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TRATAMENTO DA DOR 
E DA INFLAMAÇÃO
Prof. Dra Eliane de Sá Lopes Lomez
BIOQUÍMICA DA INFLAMAÇÃO
Mediadores Inflamatorio
Diversas vias estão envolvidas na resposta inflamatória.
Muitas destas vias são controladas por citocinas ou outros
mediadores solúveis.
O tipo de cascata (sistema) envolvido na resposta
depende do tipo do estímulo deflagrador, sua porta de
entrada e característica do hospedeiro.
A resposta inflamatória pode ser benéfica ou prejudicial
ao hospedeiro.
INFLAMAÇÃO - resposta de duas faces
•Benefícios:
Proteção ao organismo
Aumento da perfusão local – aumento do fluxo celular
“defensor”
Exsudato: dilui ou inativa o imunógeno prejudicial
Aumento da secreção glandular – limpeza local
Coágulo local evitando disseminação
Cicatrização
•Malefícios:
Lesão temporária ou permanente dos tecidos acometidos
Alergias
Hipersensibilidade
Doenças Auto-Imunológicas
COMPONENTES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA
• Eosinófilos: associação com reações alérgicas e presença
de infecções parasitárias (helmintos). Possuem grânulos
com enzimas que produzem metabólitos tóxicos de
oxigênio.
• Mastócitos: residem em tecidos nas reações inflamatórias
mediadas por IgE. Possuem grânulos com histamina,
heparina, α-TNF, SOD, Peroxidases,...
• Basófilos: encontram-se aumentados nas reações
inflamatórias cutâneas tardias, doença de Crohn, nefrites,
rinite alérgica, e conjuntivites alérgicas.
COMPONENTES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA
• Plaquetas: fragmentos celulares; função trombogênica e
desgranulam liberando substâncias pró-inflamatórias:
metabólitos do ácido araquidônico, fatores de crescimento,
NA, 5-HT, PDGF, PAF, histamina, ...
• Células Endoteliais: participam ativamente da resposta
inflamatória, adquirem adesão aumentada para neutrófilos
e monócitos. Algumas vezes expressam MHC de classe II.
• Neutrófilos: presentes em infecções bacterianas, primeiras
células a exercerem resposta imune. Alto poder fagocítico.
MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO
• Histamina: interagem com receptores específicos como
H1, H2 e H3. Aumentam a permeabilidade venular pós-
capilar, vasoconstrição pulmonar, aumento da secreção de
muco, aumento de GMPc e AMPc, produção de
prostaglandinas no pulmão.
• PAF: liberado pelas plaquetas, neutrófilos e mastócitos,
ativam a síntese de leucotrienos (LTC4) e prostaglandinas,
ativam o sistema complemento, induz desgranulação de
neutrófilos e eosinófilos. Causam eritema e edema de
infiltrado leucocitário, broncoconstrição, hiper-reatividade
e vasoconstrição (vasodilatação em concentrações muito
baixas).
METABOLISMO DE FOSFOLIPÍDEOS
Fosfolipídeos
Fosfolipase A2
PAF
Ácido Araquîdônico
Ciclooxigenases
COX-1
COX-2
PGG2 PGH2 PGI2
Tromboxano 
Sintetase
TXA2
Peroxidase
Prostaciclina
Sintetase
PGF2αPGE2
PGD2
LTA4
5-lipooxigenase
LTB4
LTC4
LTD4 LTE4
Lipoxinas
A e B12-HETE
15-lipooxigenase
12-lipooxigenase
Eicosanóides:
-Prostaglandinas
-Tromboxanos
-Leucotrienos
-Prostaciclinas
Ácido Linoléico / Dieta TXB2
(instável: estímulo
a PGF1α via PGI2)
CICLOOXIGENASES – COX-1 E COX-2
• COX-1 é uma enzima constitutiva expressa na maioria
dos tecidos, envolvida na homeostasia tecidual. Seu
bloqueio esta relacionado com reações indesejáveis por
parte dos AINES.
• COX-2 é uma enzima induzida nas reações inflamatórias
por IL-1 e α-TNF.
– Mediador na formação de Prostaglandinas e
Tromboxanos.
– São alvo dos AINES mais modernos.
FARMACOLOGIA DA DOR E DA INFLAMAÇÃO
Sistema de termorregulação
Milton e Wendlant, 1971 (PGE1=febre)
Cooper et al., 1967
Jackson, 1967 (pirogênio endógeno)
Feldberg e Saxena, 1971 (PGE1=hipotálamo)
Vane, 1971 (aspirina inibe PGs)
Milton, 1982 (febre PGs abortivo)
Hipotálamo anterior: calor, sudorese, VD
hipotálamo posterior: frio, tremor, arrepios, VC 
Temperatura corporal
Receptores cutâneos
para frio e calor
Efetuadores
Centros Termorreguladores hipotalâmicos
(mediação e modulação: PGs, catecolaminas,
cininas, acetilcolina)
Fluxo sangüíneo
Glândulas sudoríparas
Ventilação pulmonar 
Pirogênios endógenos
Pirogênios
exógenos
Microorganismos
Leucócitos e outras células
Cascata do Ácido Araquidônico
Fosfolípides
15 - HPETE 5 - HPETE PGG2
Lipoxina A
Fosfolipase A2
Ácido araquidônico
PGH2
Peroxidase
Lipoxina B Leucotrieno A4 (LTA4)
LTC4
LTD4
LTE4
Leucotrieno B4
(LTB4) Tromboxane 
(TxA2)
Prostaciclina 
(PGI2)
Prostaglandina 
PGE2 PGD2
PGF2
Ciclooxigenases5-Lipooxigenase
15-LO
ANTIINFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTEROIDAIS 
(AINES) 
Expressão Fisiológica da COX-2
Rim
Cérebro
Osso
Câncer do colo
Ap. Reprodutivo 
Feminino
Trato 
Gastrintestinal
Mácula densa
Porção cortical ascendente 
da alça de Henle
Células endoteliais
Neurônios excitatórios 
cortical
Osteoblastos
Epitélio da mucosa
Útero
Ovário
Epitélio intestinal
Úlcera gástrica
Regulação do volume 
intravascular
Resposta a febre (?)
Conexão dos neurônios 
Desenvolvimento do SNC
Memória e aprendizado
Diferenciação osteoclástica
Regulação da remodelação 
do osso
Adesão à matriz 
extracelular
Resistência à apoptose
Ovulação
Implantação do embrião
Secreção de fluidos da 
mucosa
Cicatrização das úlceras
TECIDO EXPRESSÃO DA COX-2 POSSÍVEL FUNÇÃO
Golden, BD & Abramson, SB - Rheum Dis Clin North Am, 25:359-78, 1999. 
Retirado Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas Craig CR, Stitzel RE. Ed 2005
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• estimulação uterina: aborto entre 12a e 20a semana
• ductus arteriosus: recém nascidos
•trato gastrintestinal: anti ulceroso
• agregação plaquetária: substituto da heparina
• impotência masculina: corpos cavernosos
• inibidores dos leucotrienos: asma 
Mecanismo de ação
Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase e
subsequente diminuição da biosíntese e liberação dos mediadores da inflamação, dor e
febre.
AINES
COX-1
•Enzima essencial constitutiva, encontrada na maioria das células e tecidos responsável
pela produção de PGs para manutenção de funções fisiológicas e homeostasia corporal.
COX-2
•Está presente em diminutas quantidades e sua formação pode ser induzida pelo processo
inflamatório por citocinas e outras moléculas de sinalização no local da inflamação como
as interleucinas - IL1, IL2 e o TNF, levando a um aumento na produção dos mediadores
prostanóides da inflamação.
•Ocorre de forma constitutiva em alguns locais do cérebro e nas células justaglomerulares
onde pode desempenhar papel fisiológico.
•É importante na hemodinâmica renal, e há evidências de seu envolvimento em neoplasias
visto estar aumentada em tumores como câncer de mama e colo.
COX-3
Recentemente descrita
Mecanismo de ação:
Inibição da síntese de prostaglandinas (PG) principal efeito.
A aspirina inibe irreversivelmente a COX (acetilação de um dos radicais serina).
Outros AINES são inibidores competitivos e reversíveis da COX.
•Analgesia
As PG induzem a hiperalgesia ao afetar as propriedades de trasndução das
terminações nervosas livres, e estímulos que normalmente não provocam dor são
capazes de fazê-lo.
Os AINE não afetam a hipersensibilidade induzida pela aplicação direta de PG
porém bloqueiam o mecanismo de dor induzido pela BK, TNF, IL e outras
substâncias algésicas. São mais eficazes contra a inflamação associada a dor e a
lesão tecidual, e aquelas associadas a um aumento da síntese de PGs (dor de origem
muscular e vascular,dor de dente, dismenorréia, dor pós-parto, dor de metástase de câncer para o osso, as quais se associam a
um aumeto de PGs).
Bloqueio da formação de PGs por inibição daCOX (Moncada et al., 1978; Ferreira 
e Vane, 1979)
Efeito central via medula espinhal não bem descrito. 
Exceção aos fenamatos que possuem ação antagonista sobre os receptores das PGs 
(Moncada et al., 1978; Collier e Sweatman, 1968)
AINES
Mecanismo de ação:
•Antipiréticos
Os AINES reduzem a temperatura corporal na febre, porém não
provocam hipotermia em indivíduos normotérmicos.
Bloqueio da formação de PGs por inibição da COX (Milton e Wendlant,
1971) PGE como modulador na regulação da temperatura e ação
antipirética relacionada com interferência na liberação de PGs; (Vane,
1971) (não são só as PG os mediadores da febre).
Na reação inflamatória as endotoxinas bacterianas liberam pirogênio-IL-
1 pelos macrófagos estimulando a produção de PGE no hipotálamo
elevando o ponto de ajuste da temperatura.
A COX2 - IL-1 no endotélio dos vasos e no hipotálamo.
A COX3 também parece estar envolvida na febre.
AINES
Mecanismo da ação:
•Anti-inflamatória
Bloqueio da formação de PGs no local da lesão.
A potência anti-inflamatória de diferentes compostos corresponde
aproximadamente a sua potência em inibir a COX.
Além da inibição da COX, fazem também a redução na liberação de
histamina (Lewis e Whittle, 1977); diminuição da migração de polimorfo
mononucleares (PMN) e monócitos (Di Rosa et al., 1971; Higgs et al.,
1980).
A inflamação resulta da participação conjunta de um grande números de
fatores vasoativos, quimiotáticos e proliferativos em diferentes estágios,
existindo numerosos alvos da ação anti-inflamatória.
AINES
Mecanismo da ação:
•Anti-inflamatória
As céls endoteliais ativadas expressam, em sua superfície, moléculas de
adesão (ECAM-1, ICAM-1) as quais desempenham papel importante ao
direcionar os leucócitos circulantes para o local da inflamação.
Semelhantemente as céls. inflamatórias expressam selectinas e integrinas.
Alguns AINE podem atuar por mecanismos adicionais como a inibição da
expressão e da atividade de algumas dessas moléculas. Os fatores de
crescimentos como o GM-CSF, IL-6 e os fatores de transformação de
linfócitos também podem ser afetados. A estabilização da membrana
lisossômica dos leucócitos e antagonismo de certas ações das cininas
podem contribuir para a ação dos AINE.
AINES
Mecanismo da ação:
•Dismenorréia
Os níveis de PG no fluxo menstrual em amostras de biópsia endometrial e do
metabólito da PGF2 na circulação estão elevados em mulheres com
dismenorréia. A isquemia intermitente do miométrio é responsável
provavelmente pelas cólicas menstruais. Os AINE reduzem os níveis de PG
uterinos e proporcionam um alívio em 60 - 70% das mulheres e alivio parcial
nas restantes. Os AINE também aliviam os sintomas associados a cefaléia,
dor muscular e náuseas.
•Inibição da agregação plaquetária
Inibem a síntese de prostanóides que estimulam a agregação (TXA2) e a
inibem (PGI2) predomina o efeito sobre TXA2 plaquetário. Doses terapêuticas
de AINE inibem a agregação plaquetária com prolongamento do tempo de
sangramento. A aspirina é altamente ativa pois inibe irreversivelmente a COX
(acetilação de um dos radicais serina). Sua administração em pequenas doses
pode exercer efeito antitrombótico durante vários dias.
AINES
Mecanismo da ação:
•Lesão da mucosa gástrica
Todos os AINE produzem em graus variáveis dor gástrica, erosão ou
ulceração da mucosa gástrica e perda de sangue. A inibição das PG
gastroprotetoras (PGI2, , PGE2) está claramente envolvida embora a ação
local induzindo a difusão retrógada de H+ na mucosa gástrica também
desempenhe um papel. A deficiência de PG diminui a secreção de muco e de
HCO3- tende a aumentar a secreção ácida e pode promover a isquemia da
mucosa. Os AINE intensificam os fatores agressivos e reprimem os fatores de
defesa na mucosa gástrica; trata-se de agentes ulcerogênicos. O paracetamol
é um inibidor muito fraco da COX praticamente desprovido de toxicidade
gástrica e os inibidores da COX2 são mais seguros.
AINES
Antiinflamatórios Não Hormonais
Classificação Química (I)
Indometacina
Etodolac
Diclofenaco
Ácidos
Carboxílicos
Ácido
Salicílico e 
ésteres
Ácido
Acético
Ácido
Propiônico
Ácido
Fenâmico
Aspirina
Ácido
Fenilacético
Ácidos
Carbo e 
Heterocíclico
Cetoprofeno
Naproxeno
Ibuprofeno
Antiinflamatórios Não Hormonais
Classificação Química (II)
Ácidos
Enólicos
Pirazolonas Oxicams
Meloxicam
Piroxicam
Fenilbutazona
Não
Acídicos
Nabumetona
Nimesulida
Coxibs
Celecoxib
Rofecoxib
Valdecoxib
Etoricoxib
Parecoxib
Lumiracoxib
Classificação:
• Inibidores não seletivos da COX (AINE convencional)
1- Salicilatos - Aspirina, Diflusinal
2- Derivados da pirazolona - Fenilbutazona , Oxifenbutazona
3- Derivados indólicos - Indometacina, Sulindaco
4- Derivados do ác. Propiônico - Ibuprofeno, Nproxifeno, Cetoprpfeno, Flurbiprofeno
5- Derivados do ác. Antranílico - Ác. Mefenâmico
6- Derivados do ác. Arilacetil - Diclofenaco
7- Derivados do oxicam - Piroxicam, Tenoxicam
8- Derivados do pirrolopirrol - Cetorolaco
• Inibidores preferenciais da COX2
Nimesulida. Meloxicam, Nabumetona
•Inibidores seletivos da COX2
Celecoxib, Rofecoxib, Valdecoxib
•Analgésicos antipiréticos com pouca ação anti-inflamtória
1- Derivados do paraaminofenol - Paracetamol (acetaminofeno)
2- Derivados da pirazolona - Metamizol (Dipirona), propifenazona
3- Derivado da benzoxazocina - Nefopam
AINES
HISTÓRICO
AINES
• infusão plantas da casca do salgueiro (Salix alba
vulgaris)
• 1838: Píria isolou ác. salicílico da salicina
• 1844: Cahours isolou ác. Salicílico do óleo de Gautéria
(Wintergreen)
• 1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por síntese
• 1897, 10 de agosto: Felix Hoffmann, químico alemão, do
laboratório do comerciante Friedrich Bayer e do técnico
em tinturaria Johann Weskott extraiu a fórmula do aas
• 1899: Dreser introduziu o uso clínico do aas
• 1900: BAYER produz 4,2 toneladas
• 1919: marca pasaa domínio público
• 1994: consumo de 50 mil toneladas
1899: registro ASPIRIN
A= acetil
spir= flor spirea
in= novos medicamentos
As Três Aspirinas
Aspirina I
Antitrombótica
Cardiologista
80mg/dia
Indetectável
Cox-1 
plaquetária
Aspirina II
Analgésica, 
antipirética
Farmacêutico
325-650mg cada 4h
< 2.5mg/dl [ mM ]
Cox-1, Cox-2
Aspirina III
Antiinflamatória
Reumatologista
1,3g cada 4-6h
> 20mg/dl [mM ]
Cox-1, 2; 
transcrição de 
sinal
Weissman, G. 2001
Efeitos Adversos Tipicamente 
Associados aos AINHs
Gastrintestinal
 Dispepsia/dor
 Úlceras
 Sangramentos, 
perfuração
Hepático
 Alterações 
enzimáticas
Plaquetas
 Diminuição de 
agregação
 Aumento do 
sangramento
Renal
 Diminuição da 
filtração 
glomerular
Efeitos Adversos Associados aos 
AINHs
• Reações cutâneas de hipersensibilidade
• Asma, polipose nasal, rinite
• Reação anafilática
• Efeito anticoagulante
• Agranulocitose, anemia aplástica
• Cefaléia, tontura, confusão mental, meningite 
asséptica
AINHs
Inibidores Seletivos de COX-2: a meta é a segurança 
Eficácia: similar a dos AINHs tradicionais
Segurança/tolerância: superior a dos AINHs tradicionais
– Maior segurança gastrintestinal demonstrada em 
estudos clínicos
• especial significado na prática clínica (grupos de 
alto-risco)
– Sem ações plaquetárias relevantes
– Efeitos renais semelhantes aos dos demais AINHs
• Edema
• Hipertensão arterial
• Os efeitos renais dos AINHs seletivos e não seletivos estão relacionados 
com seus mecanismos e suas doses, ao refletir a inibição da COX-2
• Seja cuidadoso em pacientes com retenção hídrica, hipertensão arterial ou 
insuficiência cardíaca• Todos estão associados com baixa e variável incidência de hipertensão e 
de edema
– A maioria dos eventos renais são de pouco significado clínico
– A interrupção do tratamento por hipertensão e/ou edema é pequena
– A maioria dos casos pode ser resolvida com a continuação do 
tratamento
• Diminuição da taxa de filtração glomerular é rara e, freqüentemente, 
reversível com a suspensão do tratamento
Segurança Renal dos AINHs
COX-1 e COX-2 no Rim Humano
Nantel et al. FEBS Letters. 1999;457:475-477.
Schnermann et al. J Clin Invest. 1999;104:1007-1009.
Alça de Henle
Arteríola eferente: COX-1, COX-2
Mácula densa: 
COX-2
Túbulo distal
Arteríola aferente 
COX-1, COX-2
Parte
ascendente:
COX-2
Túbulo contorcido
proximal
Glomérulo: 
COX-1, COX-2
Podócitos:
COX-2
Células granulares 
secretoras de renina
Doses dos AINES
FÁRMACOS ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA BRASIL DOSES
meloxicam Meloxil ® 7,5 A 15 mg/dia
nimesulida Nimeflan ® 200 mg/dia
celecoxib Celebra® 200 a 400 mg/dia
rofecoxib Vioxx ® 25 a 50 mg/dia
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– efeitos GI: náusea, vômitos, desconforto epigástrico, diarréia, retenção sódio, fenômenos
hemorrágicos, agranulocitose, púrpura, trombocitopenia, hemolítica e anemia aplástica
CONTRA-INDICAÇÕES
– GI, insuficiências hepática e renal, discrasias sanguíneas, hipertensão arterial
SUBSTÂNCIAS
fenilbutazona Butazolidina®
oxifenilbutazona Tandrex ®
dipirona Novalgina ®
apazona
feprazona Zepelan ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
®
DERIVADOS PARAMINOFENOL
FARMACOCINÉTICA
– menor grau ligação proteína Plasmática
– metabólito intermediário tóxico
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– não altera tempo sangramento
– menor potência antiinflamatória
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– doses terapêuticas, baixa incidência
CONTRA-INDICAÇÕES
– hipersensibilidade aos Salicilatos, insuficiências hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Fenacetina Descon®, Cibalena, ®, Dorilax ®
Acetaminofen ou Paracetamol Tylenol®, Dôrico®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior indometacina e propiônicos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (20%): sangramentos, ulcerações ou perfuração parede
– hepatotoxicidade (15%): aumento transaminases
SUBSTÂNCIAS
Diclofenaco Tandrilax®, Arten ®, Voltaren ®, Cataflan ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS DO INDOL
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior indometacina e propiônicos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera péptica, sangramento GI
– SNC: cefaléia (25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações, distúrbios psiquiátricos
(depressão e psicoses)
– neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica
– erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema angioneurótico
CONTRA-INDICAÇÃO
– doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson
– insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Indometacina Indocid®
Sulindaco Clinoril®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX, inibição sistema das cininas e histamina e interferência com produção SRS
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (5 a 10%) :
– trombocitopenia, agranulocitose, erupções cutâneas, cefaléia, tonturas
– prolongamento tempo sangramento
CONTRA-INDICAÇÃO
– hipersensibilidade cruzada, doença GI
– insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Ibuprofeno Artril®, Motrim®
Naproxeno Naprosyn®
Fenoprofeno Algipron®
Cetoprofeno Profenid®
flurbiprofeno
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS DO OXICAN
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (16%), cefaléia, zumbidos, edema, prurido, erupções cutâneas, aumento transaminases, anemias,
traombocitopenia, leucopenia, eosinifilia
CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na coagulação
SUBSTÂNCIAS
Piroxicam Feldene®
Tenoxicam Tilatil®, Tenoxen ®
Meloxicam
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
FENAMATOS
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI: dispepsia, desconforto gástrico
– anemia hemolítica
CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na função renal
SUBSTÂNCIAS
ácido mefenâmico Ponstan®
Ácido flufenâmico Mobilisin ® assoc.
Ácido etofenâmico Bayro-gel ®
Ácido meclofenâmico
Ácido tolfenâmico
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS DO ÁCIDO PIRROLACÉTICO
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI: dispepsia, desconforto gástrico
– SNC: cefaléia, nervosismo, ansiedade, insônia, distúrbios visuais
– hipersensibilidade
SUBSTÂNCIAS 
Etodolaco ®
Tolmetin ®
Zomepiraco ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS DA BUTANONA
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– menor incidência de efeitos GI do que aspirina e outras drogas
– erupções cutâneas, cefaléia, tontura, zumbidos e prurido
SUBSTÂNCIAS 
Nabumetona Reliflex ®
Proquazona ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
DERIVADOS DO ÁCIDO CARBÂMICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibidor PGs fraco
– mecanismo central analgésico noradrenérgico
– analgésico somente 
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES 
SUBSTÂNCIAS 
Flurpirtina Katadolon ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibidor PGs fraco
– mecanismo central analgésico noradrenérgico
– analgésico somente 
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES 
SUBSTÂNCIAS 
Nimesulida Scaflan®, Antiflogil®, Neosulida®, Sintalgin®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
CELECOXIB
inibidor seletivo da COX-2, T 1/2 de cerca de 11 horas. É eficaz em
uma dosagem de 100-200 mg duas vezes ao dia no tratamento da
osteoartrite e artrite reumatóide.
Tem causado menos úlceras pépticas que os outros AINES.
Não afeta a agregação plaquetária.
AINES
ROFECOXIB
Derivado da furanose, é inibidor seletivo da COX-2, T 1/2 de cerca de
17 horas. É eficaz em uma dosagem de 12,5 - 50 mg ao dia. Nos EUA
é usado no tratamento da osteoartrite e alguns estudos estão em
andamento quanto a seu uso na artrite reumatóide.
Tem causado menos úlceras pépticas que os outros AINES.
Não afeta a agregação plaquetária.
Numa dose de 25 mg/dia não está associado a mais edema ou a
hipertensão que outros AINES
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS
• diarréia e hemorragia gastrointestinal
• dispepsia e úlcera péptica
• disfunção e falências renal (necrose papilar aguda, nefrite intersticial
crônica, diminuição do fluxo sangüíneo renal e do ritmo de filtração
glomerular e da retenção de sal e água)
• inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de sangramento
• alteração dos testes de função renal e icterícia
• interação com outras drogas
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
AINES
ANTIINFLAMATÓRIOS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
• INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE
ROLIPRAN - patologias com alterações de linfócitos T ou cininas
(TNF), choque séptico, encefalomielite, esclerose múltipla
• MECANISMO DE AÇÃO:
– Inibição liberação mediadores inflamatórios
– supressão migração de leucócitos
– inibição expressão células de adesão
– indução produção IL-10 (atividade inibitória)
– estimulação síntese e liberação esteróides e catecolaminas
– indução de apoptose
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