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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Antigos símbolos Cromossomos heteromórficos ou sexuais Genes Interações genéticas e hormonais Há diversos modos Gastrópodes – sexo depende do substrato onde ele está Alguns organismos, fatores ambientais determinam o sexo: hormônios, temperatura de incubação, etc. Muitos organismos não apresentam diferenças cromossômicas entre os sexos Ex.: camaleão Ex.: A maioria das espécies de Peixes Muitos organismos apresentam um par heteromórfico, específicos de um sexo Cromossomos sexuais HUMANO GAVIÃO REAL Quando o sexo heterogamético é o feminino- ZZ/ZW Mariposas, borboletas, aves, alguns peixes, répteis, anfíbios e no mínimo uma espécie vegetal, a Fragaria orientalis Aves (ZZ/ZW) Fêmea: sexo heterogamético (ZW) Observado em Lepdopteras, Aves e Répteis W: tende a ser menor que o Z e apresentar heterocromatina constitutiva Nas Ratitas , diferenciam-se apenas pelo bloco heterocromático Sistema XX/XY: - Drosophila - Mamíferos (incluindo a espécie humana) Em 1912 – H. von Winiwater 2n= 47 em espermatogônias. Em ovogônias – 2n=48. Sugestão: Determinação do sexo por cromossomo a mais. Em 1920-Theophilu Painter contou entre 45 e 48 em células de tecido testicular e descobriu o Y 1956 – Tijo e Levan – número real 46 Mulheres 46, XX e Homens 46, XY Artigo. O cromossomo Y em Humanos Dúvida em síndromes: O Y tinha algum papel na diferenciação? A feminilização se dava pela presença de dois X? A masculinização era pela ausência de um X? O Y realmente determina a masculinização em humanos Indivíduos masculinos Altos, magros com membros alongados Ginecomastia Leve retardo mental Esterilidade Testículos pequenos Genitália infantil -Sexo feminino -Órgãos sexuais atrofiados -Estéril -Baixa estatura -Tendência a obesidade -Ausência de pêlos -Retardo mental -CS=0 -Indivíduos fenotipicamente normais e férteis -Elevada estatura -Grande quantidade de acne no rosto. -Hipótese ( agressividade exagerada ) não confirmada cientificamente -São mulheres fenotipicamente normais e podem ser férteis -variado grau de retardo mental -Apresentam 2 CS •Ausência de X ( 44A + Y0 ) - Inviável - Morre no início da formação embrionária Eichwald - anos 50: Experimento Antígeno H-Y: exclusivo dos machos Y: Fator FDT ou TDF determina o sexo M Até meados dos anos 80, acreditou-se que o H-Y era o FDT quando foi encontrado mulheres H-Y(+) e homens H-Y(-) Muitos genes foram sugeridos como candidatos ao FDT Sinchair et al. (1990): gene altamente conservado: SRY (Sex-determining Region Y): candidato mais forte ao FDT Sry encontrado por análise molecular DIFERENCIAÇÃO DO SEXO GONADAL O Y - fator determinante de testículo (FDT) - imprescindível para a produção de machos Presença de um cromossomo Y: fenótipo masculino (sexo induzido) A ausência do cromossomo Y: fenótipo feminino (sexo natural) Características do X em mamíferos: corresponde a ~ 5% do complemento cromossômico haplóide sofre recombinação nas fêmeas(XX) apresenta densidade menor de genes que os autossomos Apresenta muitos genes relacionados com a determinação sexual feminina Características do Y em mamíferos: grande parte é heterocromatinizado, com poucos genes e uma pequena região de homologia com o X (pseudo-autossômica) região pseudo-autossômica: região de pareamento entre o X e o Y na meiose Nessa região não há genes relacionados com a diferenciação sexual Em 2003-David Page –Região MSY do cromossomo Y Humano A região MSY-23 milhões de pares de base, subdividida em três regiões: 1-Região transposta do X É 15% da MSY: possui 99% de identidade com a região Xq21, onde estão dois genes. 2-Região degenerativa do X É 20 % da MSY. Contém sequencias de DNA mais distantes das presentes no X. Contém 27 genes de cópias únicas e vários pseudogenes. Todos compartilham homologias com o X. 3-Região amplicônica É 30% da MSY. Inclui genes para o desenvolvimento testicular. Não tem correspondência no X. São diretamente relacionados à fertilidade e esterilidade masculina. Regiões palíndromes - o restante. GAATTC CTTAAG 3 formas juntas: 1-SEXO GENÉTICO OU CROMOSSÔMICO determinado no momento da fertilização XY: Macho e XX: Fêmea 2-SEXO GONADAL determinado pela diferenciação da gônada primitiva bi potencial: Testículo: Macho Ovário: Fêmea 3-SEXO FENOTÍPICO determinado pela diferenciação de estruturas primitivas em genitálias interna e externa no sentido masculino ou feminino + características secundárias Gônada bipotencial Gônada Bipotencial Ovário Testículo C. Sertoli C. Leyding Hormônio Anti-Mülleriano-AMH Testosterona SRY DMRT 1 e 2 SOX-9 DAX-1? Desenvolvimento da Genitália Externa Sexo masculino: T (testosterona) DHT (diidrotestosterona) Tubérculo Glande Pregas urogenitais Corpo do pênis Pregas lábio-escrotais Bolsa escrotal Seio urogenital Próstata Sexo feminino: sem ação hormonal conhecida Tubérculo Clitóris Pregas urogenitais Pequenos lábios Pregas lábio-escrotais Grandes lábios Seio urogenital 2/3 inferiores da vagina Contando a probabilidade normal, seria esperado que a proporção de Mulheres e Homens fosse 1,0 Estatística: A proporção sexual primária A proporção sexual secundária Estudo em 1969 - censo mundial -proporção de homens e mulheres não é 1,0 proporção de homens e mulheres concebidos em uma população a proporção de cada sexo que nasce A mortalidade fetal é mais alta em meninos, porque eles são mais concebidos - velocidade do sptz •Descoberto por Murray Barr •Cromatina Sexual ou corpúsculo de Barr – próximo à membrana do núcleo •Núcleos interfásicos de fêmeas •Compensação de dose •Mary Lyon (1968) – Teoria: a cromatina sexual é um dos cromossomos X das fêmeas, inativado, fortemente condensado na forma de heterocromatina •Inativação: compensação de dose •N de cromatina sexual (CS)=N X-1 •Ex.: 47, XXY: 1CS; 45, X0: 0CS; 47, XXX: 2CS •Célula conta todos seus cromossomos X e inativa todos, menos um • Exame da CS:distingue cél masculina e feminina • Esquerda esfregaço bucal • Direita neutrófilo • Inativação do X FACULTATIVA • Provas da hipótese de Lyon: •Fêmeas heterozigotas para genes no X: nunca manifesta os dois alelos na mesma célula •Mosaico somático •Mosaicismo somático •Ex: cor da pelagem em gatos – ligada ao X, com mosaico de manchas • Não há inativação preferencial – é sempre ao acaso • Uma vez inativado determinado X (paterno ou materno)- todas as células filhas inativarão o mesmo X • A inativação não é total: genes compartilhados entre X e o Y escapam a inativação. • Iniciada pelo gene XIST (X inactivation specific transcript) o qual é unicamente expresso no cromossomo X inativado • Centro de Inativação do X (CI): organiza o processo de inativação do X (iniciação e propagação) •CI se encontra na banda 13q do cromossomo X (Xq13) e contém o genes XIST •XIST é essencial para o funcionamento do CI na iniciação da inativação, mas não é necessário para a manutenção da inativação • Controle da Inativação • Expressão do gene XIST no X inativado e expressão do gene HPRT (hipoxantina fosforribosiltransferasse) no X ativo Ex.: Cobras : 3 espécies – par sexual em diferente estágio de diferenciação Sistemas Simples: Tipos: sexo heterogamético: macho XX/XYe XX/X0 sexo heterogamético: fêmea ZZ/ZW e ZZ/Z0 A. Sistema simples Fêmea Macho Exemplos Macho heterogamético XX XY Maioria dos organismos: dipteros, mamíferos, maioria das plantas com cromossomos sexuais XX XO Algumas aranhas e na maioria dos insetos como odonatas, ortópteros, hemípteros e heterópteros Fêmea heterogamética ZW ZZ Em esquistossomos e na maioria dos répteis, aves e lepidópteros ZO ZZ Algumas espécies de mariposas e alguns outros insetos Sistemas derivados por rearranjos entre o par sexual e autossomos Sistemas Múltiplos: X1X2Y; XY1Y2; X1X2Y1Y2, etc. Sistemas Compostos: Neo-XY Capítulo 5 do Guerra-Introdução à Citogenética Geral Capítulo 6 ou 5 (novo) e 21 do Snustad- Fundamentos da Genética Capítulo 7 do Klug – Conceitos de Genética Capítulo 16-Griffiths –Genética Moderna
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