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Forragicultura 10 Leguminosas

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Importância das leguminosas
forrageiras em pastagens e suas
principais características morfológicas
Carla Ávila
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Zootecnia
Poaceae (Gramineae) Fabaceae (Leguminosae)
Cotilédones
1 (Monocotiledônea) 2 (“Dicotiledônea”)
Folhas
Nervação
simples
paralelinérvea compostas
pinadas/reticuladas
Fabaceae (Leguminosae):
Características:
v folhas compostas v com estípulas
Fabaceae (Leguminosae):
Importância ecológica:
v Acréscimo de nitrogênio do solo:
Rhizobium
(rotação de culturas)
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
v Alimentação humana:
Feijão (Phaseolus) Ervilha (Pisium) Soja (Glycine)
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
Olho-de-cabra (Abrus) Abacaxi-branco (Astragalus)
v Venenosas:
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
Jacarandá (Dalbergia)
vMadeira:
Ipê-amarelo-do-brejo
(Pterocarpus)
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
Mulungu (Erythrina) Caliandra (Calliandra) Pata-de-vaca (Bauhinia)
v Ornamentais:
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
Acacia (Acacia) Jatobá (Hymenaea)
v Gomas e resinas:
Anileira (Indigofera)
Fabaceae (Leguminosae):
Importância econômica:
Amendoim (Arachis) Trevo (Trifolium) Alfafa (Medicago)
v Forrageiras:
Histórico do uso de Leguminosas no Brasil
v Historicamente atribuiu-se às gramíneas forrageiras de clima
tropical valor nutritivo baixo
v Baixa digestibilidade
v Elevada concentração de fibras
v Baixas concentrações de Proteína Bruta
v “Consequência”:
Histórico do uso de Leguminosas no Brasil
v Consórcio Gramínea – Leguminosa:
v Então surge a segunda linha de pensamento:
Contribuição das leguminosasContribuição das leguminosas
Ø Mantém e, ou eleva fertilidade do solo (N);
Ø Favorece estabelecimento de gramíneas
ØPastagem produtiva 
Com base sustentável
Ø Mantém e, ou eleva fertilidade do solo (N);
Ø Favorece estabelecimento de gramíneas
ØPastagem produtiva 
Com base sustentável
RAZÕES DA BAIXA ADOÇÃO DE LEGUMINOSAS
Ø Não persistem na pastagem
Ø Falta difusão: exemplos convincentes
Ø Insucessos ocorridos no passado
Ø Não há cultura para uso de leguminosas
Ø Indisponibilidade de sementes
Filosoficamente o pensamento é correto mas
esbarra numa série de fatores que vão de encontro
com as premissas básicas de produção de forragem.
v Então surge a terceira linha de pensamento:
v Perspectivas Futuras
v Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono)
Histórico do uso de Leguminosas no BrasilLeguminosas Forrageiras
Principais leguminosas forrageiras:
§ Arachis- amendoim forrageiro
§ Stylosantes - estilosantes
§ Calopogônio - calopogônio
§ Centrosema - centrosema
§ Galactia - galactia
§ Pueraria - pueraria
§ Neonotonia - soja perene
§ Macroptilium - siratro
§ Cajanus - feijão guandu 
§ Leucaena - leucena
§ Alfafa - Medicago sativa
Arachis
• Nome científico: 
-Arachis pintoi
-A. repens
-A. glabrata
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: Amendoim Forrageiro (Brasil), Mani Perene 
(Espanha), Amendoim Pinto (Austrália)
• Origem: América do sul
• Descrição morfológica: 
Folha: alternas, tetrafoliolada com folíolos elípticos a ovalados
Estípulas: Lanceoladas
Caules: cilíndricos ou achatados
Flores: Amarelas
Fruto: Fruto subterrâneo, terminal geralmente com uma 
semente, as vezes duas
Sementes: Marrom a alaranjado- 8 a 12 mm x 4,5 a 6,5 mm
Hábito de crescimento: rasteiras, estolões ou rizomas
Arachis
Arachis
• Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. 
Fotos: Giselle Mariano Lessa de Assis
Fig 1. Formato dos folíolos basais 
e apicais (A), coloração amarela 
da flor (B), estípula larga na 
porção não soldada ao pecíolo 
(C) e frutos largos (D), 
característicos de A. pintoi cv. 
BRS Mandobi.
Arachis
• Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. 
Arachis
• Nome científico: Arachis glabrata Krapov. & W.C. Greg. 
• Exigências: Não exigente em fertilidade, desenvolve-se em 
regiões quentes com precipitação média anual de 1500 a 
2000mm
• Utilização: pastejo
• Hábito: prostrado estolonífero
• Manejo: consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) mais resistente 
ao pastejo
• Rendimento: massa de forragem, 20 - 30 t MV ha-1 ano-1
• Estabelecimento: sementes ou vegetativa
• Composição Química: 13 - 15% de PB
Arachis
CV Mandobi Brasil (Acre, 2008) Elevada produtividade de sementes, também apresenta elevado vigor, 
boa produtividade de biomassa, bom estabelecimento, tolerância a solos 
bem drenados ou de baixa permeabilidade, boa taxa de crescimento 
foliar e boa disponibilidade de folhas
• Nome científico: Stylosanthes guianensis
Stylosanthes capitata
Stylosanthes macrocephala
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Papilonoideae
• Nomes populares: Estilosante, Alfafa do nordeste, Manjericão do 
campo, Saca-estrepe, Vassourinha (Brasil), Tarbadillo (Espanha), 
Stylo, Common stylo, Brazilian stylo (EUA)
• Origem: América Central e América do Sul
Estilosantes
• Descrição morfológica: 
Folha: Trifoliolada com folíolos lanceolados pubescentes
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Amarelo alaranjadas
Fruto: Pubescente, com tricomas marrom avermelhados
Sementes: Marrom pálido (variando do amarelo ao preto) 
260 a 700 mil sementes por kg
Estilosantes guianensis
Estilosantes guianensis
• Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis
Estilosantes guianensis
• Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis
• Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis
Estilosantes guianensis
Estilosantes guianensis
• Nome científico: Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. guianensis
• Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: Capitata (Brasil)
• Origem: América do Sul
Estilosantes capitata
• Descrição morfológica: 
Folha: Trifoliolada com folíolos elípticos a oblongos, as vezes 
obovados com ápice agudo, pilosidade variável em ambas as 
epidermes
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Amarelo alaranjadas
Fruto: Pubescente, com tricomas marrom avermelhados
Sementes: variando do amarelo ao preto, as vezes manchadas 
Estilosantes capitata
Estilosantes capitata
• Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel
Estilosantes capitata
• Nome científico: Stylosanthes capitata Vogel
Estilosantes Macrocephala
• Nome científico: Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa
Estilosantes Macrocephala
• Nome científico: Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa
• Exigências: pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se em 
regiões quentes com precipitação média anual de 800mm
• Utilização: pastejo, fenação
• Hábito: prostrado, ereta, semi-arbustiva com muitas 
ramificações
• Manejo: fenação (cortar rente ao solo)
consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 
• Rendimento: massa de forragem, 15 a 20 t MV ha-1 ano-1
produz cerca de 60-200 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 2 a 5 kg de SPV• Composição Química: 12 - 18% de PB
Estilosantes
•Cultivares: 
•Bandeirante, Mineirão - Stylosantes guianensis cv.
•Pioneiro - Stylosantes macrocephala
•Campo grande (mistura macrocephala e capitata)
Leguminosas forrageiras em pastagens
e suas principais características
morfológicas
Carla Ávila
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Zootecnia
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: Calopogônio, Orelha de onça, Marmelada 
de boi (Brasil), Wild ground nut (EUA)
• Origem: América do Sul
•Cv. comum
• Descrição morfológica: 
• Hábito: herbácia, estolonífera, decumbente ou volúvel
Folha: Trifoliolada com folíolos elípticos a ovalados pubescentes
Estípulas: pequenas e triangulares
Caule: pilosidade densa
Inflorescência: racemos axilares
Flores: Brancas com detalhes azuis ou roxos no interior das pétalas, cálice com 5 
lobos desiguais
Fruto: retas ou curvadas; pubescente, com tricomas marrom avermelhados
Sementes: coloração amarela a marrom avermelhado, com 2-3 mm de 
comprimento ; 65 a 70 mil sementes por kg
Calopogônio
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Exigências: pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se em 
regiões quentes e úmidas; com precipitação acima de 1200mm
•Tolerância seca: baixa
•Boa adaptação a solos inundados
• Utilização: pastejo, fenação
•Manejo: consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 
• Rendimento: massa de forragem, 40 a 50 t MV ha-1
produz cerca de 200-300 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 1 a 3 kg /ha
• Composição Química: 16,5% de PB
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Calopogônio
• Nome científico: Calopogonium mucunoides Desv.
Centrosema
• Nome científico: Centrosema molle antiga C. pubescens Benth. 
Centrosema acutifolium
Centrosema macrocarpum
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: centrosema, Jitirana, Jetirana, “Centro” 
(Brasil); butterfly pea (EUA)
• Origem: América do Sul
• Descrição morfológica: 
Herbácia, perene, vigorosa, estolonífera, decumbente volúvel
Folha: Trifoliolada com folíolos ovalados, pelos finos
Estípulas: Lanceoladas alongadas
Flores: Lilás ao azul violeta- inflorescência: racemos axilares
Fruto: Linear comprimido lisa com cerca de 15 sementes
Sementes: oblongas coloração amarela esverdeada com cerca de 5 mm de 
comprimento, 36 mil sementes por kg
Centrosema
Centrosema
• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
Centrosema
• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
Centrosema
• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
Centrosema
• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
Centrosema
• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
• Exigências: baixa a média exigência em fertilidade, desenvolve-se sob 
precipitação acima de 750mm anuais. Boa tolerância ao sombreamento
•Tolerância seca: boa
• Adaptação moderada a solos inundados
• Utilização: pastejo, fenação
• Hábito: rasteiro, trepador
• Manejo: fenação (corte rente ao solo)
consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 
• Rendimento: massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1 em 3 cortes 
produz cerca de 150-450 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 3 a 4 kg/ha
• Composição Química: 18 a 27 % de PB
Centrosema
• Nome científico: Galactia striata Benth.
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: Galactia, Galaxia (Brasil); Frejolillo (Panamá)
• Origem: América do Norte, Central e do Sul
Galactia
• Descrição morfológica: 
Folha: Trifoliolada com folíolos arredondados com ápice agudo 
a obtuso 
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Tons de rosa, azulada a arroxeada- poucas flores
Fruto: Comprimido, moderadamente pubescente
Sementes: Em forma de rim, preto fosco e variações de marrom 
rosado 
Galactia
Galactia
• Nome científico: Galactia striata Benth.
Galactia
• Nome científico: Galactia striata Benth.
Galactia
• Nome científico: Galactia striata Benth.
Galactia
• Nome científico: Galactia striata Benth.
Galactia
• Nome científico: Galactia striata Benth.
• Exigências: Não muito exigente em fertilidade, desenvolve-se 
em regiões com precipitação acima de 800mm. Tolera solos 
ácidos e se desenvolve bem no cerrado “Leguminosa do Cerrado”
• Utilização: pastejo, fenação e silagem
• Hábito: rasteira, trepadora
• Manejo: consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 
• Rendimento: massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1 ano-1
produz cerca de 150-400 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 10 a 12 kg de SPV
• Composição Química: 14 - 20% de PB
Galactia
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.)
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: “Puero”, Pueraria, Kudzu Tropical, Centro 
Grande
• Origem: Índia
• Descrição morfológica: 
•Herbácea, perene, estolonífera
Folha: Grandes, trifoliolada com folíolos triangular a ovalados 
pubescentes
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Pequenas malva ao roxo, suportados aos pares no 
racemo
Fruto: lineares, ou ligeiramente curvos, cilíndricos, pubescente
e escuros quando maduros
Sementes: Oblongas com cantos arredondados na cor marrom e 
tons escuros
Pueraria
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) 
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) 
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) 
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) 
Pueraria
• Nome científico: Pueraria phaseoloides Benth (Roxb.) 
• Exigências: Desenvolve-se melhor em baixadas úmidas, altas 
temperaturas, não muito exigente em fertilidade, precipitação 
média anual de acima de 1500 mm. Boa tolerância ao 
sombreamento
• Utilização: pastejo, fenação
• Hábito: Volúvel ou trepador
• Manejo: (evitar superpastejo) planta com rebrotação lenta 
• Rendimento: massa de forragem, 40 a 50 t MV ha-1 ano-1
produz cerca de 180 a 400 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 3 a 6 kg/ha
• Composição Química: 16,3 - 23% de PB
Pueraria
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
•Nomes populares: Soja Perene (Brasil), Soya Perenne
(Colômbia e México), Perennial Soybean (EUA)
• Origem: África (Ásia)
Soja Perene
• Descrição morfológica: 
Folha: Imparipinadas com folíolos elípticos com ápice agudo a 
obtuso
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Brancas a azuis, as vezes com estrias violeta na parte 
interior das pétalas
Fruto: Densamente pubescente, cinza a marrom quando 
maduros
Sementes: Oblongas com cantos arredondados, coloração verde 
a marrom avermelhado, por vezes manchado, arilo branco, 
50 a 170 mil sementes por kg
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A.Lackey
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Soja Perene
• Exigências: leguminosa exigente em fertilidade, 800 a 1800mm 
de precipitação
• Utilização: pastejo, fenação, ensilagem
• Hábito: rasteiro, trepador
• Manejo: consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 10-15cm
período de descanso de 120-150 dias
• Rendimento: feno, 10 t em 3 cortes
massa de forragem, 30 a 40 t MV ha-1
produz cerca de 800 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 6 a 8 kg de SPV
• Composição Química: 17% de PB
Soja Perene
• Nome científico: Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
•Nomes populares: Siratro (Brasil), Conchito (Espanha), Purple-
bean, purple bush-bean (EUA)
• Origem: América Central (México)
Siratro
• Descrição morfológica: 
Folha: Imparipinadas com folíolos lobados com ápice agudo a 
obtuso
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Arroxeadas a avermelhadas
Fruto: Pubescente, linear-cilíndrico, marrom quando maduros
Sementes: Elípticas, coloração salpicada de marrom claro ao 
preto 
75 mil sementes por kg
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC.) Urb.
Siratro
• Exigências: leguminosa pouco exigente em fertilidade, 700mm 
de precipitação
• Utilização: pastejo, fenação
• Hábito: rasteiro, trepador
• Manejo: consórcio (evitar abafamento)
cultura exclusiva (evitar superpastejo) 
• Rendimento: massa de forragem, 40 t MV ha-1
produz cerca de 300-400 kg de sementes por ha
• Estabelecimento: 10 a 12 kg de SPV
• Composição Química: 16 a 18% de PB
Leguminosas Forrageiras
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Zootecnia
GZO 149 - Forragicultura
Prof. Carla Ávila
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Faboideae
• Nomes populares: Congo ervilha, feijão-guandu, Guandu 
(Português ); Cachito, Gandul (Espanhol)
• Origem: Índia
• Descrição morfológica: 
Porte: Arbustivo a arbóreo com hastes anguladas e púberes
Folha: Trifoliolada, alterna, definindo uma espiral em torno do 
caule. Folíolos lanceolados pubescentes
Estípulas: Lanceoladas lineares
Flores: Amarelas, as vezes com listras roxas ou vermelhas
Fruto: Legume plano, acuminado, pubescente, contendo de 2 a 
9 sementes
Sementes: Redondas a ovaladas variando do bege ao marrom 
escuro 
16 a 18 mil sementes por kg
Guandu
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
Guandu
• Nome científico: Cajanus cajan (L.) Millsp. 
• Exigências: Pouco exigente em fertilidade, desenvolve-se bem em 
locais cuja precipitação média anual é superior a 500mm 
• Utilização: alimentação humana ou animal (Pastejo, fornecimento 
no cocho, fenação e ensilagem
• Hábito: Arbustivo
• Manejo: Para fornecimento no cocho, cortar a 10 cm do solo 
quando as plantas estiverem com 60 cm de altura. Consórcio com 
outras forrageiras
• Rendimento: varia com o manejo, pode produzir de 8 a 20 t de 
massa verde por ano
• Estabelecimento: 
ü Lanço: 50Kg /m2
ü Linhas: espaçamento 0,5m= 5 sem. /m linear
• Composição Química: 10 a 23% de PB
Guandu
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
• Família: Fabaceae (alt. Leguminosae)
• Subfamília: Mimosoideae
• Nomes populares: Gauge (México); Leucena, Caola, Acácia 
forrageira (Brasil)
• Origem: Acredita-se que é originária da América central
• Descrição morfológica: 
Porte: Arbustivo a arbóreo, casca acinzentada e lenticelas 
proeminentes
Folha: Bipinadas com 4 a 9 pares de pinas, Nectário grande na 
base do pecíolo. Possui de 11 a 22 pares de folíolos
Estípulas: Lanceoladas
Flores: Numerosas globosas com anteras pilosas
Fruto: Legume marrom a avermelhado, comprimido com 18 a 
22 sementes
Sementes: coloração marrom avermelhado, podendo ter mais 
de 1 cm de comprimento 
Cultivares: australianos- Ex. El Salvador; Cunningham
Leucena
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
Leucena
• Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
• Exigências: Não muito exigente em fertilidade, desenvolve-se 
bem em regiões cuja precipitação anual é superior a 700mm
• Utilização: Pastejo 
• Hábito: Arbóreo a arbustivo (Podas devem ser realizadas para 
evitar que fique muito grande e fora do alcance dos animais)
• Manejo: Possui mimosina que promove a queda da pelagem de 
monogástricos 
• Rendimento: De 90 a 200 t de MV ha-1 ano-1
• Estabelecimento: sementes (covas, linhas, sulcos) ou vegetativa
Devido sua grande aceitabilidade, deve-se iniciar o uso com 
pastejos lenientes. Usa-se de 16 a 30 kg de sementes por ha 
dependendo do espaçamento.
• Composição Química: 20 a 24% de PB
Leucena
Desmodium uncinatum (Jacq) DC.
Nome comum – Desmodium, folha prateada, silver leaf.
Origem – Brasil, selecionado na Austrália a partir de uma introdução Brasileira 
Exigências – grande variedade de solos, inclusive naqueles moderadamente ácidos;. 
Desenvolve-se melhor em regiões de temperaturas mais amenas (tropicais e subtropicais) e 
pluviosidade anual superior a 900 mm.
Utilização – Pode ser empregada para pastejo e fenação.
Porte e hábito de crescimento – Perene, herbáceo, decumbente, estolonífero, fortemente 
coberto de pêlos ganchosos nas hastes, folhas e inflorescências. 
Folhas: compostas trifoliadas e apresentam os folíolos uma mancha prateada, típica
Flores: lilases e róseas e o fruto do tipo lomento, aderindo às roupas e pêlos dos animais.
Manejo – estabelecimento lento; baixa aceitação pelos animais. 
Rendimento – 15 a 30 t/ha/ano de massa verde (5 a 6 t/ha/ano de MS) Multiplicação –
sementes escarificadas e inoculadas com Rhizobium específico 
Composição química – 15 a 20% de PB na MS.
Desmodium uncinatum
Desmodium uncinatum
• Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC.
Desmodium uncinatum
• Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC.
Desmodium uncinatum
• Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC.
Desmodium uncinatum
• Nome científico: Desmodium uncinatum (Jacq.) DC.
Desmodium ovalifolium
• Nome científico: Desmodium heterocarpum (L.) subsp. ovalifolium
Desmodium ovalifolium
• Nome científico: Desmodium heterocarpum (L.) subsp. ovalifolium
Trabalho prático:
§ Em grupo de 3 ou 4 pessoas
Conteúdo:
§ Fazer uma revisão sobre 4 principais gramíneas e 4 principais leguminosas mais 
utilizadas no Brasil ( espécies diferentes ou cultivares no caso de gramíneas)
Deve conter:
§ Características morfológicas e agronômicas
§ Forma de utilização
§ Alguns resultados de pesquisa (atuais)§ Citar referências e colocar fotos de cada uma
§ Máximo 20 páginas
Estrutura:
ü Introdução
ü Desenvolvimento
ü conclusão

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