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No atual mundo em que vivemos, onde podemos encontrar empresas com dimensões que são comparáveis às muitas nações espalhadas pelo globo, além de uma participação maior das partes interessadas no que tange ao sistema de tomada de decisões destas empresas, temos uma questão que surge como um dos principais pontos de aperfeiçoamento da nova dinâmica empresarial que será necessária para o século XXI. Esta questão é a(o):
Governança Corporativa
Organização de cooperação internacional composta por diversos países, cujo principal objetivo é a busca pelo desenvolvimento econômico permanente entre os países membros, e que incentiva e apoia ações referentes à Governança Corporativa, tendo elaborado os "Princípios de Governança Corporativa":
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
Os processos que levaram ao despertar da governança corporativa no mundo administrativo têm uma ligação direta com a consolidação mundial do capitalismo no século XXI. O capitalismo, durante séculos, foi sendo determinado por fatores históricos que levaram a sua evolução e ao seu domínio no cenário atual. Segundo Andrade & Rossetti (2011), oito fatores foram determinantes da evolução do capitalismo. Dentre os fatores abaixo, qual não representa fator determinante da evolução do capitalismo:
O  aumento substancial das pequenas empresas com proprietários-gestores
No que se convencionou chamar de ascensão do capital, vimos que ocorreu:
o deslocamento fantástico do poder da terra para o poder do capital, criando uma nova classe dominante em substituição à aristocracia rural.
Entre acionistas e gestores passaram a ocorrer e a se aprofundar com o correr do tempo conflitos de interesse decorrentes da pulverização do capital e do divórcio propriedade-gestão. Estes conflitos são conhecidos como Conflitos de Agência. Em relação a este tema, podemos afirmar que:
I – Um dos tópicos que levaram ao conflito de agência foi o agigantamento das corporações, pois encontramos organizações com valores superiores ao PIB de diversas nações;
II - Em organizações empresariais, a busca pela maximização da utilidade pessoal pode levar um indivíduo a tomar decisões prejudiciais a terceiros;
Sobre conflitos de agência, sabemos que existe um conflito de interesses entre os gestores executivos e os acionistas. A literatura já identificou diversas formas pelas quais os executivos podem depreciar o patrimônio dos investidores, com destaque para:
Realização de gastos desnecessários nas organizações, seleção de pessoas não qualificadas para posições gerenciais e venda da produção, ativos, ou títulos da companhia abaixo do preço de mercado para outras empresas das quais são acionistas
Por conta de encontrarmos, em certos casos, de um lado o gestor oportunista e, do outro lado, devido ao mercado, os acionistas oportunistas, o mundo corporativo começou a desempenhar reações que levaram as boas práticas de governança. Entre estas reações, qual aquela que não caracteriza uma boa prática de governança:
o fechamento do capital para melhor controle gerencial do negócio
Classe de ações que confere aos seus detentores determinadas vantagens de natureza financeira ou política em troca de restrições parciais ou totais no exercício do poder de voto. As vantagens podem incluir prioridades na distribuição de dividendo e/ou reembolso de capital, dentre outros.
PREFERENCIAIS
Na evolução do capitalismo, podemos verificar que houve um conceito vivenciado na obra do sociólogo alemão Max Weber, “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, onde Deus é o senhor de toda a vida e, portanto, o trabalho e a virtude econômica também fazem parte da determinação divina. Este conceito tem relação com:
a ética calvinista
Órgão deliberativo e estruturado com as finalidades básicas de proteger o patrimônio da empresa e de maximizar o retorno do investimento dos acionistas.
Conselho de Administração
Pela sua abrangência, podemos afirmar que a Governança Corporativa:
I - corresponde aos processos, costumes, políticas, leis e instituições para uma gestão administrativa de uma organização;
III – garantir a maximização do retorno total dos acionistas, minimizando oportunismos conflitantes com este fim
Procedimentos ou processos da empresa, devidamente estabelecidos de maneira formal ou informal:
Práticas Administrativas
Em relação à Governança Corporativa, podemos afirmar que:
I - É o sistema pelo qual as sociedades empresariais são dirigidas e controladas pelo(s) acionista(s).
A Governança Corporativa surge nas organizações devido a uma série de fatores externos que pressionaram o mundo corporativo. Dentre estes fatores, os mais importantes que podemos citar são:
a formação do sistema capitalista, a evolução do mundo corporativo e o desenvolvimento da ciência da administração.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que desenvolveu uma lista de Princípios da Governança e que teve sua origem com o estabelecimento da Organização para a Cooperação Econômica Européia, tem vários países membros que se unem com os objetivos de:
apoiar o crescimento econômico, buscando parâmetros para o crescimento do nível de emprego, o desenvolvimento do nível de vida e a estabilidade financeira entre os seus membros.
Desenvolveu uma lista de princípios de governança corporativa e promove periodicamente, em diversos países, mesas de discussão e avaliação dessas práticas: OCDE
A Governança Corporativa, para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) está baseada em alguns princípios. Podemos citar com alguns destes princípios:
a proteção a todos os acionistas, a responsabilidade do Conselho de Administração e o desenvolvimento do mercado de capitais e das nações.
Sobre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, podemos afirmar que:
I - possui países membros que se unem para objetivos de apoiar o crescimento econômico, buscando parâmetros para o crescimento do nível de emprego, o desenvolvimento do nível de vida e a estabilidade financeira entre os seus membros.
II - OCDE tem pleno interesse pelas boas práticas de governança corporativa, entendendo-as como elos entre os objetivos de desenvolvimento dos mercados, das corporações e das nações.
A Governança Corporativa no Brasil é diretamente influenciada por forças externas e internas que acabam por interferir nas companhias e nos modelos de gestão praticados por estas. Dentre as forças externas, podemos citar:
I - regulação e as recomendações da Comissão de Valores Mobiliários – CVM
III - o ativismo de investidores institucionais.
O IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa possui o propósito de “ser referência em Governança Corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade”. Com isso, criou o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa e possui quatro valores. Os valores do IBGC são:
o pró-ativismo, a diversidade, a independência e a coerência.
O IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa elaborou o Código de Melhores Práticas que está dividido em seis capítulos (Propriedade, Conselho de Administração,Gestão, Auditoria Independente, Conselho Fiscal e Conduta e Conflito de Interesses. Além disso, sobre o Código, podemos afirmar que:
I - traz uma série de conceitos importantes que auxiliam as partes envolvidas na organização para o entendimento e a aplicabilidade da Governança Corporativa. 
II - foi criado para apresentar práticas e recomendações para cada órgão do sistema de governança das organizações.

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