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Patrimônio Líquido e Balanço Patrimonial

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Patrimônio Líquido
Introdução
A expressão balanço patrimonial pressupõe uma situação de igualdade, ou seja, de equilíbrio entre o total do ativo, representado pelos bens e direitos da entidade, e do passivo, que são as obrigações assumidas com terceiros. Entretanto, nem sempre o total de cada um desses grupos é igual. Assim, a diferença apurada entre o ativo e o passivo, também chamada de situação líquida, ou patrimônio líquido, será evidenciada sempre do lado direito do Balanço, sendo seu saldo somado ao do passivo, como se fosse um peso no prato da balança para manter o equilíbrio entre os dois lados. 
Sempre que o total de bens e direitos da empresa for superior à soma de suas obrigações, podemos afirmar que o ativo é maior que o passivo e que, portanto, a situação líquida é positiva ou superavitária.
Patrimônio Líquido
Introdução
Sempre que o total de bens e direitos da empresa for igual à soma de suas obrigações, podemos afirmar que o ativo é igual ao passivo e que, portanto, a situação líquida é nula ou neutra.
Sempre que o total de bens e direitos da empresa for menor do que a soma de suas obrigações, podemos afirmar que o ativo é menor do que o passivo e que, portanto, a situação líquida é negativa ou deficitária.
Logo, se o PL for negativo, estaremos diante de uma situação econômico-financeira não favorável, uma vez que a companhia apresentará recursos de terceiros superiores aos recursos próprios.
Patrimônio Líquido
Introdução
Pelo CPC 00 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira de uma empresa são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
O ativo representa recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; 
o passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; e o patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos (CPC 00).
Patrimônio Líquido
Introdução
Ainda conforme o mesmo pronunciamento, o montante do patrimônio líquido no balanço patrimonial depende da mensuração dos ativos e passivos. 
Em geral, somente por coincidência o valor do PL corresponde ao valor de mercado agregado das ações da entidade ou, ainda, da soma obtida pela venda dos seus ativos líquidos, ou da entidade como um todo, tomando por base a premissa da continuidade.
O mundo, por razões históricas, econômicas e jurídicas, até o início do movimento internacional pela convergência das normas contábeis na década de 70, dividiu-se em três grandes correntes: os latinos, para os quais o Fisco dominava a contabilidade; os germânicos, para os quais as demonstrações contábeis eram elaboradas para atendimento dos interesses dos credores; e os saxões, com a contabilidade elaborada para atender investidores em ações
Patrimônio Líquido
Introdução
Mudança significativa ocorrida na legislação contábil brasileira a partir de 2007 foi deixarmos de ser um país com regras contábeis voltadas para atendimento do Fisco, em prol de informações contábeis que possam atender às demandas informacionais de todos os stakeholders, respeitando a essência econômica da operação sobre a sua forma jurídica, o que hoje chamamos de 
representação fidedigna. 
Por isso, segundo o CPC 00, ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, é necessário verificar sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas sua forma legal. Os balanços patrimoniais de agora podem incluir itens que não satisfaçam às definições de ativo ou de passivo e que não sejam tratados como parte do patrimônio líquido.
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido e a legislação vigente
De acordo com a Lei 6.404 de 1976, Lei das Sociedades Anônimas, o Patrimônio Líquido era dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros e prejuízos acumulados. 
Pela Lei 11.638 de 2007, que altera alguns aspectos até então estabelecidos pela Lei 6.404, posteriormente complementada pela Lei 11.941/2009, o grupo do PL passa a ser composto por capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Conforme o CPC 00, embora o patrimônio líquido muitas vezes seja entendido como algo residual, ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. 
Por exemplo, na sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente.
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido e a legislação vigente
O próprio pronunciamento justifica: tais classificações podem ser relevantes para a tomada de decisão quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. 
Patrimônio Líquido
Contas do Patrimônio Líquido
O PL de uma entidade pode ser proveniente das seguintes fontes: investimentos dos sócios, efetuados pelos proprietários em troca de ações, quotas ou outras participações; e lucros, que são acumulados na entidade e não são distribuídos aos sócios como fonte (adicional) de financiamento.
O Patrimônio Líquido de uma empresa é, segundo definição do CPC 00, “o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus 
passivos”. 
Patrimônio Líquido
Contas do Patrimônio Líquido
Em outras palavras, representa os recursos próprios da empresa, pertencentes a sócios e acionistas, e é a diferença entre o Ativo e o Passivo da empresa. É dividido nas contas Capital Social (valores investidos por sócios e acionistas na empresa), Reservas de Capital (valores recebidos pela empresa que não se referem à entrega de bens e serviços), Ajustes de Avaliação Patrimonial (aumentos ou diminuições de valores no Ativo e no Passivo), Reservas de Lucros (lucros retidos pela empresa), Ações em Tesouraria (compra das próprias ações da empresa no mercado) e Lucros e Prejuízos Acumulados (lucros ou prejuízos de outros exercícios sociais).
Em relação a este último, é correto entender que o lucro é o resíduo positivo da apuração de resultado, diferença das operações entre Receita e Despesas, e pertence aos proprietários da empresa, refletindo na remuneração do capital que foi investido pelos mesmos. 
Patrimônio Líquido
Contas do Patrimônio Líquido
Este lucro normalmente é dividido em duas partes: parte é distribuída aos donos do capital e outra parte é reaplicada na empresa. Esta última parte é conhecida como lucros acumulados e inserida no Patrimônio Líquido.
Pode-se classificar ainda o PL como sendo uma obrigação da empresa para com seus sócios, sendo chamado comumente de capital próprio. Um detalhe válido de ressalva é que não se figura como algo exigível para a empresa, diferentemente do capital de terceiros.
Patrimônio Líquido
Capital social
A principal conta do Patrimônio Líquido é a conta de capital social, pois representa o total de recursos que os sócios investiram na empresa. 
O capital social abrange tanto as parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, se incorporam ao capital social, representando uma espécie de renúncia a sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. 
Trata-se o capital social de uma figura mais jurídica do que econômica, já que, do ponto de vista econômico, também os lucros não distribuídos, mesmo que na forma de reservas, representam um investimento dos acionistas. É como se os acionistas recebessem essas reservas e reinvestissem na sociedade, mas sempre contando com a possibilidade dadevolução do capital.
Patrimônio Líquido
Capital social
O capital social pode ser dividido em: subscrito, a realizar e integralizado. O capital subscrito representa o compromisso do sócio de integralizar determinado montante de recursos; o capital a realizar representa o montante subscrito, mas não integralizado; e o capital integralizado representa o valor já capitalizado. 
Ovalor que deve constar do PL no subgrupo capital é o capital realizado, ou seja, apenas o montante efetivamente integralizado pelos acionistas. O art. 182 da Lei 6.404/76 estabelece que a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. Assim, o valor líquido entre o capital subscrito e o capital a integralizar representa o capital realizado.
Patrimônio Líquido
Reserva legal
Esta reserva é talvez a mais comumente usada pelas empresas no momento de constituição das reservas e destinação do resultado do período ao longo do seu PL. Esta conta do patrimônio líquido está presente na reserva de lucros e figura grande importância para o conjunto de reservas porque fornece base para a integridade do capital social à medida que pode ser utilizada para fins de compensação de possíveis prejuízos ou também aumento de capital. 
Trata-se de reserva obrigatória para a Sociedade Anônima e 5% do lucro líquido é o valor correspondente para tal conta. O limite da reserva legal é de 20% do capital social.
As reservas de capital podem ser entendidas como as somas recebidas que não são transferidas para o resultado, por não caracterizarem entrega de bens pela empresa.
Patrimônio Líquido
Reserva legal
São classificadas como reservas de capital, segundo a lei nº 6.404/76:
a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado; 
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações; 
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias; 
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição; 
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007);
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007);
g) Reserva de Incentivo Fiscal.
Patrimônio Líquido
Reserva legal
Conforme o artigo 200 da Lei das S/A, as reservas de capital devem ser utilizadas para:
a) Absorver prejuízos, sempre que estes excederem os lucros acumulados e as reservas de lucros;
b) Resgate, reembolso ou compra de ações;
c) Resgate de partes beneficiárias;
d) Incorporação ao capital social;
e) Pagamento de dividendos a ações preferenciais, no momento em que for assegurada esta vantagem.
Assim, é possível concluir que as reservas de capital possuem destinações específicas a serem seguidas.
Patrimônio Líquido
Reservas de lucros
As reservas de lucros são constituídas pelos lucros/ganhos obtidos no período pela empresa e possuem uma finalidade específica. Sua origem é a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Patrimônio Líquido
Ações em tesouraria
As ações em tesouraria representam as ações compradas pela própria sociedade emissora das ações. Para este fim, a empresa deve obedecer às normas da Comissão de Valores Mobiliários e seguir a Lei 6.404/1976, que proíbe a empresa de negociar com as próprias ações, exceto para:
a) Operações de resgate, reembolso ou amortizações previstas em lei;
b) Aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou por doação;
c) A alienação das ações adquiridas nos termos da alínea "b" e mantidas em tesouraria;
d) A compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou 
igual à importância que deve ser restituída.
Patrimônio Líquido
Prejuízos acumulados
Nesta conta, os resultados obtidos na Demonstração de Resultados do Exercício aparecem em forma de lucro, quando positivo, ou prejuízo, quando negativo. No caso deste último, é conhecido por aguardar absorção futura.
A destinação é definida pela administração da empresa e aprovada pela assembleia geral ordinária, conforme a lei 11.638/07 para as sociedades por ações, e o saldo não possui natureza credora.
Após a transferência do valor para as outras contas de destino, esta conta de lucros ou prejuízos acumulados deve continuar no plano de contas para receber além dos resultados as reversões de determinadas reservas e os ajustes dos exercícios anteriores para finalizar o destino de todos eles.
Nas sociedades por ações, o saldo desta conta apresentará o saldo devedor, que são os prejuízos acumulados não absorvidos por outras reservas. 
Patrimônio Líquido
Ajustes de avaliação patrimonial
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial decorre do acerto entre os valores do ativo ou passivo, podendo ser para mais ou para menos, na avaliação de bens. 
Basicamente, é o ajuste do seu valor justo, que é o valor cujo ativo pode ser trocado ou um passivo pode ser liquidado.
A transparência das informações contábeis é demonstrada nesta conta, pois considera que o valor justo reflete a realidade mais próxima das instituições que o valor histórico, tanto através da valorização quanto a desvalorização dos ativos.
A mensuração deve considerar um valor subjetivo e aproximado da realidade. Cabe a empresa determinar se este valor é justo ou se deve considerar o custo histórico do bem. 
Patrimônio Líquido
Ajustes de avaliação patrimonial
A relevância é outro quesito a ser considerado, para identificar se será aplicada na avaliação destes bens, porém, caso algum bem tenha seu valor justo classificado como irrelevante, é preciso informar os motivos de não se fazer o 
ajuste aos interessados, conforme a Lei 11.638/2007.
Cabe ressaltar que pelo CPC 00, informação relevante é aquela capaz de impactar as decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
Patrimônio Líquido
Ajustes de avaliação patrimonial
Ainda com relação à mensuração do valor justo, os peritos da companhia devem elaborar um laudo técnico do ativo avaliado através de critérios e normas específicas para uma elaboração justa. Por exemplo, a avaliação de imóveis segue os padrões do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE). 
Além disso, condições atuais, manutenção dos equipamentos e outros eventos contribuem para a formação deste valor, e isto é informado pela empresa.
O CPC 10 apresenta o conceito de valor inicial dos ativos, o custo atribuído (deemed cost), para os ajustes. A diferença é feita entre o valor justo e o valor dos ativos menos a depreciação acumulada. O resultado vai para a conta do ativo imobilizado e sua contrapartida é a conta do ajuste de avaliação patrimonial
Patrimônio Líquido
Ajustes de avaliação patrimonial
Todas as contas apresentadas até aqui compõem o Patrimônio Líquido, que representa a origem dos valores da entidade, dividido de acordo com a finalidade de cada um para apresentar a saúde financeira da empresa
A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. 
Outras reservas podem ser constituídas em atendimento às leis que concedem isenções ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A existência e o tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações que podem ser importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências para tais reservas são apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas.
Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Conforme CPC 00, as demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira edo desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. Tais demonstrativos também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados.
Tendo em vista que a operação de uma empresa possui diversas faces e meios 
de observação, dados os critérios de avaliação disponíveis e usados por analistas internos e externos à empresa, existe uma gama de demonstrações que juntam formam as bases de avaliação econômico-financeira da uma organização. 
Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Elementos como a eficiência de geração de caixa, não são facilmente observadas em um Balanço Patrimonial, por exemplo. Ao passo que não se consegue captar com clareza a evolução do patrimônio e grandeza da operação apenas com a análise dos lucros e prejuízos acumulados.
 
Patrimônio Líquido
 
Patrimônio Líquido
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Conforme o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a entidade 
deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, incluindo as seguintes informações: 
a) O resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; 
b) Para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; 
c) Para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período. 
 
Patrimônio Líquido
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Ainda pela mesma norma, o patrimônio líquido deve apresentar, pelo menos, o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados. A entidade deve apresentar, na DMPL, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação. 
O CPC 26 determina que as alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem refletir o aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. 
Patrimônio Líquido
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Com a exceção das alterações resultantes de transações com os proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio (tais como integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio da entidade e distribuição de dividendos) e dos custos de transação diretamente relacionados com tais transações, a alteração global no patrimônio líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período. 
Patrimônio Líquido
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados
A DLPA busca expor ao usuário contábil as movimentações que ocorreram na conta de Lucros e Prejuízos Acumulados em determinado período. Por se tratar de uma conta presente no Patrimônio Líquido de uma entidade, a teoria contábil e o ente regulador são permissivos quanto a sua elaboração conjunta com a DMPL, sendo essa feita como parte integrante desta última. Assim, de acordo com a redação do Art. 186, parágrafo 2º da Lei 6.404/76:
“A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.”
Sua estrutura em muito se assemelha com a DMPL, pelo fato de representarem as alterações de determinada conta ou grupo contábil. 
Patrimônio Líquido
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados
Nesse sentido, a DLPA é elaborada com:
1. Saldo inicial do período de referência e eventuais ajustes de períodos anteriores;
2. Lucro líquido de exercício social em questão e reversões de reservas;
Demais movimentações como constituição de reservas, distribuições de dividendos, incorporações ao capital da empresa. Além é claro do saldo apurado ao fim do período para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados.
Em suma, conclui-se que a DLPA é uma demonstração bastante semelhante às demais, por apresentar em sua estrutura o saldo inicial e final do período e em seu desenvolvimento, a exposição das transações ocorridas no período de divulgação. 
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