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EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I Resposta do EP14 - Ca´lculo I 1. (a) Temos que f ′(x) = 3x2 − 6x− 9 = 3 (x− 3)(x+ 1), para todo x ∈ R. Logo, f ′(x) = 0 ⇔ x = 3 ou x = −1. Ainda, f(3) = −27, f(−1) = 5, f(−2) = 2 e f(4) = −20. Portanto, f possui um mı´nimo absoluto em x = 3 e um ma´ximo absoluto em x = −1. (b) Temos que f ′(x) = −x2 + 1 (1 + x2)2 , para todo x ∈ R. Logo, f ′(x) = 0 ⇔ x = 1 ou x = −1. Ainda, f(1) = 1 2 , f(−1) = −1 2 , f(2) = 2 5 e f(−2) = −2 5 . Portanto, f possui um ma´ximo absoluto em x = 1 e um mı´nmo absoluto em x = −1. (c) Temos que f(x) = { x− 1, se x ≥ 1 −x− 3, se x < 1 . Da´ı, f ′(x) = { 1, se x > 1 −1, se x < 1 . Ainda, f ′+(1) = 1 e f ′ −(1) = −1 e, portanto, f na˜o e´ deriva´vel em x = 1. Assim, x = 1 e´ o u´nico ponto cr´ıtico de f . Como f(1) = 0, f(−4) = 1 e f(6) = 5, segue que f tem um ma´ximo absoluto em x = 6 e um mı´nimo absoluto em x = 1. (d) Temos que f ′(x) = 6x2 − 18x+ 12 = 6 (x− 1)(x− 2), para todo x ∈ R. Logo, f ′(x) = 0 ⇔ x = 1 ou x = 2. Ainda, f(1) = 8, f(2) = 7, f(0) = 3 e f(3) = 12. Portanto, f possui um ma´ximo absoluto em x = 3 e um mı´nimo absoluto em x = 0. (e) Temos que f ′(x) = x√ 6 + x2 , para todo x ∈ R. Logo, f ′(x) = 0 ⇔ x = 0. Ainda, f(0) = √ 6, f(−1) = √7 e f(2) = √10. Portanto, f possui um mı´nimo absoluto em x = 0 e um mı´nimo absoluto em x = 2. (f) Temos que f ′(x) = { 1, se x > 2 2x+ 2, se x < 2 . Ainda, f ′+(2) = 1 e f ′ −(2) = 6 e, portanto, f na˜o e´ deriva´vel em x = 2. Por outro lado, f ′(x) = 0 ⇔ x = −1. Assim, x = 2 e x = −1 sa˜o os u´nicos pontos cr´ıticos de f . Como f(2) = 5, f(−1) = −4, 1 EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I f(−3) = 0 e f(4) = 8, segue que f possui um mı´nimo absoluto em x = −1 e um ma´ximo absoluto em x = 4. 2. Denotando por x o menor nu´mero, temos que 4− x e´ o maior nu´mero. Seja S(x) = x3 + (4− x)2, para todo x ∈ [0, 2]. Temos que S ′(x) = 3x2 + 2x− 8, para todo x ∈ [0, 2]. Logo, S ′(x) = 0 ⇔ x = 4 3 ou x = −2. Como S(0) = 16, S(2) = 12 e S (4 3 ) = 256 27 ∼= 9, 48, temos que S possui um mı´nimo absoluto em x = 4 3 . Portanto, os nu´meros desejados sa˜o x = 4 3 e 4− x = 8 3 . 3. Consideremos a func¸a˜o f(x) = x − x2, para todo x ∈ R. Temos que f ′(x) = 1 − 2x, para todo x ∈ R. Da´ı, • f ′(x) = 0 ⇔ 1− 2x = 0 ⇔ x = 1 2 ; • f ′(x) > 0 ⇔ 1− 2x > 0 ⇔ x < 1 2 ; • f ′(x) < 0 ⇔ 1− 2x < 0⇔ x > 1 2 . Logo, f e´ crescente em ( −∞, 1 2 ) e e´ decrescente em (1 2 ,+∞ ) . Assim, f possui uma ma´ximo absoluto em x = 1 2 e, portanto, 1 2 e´ o nu´mero desejado. 4. Denotando por r e h o raio e a altura da caixa cil´ındrica, respectivamente, temos que: V = pir2h = 1 ⇒ h = 1 pir2 . Se C denota o custo do material empregado, temos que: C = 10(pir2 + 2pirh) + 20pir2. Da´ı, C = 30pir2 + 20pirh = 30pir2 + 20pir 1 pir2 ⇒ C(r) = 30pir2 + 20 r . Logo, C ′(r) = 60pir − 20 r2 = 0 ⇔ r = 3 √ 1 3pi . Ainda, 2 EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I C ′′(r) = 60pi + 40 r3 ⇒ C ′′ ( 3 √ 1 3pi ) = 180pi > 0. Portanto, em r = 3 √ 1 3pi a func¸a˜o custo C possui um mı´nimo absoluto e, da´ı, as dimenso˜es procuradas sa˜o: r = 3 √ 1 3pi e h = 3 √ 9 pi . 5. Se L denota o lucro obtido, temos que: L = 13q − c = 13q − (q3 − 3q2 + 4q + 2) ⇒ L(q) = −q3 + 3q2 + 9q − 2. Da´ı, L′(q) = −3q2 + 6q + 9 = −3(q − 3)(q + 1) = 0 ⇔ q = 3 ou q = −1. Logo, L′′(q) = −6q + 6 ⇒ L′′(3) = −12 < 0. Portanto, em q = 3 a func¸a˜o lucro L possui um ma´ximo absoluto. 6. Denotando por a e b os lados do retaˆngulo considerado, temos que 2a+ 2b = 2p. Da´ı, a = p− b. Ainda, se A denota a a´rea do retaˆngulo em questa˜o, temos que: A = a b ⇒ A(b) = (p− b) b = pb− b2. Logo, A′(b) = p− 2b = 0 ⇔ b = p 2 . Ainda, A′′(b) = −2 e A′′ (p 2 ) = −2 < 0. Portanto, em b = p 2 a func¸a˜o a´rea A possui um ma´ximo absoluto e, da´ı, as dimenso˜es procuradas sa˜o: a = b = p 2 . 7. 1. D = (−∞, 0) ∪ (0, 1); cont´ınua em D; ass´ıntota vertical: x = 0, na˜o tem ass´ıntota horizontal; crescente em (−1, 0)∪(0, 1), decrescente em (−∞,−1); na˜o tem ma´ximo relativo, mı´nimo relativo: f(−1) = 3; concavidade para cima em (−∞, 0) ∪ ( 3√2,∞); concavidade para baixo em (0, 3 √ 2); ponto de inflexa˜o: ( 3 √ 2, f( 3 √ 2)) = ( 3 √ 20); na˜o tem mı´nimo absoluto, pois lim x→0+ f(x) = −∞, na˜o tem ma´ximo absoluto pois lim x→0− f(x) = ∞; imagem de f e´ (−∞,∞). 3 EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I –10 –5 5 10 15 20 y –2 –1 1 2 3 4 5 x Gra´fico de x3 − 2 x 2. D = (−∞,∞); cont´ınua em D; na˜o tem ass´ıntota vertical, na˜o tem ass´ıntota horizon- tal; crescente em (−∞, 0) ∪ (2/5,∞); decrescente em (2, 2/5); mı´nimo relativo: f(2/5) = −3 3√20/25; concavidade para cima em (−1/5, 0) ∪ (0,∞), para baixo em (−∞,−1/5), pontos de inflexa˜o: x = −1/5 e x = −6 3√5/25; na˜o tem mı´nimo absoluto, pois lim x→−∞ f(x) = −∞; na˜o tem ma´ximo absoluto, pois lim x→∞ f(x) =∞; imagem: (−∞,∞). –1 –0.8 –0.6 –0.4 –0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 y –3 –2 –1 1 2 3 4 x Gra´fico de f(x) = (x− 1)x2/3 3. D = (−∞, 2) ∪ (2,∞); cont´ınua em D; ass´ıntota vertical: x = 2, ass´ıntota horizontal: y = 3; crescente em (0, 2); decrescente em (−∞, 0) ∪ (2,∞); mı´nimo relativo: (0, f(0)) = (0, 0), na˜o tem ma´ximo relativo; concavidade para cima em (−1, 2) ∪ (2,∞), para baixo em (−∞,−1), ponto de inflexa˜o: (−1, 1/3); mı´nimo absoluto: (0, f(0)) = (0, 0); na˜o tem ma´ximo absoluto, pois lim x→2 f(x) =∞; imagem: [0,∞). 4 EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I Gra´fico de f(x) = 3x2 4− 4x+ x2 4. D = (−∞,∞); cont´ınua em D; na˜o tem ass´ıntota vertical, na˜o tem ass´ıntota horizon- tal; crescente em D; na˜o tem mı´nimo relativo, na˜o tem ma´ximo relativo; concavidade para cima em (pi + 2kpi, 2pi + 2kpi), k ∈ Z, para baixo em (2kpi, pi + 2kpi), k ∈ Z, pontos de inflexa˜o: (x, y) = (2kpi, f(2kpi)) = (2kpi, 2kpi) e (x, y) = (pi + 2kpi, f(pi + 2kpi)) = (pi + 2kpi, pi + 2kpi), k ∈ Z; na˜o tem mı´nimo absoluto, pois lim x→−∞ f(x) = −∞; na˜o tem ma´ximo absoluto, pois lim x→∞ f(x) =∞; imagem: (−∞,∞). –20 –10 0 10 20 y –20 –10 10 20 x Gra´fico de f(x) = x+ senx 5. Dom (f) = R− {−1, 1 }. f ′(x) = 1 + x2 (1− x2)2 e f ′′(x) = 2x (3 + x2) (1− x2)3 f(x) = 0 ⇐⇒ x = 0. f ′(x) = 1 + x2 1− x2 > 0, ∀x ∈ Dom(f). Portanto, a func¸a˜o e´ sempre crescente. Sinal da derivada segunda 5 EP14 - resposta - 1/2010 Ca´lculo I + + + + + − − − − − − − − − − − − + + + + + + − − + + − − − − − − − − − − + + + + + 2x 1− x2 l′′(x) −1 0 1 O gra´fico de f e´ coˆncavo para cima em (−∞, −1) ∪ (0, 1) e e´ coˆncavo para baixo em (−1, 0) ∪ (1, ∞). Ponto de inflexa˜o: x = 0 Note que os pontos de coordenada x = −1 e x = 1 na˜o pertencem ao domı´nio de f . lim x→±∞ f(x) = lim x→±∞ x 1− x2 = 0. lim x→0− f(x) = lim x→±1− x 1− x2 = +∞. lim x→0+ f(x) = lim x→±1+ x 1− x2 = −∞. Portanto, y = 0 e´ a u´nica ass´ıntota horizontal e as retas x = −1 e x = 1 sa˜o as ass´ıntotas verticais do gra´fico de f . –10 –8 –6 –4 –2 0 2 4 6 8 10 y –4 –2 2 4 x 8. g′(x) = x2+ax+4. A func¸a˜o pode ter dois, um ou nenhum ponto cr´ıtico, dependendo do nu´mero de soluc¸o˜es de x2 + ax+ 4 = 0. O discriminante desta equac¸a˜o e´ ∆ = a2 − 16. Portanto, se a ∈ (−4, 4), a func¸a˜o na˜o admite pontos cr´ıticos, pois nesse caso ∆ < 0. Se a = 4 ou a = −4, a equac¸a˜o tem um u´nico ponto cr´ıtico (∆ = 0). Este ponto e´ um ponto de inflexa˜o. Finalmente, se x < −4 ou x > 4, a func¸a˜o tem dois pontos cr´ıticos (∆ > 0), um ma´ximo e um mı´nimo locais, na˜o absolutos! 6 EP14 -resposta - 1/2010 Ca´lculo I a = 0 a = 4 a = 5 Quando a = 0, a func¸a˜o cresce ta˜o rapidamente que quase na˜o podemos notar que x = 0 e´ um ponto de inflexa˜o. 7
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