas, não muito exigente em fertilidade, precipitação média anual de acima de 1500 mm. Boa tolerância ao sombreamento • Utilização: pastejo, fenação • Hábito: Volúvel ou trepador • Manejo: (evitar superpastejo) planta com rebrotação lenta • Rendimento: massa de forragem, 40 a 50 t MV ha-1 ano-1 produz cerca de 180 a 400 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 3 a 6 kg/ha • Composição Química: 16,3 - 23% de PB Pueraria Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae •Nomes populares: Soja Perene (Brasil), Soya Perenne (Colômbia e México), Perennial Soybean (EUA) • Origem: África (Ásia) Soja Perene • Descrição morfológica: Folha: Imparipinadas com folíolos elípticos com ápice agudo a obtuso Estípulas: Lanceoladas Flores: Brancas a azuis, as vezes com estrias violeta na parte interior das pétalas Fruto: Densamente pubescente, cinza a marrom quando maduros Sementes: Oblongas com cantos arredondados, coloração verde a marrom avermelhado, por vezes manchado, arilo branco, 50 a 170 mil sementes por kg Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A.Lackey Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Soja Perene • Exigências: leguminosa exigente em fertilidade, 800 a 1800mm de precipitação • Utilização: pastejo, fenação, ensilagem • Hábito: rasteiro, trepador • Manejo: consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) 10-15cm período de descanso de 120-150 dias • Rendimento: feno, 10 t em 3 cortes massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1 produz cerca de 800 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 6 a 8 kg de SPV • Composição Química: 17% de PB Soja Perene • Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae •Nomes populares: Siratro (Brasil), Conchito (Espanha), Purple- bean, purple bush-bean (EUA) • Origem: América Central (México) Siratro • Descrição morfológica: Folha: Imparipinadas com folíolos lobados com ápice agudo a obtuso Estípulas: Lanceoladas Flores: Arroxeadas a avermelhadas Fruto: Pubescente, linear-cilíndrico, marrom quando maduros Sementes: Elípticas, coloração salpicada de marrom claro ao preto 75 mil sementes por kg Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb. Siratro • Exigências: leguminosa pouco exigente em fertilidade, 700mm de precipitação • Utilização: pastejo, fenação • Hábito: rasteiro, trepador • Manejo: consórcio (evitar abafamento) cultura exclusiva (evitar superpastejo) • Rendimento: massa de forragem, 40 t MV ha-1 produz cerca de 300-400 kg de sementes por ha • Estabelecimento: 10 a 12 kg de SPV • Composição Química: 16 a 18% de PB Leguminosas Forrageiras Universidade Federal de Lavras Departamento de Zootecnia GZO 149 - Forragicultura Prof. Carla Ávila Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Faboideae • Nomes populares: Congo ervilha, feijão-guandu, Guandu (Português ); Cachito, Gandul (Espanhol) • Origem: Índia • Descrição morfológica: Porte: Arbustivo a arbóreo com hastes anguladas e púberes Folha: Trifoliolada, alterna, definindo uma espiral em torno do caule. Folíolos lanceolados pubescentes Estípulas: Lanceoladas lineares Flores: Amarelas, as vezes com listras roxas ou vermelhas Fruto: Legume plano, acuminado, pubescente, contendo de 2 a 9 sementes Sementes: Redondas a ovaladas variando do bege ao marrom escuro 16 a 18 mil sementes por kg Guandu Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu • Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. • Exigências: Pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se bem em locais cuja precipitação média anual é superior a 500mm • Utilização: alimentação humana ou animal (Pastejo, fornecimento no cocho, fenação e ensilagem • Hábito: Arbustivo • Manejo: Para fornecimento no cocho, cortar a 10 cm do solo quando as plantas estiverem com 60 cm de altura. Consórcio com outras forrageiras • Rendimento: varia com o manejo, pode produzir de 8 a 20 t de massa verde por ano • Estabelecimento: ü Lanço: 50Kg /m2 ü Linhas: espaçamento 0,5m= 5 sem. /m linear • Composição Química: 10 a 23% de PB Guandu Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit • Família: Fabaceae (alt. Leguminosae) • Subfamília: Mimosoideae • Nomes populares: Gauge (México); Leucena, Caola, Acácia forrageira (Brasil) • Origem: Acredita-se que é originária da América central • Descrição morfológica: Porte: Arbustivo a arbóreo, casca acinzentada e lenticelas proeminentes Folha: Bipinadas com 4 a 9 pares de pinas, Nectário grande na base do pecíolo. Possui de 11 a 22 pares de folíolos Estípulas: Lanceoladas Flores: Numerosas globosas com anteras pilosas Fruto: Legume marrom a avermelhado, comprimido com 18 a 22 sementes Sementes: coloração marrom avermelhado, podendo ter mais de 1 cm de comprimento Cultivares: australianos- Ex. El Salvador; Cunningham Leucena Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit Leucena • Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit • Exigências: Não muito exigente em fertilidade, desenvolve-se bem em regiões cuja precipitação anual é superior a 700mm • Utilização: Pastejo • Hábito: Arbóreo a arbustivo (Podas devem ser realizadas para evitar que fique muito grande e fora do alcance dos animais) • Manejo: Possui mimosina que promove a queda da pelagem de monogástricos • Rendimento: De 90 a 200 t de MV ha-1 ano-1 • Estabelecimento: sementes (covas, linhas, sulcos) ou vegetativa Devido sua grande aceitabilidade, deve-se iniciar o uso com pastejos lenientes. Usa-se de 16 a 30 kg de sementes por ha dependendo do espaçamento. • Composição Química: 20 a 24% de PB Leucena Desmodium uncinatum (Jacq) DC. Nome comum – Desmodium, folha prateada, silver leaf. Origem – Brasil, selecionado na Austrália a partir de uma introdução Brasileira Exigências – grande variedade de solos, inclusive naqueles moderadamente ácidos;. Desenvolve-se melhor em regiões de temperaturas mais amenas (tropicais e subtropicais) e pluviosidade anual superior a 900 mm. Utilização – Pode ser empregada para pastejo e fenação. Porte e hábito de crescimento – Perene, herbáceo, decumbente, estolonífero, fortemente coberto de pêlos ganchosos nas hastes, folhas e inflorescências. Folhas: compostas trifoliadas e apresentam os folíolos uma mancha prateada, típica Flores: lilases e róseas e o fruto do tipo lomento, aderindo às roupas e pêlos dos animais. Manejo – estabelecimento lento; baixa aceitação pelos animais. Rendimento – 15 a 30 t/ha/ano de massa verde (5 a 6 t/ha/ano de MS) Multiplicação – sementes escarificadas e inoculadas com Rhizobium específico Composição química – 15 a 20% de PB na MS. Desmodium uncinatum Desmodium uncinatum • Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC. Desmodium uncinatum • Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC. Desmodium uncinatum • Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC. Desmodium uncinatum • Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC. Desmodium ovalifolium • Nome científico: Desmodium heterocarpum (L.) subsp. ovalifolium Desmodium ovalifolium • Nome científico: Desmodium heterocarpum (L.) subsp. ovalifolium Trabalho prático: § Em grupo de 3 ou 4 pessoas Conteúdo: § Fazer uma revisão sobre 4 principais gramíneas e 4 principais leguminosas mais utilizadas no Brasil ( espécies diferentes ou cultivares no caso de gramíneas) Deve conter: § Características morfológicas e agronômicas § Forma de utilização § Alguns resultados de pesquisa (atuais)§ Citar referências e colocar fotos de cada uma § Máximo 20 páginas Estrutura: ü Introdução ü Desenvolvimento ü conclusão
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