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RESUMO Administração de Sistemas de informação AULA 8

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E-commerce
Você já fez alguma compra na internet? Certamente, você já teve contato com o e-commerce. Certo?
De uma forma simplificada, o Comércio Eletrônico (e-commerce) pode ser entendido como sendo qualquer transação comercial realizada por meio eletrônico.
Ele integra tecnologias, aplicações e procedimentos de negociação que permitem a transação online de bens e serviços entre entidades (governos, sociedades e empresas).
"Para empresas interconectadas na era da Internet, o Comércio Eletrônico é mais do que a mera compra e venda de produtos online. Em lugar disso, ele engloba todo o processo online de desenvolvimento, marketing, venda, entrega, atendimento e pagamento por produtos e serviços comprados por comunidades mundiais de clientes virtuais, com o apoio de uma rede mundial de parceiros comerciais."
(O’BRIEN, 2009)
Com o passar do tempo o significado de Comércio Eletrônico evoluiu, já que, quando surgiu, significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, através da utilização de tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT) que permitiam, por exemplo, o envio de documentos comerciais (ordem de compras).
No final de 2000, várias empresas passaram a oferecer seus serviços através da Internet. Assim, a expressão “Comércio Eletrônico” passou a ser entendida como a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico.
Hoje, o Comércio Eletrônico permite o aumento da competitividade, uma vez que aproxima fornecedores e clientes. Como exemplo, muitas empresas empregam a tecnologia de e-commerce para oferecer elevados níveis de suporte pré e pós-venda, aumentando o nível de informação sobre seus produtos e oferecendo rápidas respostas às solicitações dos clientes.
O Comércio Eletrônico e seus benefícios
Para o cliente, geralmente, o benefício é o aumento da qualidade de serviço.
Existem muitos exemplos bem-sucedidos de Comércio Eletrônico em vários segmentos industriais e em uma ampla área de atuação, tais como:
Varejo
Finanças
Distribuição
Suporte pré e pós-venda
Projetos de engenharia
Suporte aos negócios
Publicações
Serviços profissionais
Contatos internacionais
Processos de negócio compartilhados
Vejamos as principais características de um comércio eletrônico:
Características Gerais
• Ampliação do alcance (quebra de barreiras geográficas com a utilização da internet);
• Informações em tempo real (online);
• Transações de compra e venda via web;
• Facilidade de comunicação (e-mail sobre as transações);
• Geração de renda com a utilização de sites.
Realização
Comércio Eletrônico ou e-commerce pode ser realizado:
• Entre organizações (B2B);
• Entre organizações e indivíduos (B2C);
• Entre indivíduos (C2C).
Benefícios para os Consumidores
• Conveniência e comodidade na transação;
• Facilidade na comparação entre produtos;
• Grande oferta de bens e serviços;
• Uso das ofertas online para negociar no mundo real;
• Tempo de entrega reduzido para produtos digitais;
• Compartilhar de informações com outros consumidores.
Benefícios para as Empresas
• Redução de custos operacionais;
• Aumento da satisfação dos clientes;
• Gestão e manipulação de dados mais eficiente;
• Potencial aumento de vendas;
• Relação direta com consumidores;
• Monitoramento de preferências do consumidor.
Riscos do Comércio Eletrônico
• Resistência do consumidor;
• Quebra de sigilo (segurança);
• Realização de Transações fraudulentas;
• Quebra de privacidade;
• Compras sem verificação do produto “in loco”;
• Maior competição;
• Dificuldade com devoluções.
Barreiras e desafios na implantação do comércio eletrônico
É importante conhecermos as principais barreiras e os principais desafios na implantação do comércio eletrônico. Vamos lá:
BARREIRAS TECNOLÓGICAS
Dois pontos são fundamentais para a evolução da tecnologia utilizada no Comércio Eletrônico:
• A disponibilidade da tecnologia (relacionada ao acesso e ao custo da tecnologia);
• A sua facilidade de uso (relacionada à evolução das interfaces de comunicação com os usuários).
BARREIRAS CULTURAIS
A implantação de sistemas de Comércio Eletrônico em países com diferentes hábitos de consumo normalmente ocorre em ritmos diferenciados.
Dentre os diversos fatores que podem configurar barreiras, podemos citar a língua e as peculiaridades culturais, uma vez que podem dificultar a ampla disseminação de transações comerciais online em nível global.
Outro fator importante reside na preferência de muitos consumidores de possuir fisicamente o objeto no ato da compra.
A questão da privacidade também é um fator crítico que impacta no nível de confiança do consumidor nos sistemas de Comércio Eletrônico.
Esta falta de confiança também se manifesta em questões relativas à segurança dos sistemas de Comércio Eletrônico, uma vez que, para muitos, as redes de computadores podem permitir adulterações, fraudes e ataques de pessoas ou grupos interessados em roubar informações.
BARREIRAS ESTRUTURAIS
A confiança estabelecida entre os participantes de uma transação e o custo dela guardam entre si uma relação inversa. Portanto, para a consolidação do Comércio Eletrônico, é necessária a garantia da realização de transações a custo compatível com as formas tradicionais de negociação.
Além disso, espera-se que, com o crescimento desta atividade:
• Sejam criadas definições de direitos de propriedade mais adequados à distribuição digital de informações;
• Que as trocas monetárias sejam realizadas de forma fácil e segura;
• Existam garantias para localizar e punir os violadores das regras deste ambiente transacional.
BARREIRAS ORGANIZACIONAIS
A definição clara de uma estratégia de negócios deve existir, para integrar a nova tecnologia à organização, pois a introdução de sistemas de Comércio Eletrônico pode implicar na necessidade de se redefinir alguns processos organizacionais de forma a integrá-los aos sistemas com que os consumidores interagem.
Tipos de Comércio Eletrônico
     
B2B (Business to Business) (Empresa e Empresa)
O B2B é uma transação online realizada entre empresas (pessoas jurídicas) que recorrem ao intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para a troca de documentos de transações comerciais com seus clientes e fornecedores.
Exemplos: Americanas e Sony Store.
     
C2C
Os C2C são transações online realizadas entre pessoas físicas, por meio de uma plataforma eletrônica na Internet, e intermediadas por uma empresa que oferece a infraestrutura tecnológica e administrativa.
Exemplo: O Mercado Livre (maior site de C2C no país).
     
B2C (Business to Consumer) (Empresa e Consumidor)
Nesta modalidade as empresas desenvolvem ambientes de mercado eletrônico para atrair e vender produtos e serviços aos seus consumidores.
Este tipo de comércio vem aumentando consideravelmente no Brasil e no mundo, pois nele as vantagens do comércio pela rede são potencializadas. Como, por exemplo, a redução do valor do produto com a diminuição dos custos envolvidos.
Exemplo: Submarino
O Governo Eletrônico (eGOV)
eGOV é o nome dado ao processo crescente de informatização das funções do governo, caracterizando-se por soluções que facilitam o intercâmbio de informações do governo com outras esferas (federal, estadual, municipal), outros poderes (legislativo e judiciário), com empresas, com o cidadão, com o terceiro setor e em sua administração interna, visando a prestação de serviços com maior rapidez e eficiência.
Neste sentido, a transferência de funções manuais para o meio eletrônico permite um atendimento mais rápido e facilita a vida do cidadão.
Algumas das relações enumeradas acima recebem nome específico, como:
G2G (Government to Government) (Governo e Governo)
Nome dado às relações internas do governo ou com outros órgãos e esferas.
Exemplo: Governo Federal.
O Portal permite relações entre os ministériose os órgãos federais.
G2C (Government to Citizen) (Governo e Cidadãos)
Referente às relações entre o governo e o cidadão, principalmente, à prestação de serviços.
Exemplo: Detran de Pernambuco.
No Portal o usuário pode realizar consultas referentes a carteiras de habilitação e carros, além de serviços para os mesmos.
G2G (Government to Business) (Governo e Empresa)
É o nome dado às relações do governo com empresas.
Fundamentos do Comércio Eletrônico
O Comércio Eletrônico, através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, incrementa as comunicações de negócio, expandindo a participação no mercado, e mantendo a viabilidade em longo prazo no ambiente de negócio.
Quando surgiu o e-commerce, as transações online eram, e ainda são, realizadas com produtos palpáveis e de características tangíveis como CDs, livros, entre outros. No entanto, o avanço da tecnologia tem viabilizado a comercialização de serviços pela web, como a venda de pacotes turísticos, por exemplo.
Veja alguns itens que podem ser considerados fundamentos do Comércio Eletrônico:
Segurança
Marketing
Propaganda
Negociação
Vendas
Pesquisa
Suporte
Desenvolvimento
Criptografia
Moedas
Pagamentos eletrônicos
Confiança mútua e acesso seguro entre as partes em uma transação de Comércio Eletrônico são requisitos essenciais. É necessário que usuários sejam reconhecidos, acessos sejam controlados e a segurança seja máxima.
Normalmente, a utilização de nomes de usuários e senhas, chaves criptografadas ou certificados e assinaturas digitais são utilizados nesses processos de forma a garantir a individualidade de quem acessa um site de e-commerce.
Deve-se autorizar o acesso apenas àquelas partes do site que um usuário detentor de certo perfil de acesso precisa para realizar suas transações particulares. Assim, geralmente um usuário comum terá acesso a todos os recursos de um site de e-commerce com exceção das contas de outros usuários, dados restritos da empresa e áreas de administração do webmaster.
Para tentar resguardar todo o processo de falhas humanas e naturais, os pontos de maior possibilidade de falhas podem adotar sistemas de redundância.
Além desses, outros processos de segurança podem proteger os recursos de um site das ameaças dos ataques de hackers, do roubo de senhas ou de números de cartões de crédito e das falhas do sistema.
Hacking
Os Hackers são “ladrões cibernéticos” que têm em suas mãos poderosas ferramentas que descobrem fraquezas em programas em um website e as utilizam para o roubo de senhas ou para acessos não autorizados. Por isso, medidas de segurança para a Internet, tais como a utilização de criptografia e firewalls, são vitais para o sucesso do e-commerce.
Atividade
Em relação à segurança no Comércio Eletrônico é correto afirmar que:
a) Ameaças à Web, em termos de integridade, confidencialidade, negação de serviço e autenticação, são exemplos de problemas de segurança que afetam sistemas de Comércio Eletrônico. Por outro lado, há soluções tais como firewalls, sistemas de detecção de intrusos e critptografia que são aplicáveis diretamente a tal contexto de problemas.
b) O SSL (Secure Socket Layer) foi projetado para usar UDP (User Datagram Protocol), de modo a prover um serviço fim a fim confiável e seguro na camada de transporte.
c) O protocolo de registro SSL (Record Protocol) é utilizado para negociar e configurar os parâmetros tais como chaves de sessão e algoritmos de criptografia para o estabelecimento da comunicação entre as partes.
d) Sendo a segurança na Web crucial para o Comércio Eletrônico, IPSec (Internet Protocol Security) é uma solução complementar para tal, provendo ainda transparência aos usuários finais e aplicações.
e) A obtenção da informação a respeito da configuração da rede é um exemplo de ameaça à integridade na Web, e pode ser solucionada pelo uso de soluções baseadas em criptografia.
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