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PROVAS ANTERIORES FCC INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 1. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE BA/2003) - Dentre os princípios de observância obrigatória pela administração pública, expressamente previstos na Constituição Federal, está o da (A) proporcionalidade. (B) autotutela. (C) eficiência. (D) razoabilidade. (E) hierarquia. 2. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 21ª Região/2003) - É INCORRETO afirmar que o princípio da moralidade administrativa (A) considera, também, o conteúdo ético do trabalho administrativo, com base na indisponibilidade do interesse maior da sociedade. (B) é denunciado pela coerente adequação de meios e fins. (C) significa, também, não se desviar da finalidade constante da lei (interesse público). (D) determina que o ato administrativo deve ser atribuído à entidade ou ao órgão que o titula, não ao agente que o pratica. (E) não diz respeito à moral comum, mas à moral jurídica e tem primazia sobre os outros princípios constitucionalmente formulados. 3. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - O princípio da moralidade administrativa diz respeito (A) à moral paralela, que, embora ilegítima, deve ser acatada, porque é lícita. (B) ao próprio princípio da legalidade e se identifica com a moral aceita pelo homo medius. (C) à economia interna da Administração, excluída sua apreciação pelo Poder Judiciário. (D) à desonestidade e, portanto, se subordina ao interesse público ou finalidade do ato. (E))) ao conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração 4. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 4ª região/2001) - Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o da (A) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional. (B) especialidade aplica-se mais às autarquias, de modo que estas, de regra, não podem ter outras funções diversas daquelas para as quais foram criadas. (C) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais. (D) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias. (E) hierarquia refere-se ao fato de que os órgãos e agentes de nível superior podem rever, delegar ou avocar atos e atribuições. 5. (Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRF 5ª Região/2003) - É uma decorrência possível do princípio da impessoalidade aplicado à Administração Pública (A) serem os atos praticados pelos agentes públicos imputados à entidade da Administração em nome da qual eles agem. (B) ser vedado à autoridade que pratica um ato administrativo identificar-se pessoalmente. (C) não serem os agentes públicos pessoalmente responsáveis pelos atos que praticam em nome da Administração. (D) não poder a Administração praticar atos que gerem conseqüências para pessoas nominalmente identificadas. (E) não possuir a Administração responsabilidade civil pelos atos praticados por seus agentes, nas hipóteses em que estejam exercendo competência privativa. 6. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 21ª Região/2003) - No que tange ao princípio da legalidade, a Administração Pública (A)))é limitada em face dos direitos subjetivos, vinculando-se à lei como medida de exercício do poder. (B) deverá, desde que presente o interesse coletivo, atuar praeter legem. (C) poderá, desde que presente o interesse público, atuar contra legem. (D) fica restrita à fiscalização e ao controle jurisdicional de sua atuação. (E) deverá revogar os atos ilegais que praticar, desde que o particular seja indenizado. 7. (Analista Judiciário –Execuçao de Mandados – TRT 24ª Região/2003) - O Prefeito Municipal passou a exibir nas placas de todas as obras públicas a indicação "GOVERNO TOTONHO FILHO". Assim agindo, o governante ofendeu o princípio da administração pública conhecido como (A) moralidade. (B) impessoalidade. (C) autotutela. (D) razoabilidade. (E) publicidade. 8. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 5ª Região/2003) - É expressão do princípio da legalidade, relativamente à atuação da Administração Pública, a (A) obrigação de o Administrador praticar apenas os atos que a lei expressamente determinar. (B) vinculação do Administrador aos textos normativos infralegais, oriundos de autoridades superiores. (C) possibilidade de o Administrador praticar quaisquer atos que não sejam expressamente vedados pela lei. (D) necessidade de os atos administrativos com força de lei estarem em conformidade com as disposições constitucionais. (E) permissão para a prática de atos administrativos que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuição de competência. 9. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 5ª Região/2003) - Como possível corolário do princípio da impessoalidade, pode-se afirmar que (A) é vedado à autoridade administrativa identificar-se pessoalmente na prática de qualquer ato. (B) a nomeação e o provimento em cargo em comissão não poderão levar em consideração as características pessoais do nomeado. (C))) deverá a Administração Pública evitar tratar desigualmente os administrados, na medida do possível, em razão de circunstâncias pessoais de cada um deles. (D) a Administração Pública não poderá identificar- se como tal na divulgação de obras e serviços públicos. (E) fica vedada a publicidade dos atos praticados pela Administração Pública. 10. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE BA/2003) - As afirmações abaixo estão relacionadas à obrigatoriedade de obediência dos princípios constitucionais pela administração pública. I . Os princípios devem ser obedecidos pela administração de quaisquer Poderes. II . A obrigatoriedade de obediência destina-se à administração direta, não alcançando as empresas públicas. III . Todas as entidades estatais (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) devem obediência àqueles princípios. Está correto APENAS o que se afirma em (A) II e III . (B))I e III . (C) I e II . (D) II . (E) I . 11. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE BA/2003) - Considere as afirmações relativas ao regime jurídico. I . A administração pública pode submeter-se a regime jurídico de direito público ou a regime jurídico de direito privado. II . A administração pública submete-se ao regime jurídico de direito privado nas suas relações com os particulares. III . Cabe à administração a prerrogativa de escolha entre o regime de direito público ou o de direito privado, valendo-se da discricionariedade. Está correto APENAS o que se afirma em (A))I . (B) II . (C) III . (D) I e II . (E) I e III . 12. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 21ª Região/2003) - Considere o que segue: I.A imposição ao administrador público de uma ação planejada e transparente, com o fito de prevenir riscos e corrigir desvios suscetíveis de afetar o equilíbrio das contas públicas. II. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser abstratamente genéricos e isonômicos, sem consagrar privilégios ou situações restritivas injustificadas. III. A autolimitação do Estado em face dos direitos subjetivos e a vinculação de toda atividade administrativa à lei, como medida de exercício do poder. Tais disposições dizem respeito, respectivamente, aos princípios da (A) publicidade, legalidade e moralidade. (B) eficiência, impessoalidade e legalidade.(C) impessoalidade, publicidade e legalidade. (D) legalidade, eficiência e impessoalidade. (E) moralidade, impessoalidade e eficiência. 13. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 24ª Região/2003) - O Prefeito Municipal passou a exibir nas placas de todas as obras públicas a indicação "GOVERNO TOTONHO FILHO". Assim agindo, o governante ofendeu o princípio da administração pública conhecido como (A) moralidade. (B))impessoalidade. (C) autotutela. (D) razoabilidade. (E) publicidade. 14. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRF 5ª Região/2003) - É uma decorrência possível do princípio da impessoalidade aplicado à Administração Pública (A)))serem os atos praticados pelos agentes públicos imputados à entidade da Administração em nome da qual eles agem. (B) ser vedado à autoridade que pratica um ato administrativo identificar-se pessoalmente. (C) não serem os agentes públicos pessoalmente responsáveis pelos atos que praticam em nome da Administração. (D) não poder a Administração praticar atos que gerem conseqüências para pessoas nominalmente identificadas. (E) não possuir a Administração responsabilidade civil pelos atos praticados por seus agentes, nas hipóteses em que estejam exercendo competência privativa. 15. (Analista Judiciário – Área judiciária –TRT 20ª Região/2002) - A motivação dos atos administrativos é apontada pela doutrina como elemento fundamental para o controle de sua legalidade. A Constituição Federal, por sua vez, previu expressamente a motivação (A) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública. (B) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Direta, não se referindo à Indireta. (C) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Indireta, não se referindo à Direta. (D))) como necessária em todas as decisões administrativas dos Tribunais. (E) como necessária em todas as decisões políticas do Congresso Nacional. 16. (Técnico Judiciário – Área administrativa TRE Acre/2003) - Pode-se afirmar que uma empresa contratada pela Administração Pública para executar uma obra não pode, de regra, interromper sua execução e alegar falta de pagamento. Têm-se aí o princípio da (A) razoabilidade. (B) finalidade. (C) autotutela. (D))continuidade. (E) impessoalidade. 17. (Promotor de Justiça Substituto – MP PE/2002) - A expressão Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional, designa a natureza da atividade exercida pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos. Nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa. Portanto, é INCORRETO afirmar que (A) está a referida função administrativa sob regime prevalente de direito público, porque o ente público também pratica atos de direito privado, quando a isso esteja autorizado por lei. (B) está presente a possibilidade de Legislativo e Judiciário também praticarem função administrativa atipicamente, bem como outras pessoas jurídicas, a exemplo das concessionários de serviço público. (C) está contida nessa função administrativa a possibilidade da edição de atos gerais, tais como os decretos regulamentadores, como também e principalmente, de atos individuais. (D)))os atos praticados pela Administração Pública comportam revisão pelo Judiciário e pelo Legislativo que, em suas funções típicas, poderão sempre revogá-los com efeitos ex nunc ou ex tunc, respectivamente. (E) é ela exercida por meio de atos e comportamentos controláveis internamente e externamente pelo Legislativo, contando-se com o auxílio dos Tribunais de Contas. /09/03 - 13:44 18. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - Uma das possíveis aplicações do princípio da impessoalidade é (A) considerar que o servidor age em nome da Administração, de modo que a Administração se responsabiliza pelos atos do servidor, e este não possui responsabilidade. (B))) proibir que constem, na publicidade das obras e serviços públicos, nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades. (C) impedir que servidores públicos se identifiquem pessoalmente como autores dos atos administrativos que praticam. (D) impedir que determinadas pessoas recebam tratamento favorecido em concursos públicos, em razão de deficiência física. (E) considerar inconstitucionais os critérios de títulos em concursos para provimento de cargos públicos. 19. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 5ª Região/2003) - A publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos deverá (A) ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. (B) promover pessoalmente autoridades ou servidores públicos. (C) conter nomes, símbolos e imagens que identifiquem as autoridades responsáveis. (D) ser divulgada apenas por veículo oficial de rádio ou televisão. (E) seguir o programa político-partidário da autoridade responsável. 20. (Gestor do MARE/1999) - A Constituição brasileira prevê, em certos casos, que os Poderes do Estado exerçam atipicamente funções que não lhes são próprias. Exemplo disso é o exercício de função (A) legislativa pelo Poder Executivo, por delegação do Congresso Nacional, nos casos de edição de medidas provisórias e leis delegadas. (B) jurisdicional pelo Poder Executivo, quando decreta a perda dos direitos políticos dos servidores públicos por atos de improbidade administrativa. (C) jurisdicional pelo Poder Legislativo, quando o Senado Federal processa e julga os Ministérios do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade. (D) legislativa pelo Poder Judiciário, ao suprir a ausência de lei nos casos de mandado de injunção e ação direta de inconstitucionalidade por omissão. (E) jurisdicional pelo Poder Legislativo, quando, por intermédio do Tribunal de Contas, julga as contas do Presidente a República. 21. (Juiz Substituto – TJ RN/1999) - As decisões administrativas de um tribunal caracterizam exercício de função. (A) jurisdicional, podendo formar coisa julgada. (B) jurisdicional, vinculando todos os órgãos a ele subordinados, mas não formando coisa julgada. (C) jurisdicional, exigindo-se que sejam sempre motivadas (D) administrativa, devendo ser tomadas pela maioria absoluta de seus membros se de conteúdo disciplinar (E) administrativa, não se sujeitando, todavia, aos princípios previstos constitucionalmente para a Administração Pública.10:08 22. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - Decorre do princípio da impessoalidade, ao qual está vinculada a Administração Pública, a (A) impossibilidade de responsabilização pessoal de servidor público por ato que corresponda ao exercício de sua função, em relação à qual tenha competência privativa. (B) vedação da identificação nominal da autoridade responsável pela decisão de processos administrativos disciplinares, sendo a decisão atribuída ao órgão público ao qual pertença a autoridade. (C)) proibição de que constem da publicidade de atos, programas e campanhas de órgãos públicos, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (D) impossibilidade de tratamento favorecido de pessoas, pelo critério de condições físicas, para fins de ingresso nas carreiras públicas. (E) negação do caráter intuitu personae dos contratos administrativos em geral. 23. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - O princípio da impessoalidade, próprio do Direito Administrativo, é concebido pelos doutrinadores brasileiros por pontos de vista diversos, mas compatíveis e complementares.Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma adequada compreensão do princípio da impessoalidade. (A) Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. (B) O administrador fica impedido de buscar outro objetivo que não o atendimento do interesse público, ou de praticar atos no interesse próprio ou de terceiros. (C)) Os atos praticados culposamente por agentes administrativos, no exercício de sua função, geram responsabilidade à Administração, não acarretando responsabilidade pessoal do agente. (D) A Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas; o princípio em causa não é senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia. (E) Busca-se, desse modo, que predomine o sentido de função, isto é, a idéia de que os poderes atribuídos finalizam-se ao interesse de toda a coletividade, portanto a resultados desconectados de razões pessoais. 24. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Assinale a alternativa que contém uma afirmação incorreta: a) A noção de interesse público encerra conceito jurídico indeterminado. b) O regime jurídico administrativo é composto por prerrogativas e sujeições. c) O princípio da finalidade, ou da supremacia do interesse público, está presente no momento da elaboração da lei, condicionando a atuação do legislador, bem como no momento da sua execução em concreto pela Administração Pública. d) Em nome do princípio da eficiência, introduzido na Constituição Federal pela Emenda Constitucional n. 19, de 4/6/98, o administrador passou a ter a disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização, relativizando o princípio da legalidade. e) A Administração Pública pode se submeter a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico de direito público. 25. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Sobre a função administrativa é correto assinalar: a) Caracteriza-se por prover de maneira imediata e concreta às exigências individuais ou coletivas para a satisfação dos interesses públicos. É imparcial, concreta e subordinada. b) Existe exclusivamente no seio do Poder Executivo, único apto a editar atos administrativos. c) O administrador público, no exercício da função administrativa, só deve atuar quando provocado, na medida em que não dispõe da iniciativa para dar à lei contornos concretos. d) Tem como pressuposto a satisfação do bem comum. Além de ser exercida pelo Poder Executivo, também está presente em atos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, podendo, ainda, materializar-se por meio de atos praticados por terceiros autorizados a agir em nome do Estado, como ocorre com os concessionários e permissionários de serviços públicos. e) Na sua abrangência não se incluem as atividades de fomento. 26. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Assinale a alternativa que contém afirmação inverídica acerca do princípio da razoabilidade: A) É conceito que está implícito na Constituição Federal; B) Pode ser considerado em relação à lei, hipótese em que está intimamente relacionado com os princípios da isonomia e do devido processo legal substantivo e pode ser tomado em relação aos atos da Administração, quando se confunde com o princípio da proporcionalidade; C) O princípio da razoabilidade pode ser encontrado no artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, que, ao exigir licitação para as compras, alienações, obras e serviços somente admite exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações; D) Pode, em situações especiais, ser invocado como justificativa para a Administração Pública deixar de cumprir preceito legal; E) Serve de limite à discricionariedade do administrador público. 27. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - No que tange aos princípios constitucionais em relação ao Direito Administrativo, é certo que o princípio da (A) publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de promoções e propaganda pessoal do agente público. (B) legalidade incide somente sobre a atividade administrativa, ficando excluídas as funções atípicas da esfera legislativa e da atividade jurisdicional. (C) impessoalidade nada tem a ver com os princípios da igualdade ou da finalidade, porque os atos administrativos são sempre imputáveis ao funcionário que os pratica. (D) moralidade impõe expressamente à Administração Pública a obrigação de realizar suas atribuições com perfeição, rapidez e rendimento. (E) eficiência é também boa administração, pois deve-se sopesar a relação de custo-benefício, buscar a otimização de recursos, em suma, tem-se por obrigação dotar da maior eficácia possível todas as ações do Estado. 28. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - A Administração Pública obedecerá, dentre outros princípios, ao da segurança jurídica, que tem como manifestações principais (A) o contraditório, a liberdade de reunião e a informação dos órgãos públicos, que, embora não sendo relevantes, sustentam sociologicamente o princípio acima aludido. (B) o devido processo legal, a liberdade de crença e de trabalho, ofício ou profissão, que se apresentam como fundamentos elementares desse princípio. (C) a ampla defesa, a liberdade de locomoção e a livre manifestação do pensamento, que resultam no fundamento jurídico do supra mencionado princípio. (D) o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, que se constituem em elementos de supino relevo para dar significado eficiente ao supra referido princípio, que se encontra na base do Direito. (E) a presunção de inocência, a liberdade de associação e a retroatividade que, tendo importância relativa, encontram-se na base do Direito e da sociedade. 29. (Analista Judiciário – Jud - TRE-PE/2004) - Se o Direito Administrativo for conceituado como: I.O sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. II.O conjunto de normas que regem as relações entre a Administração e os administrados. III.O conjunto de princípios que regem a Administração Pública. seu fundamento repousa nos critérios denominados, respectivamente, (A) das relações jurídicas, da administração pública e da atividade jurídica ou social do Estado. (B) negativo ou residual, da atividade jurídica ou social do Estado e teleológico. (C) do serviço público, do Poder Executivo e residual ou negativo. (D) da administração pública, do serviço público e do Poder Executivo. (E) teleológico, das relações jurídicas e da administração pública. 30. (Técnico Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - A Constituição Federal não se referiu expressamente ao princípio da finalidade, mas o admitiu sob a denominação de princípio da (A) impessoalidade. (B) publicidade. (C) presunção de legitimidade. (D) legalidade. (E) moralidade. 31. (Técnico Judiciário - Adm – TRT 2ª R/2004) - Tendo em vista o entrelaçamento dos princípios básicos da Administração Pública, observa-se que dos princípios da legalidade e da supremacia do interesse público e da indisponibilidade desse interesse, decorre, dentre outros, aquele concernente à idéia de descentralização administrativa, a exemplo da criação de pessoa jurídica administrativa. Esta situação, diz respeito ao princípio da (A) razoabilidade. (B) continuidade do serviço público. (C) especialidade. (D) finalidade pública. (E) proporcionalidade. 32. (Analista Judiciário- Adm – TRT 23ª R/2004) - A adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; e a observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, entre outras, dizem respeito ao princípio da (A) razoabilidade, sob a feição de proporcionalidade. (B) motivação, decorrente da formalidade. (C) finalidade, que se apresenta como impessoalidade. (D) ampla defesa, somada à segurança jurídica. (E) segurança jurídica atrelada à legalidade. 33. (Técnico Judiciário - Adm – TRT 23ª R/2004) - As súmulas 346 e 473 do STF estabelecem, respectiva- mente, que a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos e que a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. O princípio básico da Administração Pública que está consagrado nas respectivas súmulas é o princípio da (A) supremacia do interesse público. (B) especialidade. (C) presunção de veracidade. (D) moralidade administrativa. (E) autotutela. 34. (Analista Judiciário – Jud/Sem Esp – TRF 4ª R/2004) - No que concerne aos princípios administrativos, é INCORRETO afirmar que (A) o princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de, além de obedecer à lei jurídica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei ética e em consonância com regras tiradas da disciplina interior da Administração, posto que nem tudo o que é legal é honesto. (B) a busca pelo aperfeiçoamento na prestação de ser- viços públicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam às necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princípio da eficiência. (C) o princípio da impessoalidade obriga a Administração Pública a agir de modo imparcial em relação aos administrados, bem como proíbe a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos sobre suas realizações. (D) os princípios administrativos previstos constitucional- mente representam uma relação meramente exemplificativa de dogmas que deverão ser obrigatoriamente observados pelo administrador público. (E) o Poder Público pode criar obrigações ou impor vedações aos administrados, independentemente da existência de lei prévia. 35. (Auditor – TC-PI/2005) - Uma nota característica do regime jurídico comum às entidades de direito privado integrantes da Administração indireta brasileira é a (A) não submissão de seus dirigentes às normas da Lei de Improbidade Administrativa. (B) ausência de subordinação hierárquica, em sentido jurídico, entre seus dirigentes e o chefe do Poder Executivo. (C) desnecessidade de licitação para celebrar contratos que caracterizem atos regulares de gestão. (D) ausência de sujeição de suas contas ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo. (E) possibilidade de contratação, pelo regime da CLT e independentemente de concurso público, dos empregados integrantes de seus quadros. 36. (Procurador do Estado de São Paulo/2002) - A Administração não pode, na edição de ato administrativo concreto, deixar de observar norma posta em decreto regulamentar, PORQUE a Administração Pública está submetida ao direito e o decreto contém norma geral, a ser observada nas situações concretas que nela se enquadrem, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade e da isonomia. A sentença acima possui duas asserções. Para responder a questão assinale, na folha de respostas, (A) se as duas asserções forem verdadeiras e a segunda for uma justificativa correta da primeira. (B) se as duas asserções forem verdadeiras, mas a segunda não for uma justificativa correta da primeira. (C) se a primeira asserção for uma proposição verdadeira e a segunda uma proposição incorreta. (D) se a primeira asserção for uma proposição incorreta e a segunda uma proposição verdadeira. (E) se tanto a primeira como a segunda forem proposições incorretas. 37. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - A Administração Pública, no exercício da função administrativa, está obrigada à atuação regrada ou vinculada quando a (A) lei estabelece uma única solução possível a ser adotada no caso concreto, sob pena de ilegalidade. (B) lei estabelece os limites da atuação administrativa, que deverão ser atendidos, exceto se motivada a adoção de outro procedimento não legalmente prescrito. (C) situação de fato, a ensejar a medida administrativa, relacionar-se com o poder disciplinar da Administração. (D) situação de fato, a ensejar a atuação administrativa, exigir observância dos princípios constitucionais da moralidade e da eficiência. (E) medida administrativa a ser adotada implicar o estabelecimento de relação de subordinação entre as diversas categorias de servidores públicos. 38. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - Em face dos princípios informadores do Direito Administrativo, considere as seguintes afirmações: I.A impessoalidade, como princípio da Administração Pública, restringe a ampla nomeação de cargos de confiança e em comissão. II.A imoralidade administrativa acarreta a invalidade do ato administrativo, podendo ser decretada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. III.A legalidade e a supremacia do interesse público sobre o particular informam todos os ramos do Direito Público, não sendo específicos do Direito Administrativo. IV.Evidencia-se a desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados e a presunção de legitimidade dos atos da Administração. Estão corretas SOMENTE as afirmações (A) I e II. (B) I e III. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 39. (Analista Judiciário – Jud – TRT 22ª R/2004) - Luís Antônio e Adelaide, servidores públicos do Poder Judiciário do Estado do Piauí, discutiam temas pertinentes à Administração Pública daquele Estado, notadamente sobre os princípios que devem nortear as correspondentes atividades. Em determinado momento, Adelaide inquiriu Luís Antônio sobre qual desses princípios caracteriza o Estado Democrático de Direito, devendo a resposta correta recair sobre o princípio da (A) impessoalidade. (B)legalidade. (C) probidade administrativa. (D) presunção de legitimidade. (E) indisponibilidade de interesse público. 40. (Analista Judiciário – Adm – TRT 22ª R/2004) - Depois de ingressar nos quadros do executivo federal mediante concurso público, o servidor em estágio probatório foi dispensado por não convir à Administração a sua permanência, após ter sido apurado, em avaliação especial de desempenho realizada por comissão instituída para essa finalidade, assegurada a ampla defesa, que realizou atos incompatíveis com a função do cargo em que se encontrava investido. Referida dispensa está embasada, precipuamente, no (A) elemento da impessoalidade. (B) requisito da publicidade. (C) princípio da eficiência. (D) princípio da imperatividade. (E) requisito de presunção de veracidade. 41. (Analista Judiciário – Adm – TRT 8ª R/2004) - Em matéria de princípios básicos e norteadores das atividades do administrador público, analise: I.A lei para o administrador público significa “pode fazer assim”. II.Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. III.Na Administração Pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. IV.No exercício de sua atividade funcional, o administradorpúblico não está sujeito às exigências do bem comum. V.O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei. É correto o que consta APENAS em (A) I, pois há equivalência com o princípio da moralidade. (B) II e III, pois há equivalência, respectivamente, com os princípios da autotutela e da presunção de veracidade. (C) II e V, correspondendo, respectivamente, aos princípios da impessoalidade e da legalidade. (D) III, que corresponde ao princípio da eficiência. (E) III e IV, pois há, respectivamente, correlação com os princípios da impessoalidade e da publicidade. 42. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 8ª R/2004) - É possível afirmar que a finalidade, como condição de validade do ato administrativo, relaciona-se e decorre da observância pelo Poder Público do princípio fundamental da (A) moralidade. (B) legalidade. (C) impessoalidade. (D) eficiência. (E) publicidade. 43. (Analista Judiciário – Adm – TRT 9ª R/2004) - Após constatar a morosidade no serviço de atendimento ao público em diversos órgãos do executivo municipal, o Prefeito da cidade de Campo Largo informatizou referidos órgãos e contratou a empresa DataSoftware Municipal Ltda, por meio de regular processo licitatório, para ensinar aos servidores noções de informática. Em virtude da iniciativa acima descrita, restou patente a melhoria no atendimento aos munícipes. O princípio da Administração Pública observado no caso em tela denomina-se: (A) imperatividade. (B) publicidade. (C) tipicidade. (D) eficiência. (E) motivação. 44. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 9ª R/2004) - Após tomar ciência de irregularidades praticadas pela As- sembléia Legislativa de seu Estado, o cidadão José da Silva diligenciou junto ao referido órgão, oportunidade em que lhe foi negado o direito de obter certidões que esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi desres- peitado o princípio da (A) eficiência. (B) impessoalidade. (C) tipicidade. (D) motivação. (E)publicidade. 45. (Analista Judiciário – Jud – TRT 9ª R/2004) - João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, conseqüentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado (A))publicidade. (B) imperatividade. (C) supremacia do interesse público. (D) impessoalidade. (E) eficiência. Gabarito: 1. C 2. D 3. E 4. C 5. A 6. A 7. B 8. E 9. C 10. B 11. A 12. B 13. B 14. A 15. D 16. D 17. D 18. B 19. A 20. * 21. D 22. E 23. C 24. D 25. D 26. D 27. E 28. D 29. E 30. A 31. C 32. A 33. E 34. E 35. B 36. A 37. A 38. E 39. B 40. C 41. C 42. C 43. D 44. E 45. A PROVAS ANTERIORES FCC ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS 1. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 1ª Região/2001) - Diz-se que os órgãos públicos autônomos são aqueles (A) que têm origem na Constituição, colocados no ápice da pirâmide organizacional, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, com ampla capacidade administrativa, financeira e política. (B) de direção, controle, decisão e comando em assuntos da respectiva competência, tendo funções técnicas e de planejamento na área de suas correspondentes atribuições, com capacidade política e administrativa. (C)))situados no alto da estrutura organizacional da Administração Pública logo abaixo dos independentes e a estes subordinados, tendo ampla capacidade administrativa, financeira e técnica. (D) dotados de um único centro de competências ou atri-buições ou aqueles integrados por outros órgãos públi-cos, no qual estão embutidos outros órgãos menores, todos com capacidade administrativa e estrutural. (E) que decidem e agem pela manifestação de um só agente público, que é seu titular ou que decidem e agem pela manifestação de vontade da maioria de seus membros, todos com capacidade administrativa e técnica. 2. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE BA/2003) - Na classificação dos órgãos públicos adotada pela doutrina, os Ministérios são considerados (A) colegiados. (B) superiores. (C) independentes. (D) subalternos. (E) autônomos. 3. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRF 4ª Região/2001) - Os Tribunais Regionais Federais, a Advocacia-Geral da União e as Coordenadorias, quanto à posição estatal são considerados, respectivamente, órgãos (A) superiores, autônomos e independentes. (B) independentes, autônomos e superiores. (C) autônomos, independentes e superiores. (D) superiores, independentes e autônomos. (E) independentes, superiores e autônomos. 4.(Analista Judiciário – Área Judiciária –TRF 4ª Região/2001) - Os membros do Poder Judiciário, os jurados e os leiloeiros pertencem, respectivamente, à espécie ou categoria dos agentes (A) delegados, políticos e administrativos. (B) administrativos, credenciados e honoríficos. (C) políticos, honoríficos e delegados. (D) credenciados, administrativos e delegados. (E) políticos, delegados e credenciados. 5 (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 1ª Região/2001) - Diz-se que os agentes públicos de colaboração são as pessoas que (A) prestam serviços, sob regime de dependência à Administração Pública direta, autárquica ou fundacional pública, sob relação de trabalho profissional transitório ou definitivo. (B) detêm os cargos de elevada hierarquia da organização da Administração Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a cúpula da estrutura constitucional. (C) se ligam, por tempo determinado à Administração Pública para o atendimento de necessidades de excepcional interesse público, sob vínculo celetista. (D) se ligam, contratualmente às empresas paraestatais da Administração indireta, sob um regime de depen-dência e mediante uma relação de trabalho, não eventual ou avulso. (E)) prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou com sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando cargo ou emprego público. 6. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - O órgão administrativo possui as características a seguir, EXCETO: (A) decorre do fenômeno da desconcentração. (B) possui funções, cargos e agentes. (C) constitui centro de competência administrativa. (D) pode ser, quanto à estrutura, simples ou composto. (E) constitui pessoa jurídica de direito público interno. 7. (Analista Judiciário – Jud/Sem Esp – TRF 4ª R/2004) - Dentre as formas de classificação dos órgãos públicos, diz-se que são compostos aqueles que (A) são constituídos por um só centro de competência, os quais podem ser identificados com o cargo de seu agente. (B) se identificam sempre como unipessoais, cuja atuação e decisão é atribuída a um único agente, que é o seu representante. (C) têm a sua atuação e decisão sempre decorrentes da manifestação conjunta e majoritária da vontade de seus membros. (D))reúnem em sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica, realizando a atividade- fim de maneira desconcentrada. (E) detêm poderes de direção, controle, decisão e co- mando dos assuntos de sua competência específica. Gabarito: 1. C 2. E 3. B 4. C 5. E 6. E 7. D PROVAS ANTERIORES FCC PODERES E DEVERES ADMINISTRATIVOS 1. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT/19ª Região) - A ocorrênciade desvio de finalidade manifesta-se quando o ato administrativo é praticado (A)) com objetivo diverso daquele explicitado na motivação, ou previsto na lei. (B) sem observância dos requisitos de legalidade quanto à matéria de mérito. (C) a despeito de terem sido verificados inexistentes os fatos que ensejaram sua edição. (D) de modo que seu resultado importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. (E) sem a observância das regras aplicáveis de competência, ou com excesso de poder. 2. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 4ª região/2001) - No que se refere aos poderes administrativos, é certo que (A) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas. (B) o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa. (C) o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico. (D) o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade. (E) o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e oportunidade. 3. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 21ª Região/2003) - O decreto I.será autônomo quando produza efeitos gerais e discipline matéria não regulamentada em lei. II. inominado é ato normativo originário quando com-parado à lei. III. que produzir efeitos gerais será regulamentar, quando expedido nos termos da Constituição Federal, para fiel execução da lei. IV. somente poderá ser considerado ato administrativo propriamente dito quando tiver efeito concreto, enquanto que o decreto geral é ato normativo. V. é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais emanados dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C)) I, III e IV. (D) II, III e V. (E) III, IV e V. 4. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRE Acre/2003) - A fim de explicar o modo de execução de uma lei, o Chefe do Poder Executivo deve expedir (A) uma resolução, que é ato administrativo do poder normativo ao qual os administrados devem obediência e que não depende de aprovação de outro órgão. (B) um projeto de lei sobre a matéria, que é manifestação expressa da legitimidade de seu poder-dever de iniciativa legislativa. (C) uma circular, que é ato administrativo interno e geral baseado no poder hierárquico e que explica o necessário para a aplicação da lei. (D)) um decreto, que é ato administrativo geral e normativo e manifestação expressa de seu poder regulamentar. (E) uma instrução normativa, que é ordem escrita, geral, oriunda do poder disciplinar e determinadora do modo pelo qual a lei será aplicada. 5. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE BA/2003) - O poder hierárquico (A) permite a avaliação subjetiva da legalidade de ordens emanadas do superior. (B) determina o cumprimento de todas as ordens ex-pressas emanadas do superior. (C)) impõe o cumprimento de ordem superior, salvo se manifestamente ilegal. (D) confunde-se com o poder disciplinar, do qual é decorrência. (E) aplica-se também às funções próprias do Poder Judiciário e do Poder Legislativo. 6. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE BA/2003) - A revisão dos atos subordinados configura uma das faculdades do poder (A) discricionário. (B) de polícia. (C) disciplinar. (D)) hierárquico. (E) regulamentar. 7. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE Ceará/2002) - É exemplo de atividade própria do poder de polícia, entendido como polícia administrativa, (A) a aplicação de multa contratual, em contrato administrativo, pela Administração ao particular contratado. (B)) a restrição imposta, por agentes administrativos, à realização de uma passeata nas vias públicas. (C) o policiamento ostensivo realizado nas ruas pela polícia militar. (D) a atividade investigativa realizada pela polícia civil em um inquérito policial. (E) a prisão em flagrante de um criminoso por qualquer do povo. 8. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRF 5ª Região/2003) - NÃO é conseqüência do poder hierárquico de uma autoridade administrativa federal, o poder de (A) dar ordens aos seus subordinados. (B) rever atos praticados por seus subordinados. (C) resolver conflitos de competências entre seus subordinados. (D)) delegar competência para seus subordinados editarem atos de caráter normativo. (E) aplicar penalidades aos seus subordinados, observadas as garantias processuais. 9. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - É exemplo de exercício do poder hierárquico da Administração a (A) aplicação de uma multa de trânsito. (B) aplicação de uma sanção contratual pela Administração em um contrato Administrativo. (C))) revogação de um ato administrativo pela autoridade superior ao agente administrativo que o praticou. (D) anulação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário. (E) anulação de um ato administrativo pelo próprio agente que o praticou. 10. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 5ª Região/2003) - Ocorre desvio de finalidade na prática do ato administrativo, quando (A) o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou. (B) o ato for omisso em relação a formalidades indispensáveis à sua existência. (C) a matéria de fato que fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido. (D)) o agente pratica o ato visando a objetivo diverso do estabelecido na regra de competência. (E) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. 11. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 5ª Região/2003) - Quando a Administração pode escolher entre duas ou mais opções, no caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência, pratica ato (A)) discricionário. (B) vinculado. (C) arbitrário. (D) jurisdicional. (E) imperativo. 12. (Defensor Público – Maranhão/2003) - As limitações ao direito de propriedade decorrentes do poder de polícia da Administração (A) independem de lei, uma vez que compete à Administração definir as razões de interesse público ensejadoras de sua instituição. (B)) dependem de um fundamento de interesse público e devem se restringir ao estritamente necessário ao seu atendimento. (C) são ilegais em razão do caráter absoluto do direito de propriedade. (D) podem ser instituídas por entidades privadas, que exerçam o poder de polícia por delegação. (E) independem de um fundamento de interesse público, pois subordinam-se às razões de conveniência e oportunidade do órgão competente. 13. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - “Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público (...)”. A partir da definição constante do art. 78 do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o poder de polícia (A) é atividade estritamente vinculada, que não admite discricionariedade por parte da Administração. (B)) compreende a faculdade de editar regulamentos disciplinadores dos direitos individuais, observados os limites legais. (C) pode ser objeto de delegação de competência, inclusive para entidades externas à Administração Pública. (D) restringe-se à prática de atos materiais pela Administração, condicionadores de direitos, tais como licenças e autorizações. (E) não pode ter por objeto direitos e liberdades individuais garantidos pela Constituição, que estãoimunes à atuação do Poder Executivo. 14. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - No exercício de seu poder normativo, o Presidente da Repú-blica, por decreto, disciplina aspectos do funcionamento da Administração Pública federal, sem, com isso, importar aumento de despesas, extinguindo, aliás, cargos públicos ocupados por servidores cuja remuneração elevava os índices de despesa com pessoal para além dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O decreto em questão (A) violou o ordenamento constitucional, por disciplinar o funcionamento da Administração, o que é matéria de reserva legal. (B)) violou o ordenamento constitucional, por extinguir os cargos em questão, o que contraria disposição expressa da Constituição Federal. (C) está de acordo com a Constituição, que prevê ex-pressamente essa medida em defesa da respon- sabilidade fiscal. (D) está de acordo com a Constituição, ainda que não amparado expressamente por nenhum de seus dis-positivos, pois se enquadra genericamente na com-petência do Presidente da República para editar de-cretos autônomos, que possuem eficácia imediata. (E) está de acordo com a Constituição, ainda que não amparado expressamente por nenhum de seus dispositivos, pois se enquadra genericamente na competência do Presidente da República para editar decretos autônomos, que devem ser aprovados pelo Congresso Nacional para produzir efeitos. 15. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - Considere as relações jurídicas estabelecidas entre: I. O Presidente da Republica e o Prefeito de um Município. II. O Prefeito de um Município e um Secretário desse Município. III. O Prefeito de um Município e o Presidente de uma autarquia desse Município. Conforme a doutrina administrativista, há vínculos de hierarquia (A) nas relações mencionadas nos itens I, II e III. (B) apenas nas relações mencionadas nos itens I e II. (C) apenas nas relações mencionadas nos itens II e III. (D)) apenas na relação mencionada no item II. (E) apenas na relação mencionada no item III. 16. (Juiz de Direito Substituto – TJ RN/2002) - De acordo com a Constituição Federal, configura hipótese de atuação do poder normativo do Poder Executivo, por decreto, independentemente de lei, a a) criação de Ministérios. b) extinção de cargos públicos vagos. c) criação de cargos públicos. d) fixação dos efetivos das Forças Armadas. e) definição da organização administrativa dos Territórios. 17. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - Considere um dispositivo constitucional que crie obrigação aos indivíduos, mas cuja aplicação dependa de disciplina legal. Suponha que ainda não exista lei a respeito dessa matéria. Numa situação hipotética, o Presidente da República, pretendendo ver aplicado tal dispositivo, formula consulta a parecerista que apresenta, entre outras, as seguintes conclusões: (i) o Presidente da República pode diretamente regulamentar a matéria por decreto, posto que o Direito brasileiro, com a Emenda Constitucional no 32/01, passou a acolher o regulamento autônomo; (ii) a competência do Presidente da República para expedir decretos regulamentares pode, como regra geral, ser delegada aos Ministros; (iii) os decretos regulamentares, por serem atos de competência privativa do Presidente da República, não são passíveis de controle pelo Poder Legislativo, submetendo-se apenas ao controle judicial de constitucionalidade. Das conclusões acima (A) apenas a (i) está de acordo com a Constituição Federal. (B) apenas a (ii) está de acordo com a Constituição Federal. (C) apenas a (iii) está de acordo com a Constituição Federal. (D) todas estão de acordo com a Constituição Federal. (E)) nenhuma está de acordo com a Constituição Federal. 18. (Defensor Público – 1ª Classe – Maranhão Set/2003) - Determinada autoridade administrativa presencia a prática de um ato ilícito por parte de um cidadão, passível de sanção no âmbito administrativo. Sendo assim, tratando-se de autoridade competente, decide aplicar-lhe e executar diretamente a pena. Tal procedimento (A) é compatível com o ordenamento constitucional brasileiro, fundamentando-se na auto- executoriedade dos atos administrativos. (B) é compatível com o ordenamento constitucional brasileiro, fundamentando-se na auto-tutela dos atos administrativos. (C) é compatível com o ordenamento constitucional brasileiro, fundamentando-se na imperatividade dos atos administrativos. (D) é compatível com o ordenamento constitucional brasileiro, fundamentando-se na presunção de legalidade dos atos administrativos. (E)) viola as disposições constitucionais acerca do devido processo legal, também aplicáveis no âmbito administrativo. 19. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - Constitui manifestação do poder de polícia administrativa: (A) rescisão unilateral de contratos administrativos. (B) avocação de atribuições, desde que não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado. (C) edição de atos visando a disciplinar a restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais. (D) expedição de atos normativos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados. (E) aplicação de sanções disciplinares. 20. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - O desvio de poder, em matéria de atos administrativos, configura vício relativo ao elemento (A) agente. (B) forma. (C) objeto. (D) motivo. (E)) finalidade. 21. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - Determinada autoridade presencia a prática de um ilícito administrativo por um subordinado seu. Nesse caso, a aplicação da penalidade ao autor do ilícito (A) não depende de processo administrativo, incidindo a regra da "verdade sabida". (B) não depende de processo administrativo, incidindo o princípio da autotutela administrativa. (C) ainda assim depende de processo administrativo, no qual pode ser dispensada a manifestação do autor do ilícito, a critério da autoridade. (D) ainda assim depende de processo administrativo, no qual, porém, não será admitido recurso, incidindo a regra da "verdade sabida". (E)) ainda assim depende de processo administrativo, no qual devem ser assegurados ao autor do ilícito o contraditório e a ampla defesa. 22. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - Observe o que segue: I. Poder regrado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, mediante livre valoração quanto à conveniência. II. Poder discricionário é aquele que o Direito concede à Administração, de modo implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua qualidade, competência e finalidade. III. Poder vinculado é aquele que o Direito Positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos à sua formalização. IV. Poder discricionário é o que o Direito concede à Administração, de modo explicito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. V. Poder vinculado consiste naquele concedido implicitamente pelo Direito à Administração, para a prática de atos administrativos mediante certo grau de liberdade quanto à conveniência e oportunidade. Em matéria de poderes administrativos, APENAS são corretas as assertivas (A) I e II (B) I e V (C) II e III (D)) III e IV (E) IV e V 23. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado deSergipe – Janeiro/2002) - No exercício de seu poder regulamentar, cabe ao chefe do Poder Executivo federal (A) sancionar leis cujos projetos foram aprovados pelo Congresso Nacional. (B) decretar o estado de defesa e o estado de sítio. (C) celebrar tratados e convenções internacionais. (D)) expedir decretos para a execução das leis. (E) decretar e executar a intervenção federal. 24. (Advogado – DESENBAHIA/2002) - A avocação de um ato decorre do poder (A) de polícia, quando houver motivos que levem o administrador público a limitar qualquer atividade privada ou estatal. (B) discricionário, podendo ser avocada qualquer atribuição, ainda que conferida a determinado órgão ou agente. (C) regulamentar, em que se substitui a competência inferior pela superior, com todas as conseqüências dessa substituição. (D) vinculado, mas que não desonera o inferior de toda a responsabilidade pelo ato avocado pelo superior. (E)) hierárquico, não podendo ser avocada atribuição que a lei expressamente confere a determinado órgão ou agente. 28/11/02 - 25. (Advogado – DESENBAHIA/2002) - O ato de polícia administrativa tem como características, dentre outras, (A) incidir nas pessoas e em todos os setores da sociedade. (B) submeter-se apenas ao controle judicial por ser sempre vinculado. (C)) ser editado pela Administração Pública ou por quem lhe faça as vezes. (D) ser essencialmente repressivo, não cabendo em caráter preventivo. (E) comportar sanções desde que estejam previstas em decretos. 28/11/02 – 26. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - A atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público é chamada de: a) Poder hierárquico. b) Poder de polícia. c) Serviço público. d) Atividade de fomento. e) Poder regulamentar. 27. (Analista Judiciário – Jud - TRE-PE/2004) - No que tange aos poderes administrativos, é INCORRETO afirmar que (A) o conceito legal de poder de polícia encontra-se no Código Tributário Nacional, por ser o exercício desse poder um dos fatos geradores da taxa. (B) a principal diferença, embora não absoluta, entre as polícias administrativa e a judiciária está no caráter preventivo, de regra, da primeira e no repressivo da segunda. (C) os meios de atuação do poder de polícia são os atos normativos em geral e os atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto. (D))o poder de polícia é exercido pelo Estado nas áreas administrativa e judiciária, sendo que a polícia administrativa é privativa de corporações especializadas como a polícia civil e a militar. (E) são atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa. 28. (Analista Judiciário – Jud - TRE-PE/2004) - O poder disciplinar na Administração Pública é cabível para (A) regulamentar lei ou ato normativo de forma independente ou autônoma, inovando a ordem jurídica por estabelecer normas ainda não disciplinadas em lei. (B) instaurar inquérito administrativo, processar e aplicar penalidades apenas aos servidores públicos que infringem os respectivos estatutos. (C))apurar infrações e aplicar penalidades aos servido- res públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa a exemplo das pessoas que com ela contratam. (D) investigar irregularidades e aplicar penas aos servi- dores públicos e particulares, mesmo aqueles não sujeitos à disciplina interna da Administração Pública. (E) limitar ou disciplinar direito, interesse ou liberdade, com o objetivo de regular a prática de ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. 29. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRF 4ª R/2004) - No que tange aos poderes administrativos, considere as seguintes proposições: I.A prerrogativa de que dispõe o Executivo para ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de subordinação, corresponde ao poder disciplinar. II.O poder regulamentar autoriza os Chefes dos Poderes Executivos a explicar a lei para sua correta e fiel execução. III.O poder de polícia autoriza a Administração a condicionar, frenar o uso e gozo de bens, atividade e direitos individuais, em prol da coletividade ou do próprio Estado. IV.A discricionariedade permite que o administrador público pratique o ato com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade, conteúdo e forma. Estão corretas APENAS as afirmações (A) I e II. (B) I e III. (C) I, III e IV. (D) II e III. (E) II, III e IV. 30. (Procurador do Estado de São Paulo/2002) - As medidas de polícia administrativa (A)são marcadas pelo atributo da exigibilidade, que dispensa a Administração de recorrer ao Poder Judiciário para executá-las. (B) podem ser apenas implementadas mediante prévia autorização judicial, por não serem auto- executórias. (C) podem ser auto-executórias, de acordo com a decisão arbitrária da autoridade administrativa. (D) são auto-executórias, se necessárias para a defesa urgente do interesse público. (E) tipificam hipótese de indevida coação administrativa, quando auto-executadas pelo administrador sem autorização legal. 31. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - A prática de ato administrativo por agente, fora de suas atribuições legais, ou das do órgão ou pessoa jurídica a que pertence, evidencia (A) a ocorrência dos vícios de incompetência e de incapacidade do agente, que pode gerar a revogação do ato administrativo praticado. (B) a ocorrência do vício de incapacidade do agente, que pode gerar a nulidade do ato administrativo praticado. (C) a ocorrência do vício de incompetência do agente, que gera a nulidade do ato administrativo praticado. (D) o desvio de função do agente. (E) o excesso de poder do agente, que pode gerar a revogação do ato administrativo. 32. (Procurador do Estado de Pernambuco/2004) - A edição de um Decreto, pelo Chefe do Poder Executivo, que delimite área geográfica abrangida por isenção tributária concedida de forma geral, por meio de lei, a determinada categoria de produtos, cuja produção é desenvolvida em nível nacional, (A) é constitucional desde que se refira a tributo de competência da pessoa política cujo chefe do Poder Executivo restringiu a aplicação do benefício. (B) é inconstitucional, e pode tal Decreto ser sustado pelo Congresso Nacional, mas não se submete a controle concentrado de constitucionalidade pelo Poder Judiciário. (C) é constitucional, sendo manifestação legítima do Poder Normativo Administrativo, cuja titularidade é exercida pelo Chefe do Poder Executivo. (D) é inconstitucional, na medida em que Decretos Regulamentares dependem de aprovação do Congresso Nacional. (E) é inconstitucional porque exorbita o poder regulamentar e pode ser, tal Decreto, sustado pelo Congresso Nacional, bem como pode ser declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. 33. (Analista Judiciário – Jud – TRT 8ª R/2004) - Os atos administrativos normativos emanados de autorida- des outras que não os Chefes do Poder Executivo, a exemplo dos Presidentes de Tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de suas competências específicas, denominam-se (A) deliberações. (B) resoluções. (C) decretos. (D) regulamentos. (E) regimentos. Gabarito: 1. A 2. D 3. C 4. D 5. C 6. D 7. B 8. D 9. C 10. D 11. A 12. B 13. B 14. B 15. D 16. B 17. E18. E 19. C 20. D 21. C 22. D 23. D 24. E 25. C 26. B 27. D 28. C 29. D30. D 31. C 32. E 33. B PROVAS ANTERIORES FCC ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. (Analista Judiciário – Área Administrativa - TRE BA/2003) - Incluem-se entre as entidades estatais (A) os Estados e as Autarquias. (B)) a União e os Municípios. (C) as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (D) as fundações públicas e o Distrito Federal. (E) as administrações indiretas de qualquer dos Poderes. 2. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - Nos termos da Constituição Federal, uma empresa pública que explore atividade econômica deve se sujeitar ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Uma empresa como essa (A) pode criar suas subsidiárias independentemente de autorização legislativa. (B) está dispensada da realização de concurso público para contratação de seu pessoal. (C)) está sujeita à regra da licitação para suas contratações de obras, serviços, compras e alienações. (D) pode ser instituída independentemente de autorização legislativa. (E) sujeita-se à execução de suas dívidas mediante o sistema de precatórios. 3. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - Ao definir a organização da Administração Federal, o Decreto-Lei n o 200/67 determina que a execução das ativi-dades da Administração deverá ser amplamente descen- tralizada e que tal descentralização ocorra em alguns pla-nos. NÃO é exemplo desse princípio de descentralização (A) a concessão de atividades da Administração para entes privados. (B) a distinção entre o nível de execução e o nível de direção, dentro dos quadros da Administração. (C) a descentralização mediante convênio das atividades da Administração Federal para a Administração das entidades federadas. (D)) a transferência, mediante lei ordinária, de competências constitucionais da União para os Estados, Distrito Federal e Municípios. (E) a descentralização de atividades da Administração para a órbita privada mediante contratos. 4. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - Integram a Administração Indireta Federal, nos termos do Decreto-Lei n o 200/67, (A) as fundações públicas e os ministérios, as primeiras, com personalidade jurídica de direito privado e, os segundos, com personalidade jurídica de direito público. (B) os ministérios e as autarquias, os primeiros e as segundas com personalidade jurídica de direito público. (C) as fundações públicas e as organizações sociais, as primeiras e as segundas podendo possuir tanto personalidade jurídica de direito público, como de direito privado. (D) as empresas públicas e as organizações da socie-dade civil de interesse público, as primeiras, com personalidade jurídica de direito privado e, as segun-das, com personalidade jurídica de direito público. (E)) as autarquias e as sociedades de economia mista, as primeiras, com personalidade jurídica de direito público e, as segundas, com personalidade jurídica de direito privado. 5. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 1ª Região/2001) - A administração pública pode ser efetivada, imedia-tamente pela União, através de seus próprios órgãos. Pode, também, ser realizada mediatamente por meio de entes (personalizados) a ela vinculados. Nesses dois casos, estamos nos referindo, quanto ao aspecto funcional ou operacional, respectivamente, à administração (A) indireta e direta. (B)) direta e indireta. (C) contratada e direta. (D) indireta e terceirizada. (E) terceirizada e contratada. 6. (Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRF 5ª Região/2003) - De acordo com o ensinamento predominante na doutrina brasileira, pode-se identificar na organização adminis-trativa pátria, como fruto da desconcentração, no plano federal, (A) uma fundação pública. (B)) um ministério. (C) uma autarquia qualificada como agência executiva. (D) uma sociedade de economia mista. (E) uma agência reguladora. 7. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRF 5ª Região/2003) - Uma empresa que exerça atividade econômica, com 70% de seu capital votante nas mãos da União, sendo o restante de seu capital de propriedade de um Estado, (A) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito público. (B) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito público. (C)) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito privado. (D) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito privado. (E) não se enquadra em nenhuma definição legal quanto às entidades da Administração indireta. 8. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 1ª Região/2001) - A repartição de funções entre os vários órgãos (despersonalizados) de uma mesma Administração, sem quebra de hierarquia, em que a prestação de serviços é direta e imediata; e a atribuição de Poderes da Administração a outrem, distinta da do Estado, que age por outorga do serviço (mas sempre em nome próprio), referem- se, respectivamente, à (A) descentralização e desconcentração administrativa. (B)) desconcentração administrativa e descentralização. (C) descentralização e delegação de serviço público. (D) delegação de serviço público e execução direta. (E) execução indireta e desconcentração administrativa. 9. (Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRE BA/2003) - São entidades estatais (A) as Empresas Públicas. (B) as Autarquias. (C) as Fundações de direito público. (D)) os Municípios. (E) os Territórios Federais. 10. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE CE/2002) - A organização da Administração Pública federal distingue a Administração direta da indireta. São exemplos de integrantes da Administração direta e da indireta, respectivamente, (A) a Presidência da República e um Ministério. (B)) um Ministério e uma empresa pública. (C) uma autarquia e uma sociedade de economia mista. (D) uma autarquia e uma empresa privada concessionária de serviço público. (E) uma fundação pública e uma fundação privada. 11. (Juiz de Direito Substituto – TJ RN/2002) - Uma sociedade de economia mista, que explore atividade econômica, a) não se submete ao regime de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações. b) não está sujeita à falência. c) submete-se ao mesmo regime jurídico trabalhista das pessoas jurídicas de direito público. d) pode ser instituída por decisão do poder Executivo, independentemente de lei. e) submete-se ao mesmo regime jurídico tributário das empresas privadas. 12. (Juiz de Direito Substituto – TJ RN/2002 - adaptada) - A sentença abaixo é composta por duas asserções. Para respondê-las assinale, na folha de respostas, a) se a primeira asserção for uma proposição incorreta e a Segunda uma preposição verdadeira. b) se tanto a primeira como a Segunda forem proposições incorretas. c) se as duas asserções forem verdadeiras e a Segunda for uma justificativa correta da primeira. d) se as duas assertivas forem verdadeiras, mas a Segunda não for uma justificativa correta da primeira. e) se a primeira asserção for uma proposição verdadeira e a Segunda uma proposição incorreta. No regime constitucional vigente, a característica diferencial entre atividades econômicas e serviços públicos está no fato de estes últimos deverem ser prestados exclusiva e diretamente pelo Poder Público PORQUE a Constituição estabeleceque, ressalvados dos casos nela previstos, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. 13. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - Determinado Município adquire, no mercado de bolsa de valores, ações representativas de 60% (sessenta por cen-to) do capital votante de uma sociedade anônima, passando a exercer o respectivo controle. Não houve, porém, lei específica aprovada pela Câmara Municipal, autorizando a operação. Nessa hipótese, a sociedade anônima em tela (A) passará a ser considerada sociedade de economia mista municipal, integrante da Administração Direta. (B) apenas passará a integrar a Administração Indireta se se transformar em empresa pública, na forma da legislação aplicável. (C) passará a ser considerada empresa pública municipal, integrante da Administração Indireta. (D) integrará a Administração Indireta, como entidade sui generis, sujeita ao regime jurídico geral de direito privado. (E)) não integrará a Administração Direta, nem a Indireta, sendo apenas uma companhia sob controle mu-nicipal. 14. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - Suponha o seguinte trecho de uma ementa de acórdão: “Dispensa-se de autorização legislativa a criação de empresas públicas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz. A lei criadora é a própria medida autorizadora.” Esse texto (A) contraria a Constituição Federal, pois é necessária a edição de lei autorizativa para a criação de cada subsidiária de empresa pública ou sociedade de economia mista. (B)) é compatível com a Constituição Federal, já tendo até mesmo o Supremo Tribunal Federal decidido nesse sentido. (C) contraria a Constituição Federal, pois é constitucionalmente vedada a criação de subsidiárias de empresa pública ou sociedade de economia mista. (D) contraria a Constituição Federal, pois empresas públicas e sociedades de economia mista não têm sua instituição dependente de autorização legislativa. (E) contraria a Constituição Federal, pois é desnecessária a autorização legislativa para a criação de subsidiárias de empresa pública ou sociedade de economia mista, sendo essa matéria de decisão discricionária do Presidente da República. 15. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - Integram a Administração Pública indireta (A) os serviços sociais autônomos (Senai, Senac etc.). (B) os partidos políticos. (C) as concessionárias de serviço público em geral. (D) as fundações instituídas pelo Poder Público, com natureza jurídica de direito público. (E) as organizações sociais. 16. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - NÃO se ajusta ao regime jurídico das empresas estatais: (A) a empresa pública poderá ser constituída sob qualquer forma admitida em direito. (B) a criação de subsidiárias das sociedades de economia mista depende de autorização legislativa. (C) o regime de pessoal é o da legislação trabalhista. (D) a sociedade de economia mista não poderá usufruir de privilégios fiscais não extensíveis às empresas da iniciativa privada. (E) a empresa pública depende de prévia autorização legislativa para alienação de bem imóvel. 17. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - Uma sociedade de economia mista, prestadora de serviço público, por meio de um empregado seu que agiu com negligência ao desenvolver o serviço, causa danos a um terceiro. O terceiro pretende cobrar os prejuízos da sociedade; e esta pretende se ressarcir junto ao empregado. Nessa situação, a responsabilidade civil da sociedade e a do empregado são, respectivamente, (A) objetiva e objetiva. (B) subjetiva e subjetiva. (C)) objetiva e subjetiva. (D) subjetiva e inexistente. (E) inexistente e subjetiva. 18. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - A descentralização dos serviços públicos por colaboração ocorre mediante (A)) contrato ou ato administrativo unilateral, transferindo a execução de determinado serviço público à pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade. (B) ato administrativo unilateral, transferindo a titularidade e a execução de determinado serviço público à pessoa jurídica de direito público. (C) ato bilateral e precário, transferindo a titularidade de determinado serviço público à pessoa jurídica de direito público. (D) ato unilateral, discricionário e precário, transferindo a titularidade e execução de determinado serviço público à pessoa jurídica de direito privado. (E) ato bilateral e discricionário, transferindo a execução de determinado serviço público à pessoa física ou jurídica. 02/01/02 - 16: 19. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - Considerando-se a organização administrativa brasileira, há relação de hierarquia entre (A) um Ministro do Supremo Tribunal Federal e um Ministro do Tribunal de Contas da União. (B) um Senador e um Deputado Federal. (C) um Governador de Estado e um Prefeito Municipal. (D)) o Presidente da República e um Ministro de Estado. (E) um Presidente de Assembléia Legislativa e um Presidente do Tribunal de Justiça do mesmo Estado. 20. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - É regra própria do regime constitucional de uma sociedade de economia mista que exerça atividade econômica a (A) não incidência da obrigatoriedade de licitação para contratar obras, serviços, compras e alienações. (B) não sujeição ao controle pelo Tribunal de Contas. (C)) sujeição ao regime próprio das empresas privadas quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e trabalhistas. (D) possibilidade de gozo de privilégios fiscais não extensíveis ao setor privado. (E) não incidência da obrigatoriedade de realização de concurso público para contratação de seus empregados. 26/12/01 - 21. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Descentralização administrativa por colaboração é: a) a transferência por meio de contrato ou ato administrativo unilateral da execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço. b) a transferência por meio de contrato ou ato administrativo unilateral da execução e da titularidade de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado. c) a transferência por lei da titularidade e da execução de determinado serviço público para pessoa jurídica de direito público ou privado. d) atribuição de personalidade jurídica própria, de direito público, a uma entidade local, geograficamente delimitada, com capacidade administrativa genérica. e) faculdade legal de celebração de contratos de prestação de serviços relativos a atividades materiais acessórias. 22. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Assinale a alternativa que contém uma afirmação incorreta. a) Não existe poder de tutela entre a entidade descentralizada e a pessoa jurídica que a instituiu sem expressa previsão legal, na medida em que o poder de controle não pode invadir a liberdade de auto-administração atribuída ao ente descentralizado. b) A tutela não se presume; ela se constitui de uma soma de competências particulares atribuídas explicitamente por lei, que não podem ser acrescidas, nem por analogia. c) Entes descentralizados não estão hierarquicamente subordinados à Administração Direta. Existe apenas
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