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Produção de sementes nativas

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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul 
Unidade Universitária de Aquidauana 
Curso de Engenharia Florestal 
Sementes Florestais 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE SEMENTES NATIVAS 
 
Discente: Cínthia Alves de Matos 
Glaucielle Renata B. Sanches 
Mona Carolina R. Lopes 
Ney Cezar A. Azambuja 
Renata Azambuja Eberhart 
 
Prof.º MSc. Ericksson Martins Leite 
 
 
 
 
 
 
Aquidauana – MS 
Junho – 2018 
 
 
Cínthia Alves de Matos 
Glaucielle Renata Bastos Sanches 
Mona Carolina Ribeiro Lopes 
Ney Cezar Almeida Azambuja 
Renata Azambuja Eberhart 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE SEMENTES NATIVAS 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado na disciplina de 
Sementes Florestais do curso de Engenharia Florestal 
da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul 
como requisito para aprovação da disciplina. 
 
Prof.º MSc. Ericksson Martins Leite 
 
 
 
 
 
 
Aquidauana – MS 
Junho – 2018 
 
 
 
Sumário 
1. Introdução ............................................................................................................................ 4 
2. Revisão de Literatura .......................................................................................................... 5 
2.1. Local de coleta .................................................................................................................. 5 
2.1.1. Área de colheita de sementes .................................................................................... 5 
2.1.2. Área de produção de sementes ................................................................................. 6 
2.1.3. Pomar de semente por mudas .................................................................................. 6 
2.1.4. Pomar de semente clonal .......................................................................................... 6 
2.2. Matrizes ............................................................................................................................. 6 
2.3. Coleta ................................................................................................................................. 7 
2.4. Beneficiamento ................................................................................................................. 8 
2.5. Armazenamento ............................................................................................................... 9 
2.6. Superação de dormência e teste de germinação .......................................................... 10 
2.7. Categoria de sementes .................................................................................................... 11 
2.8. Comercialização ............................................................................................................. 11 
2.9. Legislação ........................................................................................................................ 12 
3. Considerações Finais ............................................................................................................. 13 
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 14 
 
4 
 
1. Introdução 
 
A maioria das espécies lenhosas tem a semente como o meio prevalecente para a 
reprodução. Além disso, como a morfologia externa desta estrutura não se altera com as 
condições ambientais, é uma ferramenta essencial para identificação da espécie e também para 
avaliar taxas de germinação, armazenamento e métodos de cultivo. (OLIVEIRA; SCHLEDER; 
FAVERO; 2006). De acordo com a Lei 10.711 de 05 de agosto de 2003, “semente é o material 
de reprodução vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução 
sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de semeadura”. 
A necessidade de garantir a disponibilidade de alimentos para sobrevivência da 
população mundial chama a atenção para o estudo de sementes (SÁ et al, 2013). Muitos 
programas nacionais de sementes foram criados e financiados pelo Banco Mundial com 
objetivo de estimular instituições agrícolas a produzir sementes melhoradas e distribuí-las para 
os agricultores, além de favorecer que empresas privadas também atuem na produção e 
comercialização. Para orientar o processo de produção de sementes foram criadas as leis de 
sementes. (SANTILLI, 2012). 
Ao longo dos anos os recursos florestais tem sofrido uma grande diminuição devido ao 
intenso desmatamento para diversos fins, como produção de lenha e carvão, madeira destinada 
a produção de móveis, abertura de áreas para atividades agropecuárias, entre outros. Essa 
diminuição gera uma escassez de matéria-prima e amplia a quantidade de áreas degradadas. 
Para suprir essa necessidade de recursos é preciso investir na formação de plantios florestais e, 
para isso, é imprescindível a produção de sementes florestais. (SENA, 2008). 
Para produção de sementes é preciso conhecer o comportamento da semente, pois 
podem perder sua capacidade germinativa se forem armazenadas por determinados períodos e 
em certas condições. A viabilidade da semente, isto é, a sua capacidade germinativa, varia de 
acordo com a espécie, tempo e condições ambientais e de armazenamento. (OLIVEIRA; 
SCHLEDER; FAVERO; 2006). Ademais, a produção de sementes de baixa viabilidade é 
prejudicial quando se trata de termos econômicos (NOGUEIRA; MEDEIROS; 2007). Todos as 
etapas para produção devem ser planejadas visando sempre a alta qualidade das sementes para 
garantir o sucesso das práticas em que serão utilizadas. 
Os processos de produção de sementes para espécies nativas e para espécies exóticas 
apresentam características em comum. Todavia o objetivo deste trabalho é abordar apenas as 
etapas referentes a produção de sementes de espécies nativas que, em geral, é realizada por 
5 
 
produtores familiares e cooperativas, pois depende da disponibilidade do insumo presente na 
área de coleta. 
 
 
2. Revisão de Literatura 
 
A extração de produtos florestais não madeireiros (PFNM) tem se tornado uma forma 
de conciliar a conservação de florestas nativas, biomas e unidades de conservação propriamente 
ditas com o desenvolvimento (SILVA; SILVA; MARTINS, 2014). Esta categoria de produtos 
é um importante gerador de emprego e renda para pequenos produtores familiares (FAO, 1992), 
além de fornecerem recursos para subsistência de comunidades rurais. (SHANLEY; PIERC; 
LAIRD, 2006). 
Uma atividade baseada em PFNM é a produção de sementes nativas, tornando-se um 
importante incremento para renda dos pequenos produtores devido ao florescimento das 
diversas espécies ser variável e, por isso, a coleta pode ser realizada em diversas épocas do ano. 
As sementes são utilizadas no mercado para diferentes fins: reflorestamento, recuperação de 
áreas degradadas e projetos de pesquisa. (SILVA; SILVA; MARTINS, 2014). 
O processo de produção de sementes nativas é dividido em algumas etapas: escolha do 
local de coleta, escolha das árvores matrizes, coleta, beneficiamento, armazenamento e 
categorização das sementes. É importante ressaltar que toda metodologia deve seguir a 
legislação existente para sementes. Todos os estágios encontram-se descritos ao longo do 
trabalho. 
 
 2.1. Local de coleta 
De acordo com Bianchetti (1999), após a obtenção das sementes de árvores nativas, 
implanta-se árvores da mesma espécie em áreas que variam de 1 a 100 ha, dependendo da 
quantidade de semente. Essas áreas homogêneas são chamadas de colheita de sementes, áreas 
de produção de sementes ou pomares de semente. 
 
2.1.1.Área de colheita de sementes 
As áreas de colheita de sementes (ACS) constituem-se de árvores com características 
desejáveis. As árvores escolhidas são chamadas de planta-mãe, ou seja, a semente terá 50% do 
6 
 
material genético conhecida. É caracterizado por ser a forma mais simples de produção de 
sementes melhoradas. (SILVA, 2005). 
 
2.1.2. Área de produção de sementes 
Na área de produção de sementes (APS) ocorre os desbastes das árvores sem as 
características desejáveis. Sendo assim, a semente terá 100% do material genético das árvores 
desejáveis. Nesse sistema, tem algumas vantagens e cuidados, como: sementes com material 
genético elevado; menor custo e tempo. O cuidado é que essas áreas devem ficar isoladas de 
florestas para não ocorrer a polinização dos indivíduos selecionados com outras árvores. 
(SILVA, 2005). 
 
2.1.3. Pomar de semente por mudas 
O pomar de sementes por mudas (PSM) é elaborado por seleção de plantas de um teste 
de progênie. A área deve ser isolada e ter um correto manejo para produção de sementes. Os 
ganhos genéticos são maiores. (SILVA, 2005). 
 
2.1.4. Pomar de semente clonal 
O pomar de semente clonal (PSC) consiste em uma pré-seleção de características 
desejáveis para ser clonados e implantados, sendo isoladas para direcionar o cruzamento de 
diferentes clones superiores. Nesse sistema, o ganho genético é grande e pode ocorrer a 
precocidade na produção de semente, se for propagado via enxertia. (SILVA, 2005). 
 
2.2. Matrizes 
 Saber a origem da semente, ou seja, a árvore matriz, é de suma importância pois, podem 
existir variações entre as árvores, apresentando características bem diferentes. Variações estas 
que podem estar relacionadas a espécies do mesmo gênero, dentro e entre a mesma procedência 
e também em espécies que crescem livremente nas florestas nativas. As características 
fenotípicas dessas matrizes devem ser superiores às demais para garantir uma melhor qualidade 
das sementes oriundas dela. (SANTOS & MARINO, 2012). 
A matriz deve ter um crescimento forte e uniforme com produção de sementes, folhas, 
frutos e um bom crescimento do tronco. A maior árvore da floresta e de maior diâmetro devem 
ser escolhidas, com fuste vistoso e sem defeitos que possam ser avaliados como desclassificado 
futuramente. A copa deve ser proporcional à altura da árvore, bem distribuída e bem formada. 
7 
 
A resistência também é um fator muito importante, pois quando se faz uma seleção o desejo é 
que tenha resistência natural às pragas ou doenças, uma matriz bem desenvolvida e sadia, que 
resista aos fatores abióticos. Se uma árvore apresenta grande inflorescência é uma forte 
candidata a seleção, pois isso implica uma copa boa e com boa exposição à luz, sendo grande 
produtora de sementes. (SENA, 2013). 
É muito comum o uso de poucas árvores matrizes para a coleta de sementes, às vezes 
uma só, sendo escolhidas as de acesso mais fácil, como de arborização urbana (ROGALSKI et 
al., 2005) e isso acarreta perda da variabilidade genética, que pode vir a afetar a sustentabilidade 
da futura vegetação, reduzindo o potencial que as populações naturais têm de se adaptarem às 
mudanças ambientais e problemas como baixa porcentagem de germinação e baixa resistência 
(MELO JÚNIOR et al., 2004; YAMAMOTO & SILVA FILHO, 2004). A melhor quantidade 
de matrizes sugeridas por Cesar et al. (1988) é de 20 árvores matrizes com distância de pelo 
menos 100 metros para garantir a diversidade entre elas. 
Deve-se salientar também que a característica fenotípica para a seleção da matriz está 
totalmente relacionada a finalidade a que ela se destina, sendo preferível a escolha em 
povoamentos naturais. Para fins comerciais, por exemplo devem ser analisados, vigor, fuste, 
ramificações, porte, inflorescência e frutos e manejo de matrizes. (SANTOS & MARINO, 
2012). 
 
2.3. Coleta 
No processo de coleta é importante realizar a identificação do ponto de maturação das 
sementes, pois é nesta época que elas vão expressar o maior potencial de germinação, vigor e 
armazenamento. A época de colheita variará em função de espécie para espécie, do ano, do tipo 
de fruto, e por isso há a necessidade de acompanhamento das etapas de maturação fisiológica 
da semente, para que seja feita escolha do momento de colheita. (NOGUEIRA; MEDEIROS, 
2007). 
A coloração dos frutos é um dos critérios mais eficientes, simples e confiável para 
identificação da maturação dos frutos, pois normalmente muda da cor verde para outras 
tonalidades de amarelo e marrom. O teor de água e a densidade estão interligadas, pois quando 
ocorre a diminuição do teor de água com a maturação, consequentemente haverá o decréscimo 
da densidade até atingir o valor característico à espécie, o qual representa a maturação. 
(NOGUEIRA; MEDEIROS, 2007). 
8 
 
Os métodos de coleta variará desde os mais simples, como coleta de sementes e/ou fruto 
no chão aos mais complexos, como a utilização de máquinas para sacudir a árvore, cesto 
acoplado a um guindaste, rapel e helicóptero. A escolha da metodologia de coleta de sementes 
de espécies florestais dependerá das condições do local, da equipe e essencialmente das 
características da matriz e do tipo de fruto. Julga-se como o método mais eficiente aquele que 
há maior obtenção de sementes e diminuição de custos, e visa manter a qualidade da semente 
sem prejudicar a produção da mesma. (NOGUEIRA; MEDEIROS, 2007). 
O método mais simples de coleta de sementes ou frutos no chão é aquele feito próximo 
da árvore matriz, o qual não exige mão de obra qualificada e é de baixo custo. Esse método é 
recomendado quando os frutos são grandes, pesados e indeiscentes (não se abrem quando 
maduro), e quando não for possível escalar a árvore para a retirada dos frutos ou sementes. No 
entanto, existem algumas desvantagens como a susceptibilidade ao ataque de insetos e roedores, 
e a contaminação por fungos que as sementes irão possuir. Para evitar ou diminuir os danos às 
sementes e facilitar a coleta faz-se a limpeza do terreno e colocam uma lona para evitar este 
tipos de danos às sementes. (NOGUEIRA; MEDEIROS, 2007). 
Segundo Nogueira e Medeiros (2007) há também o método de coleta de sementes direto 
das árvores, o qual utiliza-se o podão como ferramenta de colheita dos frutos. Esse método varia 
de acordo com a espécie escolhida, formato do fuste, do local, do tipo da casca, se há ou não 
presença de espinhos, e a necessidade de pessoas capacitadas ao tipo de trabalho. (SENA, 
2013). 
Após essas coletas, os frutos devem ser transportados até o local onde será realizada a 
etapa de extração, beneficiamento e outros. As sementes são sensíveis e deve ser realizado os 
cuidados para não danificar as sementes e nem sua qualidade. (NOGUEIRA; MEDEIROS, 
2007). 
 
2.4. Beneficiamento 
Depois dos frutos e sementes serem coletados deve-se fazer o beneficiamento das 
sementes. Nesta etapa é realizada a extração da semente do fruto, secagem e beneficiamento 
em si (escolha das sementes viáveis). É fundamental que nesta fase a qualidade das sementes 
coletadas seja mantida. (LEÃO et al, 2011). 
Primeiro é muito importante que se faça a secagem do fruto para facilitar o processo de 
extração. O processo de extração irá variar de acordo com o tipo de fruto (SENA, 2013). Em 
frutos secos deiscentes as sementes são liberadas naturalmente e, por isso, deve-se adotar 
9 
 
algumas precauções para que o material não se perca. Um exemplo de medida preventiva é 
colocar os frutos deste tipo sobre lonas ou pisos. (LEÃO et al, 2011). Para frutos secos 
indeiscentes são utilizados instrumentos como facas e tesouras, que devem ser utilizados com 
muito cuidado pois as sementes podemser danificadas durante a extração (SENA, 2013). Em 
contrapartida, no caso de frutos carnosos estes devem ser colocados em água para que a polpa 
fique macia e possa ser macerada em uma peneira, fazendo a lavagem das sementes em água 
corrente logo em seguida. (BIANCHETTI, 1999). 
Depois de extraídas as sementes devem passar pelo processo de secagem, pois não 
podem ser armazenadas com alto teor de umidade, que pode ocasionar na perda da viabilidade 
(HOPPE, 2004). É importante ressaltar que o teor de umidade varia de acordo com a espécie. 
Os processos de secagem podem ser natural ou artificial. Por questões econômicas, o método 
natural é mais usado e consiste deixar que a perda de umidade aconteça naturalmente, utilizando 
o sol como fonte de calor. No entanto, é mais demorado por depender das condições locais e 
fatores climáticos. Já o método artificial requer o uso de estufas e câmaras de secagem, 
mantendo sob controle as condições do ambiente, como temperatura e umidade relativa. (LEÃO 
et al, 2011). 
Ao fim do processo de secagem as sementes passam pelo processo de beneficiamento. 
Nesta etapa acontece a limpeza do lote de sementes (LEÃO et al, 2011). As sementes boas e 
puras devem ser separadas de sementes quebradas, brocadas, pedras, restos de frutos e outros 
materiais (BIANCHETTI, 1999). O processo de beneficiamento visa padronizar o tamanho, 
peso e forma das sementes, aumentando a viabilidade e a qualidade para posterior 
comercialização (HOPPE, 2004). É necessário fazer um controle de qualidade das sementes 
antes que sejam armazenadas, exemplos de importantes análises são a avaliação do teor de 
umidade e a determinação de pureza do lote. (FOWLER; MARTINS; 2001). 
 
2.5. Armazenamento 
O armazenamento de sementes consiste na prática de conservar sementes obtidas numa 
determinada ocasião, buscando manter a maior qualidade fisiológica, física e sanitária, visando 
seu uso no futuro. (MEDEIROS, 2003). Para que ocorra sucesso no processo de armazenamento 
“é de fundamental importância que se conheça o comportamento fisiológico das sementes, para 
então definir estratégias de como estas poderão ser armazenadas”. (MEDEIROS, 1996). 
Segundo Medeiros (2001), a condição fisiológica das sementes está ligada ao 
armazenamento de três grupos: sementes ortodoxas, recalcitrantes e intermediárias, que são 
10 
 
condições ligadas diretamente ao grau de tolerância a desidratação destas. As sementes 
ortodoxas são aquelas que podem ser secadas e armazenadas por um período maior, a baixas 
temperaturas e sem perder a capacidade germinativa. Recalcitrantes perdem rapidamente a 
viabilidade, não suportando secagem e nem longo período de armazenamento, por esses 
motivos devem ser submetidas o mais rápido possível. (SENA, 2008). 
Sementes “intermediárias”, possuem um armazenamento intermediário, capazes de 
sofrer uma desidratação até certo ponto, com um grau de umidade de 10 a 15%, normalmente 
se condicionadas a temperaturas abaixo de zero ocasiona sua morte. (MEDEIROS, 2003). 
 A embalagem de escolha utilizada para o armazenamento é extremamente importante 
para o sucesso do mesmo. É fundamental não só manter os lotes de sementes separados, mas 
também proteger a sementes de insetos, animais, patógenos, e eventualmente facilitar o 
manuseio e melhor aproveitamento da área de estocagem. A escolha da embalagem ideal irá 
depender da origem da semente escolhida, o processo e o tempo de armazenamento. Vale 
lembrar de um aspecto importante: a etiqueta, que deverá ser colocada dentro e fora das 
embalagens, contendo todas as informações necessárias sobre o conteúdo armazenado, como 
número da embalagem, espécie, data de coleta, data de entrada, se possuem algum tratamento 
químico, e outras possíveis informações julgadas importantes. (MEDEIROS, 2001). 
O armazenamento em geral pode ser realizado em locais simples como geladeiras e 
freezers domésticos quando não há necessidade de estocagem por longos períodos, ou até 
mesmo em bancos germoplasmas onde poderão ser mantidas em ótimas condições por várias 
décadas. 
 
2.6. Superação de dormência e teste de germinação 
O processo de dormência caracteriza-se atrasar a germinação, atuando como um 
mecanismo de sobrevivência utilizado naturalmente por algumas espécies (VIEIRA; 
FERNANDES, 1997). Mesmo estando em condições que favoreçam a germinação, isto é, tendo 
os teores necessários de umidade, luz, temperatura e oxigênio, não germinam (SENA, 2008). 
Não se deve confundir dormência com quiescência. Enquanto a dormência é um impedimento 
natural da própria semente, a quiescência é o fenômeno provocado pela falta de um ou mais 
fatores necessários para a germinação. (CARDOSO, 2004). 
O período de dormência de uma semente pode ser bastante demorado. Todavia algumas 
técnicas podem ser utilizadas para que o processo de germinação aconteça de maneira mais 
acelerada, sendo denominados métodos para superação de dormência (SENA, 2008). Alguns 
11 
 
tratamentos usados para superação são: escarificação química, escarificação mecânica, choque 
térmico, imersão em água quente e também imersão em água fria (HOPPE et al, 2004). 
O tipo de dormência (fisiológica, morfológica ou física) varia de espécie para espécie. 
Desta forma, não há como dizer qual método de superação é o mais adequado (MARTINS, 
2012). Deve-se ter conhecimento sobre a espécie com a qual se está trabalhando. 
O teste de germinação é feito depois do processo de superação de dormência. Nesta fase 
as sementes são colocadas em substratos, sendo a areia o mais utilizado, e as condições 
favoráveis para a germinação da espécie em questão são oferecidas (HOPPE et al, 2004). O 
objetivo desta análise é avaliar a taxa de germinação do lote de sementes (REGRAS PARA 
ANÁLISE DE SEMENTES, 2009), consistindo em uma importante informação utilizada para 
a comercialização. 
 
2.7. Categoria de sementes 
As sementes que resultam da reprodução de sementes obtidas da multiplicação de 
semente genética, realizada de forma a garantir pureza de variedade e garantia genética são 
chamadas semente básica ou semente genética. Essas sementes necessitam de certificação no 
Registro Nacional de Sementes e Mudas―RENASEM. Assim, a semente genética é o material 
de reprodução que será obtido a partir de processo de melhoramento de plantas, mantendo as 
suas características de identidade e pureza genéticas e a semente básica é oriunda da reprodução 
de semente genética, mantendo a identidade genética e pureza varietal, ou seja, originada de 
apenas uma variedade (BRASIL,2003). 
Quando se trata de semente certificada (C), a Lei 10.771/03 Art. 2º diz que esta pode ser 
de primeira geração (C1) que vem da reprodução da semente básica e da semente genética ou 
de segunda geração (C2) que é resultante da reprodução de semente genética, de semente básica 
ou de semente certificada de primeira geração (C1). Para garantir a produção de semente 
realizada de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA), é preferível que se tenha o termo de conformidade alegado por um 
responsável técnico que as normas estão em correto uso (BRASIL, 2003). 
 
2.8. Comercialização 
Para poderem ser comercializadas, as sementes devem passar por análises de qualidade, 
incluindo verificação de pureza, capacidade de germinação e teor de água. O mercado de 
12 
 
sementes florestais nativas ainda apresenta informalidades, as análises são ferramentas que 
podem tornar o comércio mais criterioso. (RIBEIRO-OLIVEIRA; RANAL, 2014). 
Existe uma rede para comercialização de sementes chamada Rede de Sementes do 
Cerrado, que possui registro no RENASEM e está credenciada para produção desementes. Esta 
rede é muito importante para fortalecer a cadeia produtiva de sementes nativas, mantendo a 
qualidade do produto no mercado. (TELES, 2017). 
O comércio de sementes pode ser feito diretamente por coletores ou por empresas 
credenciadas. As sementes provindas de empresas passam por todo o processo de 
beneficiamento e análises como o teste de germinação. Por sua vez, as sementes compradas dos 
coletores não passam por todo controle de qualidade. (TELES, 2017). 
 
2.9. Legislação 
 A Lei 10.711 de 05 de agosto de 2003, posteriormente regulamentadas pelo Decreto 
5.153 de 23 de julho de 2004 e Instrução Normativa 56 de 08 de dezembro de 2011, estabelece 
que todo material de reprodução vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, oriundo de 
reprodução sexuada ou assexuada, que tenha por objetivo final a semeadura é considerado 
semente. A lei estipula disposições preliminares e atribuições do Registro Nacional de 
Sementes e Mudas―RENASEM― e o Registro Nacional de Cultivares―RNC (SILVA; 
FONSECA; MACÊDO, 2017). 
Segundo Utino (2016), as disposições acerca do Sistema Nacional de Sementes e Mudas 
(SNSM), delineou-se a uniformidade na qualidade e identidade do material de multiplicação e 
reprodução na hora de produzir, comercializar e utilizar no território nacional. Assim, torna 
obrigatório a inscrição no RENASEM de pessoas físicas e jurídicas, para exercer atividades de 
produção, beneficiamento, embalagem, armazenamento, análise, comércio, importação e 
exportação de sementes e mudas. 
O RNC é o cadastro das cultivares prontas para sua utilização, com efeito de habilitar 
previamente as cultivares para a comercialização, beneficiamento e produção de sementes 
protegendo de possíveis vendas desordenadas de sementes e mudas ainda não testadas e sem 
registro junto ao RNC, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento―MAPA, 
passíveis de penalidades previstas em Lei Federal (SILVA; FONSECA; MACÊDO, 2017). 
Utino (2016), salienta que há critérios junto à legislação específica para a organização e o 
funcionamento deste. Para indígenas, assentados de reforma agrária, agricultores familiares não 
é obrigatória a inscrição no RNC - Cadastro Nacional de Cultivares local, tradicional ou crioula 
13 
 
e tem como objetivo incentivar a admissão de cultivares tecnicamente distintas, homogêneas e 
estáveis e que possuam um valor de cultivo e uso identificado capaz de maximizar os resultados 
produtivos a campo. 
 
 
3. Considerações Finais 
 
Apesar de parecer um processo simples, a produção de sementes de espécies nativas é 
um trabalho complexo para que estas venham com qualidade. As atividades envolvidas no 
processo exigem uma vivência em campo e cuidados técnicos minuciosos para que a qualidade, 
tanto genética quanto fisiológica, seja mantida. 
Em processos de restauração florestal com diversidade genética, por exemplo, a 
qualidade da semente é indispensável. Uma das dificuldades encontradas nesse processo é a 
semente, visto que, as características geram restrição da produção de mudas nativas qualificadas 
e diversificadas que virão a seguir. 
Com a exaustão dos recursos florestais ao longo dos tempos, tanto através do 
desmatamento para fins agropecuários, como para produção de bens de origem florestal, as 
necessidades de restauração não são supridas com sementes de qualidade. Os pomares de 
sementes nativas, em pequena ou grande escala, podem ser, nos casos extremos, a única solução 
para reverter o quadro de mitigação da degradação ambiental. Nestes casos as sementes 
florestais nativas de boa qualidade constituem-se em insumos essenciais para a formação das 
mudas para esses replantios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Referências Bibliográficas 
 
BECHARA, F. C.; FERNANDES, G. D.; SILVEIRA, R. L. Quebra de dormência de sementes 
de Chamaecrista flexuosa (L.) Greene visando a restauração ecológica do Cerrado. Revista de 
Biologia Neotropical, v. 4, n. 1, p. 6, 2008. 
 
BIANCHETTI, A. A produção de sementes florestais. Macapá: Embrapa Amapá, 1999. 38p. 
(Embrapa Amapá. Documentos, 8). 
 
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Sementes e Mudas e dá outras providências. Disponível em: 
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