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Epidemiologia: Estudo da Saúde Populacional

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Epidemiologi�
❖ Epidemiologia vem do grego: Epi= sobre/incidir;
Demo=Povo/população e Logia=estudo
❖ É o estudo da incidência de doenças/agravos/problemas de saúde
sobre uma determinada população e fragmentos dela.
❖ Agravos:violência, acidentes etc.
❖ Estudo de todos os fatores que, ao incidirem sobre uma
população específica, podem alterar a frequência e o perfil de
doenças, agravos ou problemas de saúde.
❖ Estudos epidemiológicos servem basicamente para prevenir
doenças e agravos
❖ A epidemiologia está pautada na ideia que nada acontece por
acaso em lugar nenhum no mundo, tudo segue um padrão. A
ocorrência e a distribuição de eventos relacionados à saúde não
se dão por acaso. A epidemiologia que vai ser responsável por
buscar uma resposta matemática para a ocorrência e a
distribuição de eventos relacionados à saúde, com relações de
risco, para que possamos traduzir essas situações em análise de
risco, em projetos para saúde pública, em leis, em ações
específicas sanitárias, decisões de governo.
❖ Histórico da epidemiologia
Hipócrates(Médico grego)
➢ A epidemiologia originou-se das observações de hipócrates,
de que fatores ambientais, raciais, dietéticos influenciam a
ocorrência de doenças.
➢ Analisava as doenças em bases racionais(fatores
ambientais, fatores na dieta) e não sobrenaturais
➢ Teoria Hipocrática ou Teria Humoral:Entendia que existia
uma relação do ambiente com o ser humano, e isso causava
doenças.
John Graunt (1620-1674)
➢ Publicou um tratado sobre tabelas mortuárias de Londres
➢ Analisou nascimentos e óbitos semanais e quantificou o
padrão de doença na população londrina
➢ Foi importante para a epidemiologia, pois realizou o
reconhecimento do valor dos dados coletados
rotineiramente- Base da epidemiologia moderna
➢ Considerado o pai da demografia ou das estatísticas
vitais(número de nascimentos e números de óbitos)
Século xix
➢ As pessoas tinham hábitos muitos anti-higiênicos
➢ Revolução industrial na inglaterra- pessoas do campo para a
cidade(acúmulo de pessoas)
➢ Epidemias de cólera, febre tifóide e febre amarela
➢ Mudança da teoria miasmática(cheiro-As doenças vivam dos
miasmas, que eram cheiros, odores, ventos. Por exemplo, o
acúmulo de lixo traziam o odor, e eles achavam que as
pessoas adoeciam pelo odor ) - Teoria dos germes
Pierre Louis(1787-1872)-França
➢ Propôs a contagem rigorosa de casos de doenças,
introduzindo de fato o método estatístico.
➢ O primeiro estudo dele para comprovar que esse dados
eram eficazes: Ele observou que o número de mortes era
muito maior naqueles pacientes em que a sangria havia sido
introduzida mais precocemente. Morreram 44% dos
pacientes submetidos a sangria nos estágios mais iniciais e
25% daqueles em que o processo de sangramento foi mais
tardio. Mostrou também que a doença durava menos tempo
nos sobreviventes do grupo em que a sangria foi iniciada
mais cedo. A conclusão de Louis não foi pela condenação
da sangria, mas pela limitação de seu uso.
Louis Villermé(1782-1863)- França
➢ Economista e médico
➢ Investigou a pobreza e as condições de trabalho e as suas
repercussões sobre a saúde
➢ Era defensor da reforma higiênica em fábricas e prisões
➢ Realçando a estreita relação entre a situação
socioeconômica e a mortalidade
William Farr(1807-1883)
➢ “Doenças são mais facilmente prevenidas do que curadas, e
o primeiro papel para a prevenção é a descoberta das suas
respectivas causas.”
➢ Leis das epidemias:mostrou que durante a epidemia de
varíola, uma parcela do número de mortes por trimestre
seguiu um padrão aproximadamente em forma de sino ou
"curva normal", e que epidemias recentes de outras doenças
seguiram um padrão semelhante.
➢ Prevenir a doença, conforme a doença se comporta na
população, embora não se tenha a cura da causa da
doença.
➢ Se a causa latente das epidemias não puder ser descoberta,
o modo em que opera pode ser investigado. As leis de sua
ação podem ser determinadas por observação, bem como
as circunstâncias em que surgem epidemias, ou pelas quais
podem ser controladas" (Farr, 1840);
John Snow(1813-1858)
➢ Médico inglês, considerado pai da epidemiologia moderna
➢ 1854: Estudou as epidemias de cólera em Londres e
conseguiu identificar o uso da água contaminada como a
responsável pelas mortes.
➢ Mapeus os óbitos, identificou uma bomba de água
específica e a isolou. Resultando na diminuição do número
de mortes por cólera. Mais tarde, foi descoberto uma fossa
localizada embaixo de uma das casas próximas no poço que
abastecia a bomba de água.
Ignaz Semmelweis(1818-1865)
➢ Pioneiro dos procedimentos antissépticos
➢ Descobriu que a incidência de febre puerperal poderia ser
drasticamente reduzida pelo uso de desinfecção das mãos
em clínicas obstétricas.
➢ Propôs a prática de lavar as mãos com soluções de
hipoclorito de sódio em 1847, enquanto trabalhava na
Primeira Clínica Obstétrica do Hospital Geral de Viena, onde
as enfermarias dos médicos tinham três vezes a mortalidade
das enfermarias das parteiras.
❖ Epidemiologia: Intervenção visando o controle, mesmo sem
conhecer seu agente etiológico!
❖ Conceito:Epidemiologia é um estudo que dá amplitude para
entender as causas, consequências, prevenção e controle de
agravos/doenças e situações de saúde.“A ciência que estuda o
processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição
populacional e os fatores determinantes das enfermidades, danos
à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo
medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao
planejamento, administração e avaliação das ações de saúde”
(Almeida-Filho & Rouquayrol, 1993).
❖ A abordagem epidemiológica- Coeficientes ( ou taxas) de doenças
em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no
final do século XIX e início do século XX para:
➢ Controle de doenças transmissíveis
➢ Relações entre condições ou agentes ambientais e doenças
específicas
➢ Análise de doenças crônicas não transmissíveis: doenças
cardíacas, câncer.
❖ Avanços recentes da epidemiologia
➢ Disciplina relativamente nova
➢ Métodos quantitativos para estudar a ocorrência de
doenças/agravos nas populações humanas
➢ Define estratégias de prevenção e controle
➢ Ações coletivas visando melhorar a saúde das populações
➢ Como a epidemiologia é importante para a análise de
doenças crônicas: Em 1950, dois estudiosos ( Richard Doll e
Andrew Hill), realizaram uma pesquisa de Coortes com
longos períodos de acompanhamento, no qual observou que
o hábito de fumar e a ocorrência de câncer de pulmão entres
os médicos britânicos.Analisaram o Número de cigarros
fumados pelos médico e o número de cigarros vendidos
Coorte de médicos britânicos demonstrou ainda uma
redução progressiva na taxa de mortalidade entre indivíduos
não fumantes nas décadas subsequentes. Médicos
fumantes que nasceram entre 1900-1930 morreram, em
média, dez anos mais jovens que os médicos não fumantes.
➢ Outro avanço importante na epidemiologia ao longo da
história é a erradicação(não é uma ameaça muito
significativa no número de mortes nos dias atuais) da varíola
em 1980.Jenner(1749-1823)- comprovou a eficácia da
vacina.A epidemiologia desempenhou papel central nesse
processo, principalmente por: 1. Fornecer informações sobre
a distribuição dos casos e sobre o modelo, mecanismos e
níveis de transmissão; 2. Mapeamento de epidemias da
doença; e 3. Avaliação das medidas de controle instituídas.
Louis Pasteur(1822-1895)
➢ Derrubou a teoria da geração espontânea
➢ Isolou vários micro-organismos
➢ Desenvolveu a vacina da raiva em 1885
➢ Em 1871, o Pasteur obrigou os médicos dos hospitais
militares a ferver o instrumental e as bandagens que seriam
utilizadas nos procedimentos médicos
➢ Teoria da unicausalidade
❖ Fundamentos da epidemiologia
➢ Um saber clínico naturalizado, racionalista e moderno-
Descrição e classificação das doenças
➢ Um base metodológica estatística- quantificação e
interpretação as ocorrências
➢ Um Substrato político-ideológico, a medicina social-
determinaçãodos fatores socioambientais das doenças e
das ações de promoção da saúde.
❖ Doença de Minamata(1950)- Um exemplo da atuação da
epidemiologia
➢ Compostos de mercúrio foram liberados na descarga de
água de uma indústria em Minamata, Japão;
➢ Os primeiros casos foram confundidos com meningite
infecciosa;
➢ Foi observado que a maioria dos 121 pacientes com a
doença residia próximo à baía de Minamata.
➢ Um inquérito entre pessoas afetadas e não afetadas
mostrou que as vítimas pertenciam a famílias cuja principal
ocupação era a pesca e a dieta principal à base de peixe.
➢ Pessoas que apenas visitavam essas famílias ou que
comeram peixe em pequena quantidade não foram
acometidas por essa doença. Concluiu-se, então, que algo
presente nos peixes causava o envenenamento e que a
doença não era transmissível nem geneticamente
determinada.
Medind� saúd� � doenç�
❖ “Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social
e não apenas a mera ausência de doença”- OMS(1948)
❖ Para estudo epidemiológico nós precisamos de definições mais
práticas do que seja saúde e doença(conhecimento clínico-definir
o caso clínico), definir o método de estudo e o contexto
socioeconômico.
❖ A epidemiologia concentra-se em aspectos da saúde que são
relativamente fáceis de medir e prioritários à ação.
❖ Estudos/métodos qualitativos
❖ Exemplo: Critérios de diagnósticos: Infarto agudo do
miocárdio(eletrocardiograma-1980)(dosagem de enzimas-1990)
População de risco
❖ Total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter
a doença. Idealmente, esse número deveria incluir somente
pessoas potencialmente suscetíveis de adquirir a doença em
estudo.
❖ Por exemplo: Homens não deveriam ser incluídos no cálculo da
ocorrência de câncer de colo uterino.
Definições claras para trabalhar estudos epidemiológicos
❖ Normal e anormal
❖ Caso/situação a ser estudado
❖ Critérios diagnósticos
❖ População de risco
Incidencia e prevalencia
❖ Incidência:Número de casos novos ocorridos em um certo período
de tempo em uma população específica.
❖ Prevalência:Número de casos( novos e velhos) encontrados em
uma população específica.
❖ Obs: são mais úteis quando transformados em taxas.Para
transformar em taxas deve-se dividir pelo número total da minha
população de risco.
❖ Doenças agudas vão ter uma prevalência mais reduzida, pois ou
as pessoas vão morrer ou elas vão se curar.
❖ Doenças crônicas, vai ter um número elevado de prevalência.
Prevalência
❖ Número total de pessoas que tiveram a doença(novos e antigos)
em um determinado período de tempo, dividido pela população
em risco de ter a doença no meio desse período.
❖ O 10 sempre vai ser elevado a 3, por mil.População muito
pequena, pode-se diminuir para 2. Doenças raras devem-se
aumentar o N.
❖ Os principais fatores que determinam a taxa de prevalência são:
➢ A severidade da doença (quanto mais severa a doença
muitas pessoas morrem, diminuído a prevalência)
➢ A duração da doença(se uma doença é de curta duração,
sua taxa prevalência é menor do que a de uma doença com
longa duração)
➢ O número de novos casos( se muitas pessoas contraem a
doença, sua taxa de prevalência será maior do que se
poucas pessoas a contraírem)
➢ Pode-se comparar a prevalência da doença de Alzheimer
com a febre amarela.
❖ Fatores que podem influenciar as taxas de prevalência
Aumentado devido a:
➢ Maior duração da doença
➢ Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da
doença
➢ Aumento dos novos casos( aumento da incidência)
➢ Imigração de casos
➢ Emigração de pessoas susceptíveis
➢ Melhora dos recursos diagnósticos(melhora do sistema de
registro)
Diminuído devido a:
➢ Menor duração da doença
➢ Maior letalidade da doença
➢ Redução de novos casos(diminuição da incidência)
➢ Imigração de pessoas sadias
➢ Emigração de casos
➢ Aumento da taxa de cura da doença
❖ Obs: Pode ser determinado por muitos fatores não relacionados à
causa da doença. Questões diagnósticas, tratamento, imigração e
emigração.
Incidência
❖ Número total de pessoas que tiveram a doença(casos novos) em
um determinado período de tempo, dividido pela população em
risco de ter a doença no meio desse período.
❖ No cálculo da incidência, qualquer pessoa incluída no
denominador deve ter a mesma probabilidade de fazer parte do
numerador
❖ Por exemplo, no cálculo da incidência de câncer de próstata,
devemos incluir no denominador somente individuos do sexo
masculino.
❖ Usos da incidência:
➢ Identificar grupos de risco, em especial, as areas e as
caracteristicas das pessoas associadas a maior ocorrencia
de casos, tais como, sexo, idade, estilos de vida, ocupaççao,
condição social e associação com outras patologias(AIDS)
➢ Monitorar tendências da doença, no tempo, espaço e grupos
populacionais específicos
➢ Proceder análise comparada das condições de saúde, com
vistas ao planejamento, gestão e avaliação políticas e ações
do setor
➢ Avaliar programas de prevenção e controle da tuberculose
❖ Limitações da incidência
➢ O indicador de incidência baseia-se na notificação de
ocorrência de eventos, sendo dependente das condições
técnico-operacionais para a detecção, notificação e
confirmação de casos.
➢ Tais condições são peculiares a cada área geográfica de
desagregação dos dados e podem variar ao longo do tempo,
em função de fatores como: ampliação das fontes de
notificação; intensidade dos esforços realizados para a
detecção de casos; sensibilidade e especificidade das
técnicas de diagnóstico utilizadas; mudanças de critérios
para definição de caso.
❖ Letalidade
➢ Quando mais grave a doença maior será a letalidade
➢ A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida
como a proporção de mortes entre os doentes por uma
causa específica em um certo período de tempo.
Risc�� � Indicadore�
❖ Os indicadores epidemiológicos são determinados pelos riscos de
ocorrência de eventos(risco de doenças; probabilidade e
frequência)
❖ Através dos indicadores epidemiológicos: Conseguem saber o
quadro de saúde atual, passado e previsto; Apontam os
risco(probabilidade); Correlaciona com causas e aponta soluções.
❖ Qual a lógica dos indicadores de saúde?Está constituída nos
subconjuntos de morbimortalidade, o conjunto P de população
geral e o subconjunto internos a eles quem definem os
indicadores.
❖ Com os indicadores conseguimos responder esses
questionamentos: O que se correlaciona?; O que aconteceu?; O
que poderá acontecer?
❖ Sendo P a população geral-de risco, temos dentro desse conjunto
da população geral, temos os subconjuntos dos
expostos,infectados, doentes, graves e óbitos.
❖ Taxa e Coeficientes
➢ Diferença entre taxa e coeficiente:Diferença é o
denominador.Sempre que o indicador usar a população de
risco no denominador teremos uma taxa.Quando utilizar
quaisquer dos subgrupos no denominador, vamos ter um
coeficiente.
➢ Incidencia e prevalencia :macro indicador-Taxa
➢ Letalidade: Micro Indicador-Coeficiente
➢ Mortalidade: Macro indicador- Taxa
➢ Patogenicidade:Número de infectados entre os doentes.É a
capacidade da patogenicidade causar a doença.Coeficiente.
❖ Mortalidade
➢ É o número de óbitos é uma importante fonte para avaliar as
condições de saúde da população.
➢ É um caso particular de incidência
➢ As taxas de mortalidade são os mais tradicionais indicadores
de saúde, sendo os principais:
■ Mortalidade geral
■ Mortalidade infantil(crianças em crianças menores de
1ano de idade)
■ Mortalidade neonatal(Do primeiro minuto de vida até
28 dias)
■ Mortalidade perinatal(20 semanas a até 28 dias)
■ Mortalidade materna(gestante, puérperas que foram a
óbitos por causa materna)
■ Mortalidade específica por doença
➢ Qual a importância para a mortalidade infantil:Indicador mais
importante de todos, pois é considerado um efeito
sentinela(indica que algo muito grave está ocorrendo na
população, podem vim a ter taxas muito grandes de
mortalidade em períodos de guerras, epidemias, questões
econômicas graves)
➢ Limitações:Preenchimento dos registros(atestados de óbito),
Determinação da causa de óbito,Não está muito disponível
em muitos países, Os dados mundiais reúnem somente um
⅓ dos países(OMS)
➢ Em alguns países, o sistema de registro vital cobre apenas
parte do país, como áreas urbanas.
➢ Em outros países, embora toda a área geográfica seja
coberta, nem todos os óbitos são registrados
➢ Há ainda países que validam seus óbitos através de
amostras representativas da população como ocorre, por
exemplo, na china e na Índia
➢ Finalmente, há ainda países que realizam vigilância
demográfica prevendo taxas de mortalidade para
populações específicas.
❖ Existe dois tipos de estudos epidemiológicos:
➢ Descritivos:Estudo a distribuição de frequência das doenças
e agravos à saúde coletiva, em função de variáveis ligados
ao tempo, ao espaço e às pessoas, possibilitando o
detalhamento do perfil epidemiológico.Ex:Qual a prevalência
de hipertensão em Juiz de fora?
➢ Analistico: Comprova as relações causais( como e por que
ocorreu?. Podem ser experimentais(ensaio clínico
randomizado) ou observacionais( estudo de coorte(ou
segmento), estudo de caso controle, estudo transversal,
estudo ecológico). Investiga se existe associação entre um
fator( exposição) é uma doença ou problema de saúde(
desfecho) na população.Ex:Os indivíduos obesos têm maior
risco de hipertensão do que os indivíduos com peso corporal
normal( de acordo com o IMC)?
❖ Tipos de Variáveis de estudo
➢ Podem ser relativas ao:Indivíduo, lugar e tempo.Não devem
ser aleatórias.
❖ Indicadores epidemiológicos
➢ Para que a saúde seja quantificada e para permitir
comparações na população, que devem refletir o panorama
da saúde populacional.
➢ Eles devem apresentar validade, confiabilidade, clareza,
simplicidade e objetividade.
Estud�� epidemiológic��
❖ Teoria da multicausalidade:O processo saúde-doença
constitui uma expressão do processo geral da vida social.
Tornou-se bem claro que os agentes microbiológicos e
físicos não explicam totalmente as questões de etiologia e
prognóstico.Sendo acrescentados fatores físicos,
psicossociais, biológicos e outros como sociologia,
psicologia e antropologia.
❖ Os estudos epidemiológicos não seguem um modelo
determinístico puro. O modelo usado agora é o modelo de
causalidade probabilístico.
❖ Objetivos dos estudos epidemiológicos:
➢ Descrever a frequência, distribuição, padrão e
tendência temporal de eventos ligados a saúde
coletiva;
➢ Explicar a ocorrência de doenças, indicando as causas
e seus determinantes de distribuição, tendência e
transmissão;
➢ Predizer a frequência de doenças e os padrões de
saúde de populações específicas
➢ Controlar a ocorrência de doenças através da
prevenção de novos casos, cura de casos existentes e
aumento de sobrevida.
➢ Importante
■ Ter a capacidade de escolher um delineamento
para o estudo epidemiológico
■ Cada delineamento epidemiológico tem
vantagens e desvantagens
■ Os pesquisadores devem considerar todos os
potenciais fontes de viés(erros) e de confusão e
tentar reduzi-las
■ Os aspectos éticos são tão importantes quanto
em outras ciências
❖ Tipos de Estudos científicos
➢ Epidemiológicos-caso controle
■ Estudos Observacionais(da lógica do
pesquisador, se ele só observa uma situação
sem intervenção). Tem o descritivo(limita-se a
descrever a ocorrência de uma doença em uma
população, sendo, frequentemente, o primeiro
passo de uma investigação epidemiológica a
partir de dados rotineiramente coletados- dados
secundários ou coletados diretamente através de
questionários específicos- dados primários. Os
estudos puramente descritivos não tendem a
analisar possíveis associações entre exposições
e efeito.analítico(aborda, com mais profundidade,
as relações entre o estado de saúde e outras
variáveis).
● Ecológico:
◆ É um estudo observacional com a
informação obtida e analisada no
nível agregado(montante-geral)
◆ Nesse tipo de estudo não existe
informação sobre a doença e
exposição do indivíduo, mas apenas
do grupo populacional como um todo.
◆ Avaliam a influência do contexto
social ou ambiental na unidade de
estudo: grupo de pessoas
pertencentes a uma determinada
área geográfica
◆ Vantagens:
➢ Rápidos
➢ Baratos
➢ Podem avaliar efeitos de
contexto
➢ Geram novas hipóteses
➢ Testam rapidamente novas
hipóteses
◆ Desvantagens:
➢ Não possibilita associar
exposição e doença no nível
individual
➢ Difícil controlar os fatores de
confusão
➢ As exposições são medidas
médias da população e não
valores individuais reais
◆ Exemplo:Em 1960, Friedman
mostrou uma correlação positiva
entre as taxas de mortalidade por
doença coronariana (DC) e as
vendas de cigarros per capita, em 44
estados americanos.
◆✓ Esta observação inicial contribuiu
para a formulação da hipótese de
que o tabagismo poderia causar
doença coronariana.
● Transversal
◆ Estudos de prevalência
◆ Coleta-se informações de exposição
e efeito ao mesmo tempo
◆ Busca avaliar as associações
◆ São úteis para avaliar as
necessidades em saúde da
população
◆ Fornecer indicadores úteis de
tendências
◆ Vantagens:
➢ Simples, rápidos e de baixo
custo
➢ Coleta de dados objetiva
➢ Fácil definição da amostra
◆ Desvantagens:
➢ Doenças/agravos de baixa
prevalência-amostras enormes
➢ Não testa pressupostos, pois as
variáveis são medidas
simultaneamente(não volta
mais no indivíduo para
acompanhar)
◆ Exemplo de estudo transversal:
Associação entre a violência
comunitária e no local de trabalho e a
qualidade do sono de profissionais da
saúde:estudo transversal.
● Casos e controles:
◆ São estudos longitudinais
(conseguem acompanhar o indivíduo-
estudo mais demorado)
◆ Em geral são retrospectivos: parte-se
de indivíduos com doença(casos) e
sem doença(controles) e busca-se no
passado a presença ou a ausência
do fator exposição
◆ Compara-se os grupos para
investigar a associação entre o
evento de interesse e alguns
preditores
◆ São importantes para analisar
doenças raras e situações de surtos
ou agravos desconhecidos
◆ Casos:grupo de indivíduos
acometidos pela doença em estudo
◆ Controle:grupo de indivíduos, que
devem ser semelhantes aos casos,
exceto por não apresentarem a
doença(pareamento)
◆ Exemplo:Estudo de caso controle
para avaliar o impacto do abuso
sexual infantil nos transtornos
alimentares.
● Coorte
◆ São estudos longitudinais
◆ Prospectivos (define uma amostra de
pessoas saudáveis e não saudáveis)
◆ Os estudos de coorte fornecem a
melhor informação sobre a etiologia
das doenças e a medida mais direta
de desenvolvê-la
◆ Embora conceitualmente simples, os
estudos de coorte são bastante caros
porque podem requerer longos
períodos de acompanhamento, visto
que a doença pode ocorrer após uma
exposição prolongada.
◆
◆ Melhor forma de avaliar a história
natural da doença
◆ Estabelece a etiologia e os fatores de
risco
◆ Melhor forma de verificar a incidência
de uma doença ou agravo à saúde
◆ Compara dois ou mais grupos de
indivíduos:expostos e não expostos
■ Estudos experimentais(pesquisador faz
intervenções):Envolvem a tentativa de mudar os
determinantes de uma doença, tais como uma
exposição ou comportamento, ou cessar o
progresso de uma doença através de
tratamento.São os estudos padrão ouro.Tem que
ter uma intervenção, seja o uso de uma droga,
tratamento.
● Ensaio clínico randomizados:
◆ É um experimento epidemiológico
◆ Estudar os efeitos de uma
intervenção em particular
◆ Os indivíduos selecionados são
aleatoriamente alocados para grupos
de intervenção e controle, e os
resultados são avaliados
comparando-se os desfechos entre
grupos.
◆ São semelhantes aos estudos caso
controle, porém não são
observacionais, mas sim
experimentais.
◆ Considerados estudos padrão-ouro
para testar a eficiência de uma
intervenção/tratamento/terapêutica
◆ Custo elevado
◆ Demorado
◆ Necessita de amostras grandes
◆ Problemas éticos(testes em animais
antes de ser testados em humanos)
◆ Ex:Comparação de dipirona
intravenosa com metoclopramida
intravenosa no tratamento de crise
aguda de enxaqueca: ensaio clínico
randomizado
● Ensaios de campo:
◆ Analisam pessoas que estão livres de
doenças, massob risco de
desenvolvê-lo
◆ Os ensaios de campo envolvem um
grande número de pessoas, o que os
torna caro e logisticamente
complicados(pessoas podem mudar
de lugar)
◆ Um dos maiores ensaios de campo já
realizados foi para testar a vacina
Salk para a prevenção da
poliomielite, que envolveu mais de
um milhão de crianças.
◆ Parece o estudo ecológico, só que
com intervenção
● Ensaios comunitários:
◆ Envolvem a intervenção em nível de
comunidades, ao invés de indivíduos
◆ Usados para avaliar a eficácia de
intervenções que busquem a
prevenção primária através da
modificação dos fatores de risco
numa população
◆ São conduzidos dentro de um
contexto socioeconômico de uma
população naturalmente formada
◆ limitação:dificuldade de isolar uma
comunidade
➢ Não epidemiológicos-Série de casos
■ Estudo de caso
■ Estudo de série de casos
■ Pesquisa qualitativa
■ Pesquisa-ação
■ Pesquisa documental
■ Experimento laboratorial
■ Revisão de literatura
■ Revisão sistemática da literatura
■ Meta-análise
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