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Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 Sociedade Médica Internacional http://imedicalsociety.org 1 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com O Impacto das desigualdades sociais sobre mortalidade por tuberculose pulmonar, em São Luis, Maranhão, Brasil ORIGINAL Marcelino Santos Neto 1, Mellina Yamamura 2,Marcelino Santos Neto 1, Mellina Yamamura 2,Marcelino Santos Neto 1, Mellina Yamamura 2,Marcelino Santos Neto 1, Mellina Yamamura 2, Marcela Paschoal Popolin 3, Ana Angélica Rêgo de Queiroz 3,Marcela Paschoal Popolin 3, Ana Angélica Rêgo de Queiroz 3,Marcela Paschoal Popolin 3, Ana Angélica Rêgo de Queiroz 3,Marcela Paschoal Popolin 3, Ana Angélica Rêgo de Queiroz 3, Luiz Henrique Arroyo 4, Juliane de Almeida Crispim 3,Luiz Henrique Arroyo 4, Juliane de Almeida Crispim 3,Luiz Henrique Arroyo 4, Juliane de Almeida Crispim 3,Luiz Henrique Arroyo 4, Juliane de Almeida Crispim 3, Flávia Menegheti Pieri 5, Francisco Chiaravalloti Neto 6,Flávia Menegheti Pieri 5, Francisco Chiaravalloti Neto 6,Flávia Menegheti Pieri 5, Francisco Chiaravalloti Neto 6,Flávia Menegheti Pieri 5, Francisco Chiaravalloti Neto 6, Maria Concebida da Cunha Garcia 3,Maria Concebida da Cunha Garcia 3, Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues 7, Pedro Fredemir Palha 8,Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues 7, Pedro Fredemir Palha 8,Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues 7, Pedro Fredemir Palha 8,Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues 7, Pedro Fredemir Palha 8, Severina Alice da Costa Uchôa 9, Aylana de Souza Belchior 3,Severina Alice da Costa Uchôa 9, Aylana de Souza Belchior 3,Severina Alice da Costa Uchôa 9, Aylana de Souza Belchior 3,Severina Alice da Costa Uchôa 9, Aylana de Souza Belchior 3, Ricardo Alexandre Arcêncio 8Ricardo Alexandre Arcêncio 8 1 Professor PhD em Centro de Ciências Sociais 1 Professor PhD em Centro de Ciências Sociais Ciências, Saúde e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, Maranhão, Brasil. 2 Pós-doutorado em Interunidades de Doutorado 2 Pós-doutorado em Interunidades de Doutorado Programa da Escola de Enfermagem e Escola Superior de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 3 Estudante de Doutorado em Enfermagem College of 3 Estudante de Doutorado em Enfermagem College of Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 4 Mestranda em College Enfermagem da 4 Mestranda em College Enfermagem da Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 5 Professor Doutor do Departamento de 5 Professor Doutor do Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil. 6 Professor Doutor do Departamento de 6 Professor Doutor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil. 7 Professor PhD em Instituto para a Saúde 7 Professor PhD em Instituto para a Saúde Ciências da Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso, Brasil. 8 Professor PhD em Enfermagem College of 8 Professor PhD em Enfermagem College of Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 9 Professor Doutor do Departamento de Grupo 9 Professor Doutor do Departamento de Grupo Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil Informações de contato: Marcelino Santos Neto. Endereço: Centro de Ciências Sociais, Saúde e Endereço: Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Rua Urbano Santos, s / n Centro, Imperatriz, Maranhão, Brasil, CEP 65,900-000 Tel / Fax: (+ 55) (99) 98137-3510 OU (16) 3315-3429Tel / Fax: (+ 55) (99) 98137-3510 OU (16) 3315-3429 marcelinosn@gmail.com Abstrato Introdução: Autores teorizam sobre a relação entre desigualdades sociais e morte Introdução: Autores teorizam sobre a relação entre desigualdades sociais e morte por tuberculose. No entanto, a literatura é restrita a verificar a relação entre esses eventos em vista do espaço. Portanto, o objetivo do estudo foi identificar as áreas com a desigualdade social e seu impacto sobre a taxa de mortalidade por tuberculose pulmonar. Métodos: Estudo ecológico, que considerou as mortes por tuberculose pulmonar Métodos: Estudo ecológico, que considerou as mortes por tuberculose pulmonar na área urbana da cidade, entre 2008 e 2012, disponível no Sistema de Informação de Mortalidade. Para a construção do indicador de desigualdade social, foi utilizada a análise de componentes principais, a regressão linear múltipla com o método dos mínimos quadrados e regressão espacial foram utilizados para verificar o impacto da desigualdade na mortalidade por TB. A dependência espacial foi con fi rmada usando Índice Global de Moran. Resultados: 193 mortes foram identificados. A desigualdade social foi estatisticamente Resultados: 193 mortes foram identificados. A desigualdade social foi estatisticamente associada com a mortalidade (R 2 = 23,86%) no modelo de regressão linear múltipla com associada com a mortalidade (R 2 = 23,86%) no modelo de regressão linear múltipla com associada com a mortalidade (R 2 = 23,86%) no modelo de regressão linear múltipla com dependência espacial (Moran I = 0,285; p <0,001), o que evidenciado as maiores taxas de mortalidade nas áreas ponderados com alta e intermédia desigualdade social. Conclusão: desigualdade social explica a mortalidade por tuberculose no município Conclusão: desigualdade social explica a mortalidade por tuberculose no município investigado. Para reduzir as mortes por 95% até 2035, a ac- Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com 2 Introdução A tuberculose (TB) é um grande problema em todo o mundo, afetando 22 países que concentram 80% dos casos. Cerca de 1/3 da população foi infectada pelo bacilo, tornando a doença difícil de controlar. Brasil fi guras nesse grupo, classificando 22 nddifícil de controlar. Brasil fi guras nesse grupo, classificando 22 nd em termos de incidência ciente coe fi (33,5 casos por 100.000 habitantes] e a mortalidade coeficiente (2,3 mortes por 100.000 habitantes) [1]. Nesse sentido, em 2015, foi lançada a estratégia End TB, que pretende reduzir a taxa de mortalidade em 95% até 2035, e eliminar a doença até 2050 [2], impondo grandes desafios sobre os serviços de saúde no Brasil. Embora o tratamento é viável e altamente eficaz (95% taxa de sucesso], TB pode ser letal em mais de 50% dos casos que não podem ser diagnosticados ou tratados [3]. É importante mencionar que, em todo o mundo, é Estima-se que, em 2015, nove milhões depessoas pego TB, mas três milhões não foram detectados pelos serviços de saúde, parte deles no Brasil [4]. A mortalidade no Brasil caiu 20,7% nos últimos dez anos, seguindo a tendência global. No entanto, em 2014, a taxa de mortalidade correspondeu 2,6 mortes para cada 100.000 pessoas [1]. A questão da mortalidade por tuberculose é um objeto que desperta preocupação, porque, do ponto de vista ético-humanos e legais, não deve acontecer por causa dos recursos ou insumos tecnológicos disponíveis. No entanto, a organização e distribuição lógica dos serviços de saúde não permite o acesso a todos e precisamente aqueles que mais precisam deles ficar sem esses recursos [3, 5]. Outro aspecto é que a mortalidade afeta a economia, como a doença geralmente afeta pessoas jovens em idade economicamente ativa [6, 7, 8]. Diferentes estudos têm sido desenvolvidos para explicar os determinantes da mortalidade por tuberculose, como a idade [9], sexo [7], comportamentos de risco ou hábitos, tais como drogas ilegais use [10], o tabagismo [11], o consumo de álcool [12] e associação com HIV [13]. Alguns estudos de diferentes partes do mundo mostram que as áreas com populações vulneráveis apresentam maior taxa de mortalidade do que aqueles que vivem em áreas com melhores condições de vida social e serviços de saúde [14, 15, 16], para o último é mais fácil de obter diagnóstico, tratamento e obter cura, para outros pacientes este processo é muito mais complexo, difícil e provavelmente trágico. Estes resultados evidenciam a desigualdade intensa que existe no mundo, no entanto, é realmente mais forte em TB elevada carga países, incluindo o Brasil e um grande desafio no século XXI é superar nisso. Para alcançar o “TB End”, para reduzir a desigualdade é obrigatória. Não diferente é Maranhão, que é um grande estado no Brasil com muitos problemas relacionados com os determinantes sociais como educação, saúde, distribuição de renda e habitação, e todos esses problemas podem ter contribuído para a mortalidade devido à TB. As desigualdades sociais na mortalidade por TB são onipresentes embora [17]. As evidências da literatura que as pessoas socialmente desfavorecidas, que vivem em áreas empobrecidas, sem serviços de saúde de alta qualidade, tendem a experimentar mais problemas de saúde, mais sequelas e uma menor expectativa de vida [18, 19]. Embora estudos teóricos [17] sugerem a relação entre desigualdades sociais e mortalidade por tuberculose, poucos estudos têm sido realizados para testar esta ções, as autoridades de saúde estabeleceram não só deve promover um melhor acesso a tecnologias médicas e de diagnóstico, mas também ações que promovam o desenvolvimento social das áreas e suas populações residentes. Palavras-chave Tuberculose pulmonar; Mortalidade; Análise espacial; A desigualdade social. Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License 3 relação através de modelos explicativos de causalidade [3]. No estudo de Alvarez et al. [3], foi apresentado um modelo interessante de mortalidade por tuberculose, incorporando as desigualdades sociais para o escopo. No entanto, foi desenvolvido em países europeus e não incorporar a dimensão espacial para explicar o fenômeno. O conceito de desigualdade social em saúde baseia-se na definição de por Whitehead e Dahlgren [18], que considera como um vetor resultante das diferenças no estado de saúde entre grupos populacionais de maior ou menor poder de compra social e econômico. De acordo com eles, quando os grupos são comparados, verificando que os grupos em maior vantagem são mais saudáveis, enquanto os grupos menos favorecidos são menos saudáveis, que caracteriza as desigualdades; portanto, eles são sistemáticos, socialmente produzida [modi fi capaz] e injusto. A evidência da relação entre desigualdade social e mortalidade por tuberculose pode contribuir para o avanço do conhecimento nesta área e nomear as rotas do problema para os governos e gestores. Portanto, o objetivo do estudo foi identificar as áreas com a desigualdade social e seu impacto na mortalidade por TB. Métodos desenho do estudo e cenário Este é um estudo ecológico [20], realizado na cidade de São Luís, Este é um estudo ecológico [20], realizado na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, no Nordeste do Brasil ( Figura 1) [ 21] Estado do Maranhão, no Nordeste do Brasil ( Figura 1) [ 21] Estado do Maranhão, no Nordeste do Brasil ( Figura 1) [ 21] Santos Neto et al [22] sectores ed censo identi fi com a maior densidade de mortes por km 2; no entanto, eles não estabelecer a densidade de mortes por km 2; no entanto, eles não estabelecer a densidade de mortes por km 2; no entanto, eles não estabelecer a ocorrência desses eventos em relação às condições socioeconômicas da população. População A população do estudo consistiu de todas as mortes por tuberculose pulmonar (PTB) como principal causa registrada no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM] de 2008 a 2012. O SIM é a nacionalidade brasileira sistema de informação, que fornece informação epidemiológica e clínica sobre os casos de mortes [23]. Fontes de dados e critérios de selecção Os dados foram obtidos da Superintendência de Saúde e Vigilância Epidemiológica de São Luis em julho de 2013. Para o estudo, foram consideradas as mortes de pessoas que vivem em áreas urbanas, cuja Classificação Internacional de Doenças versão 10 ICD10 correspondeu A15.0 causas para A15.3 e A16.0 para A16.2. Análise de dados Inicialmente, caso geocodificação (mortes por PTB) foi realizada, usando o TerraView 4.2.2. Análise espacial foi realizada por área, utilizando as áreas ponderados da cidade como a unidade de análise espacial, com o objectivo de se obter as taxas de mortalidade de PTB padronizadas pela idade (TMTBPi) para cada área ponderada de acordo com a fórmula abaixo: Para a construção dos indicadores de desigualdade social, os dados da unidade de análise das áreas ponderadas relacionadas com dimensões de condições de moradia, renda, educação, clustering e acesso à água foram Figura 1: Mapa do Brasil, com destaque para o estado de Figura 1: Mapa do Brasil, com destaque para o estado de Maranhão e da cidade de São Luis. Fonte: Adaptado de bases geográficas. Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com 4 selecionado, delineada pelo Censo Demográfico de 2010 [24], um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desenvolve a cada dez anos, que se junta informações sobre toda a população brasileira. As variáveis foram seleccionados de acordo com a teórica quadro definido para o estudo [18]. Nesta fase de pesquisa, foi utilizado Statistica 12,0, quando a técnica de análise de componentes foi aplicado, o que permitiu seleccionaras variáveis mais significativas para cada indicador [25]. Os critérios propostos por Kaiser foram usadas, no qual apenas valores próprios acima foram consideradas um [26]. Portanto, a matriz de correlação de todas as variáveis originais e os seus componentes foram examinados, e as cargas de variância destas variáveis originais foram analisados para cada novo componente seleccionado, considerando-se valores superiores a 0,7 como aceitável [25]. Uma vez que os indicadores sociais foram selecionados e suas características foram veri fi cado em termos de composição (variância) das variáveis originais, suas pontuações foram calculados para as áreas ponderadas, com a subsequente desenho do mapa temático. Tais pontuações foram classificadas de acordo com os quartis (inferior, interquartis e de topo). Depois de obter a fi le com o TBMPI ea classi fi cação das áreas ponderadas de acordo com os indicadores sociais, o programa OpenGeoDa a versão 1.0 foi usado para transferência de dados para o formato ASCII, para leitura no programa R 3.0.2. Além disso, uma matriz de vizinhança foi formulado, utilizando o critério de distância dos vizinhos k, considerando os cinco vizinhos mais próximos. A fi cheiros produzidos no passo mencionado anteriormente, em conjunto com a matriz de vizinhança, foram importados no software R, em que a análise de regressão linear múltipla pelo método dos mínimos quadrados foi executado, seguido pela regressão espacial, que leva em conta a existência de dependência espacial das variáveis. No estudo do TMTBPi das áreas ponderados foi usado como variável dependente e indicadores sociais obtido como variáveis independentes na regressão modelo, considerando o modelo com o mais alto R ajustado 2 valor modelo, considerando o modelo com o mais alto R ajustado 2 valor modelo, considerando o modelo com o mais alto R ajustado 2 valor como critério preferencial para escolher o melhor modelo explicativo. Desde o modelo de regressão linear foi selecionado, os resíduos foram investigados para avaliar a existência de dependência espacial através da aplicação de teste I do Global Moran, especi fi c à regressão resíduos [27]. Depois de identificar a dependência espacial do resíduo, foi aplicado o teste de multiplicador de Lagrange para o diagnóstico do melhor modelo de regressão espacial a ser utilizado, quer o retardamento espacial ou o modelo de erro espacial. A comparação entre os modelos obtidos foi realizada comparando-se os valores do Critério de Informação de Akaike (AIC), que leva em conta o valor máximo do log-probabilidade e o número de parâmetros do modelo. De acordo com este critério, o melhor modelo é aquele com o menor valor de AIC [28]. Os mapas temáticos foram concebidos utilizando o ArcGIS 10.1. Considerações éticas O estudo recebeu aprovação do Conselho de Revisão Institucional da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP / USP) através da Certi Apresentação fi cado de Avaliação Ética (CAAE) No 12494113.0.0000.5393, de acordo com as diretrizes e normas regulamentares para a Investigação envolvendo Seres Humanos. Resultados Este estudo identificou 193 mortes por TBP, dos quais 190 (98,44%) não tinham nenhuma menção de bacteriológico ou histológico rmação con fi (CID 16,2); Um caso (0,52%) não teve qualquer exame bacteriológico ou histológico (CID A16.1); 1 (0,52%) teve histologicamente con fi rmação (A15.2 CID] e, 1 (0,52%) tinha con fi rmação por microscopia de expectoração com ou sem cultura (A15.0 CID). A percentagem de mortes a partir de PTB era geocodificadas 94.80% (183 mortes). Deste total, 179 (98,00%) foram geocoded utilizando a base de dados de cartografia Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License 5 endereços de rua, e 4 (2%) foram geocoded usando a ferramenta Geocode lote. As perdas ocorridas no processo de codificação geográfica (n = 10; 5%) foram relacionados com os endereços incompletos no SIM (n = 4; 2%), moradores de rua (n = 2; 1%) e os endereços da região rural a cidade (n = 4; 2%). A distribuição de TMTBPi acordo com as áreas ponderadas variaram de 0 a 8,10 mortes / 100.000 habitantes anos. No que respeita à construção dos indicadores sociais por meio de análise de componentes principais, os primeiros foram seleccionados dois componentes, que realizada 73,07% da variância total. O principal componente primeira (CP1) correspondeu à mais elevada variância explicada pelos dados (56,75%), seguido pelo segundo componente principal (CP2) (16,32%). tabela 1 apresenta os vectores próprios [também conhecido como tabela 1 apresenta os vectores próprios [também conhecido como cargas] obtido através dos valores próprios. Pode-se observar que o número de cargas de CP1 superiores a 0,7 foi superior quando comparada com CP2. Esse é o caso, porque os autovetores também acompanhar o grau de importância em termos de variância. Em CP2, seis variáveis apresentadas cargas superiores a 0,7, relativamente mais baixa do que CP1 com nove variáveis. Tabela 1. Autovetores das variáveis originais para a construção de indicadores sociais, São Luis, Maranhão Tabela 1. Autovetores das variáveis originais para a construção de indicadores sociais, São Luis, Maranhão (2008-2012). variáveis Código de variáveis PC1 PC2 Proporção de famílias com paredes exteriores do tijolo revestido V1 0,845 0,348 Proporção de domicílios com paredes externas de tijolos não revestidos V2 -0,639 0,624 Proporção de domicílios com até três quartos V3 0,672 0,637 Proporção de famílias com três ou mais quartos V4 0,918 -0,037 Proporção de domicílios sem renda mensal per capita V5 0,323 -0,072 Proporção de famílias com renda mensal per capita de até ½ salário mínimo V6 -0,634 0,758 Proporção de famílias com renda per capita mensal de mais de ½ salário mínimo V7 - 0,745 -0,618 Proporção de famílias com renda per capita mensal de mais de um a dois salários mínimos V8 0,638 -0,320 Proporção de famílias com renda per capita mensal de mais de dois a três salários mínimos V9 0,843 0,210 Proporção de famílias com renda per capita mensal de mais de três a cinco salários mínimos V10 0,713 -0,703 Proporção de famílias com renda per capita mensal de mais de cinco salários mínimos V11 -0,510 -0,320 Proporção de pessoas com dez anos ou mais de idade sem instrução e ensino fundamental incompleto V12 -0,380 0,700 Proporção de pessoas com dez anos ou mais de idade com ensino fundamental e incompleto completo V13 -0,821 -0,394 Proporção de pessoas com dez anos ou mais de idade com pleno ensino médio e superior incompleto V14 0,714 0,075 Proporção de pessoas com 10 anos ou mais com ensino superior completo V15 0,822 -0,020 Proporção de domicílios com três moradores V16 0,602 -0,701 Proporção de domicílios com cinco moradores V17 0,493 0,393 Proporção de domicílios com oito moradores V18 -0,484 0,401 Proporção de domicílios com 10 ou mais residentes V19 -0,382 0,723 Proporção de domicílios sem acesso a água canalizada V20 -0,632 0,714 Proporção de agregados familiares com acesso a água canalizada V21 0,782 - 0,344 Nota: Em negrito, os encargos ou eigenvectors com valores acima de 0,70. Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONALUMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com 6 Na análise dos indicadores sociais, características antagônicas dos componentes pode ser veri fi cado, em que CP1 apresentaram melhores características das casas e educação, maior renda e melhores condições de vida em termos de bem-estar social. As variáveis destacadas para CP1 permitida sua descrição como um indicador de bem-estar social. De acordo com o critério definido na pesquisa, as áreas de pontuação abaixo do quartil mais baixo foram classi fi cados com baixos níveis de bem-estar social; na interquartile com níveis intermediários de bem-estar social e, no quartil mais alto, altos níveis de bem-estar social. CP2, por sua vez, expressou condições de habitação insalubres, maior aglomeração humana e de baixa renda e, portanto, foi descrito como um indicador de desigualdade social, pois evidencia variáveis de contexto social menos favoráveis, diário e alta desigualdade social. mesa 2 apresenta os resultados do modelo de regressão linear mesa 2 apresenta os resultados do modelo de regressão linear múltipla espacial, considerando a TMTBPi como variável dependente e os indicadores de bem-estar social e da desigualdade social como variáveis independentes. A aplicação de Moran global Teste I para os resíduos do modelo, utilizando os cinco vizinhos mais próximos como o critério de vizinhança, produzido um fi signi não podem coeficiente (Moran I = 0,285; p <0,001) e demonstraram a existência de dependência espacial. A aplicação do teste de Multiplicador de Lagrange, por sua vez, informou que o melhor modelo para tratar a dependência espacial existente era o modelo de erro espacial. Em Tabela dependência espacial existente era o modelo de erro espacial. Em Tabela 3, os resultados do modelo de erro espacial são observados, em que o 3, os resultados do modelo de erro espacial são observados, em que o Lambda coeficiente, o parâmetro espacial auto-regressivo, tinha um valor de p 0,032. Este modelo foi considerado melhor do que o modelo não-espacial, porque a sua AIC coeficiente foi inferior ao ciente coe fi obtido por meio do modelo de regressão linear múltipla e porque produz resíduos sem dependência espacial. Quando comparando visualmente o mapa classi fi cação das áreas ponderados de acordo com o indicador de desigualdade social com o TMTBPi ( Figura 2), pode com o TMTBPi ( Figura 2), pode com o TMTBPi ( Figura 2), pode Mesa 2. modelo de regressão linear para a mortalidade por Mesa 2. modelo de regressão linear para a mortalidade por tuberculose pulmonar, São Luis, Maranhão (2008-2012). Intercept e variáveis independentes estimativa padrão erro valor P valor T Interceptar 3.583 0.410 8,736 0.237e-08 Indicador do bem-estar (PC1) 0,048 0,123 0,397 0,695 Indicador de desigualdade social (PC2) 0,705 0,225 3.127 0,004 * AIC: 129,63, (AIC para a regressão linear múltipla: 132,19) Tabela 3. modelo de regressão espacial para as taxas de mortalidade Tabela 3. modelo de regressão espacial para as taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, São Luis, Maranhão (2008-2012). Intercept e variáveis independentes estimativa padrão erro valor P valor T Interceptar 3.390 0,715 4,741 2.230e-06 Indicador de desigualdade social (PC2) 0,687 0,219 3.132 0,002 lambda 0,494 0,032 Figura 2: Mapas do indicador de desigualdade social e Figura 2: Mapas do indicador de desigualdade social e As taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, São Luis, MA (2008-2012) * Nível 0: baixa desigualdade social; Nível 1: desigualdade social intermediário; Nível 2: alta desigualdade social Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License 7 ser evidenciado as áreas ponderadas com alta desigualdade social apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas, variando de 5,77 a 8,10 mortes / 100.000 habitantes anos. Além disso, observa-se que as áreas ponderadas considerados de desigualdade apresentaram taxas de mortalidade sociais intermediárias que variaram entre 0,00 e 6,06 mortes / 100.000 habitantes anos. Nesse sentido, o modelo fi cativa estatisticamente significante, o que explica as mortes, consistia do indicador de desigualdade social (p = 0,004), com um R ajustado 2 do 0,004), com um R ajustado 2 do 0,004), com um R ajustado 2 do 23,86% e uma associação negativa com as taxas mencionadas. Discussão áreas críticas em termos de equidade social foram veri fi cado, usando um modelo de regressão espacial, no qual o seu impacto sobre a mortalidade TB poderia ser identi fi cado. Tal como para os testes de diagnóstico aplicado para confirmar a causa de morte por tuberculose, uma percentagem importante de certi fi cados foi encontrado sem bacteriológica con fi rmação e / ou cultura, que foi também confirmados por outros estudos em Campo Grande-MS [29] e no Rio de Janeiro [30]. Este resultado refere-se a Grande-MS [29] e no Rio de Janeiro [30]. Este resultado refere-se a uma questão importante para os sistemas de saúde e um obstáculo fundamental que eles precisam para superar, devido à possibilidade de falsos positivos entre mortes causadas por PTB, já que a maioria tinha nenhuma menção de bacteriológica ou histológica con fi rmação. As hipóteses explicativas para a nding fi incluem a falta de registros de informações [31] e da não-priorização de baciloscopia no cenário hospitalar [32]. Em relação à mortalidade por tuberculose no Brasil, uma tendência de queda das taxas tem sido observado ao longo dos anos, com uma redução de 2,9% ao ano. Em 2011, o país alcançou uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que visam uma redução de 50% na taxa de mortalidade, de 1990 [33]. No entanto, as diferenças regionais são notáveis em relação às mortes por esta doença, especialmente nas capitais Nordeste do Brasil, que apresentam taxas acima da média nacional [34]. Ao analisar o mapa da distribuição dos TMTBPi, que nomeia espacialmente as áreas com número de mortes / 100.000 habitantes anos, em São Luis, foram observadas taxas acima da média nacional para áreas ponderadas considerados com alta desigualdade. O maior número de mortes por PTB entre as regiões menos favorecidas, do ponto de vista social, implica e justifica a intensi fi cação de acções relacionadas com a busca de sintomáticos respiratórios para detecção precoce de casos, a implementação de tratamento e cura. San Pedro e Oliveira [35], realçado que a tuberculose continua a ser uma doença cujo processo de produção está intimamente relacionado com as condições de vida das populações. Pesquisa realizada por Pereira, Cutrim Júnior e Rodrigues [36], que teve como objetivo analisar os indicadores das condições de habitação intra-urbana em São Luís e destacar suas desigualdades internas, apontou queos bairros com o pior percentual estão concentrados principalmente no periférica áreas de São Luís. Entre estas áreas, os bairros de Coroadinho, Ilhinha, Turu, Anjo da Guarda, Vila Nova, Vila Luizão, Vila Embratel, Sá Viana, Divinéia e as áreas de Cidade Operária são realçados. Os autores também destacar o crescimento urbano sem planejamento prévio, resultando em áreas consideradas subnormais e que revelam desigualdades na capital do Maranhão. Estes bairros estão localizados nas áreas ponderados que foram classificadas como áreas de maior desigualdade social, considerando as variáveis investigadas neste estudo. Curtis [19] aponta que áreas com alta privação em relação estudo. Curtis [19] aponta que áreas com alta privação em relação à habitação e saneamento decente, e, portanto, com maior desigualdade social, tendem a experimentar os serviços de saúde com pouca capacidade de resolução de problemas e limitações em termos de oferta e serviços oferecem. Embora a rede de serviços de saúde nas áreas ponderados de São Luis não foi investigada, há razões para que os autores assumem que existe uma relação entre as mortes, as áreas onde os casos viveram e sistemas e serviços dessas áreas de saúde. Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com Este artigo está disponível em: www.intarchmed.com e www.medbrary.com 8 Assim, maior ou menor ocorrência de mortes a partir de PTB em diferentes áreas ponderadas está associada com condições de agrupamento da população e de vida, já que os indicadores sociais são altamente relevante para a ocorrência desta doença. Vale ressaltar, portanto, que o modelo de regressão espacial construído teve como objetivo analisar essas possíveis associações. No modelo fi nal, observou-se que o indicador de desigualdade social foi significantemente associado com a mortalidade por PTB, confirmando a hipótese de que sustentou a pesquisa. Com vista ao início identi fi cação da existência de dependência espacial na distribuição das taxas de mortalidade a partir de PTB padronizadas pela idade em São Luis durante os procedimentos de análise espacial, a autocorrelação espacial dos resíduos de regressão linear múltipla foram calculadas a fim de avaliar se algum grau de correlação persiste nestes resíduos. O índice de Moran foi considerado estatisticamente significante, indicando auto-correlação espacial. A existência de um ou mais factores espacialmente condicionado não incluído no modelo foi sustentado no entanto, que também influencia a taxa de mortalidade de tuberculose pulmonar, uma vez que a R ajustado 2 valor foi de tuberculose pulmonar, uma vez que a R ajustado 2 valor foi de tuberculose pulmonar, uma vez que a R ajustado 2 valor foi de 23,86%. Portanto, a análise espacial indica que áreas ponderadas na cidade ocupada, sem infra-estrutura de saúde adequada por uma população de baixa renda, baixa escolaridade e vivem em condições de agrupamento intradomiciliares tiveram as maiores taxas de mortalidade por PTB. As limitações da pesquisa incluir outras variáveis que poderiam explicar as taxas de mortalidade por PTB no cenário em questão, uma vez que foi observada a presença de autocorrelação residual na regressão linear múltipla. O “falácia ecológica” também deve ser enfatizado, uma vez que os resultados observados deve ser considerado a um nível agregado e não deve ser interpretado a nível individual [37]. Apesar das limitações, esta pesquisa mostra potenciais, destacando sua originalidade, uma vez que outra tensos estudos s avaliando a relação entre a distribuição espacial das mortes por PTB e indicadores sociais neste cenário não foram observadas. Além disso, o estudo pode ajudar os gestores e profissionais de saúde no planejamento das ações de saúde, vigilância e controle de casos de tuberculose nas áreas mais críticas. Também contribui para as autoridades públicas em termos de repensar as políticas públicas para o desenvolvimento social e para atender a meta estabelecida pela OMS, que aponta para uma redução de 95% das mortes por TB até 2035. O estudo discutiu o impacto das desigualdades sociais na mortalidade por TB, como o indicador sobe, que se transforma em um aumento na taxa de mortalidade, que é altamente significante do ponto de vista social, ético e econômico. Assim, são necessárias medidas de protecção social, com vista a atingir as metas de mortes, reduzindo em 95%. O país enfrenta atualmente uma de suas piores [, políticos, ideológicos econômicas] crises, o que implicou cortes na educação, saúde, habitação, emprego, entre outros. Isso provavelmente irá contribuir para o aumento das desigualdades e, por sua vez, um efeito directiva sobre mortalidade por tuberculose. Agradecimentos Somos gratos a Superintendência de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde em São Luís [MA] para a autorização para desenvolver a pesquisa e para fornecer os dados. Financiamento Os autores gostariam de agradecer à Fundação para a Ciência fi c Pesquisa e Desenvolvimento do Maranhão (FAPEMA) e Estado de Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Processo FAPESP # 2015 / 17586-3. Competindo e conflitantes interesses Os autores declaram que não têm nenhum interesse concorrente. Eu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINEEu NTERNACIONAL UMA RCHIVES DOS M EDICINE S SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGYS SECÇÃO: E PIDEMIOLOGY ISSN: 1755-7682 2016 Vol. 9 No. 219 doi: 10,3823 / 2090 © sob licença da Creative Commons Attribution 3.0 License 9 abreviaturas TB: Tuberculose; PTB: tuberculose pulmonar; SIM: Mortalidade Sistema de Informação; ICD-10: Classi fi cação da doença versão 10; TMTBPi: Mortes Taxa de Tuberculose Pulmonar padronizada pela idade; IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; AIC: Akaike Critério de Informação; EERP: Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto Escola de Enfermagem; CP1: Componente Principal 1; CP2: Componentes Principais 2. Referências 1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Relatório global da tuberculose1. 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(Citado 2015 Mai02) Disponível a partir de: http: // www. 2014. 20 p. (Citado 2015 Mai 02) Disponível a partir de: http: // www. stoptb.org/assets/documents/resources/publications/acsm/ WORLD_TB_DAY_ BROCHURE_14March.pdf 5. Nikovska DG, determinantes Tozija F. Sociais da equidade no acesso aos 5. Nikovska DG, determinantes Tozija F. Sociais da equidade no acesso aos cuidados de saúde para pacientes com tuberculose em República da Macedónia - Resultados de um estudo de caso-controlo. Int J Manag Política de Saúde. 2014; 3 (4): 199-205. 6 Mathers CD, Loncar D. Projeções de Mortalidade Global e Burden of 6 Mathers CD, Loncar D. Projeções de Mortalidade Global e Burden of Disease, de 2002 a 2030. PLoS Med. 2006; 3 (11): E442. 7. Rathod SD, Timæus IM, Banda R, Thankian K, Chilengi R, Banda 7. Rathod SD, Timæus IM, Banda R, Thankian K, Chilengi R, Banda A. mortalidade adulta precoce na Zâmbia urbano: um estudo transversal de base populacional repetido. BMJ Abrir 2016; 6: 3. 8. 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