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Farmacologia Aplicada a Enfermagem Profa. Dra. Ana Paula L. Librandi Farmacologia da INFLAMAÇÃO 1. Um paciente com 32 anos de idade sofreu uma torção no joelho que se encontra inchado e dolorido. A radiografia se mostra negativa, exceto pela presença do inchaço. O paciente toma um antiinflamatório não-esteroidal (AINES). Qual dos elementos estará diminuído? A)Histamina B)Cortisol C)Bradicinina D)Prostaglandinas E) Angiotensina Causas - indutores Infecção Trauma (contundente ou perfurante) Injúria física (extremos de temperatura ou radiação ionizante) Injúria química Injúria imunológica A inflamação é uma reação complexa a vários agentes nocivos, como os microrganismos e células danificadas,geralmente necróticas, que consiste de respostas vasculares, migração e ativação de leucócitos e reações sistêmicas. Inflamação 1. Ocorre quando tecido é irritado ou danificado: 2. É resposta complexa da microcirculação, mediada por fatores solúveis, que agem em associação e de maneira coordenada 3. “Start”: fatores liberados de macrófagos e mastócitos teciduais Resultado: interação entre MEDIADORES INFLAMATÓRIOS, CÉLULAS ENDOTELIAIS E LEUCÓCITOS CIRCULANTES A reação inflamatória é um evento que ocorre na microcirculação Cotran et al., Pathologic basis of disease, 1999 Leukocyte infiltration TODOS OS SEGMENTOS DA MICROCIRCULAÇÃO CONTRIBUEM PARA A PATOFISIOLOGIA DA INFLAMAÇÃO Arterioles Capillaries Venules Arteriolar dilation Hyperemia Capillary pressure Capillary filtration Edema Adhesion molecule expression Leukocyte-endothelial cell adhesion Protein extravasation Local onde as células deixam a microcirculação Destruir, diluir, ou bloquear o agente agressor, levando a cicatrização e reconstituição do tecido lesado. Função Sinais Clássicos INFLAMAÇÃO AGUDA É uma resposta rápida a um agente nocivo encarregada de levar mediadores da defesa do hospedeiro — leucócitos e proteínas plasmáticas — ao local da lesão. Estímulos para a inflamação aguda - Infecções - Trauma (contuso ou penetrante) - Agentes físicos e químicos - Reações imunológicas (reações de hipersensibilidade) - Trauma - Necrose tecidual Tipos de Inflamação Fig.1 Abscesso - mandíbula Fig.2 Drenagem do abscesso CARACTERÍSTICAS Diapedese leucocitária - alterações estruturais na microcirculação e migração dos leucócitos da microcirculação. Fagocitose - Reconhecimento e acoplamento da partícula - Englobamento - Destruição ou degradação - desencadeadores do processo inflamatório - oriundos do plasma, tecidos lesados e células migratórias como neutrófilos, monócitos/ macrófagos e mastócitos -variam de acordo com o tipo de inflamação Mediadores químicos PRINCIPAIS MEDIADORES - Aminas vasoativas - histamina - serotonina - Proteases plasmáticas -Sistema complemento Primeiros mediadores liberados durante a inflamação São elaborados vários componentes que causam o aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização e fagocitose. • Metabólitos do ácido araquidônico ÁC. ARAQUIDÔNICO Fosfolipídeos da membrana celular Fosfolipases Inibidas pelos esteróides 5HPETEHPETE5HETE Quimiotaxia Leucotrieno A4 Leucotrieno C4 Leucotrieno D4 Leucotrieno E4 LOX Lipo-oxigenases COX Ciclo-oxigenases Prostaglandina G2 Prostaglandina H2 Prostaglandina PGI2 Tromboxane A2 Leucotrieno B4 PGD2 PGF2 PGF2 Inibição da agregação plaquetária Vasodilatação e promoção do edema Promoção da agregação plaquetária VasoconstriçãoVasodilatação Quimiotaxia Vasoconstrição Broncoespasmo Permeabilidade Inibida pelos AINEs RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA INFLAMAÇÃO CRÔNICA • duração prolongada (semanas a meses) • ocorrência simultânea: inflamação ativa, destruição tecidual e tentativas de reparação CARACTERÍSTICAS: - Infiltração por monomorfonucleares (linfócitos, macrófagos e plasmócitos) - Destruição tecidual - Reparação mediante substituição por tecido conjuntivo (angiogênese e fibrose) 1. Um paciente com 32 anos de idade sofreu uma torção no joelho que se encontra inchado e dolorido. A radiografia se mostra negativa, exceto pela presença do inchaço. O paciente toma um antiinflamatório não-esteroidal (AINES). Qual dos elementos estará diminuído? A)Histamina B)Cortisol C)Bradicinina D)Prostaglandinas E) Angiotensina RESPOSTA ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS 2. O ácido acetilsalicílico é frequentemente utilizado em doses inferiores às necessárias para se obter um efeito anti-inflamatório. Quais afirmativas sobre os efeitos da aspirina em condições não-inflamatórias são verdadeiras? I) tem ação antiplaquetária significativa, cujo valor clínico implica em reduzir risco de infarto cardíaco em pacientes de alto risco. II) tem efeito clinicamente útil em prevenir crise asmática aguda. III) aumenta risco de sangramento em pacientes com úlcera péptica. IV) aumenta risco de infecções oportunistas. Assinale a opção correta: A) As afirmativas I, II e III estão corretas. B) As afirmativas I e III estão corretas. C) As afirmativas III e IV estão corretas. D) As afirmativas II, III e IV estão corretas. E) Somente a afirmativa I está correta HISTÓRICO • Séc. XVIII - Infusão de plantas (Salix alba vulgaris) como antipirético • 1838: Píria isolou ác. salicílico da salicina • 1844: Cahours isolou ác. salicílico do óleo de Gautéria (Wintergreen) • 1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por síntese Mecanismo de ação Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase e subsequente diminuição da biosíntese e liberação dos mediadores da dor, inflamação, e febre (PGs). Antiinflamatório Antitérmico Analgésico Fosfolipídios Ácido aracdônico Ácido I2-hidroxiperoxi eicosatetraenóico leucotrienos TxA2 PG E2 PG D2 PG F2alfa PGF1alfa Fosfolipase A2 Lipoxigenases Cicloxigenases PGG Prostaciclina sintetase PGH Ácido I2-hidroxieicosatetraenóico Prostaglandina endoperoxidade Isomerase Tromboxano TxB2 Prostaciclina PGI2 AINES Estímulo fisiológico Estímulo inflamatório 1.Induzida (normalmente não está presente nas células); 2.Geradas somente em células especiais do pulmão (EXa549); 3.Usadas na sinalização da dor e da inflamação; 4.Produzem prostaglandinas para a resposta inflamatória; 5.Estimulada somente como parte da resposta imune; 6.Produção é estimulada pelas citocinas inflamatórias e pelos fatores de crescimento 1.Continuamente estimulada no organismo; 2.Constitutiva –sua concentração se mantem estável; 3.Gera as prostaglandinas usadas na manutenção dos processos básicos do organismo; 4.Prostaglandinas estimulam funções tais como, produção de muco na parede do estômago, regulação do ácido gástrico e excreção de água pelos rins. Cox1 Cox2 As principais diferenças entre as enzimas FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS • estimulação da agregação plaquetária (TXA2) • inibição da agregação plaquetária (PGI) • relaxamento vascular (PGE2, PGI) • contração vascular (PGF, TXA) • contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA) • relaxamento bronquico (PGE) • proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI) FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS •manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2) • indução da contração uterina (PGE, PGF2) • produção de febre (PGE2) • hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor • sensibilização das terminações nociceptivas periféricas APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS • estimulação uterina: aborto entre 12a e 20a semana Misoprostol – PGE1 • trato gastrintestinal: anti-ulceroso • agregação plaquetária: substituto da heparina PGI Classificação dos AINES aspirina aspirina (altas doses) meloxicam celecoxib indometacina refecoxib piroxicam nimesulida diclofenaco salicilato ibuprofeno ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSInibidores seletivos da COX-1 Inibidores não seletivos da COX-1 Inibidores seletivos da COX-2 Inibidores altamente seletivos da COX-2 I. ÁCIDO ACETILSALICÍLICO E SALICILATOS - AAS: protótipo - Intolerância em 15% dos pacientes - Os mais modernos – menor irritação gástrica – porém caros Mecanismo de ação - Inibição irreversível não seletiva AAS → esterase → ácido salicílico COX ativa → COX acetilada inativa Ações -Antiinflamatória = inibição da COX e diminuição de PGs -Analgésica = diminuição da PGE2 e menor sensibilização das terminações nervosas a dor -Antipirética = PGE2 eleva o ponto de termoregulação hipotalâmico → AAS regula o centro para normal e abaixa a temperatura corporal → dissipação de calor (vasodilatação e sudorese) -Efeitos gástricos = Sem síntese de PGI2 e sem inibição da secreção gástrica + sem PGE2 e PGF2alfa e sem produção de muco → lesão epigástrica, ulceração e hemorragia -Efeitos sobre plaquetas = sem TXA2 e sem agregação plaquetária Uso terapêutico -Antipirético e analgésico • febre reumática e artrite reumatóide • cefaléia, artralgia e mialgia -Aplicações tópicas - queratolítico *calosidades, calos ósseos e epidermofitose (fungos) -Aplicações cardiovasculares * Redução da agregação plaquetária •Ataque isquêmico transitório •Angina •Trombose de artéria coronária Farmacocinética -Absorção pela pele intacta -Administração oral – salicilatos não-ionizados são absorvidos passivamente pelo estômago e intestino delgado -Dissolução dos comprimidos é maior em pH elevado -Doses baixas – analgésico -Doses elevadas – antiinflamatório -AAS – esterase – salicilatos – biotransformação hepática – conjugados solúveis em água -t1/2 = 3.5h Efeitos adversos -TGI = irritação epigástrica, náuseas, vômitos * Administração com alimentos e muito líquido -Sangue = tempo de sangramento prolongado *não deve ser usado pelo menos 1 semana antes de cirurgia -Respiração = doses tóxicas levam à depressão respiratória -Hipersensibilidade = urticária, broncoconstricção, edema angioneurótico, raro ser fatal. -Síndrome de Reye = infecções virais – hepatite fulminante com edema cerebral – fatal (crianças, preferir paracetamol! Quando febre) Interações medicamentosas • Antiácidos = redução da velocidade de absorção do AAS • Heparina ou anticoagulantes orais = hemorragia • Probenecida, sulfinpirazona = menor excreção de urato, não indicado para pacientes com gota II.DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO EFEITOS FARMACOLÓGICOS – Inibição reversível da COX, inibição sistema das cininas e histamina – analgésicos, antipiréticos, e antiinflamatórios – Tratamento crônico da AR, osteoartrite EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – GI (5 a 10%) : – trombocitopenia, agranulocitose, erupções cutâneas cefaléia, tonturas – prolongamento tempo sangramento CONTRA-INDICAÇÃO – doença GI – insuficiência hepática e renal SUBSTÂNCIAS Ibuprofeno Artril®, Motrim® Naproxeno Naprosyn® Fenoprofeno Algipron® Cetoprofeno Profenid® flurbiprofeno III. DERIVADOS DO INDOL ou DO ÁCIDO ACÉTICO EFEITOS FARMACOLÓGICOS – Inibição REVERSÍVEL da COX – Pouco uso como antitérmicos – Analgésicos e antiinflamatórios EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera péptica, sangramento GI – SNC: cefaléia (25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações, distúrbios psiquiátricos (depressão e psicoses) – neutropenia, trombocitopenia, anemia aplásica – erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema angioneurótico CONTRA-INDICAÇÃO – doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson – insuficiência hepática e renal SUBSTÂNCIAS Indometacina Indocid® Sulindaco Clinoril® IV. DERIVADOS DO OXICAN EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – GI (16%), cefaléia, zumbidos, edema, prurido, erupções cutâneas, aumento transaminases, anemias, trombocitopenia, leucopenia, eosinifilia CONTRA-INDICAÇÃO – doença GI, alteração na coagulação SUBSTÂNCIAS Piroxicam Feldene® Tenoxicam Tilatil® Meloxicam T1/2 longo: administração 1xdia V. FENAMATOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – GI: dispepsia, desconforto gástrico – anemia hemolítica CONTRA-INDICAÇÃO – doença GI, alteração na função renal SUBSTÂNCIAS Ácido mefenâmico Ponstan® Ácido flufenâmico Mobilisin ® assoc. Ácido etofenâmico Bayro-gel ® Ácido meclofenâmico Ácido tolfenâmico VI. DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO EFEITOS FARMACOLÓGICOS – inibição COX superior indometacina e propiônicos EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – GI (20%): sangramentos, ulcerações ou perfuração parede – hepatotoxicidade (15%): aumento transaminases SUBSTÂNCIAS Diclofenaco Tandrilax®, Arten ®, Voltaren ®, Cataflan ® VII. DERIVADOS PARAMINOFENOL FARMACOCINÉTICA – menor grau ligação proteína plasmática – metabólito intermediário tóxico EFEITOS FARMACOLÓGICOS – não altera tempo sangramento – menor potência antiinflamatória – Não afeta agregação plaquetária – Indicado para pacientes com problemas gástricos, crianças com infecções virais ou varicela e portadores de gota EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES – doses terapêuticas, baixa incidência CONTRA-INDICAÇÕES – hipersensibilidade aos Salicilatos, insuficiências hepática e renal SUBSTÂNCIAS Fenacetina Descon®, Cibalena, ®, Dorilax ® Acetaminofen ou Paracetamol Tylenol®, Dôrico® VIII.AINES COX-2 Seletivos -COX-2 apresenta um canal de substrato maior e mais flexível que COX-1 -Desenvolvimento de fármacos seletivos -Celecoxibe eValdecoxibe -Menor risco de sangramento gástrico e intestinal -Sem efeito sobre as plaquetas -Insufiência renal -Aumento do risco de hipertensão como os AINES tradicionais 2. O ácido acetilsalicílico é frequentemente utilizado em doses inferiores às necessárias para se obter um efeito anti-inflamatório. Quais afirmativas sobre os efeitos da aspirina em condições não-inflamatórias são verdadeiras? I) tem ação antiplaquetária significativa, cujo valor clínico implica em reduzir risco de infarto cardíaco em pacientes de alto risco. II) tem efeito clinicamente útil em prevenir crise asmática aguda. III) aumenta risco de sangramento em pacientes com úlcera péptica. IV) aumenta risco de infecções oportunistas. Assinale a opção correta: A) As afirmativas I, II e III estão corretas. B) As afirmativas I e III estão corretas. C) As afirmativas III e IV estão corretas. D) As afirmativas II, III e IV estão corretas. E) Somente a afirmativa I está correta RESPOSTA Discussão de caso clínico – AINES V.B. é uma mulher de 28 anos, IMC=20, que sofre de artrite reumatoide e é tratada com ibuprofeno (AINE). V.B. comparece à emergência de uma maternidade da cidade com hemorragia. V.B. refere estar grávida há três meses e não realizar o acompanhamento pré-natal por morar na área rural, longe do posto de saúde. · O que provavelmente causou a hemorragia de V.B.? · Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da artrite? Podemos usar um glicocorticoide? · Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto? · V.B. está com gastrite e resolve usar o medicamento da irmã (misoprostol; análogo da prostaglandina PGE). O que acontecerá com o filho de V.B.? Resolução: O que provavelmente causou a hemorragia de V.B.? AINES inibem a COX das plaquetas e exercem efeito antiplaquetário – podem induzir hemorragias – grávidas são pacientes de alto risco para hemorragia placentária. Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da artrite? Podemos usar um glicocorticoide? O único AINE seguro para grávidas é o paracetamol, que por ser um anti-inflamatório periférico fraco (é bom analgésico e antipirético por ter ação central), não resolverá o problema Glicocorticóides são ótimos contra a artrite mas levam ao aborto A solução aqui seria suspender o tratamento sistêmico e usar alguma abordagem tópica para reduzir o risco,e caso isso não seja possível, suspender por completo o tratamento da artrite RESPOSTA Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto? AINES vão reduzir a produção de PGF2α e PGE2, (contratores da musculatura uterina), atrasando o trabalho de parto V.B. está com gastrite e resolve usar o medicamento da irmã (misoprostol; análogo da prostaglandina PGE2). O que acontecerá com o filho de V.B.? Misoprostol é um análogo de prostaglandinas (PGE2, que induz contração uterina via receptor EP3), portanto a paciente terá uma indução de parto. Se o bebê for muito pequeno, ocorrerá um aborto. RESPOSTA Até a próxima aula! Obrigada pela atenção! ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ou GLICOCORTICÓIDES Glicocorticoides RECEPTOR DE GLICOCORTICÓIDE – amplamente distribuido nos tecidos-alvo Receptor mineralocorticóide – órgãos de excreção (rins) Podem ligar ou desligar genes dependendo do tecido Efeito no processo inflamatório Mastocitos- desgranulaçao – histamina e permeabilidade vascular 1) 2) Aumento da resistência ao estresse Aumentando os niveis de glicose plasmatica os corticoides provem energia que o organismo exige para combater o estresse traumatismo, luta, infecção, sangramento ou doença debilitante. Aumento modesto da pressão arterial decorrente da acao vasoconstritora dos estímulos adrenérgicos nos pequenos vasos. Alteram o nível das células do sangue - eosinófilos, basófilos, monócitos, linfócitos – reduzidos - hemoglobina, hemácias, plaquetas Doses elevadas de corticoides estimulam produção de pepsina e acido gástrico e agravar ulceras. Maturaçao pulmonar fetal – RN prematuro – beclometasona IM – doses 48h e 24h antes do nascimento EFEITOS INDESEJÁVEIS MENOR ABSORÇÃO DE CÁLCIO FAVORECEM NEOGLICOGÊSE FAVORECEM CATABOLISMO PROTEICO CUSHING EUFORIA, DEPRESSÃO FARMACOCINÉTICA Até a próxima aula! Obrigada pela atenção!
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