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1. De acordo com a lei de conservação da carga, se o sinal do píon for invertido, o sinal do múon produzido no decaimento também será invertido. Na verdade, essa mudança corresponde a substituir as partículas carregadas pelas antipartículas correspondentes. Menos óbvio é o fato de que devemos substituir o neutrino por um antineutrino, como é discutido na Seção 44-4, para satisfazer a lei de conservação dos números leptônicos. A reação de decaimento do píon negativo é, portanto, p − −→ + . 2. Como a massa específica da água é r = 1000 kg/m3 = 1 kg/L, a massa total da água da piscina é M = rV = 4,32 × 105 kg, na qual V é o volume da piscina. A fração da massa constituída por prótons (razão entre o número de prótons e o número de núcleons em uma molécula de água) é 10/18. Assim, o número de prótons contidos na água da piscina é N M mp = = × × − ( ) ( )( , ) , 10 18 10 18 4 32 10 1 67 10 5 27 / / kg kg = ×1 44 1032, . Portanto, de acordo com a Eq. 42-20, temos: R N T = = × ≈ln ( , ) ln / 2 1 44 10 2 10 1 1 2 32 32 anos decaimentto/ano. 3. A energia de repouso do par elétron-pósitron é E m c m c m ce e e= + = = =2 2 22 2 0 511 1 022( , ) ,MeV MeV . Como são produzidos dois raios γ no processo de aniquilação, o comprimento de onda de cada raio gama é = = ⋅ × = × =−hc E / eV nm eV nm 2 1240 0 511 10 2 43 10 26 3 , , ,,43 pm. 4. De acordo com a lei de conservação do momento, os raios gama devem se propagar em sentidos opostos com momentos de mesmo módulo. Como o modulo p do momento de um raio gama está relacionado à energia através da equação p = E/c, os dois raios gama têm a mesma energia E. De acordo com a lei de conservação da energia, mpc2 = 2E, na qual mp é a massa do píon neutro. De acordo com a Tabela 44-4, a energia de repouso de um píon neutro é mpc2 = 135,0 MeV. Assim, E = (135,0 MeV)/2 = 67,5 MeV e o comprimento de onda dos raios gama é = ⋅ × = × =−1240 67 5 10 1 84 10 18 46 5eV nm eV nm fm. , , , 5. De acordo com as Eqs. 14-1 e 22-4, F F Gm r ke r Gm e e egravidade elétrica = = = 2 2 2 2 2 2 4p0 (( , )( , ) ( , 6 67 10 9 11 10 9 0 10 11 2 31 2 9 × ⋅ × × − −N m C kg2 NN m C C2 2⋅ × = × − − )( , ) , . 1 60 10 2 4 10 19 2 43 Como Fgravidade << Felétrica, não é preciso levar em conta as interações gravitacionais. Capítulo 44 soluções dos problemas 273 6. (a) De acordo com a lei de conservação da energia, Q = K2 + K3 = E1 – E2 – E3, em que E1, E2 e E3 são as energias de repouso das três partículas. Escrevendo essa equação na forma K2 + E2 – E1 = –(K3 + E3) e elevando ambos os membros ao quadrado, obtemos K K E K E E E K K E E22 2 2 2 1 1 2 2 32 3 3 322 2 2+ − + − = + +( ) . Aplicando a lei de conservação do momento ao referencial em que a partícula 1 está em repouso, obtemos |p2| = |p3|, o que nos dá (p2c)2 = (p3c)2. Assim, de acordo com a Eq. 37-54, K K E K K E22 2 2 32 3 32 2+ = + , que podemos subtrair dessa expressão para obter − + − =2 2 1 1 2 2 32K E E E E( ) . Explicitando K2, obtemos a equação pedida, K E E E E2 1 1 2 2 3 21 2 = −( ) − . (b) Fazendo E3 = 0 na equação obtida no item (a) e usando os valores de energia de repouso da Tabela 44-1, obtemos o mesmo valor de Km calculado no Exemplo “Momento e energia cinética no decaimento de um píon”. 7. De acordo com a Tabela 44-4, a energia de repouso de cada píon é 139,6 MeV. De acordo com o enunciado do problema, o módulo do momento de cada píon é pp = (358,3 MeV)/c. A energia total de cada píon é dada pela Eq. 37-54: E p c m cp p p= + = + =( ) ( ) ( , ( ,2 2 2 358 3 139 6MeV) Mev)2 3384 5, MeV. De acordo com a lei de conservação da energia, mrc 2 = 2Ep = 2(384,5 MeV) = 769 MeV. 8. (a) Em unidades do SI, a energia cinética do tau positivo é K = (2200 MeV)(1,6 × 10–13 J/MeV) = 3,52 × 10–10 J. Como a energia de repouso do tau positivo é mc2 = 2,85 × 10–10 J, o momento relativístico da partícula, de acordo com a Eq. 37-54, é p c K Kmc= + = × × +−1 2 1 2 998 10 3 52 10 22 2 8 10 2 , ( , ) m/s J (( , )( , ) , 3 52 10 2 85 10 1 90 10 10 10 18 × × = × ⋅ − − − J J kg mm/s. (b) O raio da trajetória circular pode ser calculado a partir do momento relativístico: r mv q B p eB = = = × ⋅ × − − | | , ( , )( 1 90 10 1 6 10 18 19 kg m/s C 11 20 9 90 , ) , .T m= 9. De acordo com a Eq. 37-48, o fator de Lorentz seria = = × =E mc2 61 5 10 75000, .eV 20 eV 274 soluções dos problemas Explicitando a velocidade na Eq. 37-8, obtemos = − ⇒ = −1 1 1 1 2 2( ) , v c v c / o que nos dá uma diferença entre c e v c v c c− = − − ≈ − − + 1 1 1 1 1 1 22 2 na qual o último resultado foi obtido usando a expansão binomial (veja o Apêndice E). Assim, c v c− ≈ = 1 2 299792458 1 2 750002 2 ( ) ( )m s = ≈0 0266 2 7, , .m s cm s 10. De acordo com a Eq. 37-52, o fator de Lorentz é = + = + =1 1 80 1 592 K mc MeV 135 MeV , . Explicitando a velocidade na Eq. 37-8, obtemos = − ( ) ⇒ = −1 1 1 1 2 2 v c v c , o que nos dá v = 0,778c = 2,33 × 108 m/s. No referencial do laboratório, o tempo de vida do píon não é o valor de t fornecido e sim o valor “dilatado” dado pela Eq. 37-9: t = = × = ×− − ( , )( , ) ,1 59 8 3 10 1 3 1017 16s s. Assim, de acordo com a Eq. 37-10, a distância percorrida pelo píon no laboratório é x vt= = × × = ×− −( , ) ) ,2 33 10 3 1 108 8m s (1,3 10 s m.16 11. (a) As leis de conservação discutidas até agora foram as leis de conservação da energia, do momento, do momento angular, da carga, do número bariônico e as três leis de conservação do número leptônico. A energia de repouso do múon é 105,7 MeV, a energia de repouso do elétron é 0,511 MeV e a energia de repouso do neutrino é zero ou muito próxima de zero. Assim, a energia de repouso total antes do decaimento é maior que a energia de repouso total após o decaimento. A energia em excesso pode ser convertida em energia cinética dos produtos do decaimento e, portanto, a energia pode ser conservada. O momento é conservado se o elétron e o neutrino se moverem em sentidos opostos com momentos de mesmo módulo. Como o momento angular orbital é zero, precisamos considerar apenas o momento angular de spin. Todas as partículas têm spin h/2. O momento angular total após o decaimento pode ser h (se os spins do elétron e do neutrino estiverem paralelos) ou zero (se os spins estiverem antiparalelos). Como o spin antes do decaimento é h/2, o momento angular não é conservado. Como o múon tem carga –e, o elétron tem carga –e e o neutrino tem carga zero, a carga total é −e antes e depois do decai- mento, o que significa que a carga é conservada. Como o número bariônico das três partículas é zero, o número bariônico é conservado. Como o número leptônico muônico do múon é +1, o número leptônico muônico do neutrino do múon é +1 e o número leptônico muônico do elétron é 0, o número leptônico muônico é conservado. Como o número leptônico eletrônico do múon e do neutrino do múon é 0 e o número leptônico eletrônico do elétron é +1, o número leptônico eletrônico não é conservado. Assim, as leis de conservação do momento angular e do número leptônico eletrônico são violadas e este tipo de decaimento não acontece. (b) Neste caso, a carga e o número leptônico muônico não são conservados. soluções dos problemas 275 (c) Neste caso, a energia não é conservada, já que a massa do múon é menor que a massa do píon. Além disso, o número leptônico muônico não é conservado. 12. (a) Contando todos os elétrons, pósitronse neutrinos que resultam do decaimento da partícula A2+ , sem esquecer que são criados dois píons positivos (e, portanto, os produtos do decaimento do píon devem ser contados em dobro), os produtos estáveis são os seguintes: 2e+, e−, 5ν e 4 . (b) Como tanto a partícula r0 como a partícula π+ têm spin inteiro, a partícula A2+ é um bóson. (c) Como todos os produtos finais são léptons, o número bariônico da partícula A2+ é zero e, portanto, a partícula é um méson. (d) Como foi dito no item (c), o número bariônico da partícula é zero. 13. A expressão da componente z do isospin costuma ser escrita na forma Tz = q – (B + S)/2, na qual q é a carga da partícula em unidades da carga elementar. Definindo q como a carga da partícula em unidades do SI, como foi feito em capítulos anteriores, a expressão se torna T q e B Sz = − + 1 2 ( ). Em vez de usar um eixo inclinado, como na Fig. 44-4, é possível reproduzir o mesmo padrão usando eixos retangulares se a estranheza S é substituída pela hipercarga, Y = B + S, e a carga q/e é substituída pela componente z do isospin, Tz = q/e −(B + S)/2, porque, nesse caso, tanto a grandeza usada para definir o eixo y como a grandeza usada para definir o eixo x variam com (B + S). 14. (a) De acordo com a Eq. 37-50, Q mc m m m m cK p= − = + − − = + + +D 2 2 1189 4 493 7 ( ) , , π+ MeV MeeV MeV MeV MeV. − − = 139 6 938 3 605 , , (b) De acordo com a Eq. 37-50, Q mc m m m m cK p= − = + − − = + −D 2 2 0 1115 6 135 0 ( ) , , p 0 MeV MeeV MeV MeV MeV. − − = − 493 7 938 3 181 , , 15. (a) Como a partícula lambda tem uma energia de repouso de 1115,6 MeV, o próton uma energia de repouso de 938,3 MeV e o kaon uma energia de repouso de 493,7 MeV, a energia de repouso antes do decaimento é menor que a energia de repouso depois do decaimento, o que significa que a energia não é conservada. O momento pode ser conservado. Como a partícula lambda e o próton têm spin h/2 e o kaon tem spin zero, o momento angular pode ser conservado. Como a partícula lambda tem carga zero, o próton tem carga +e e o kaon tem carga –e, a carga é conservada. Como a partícula lambda e o próton têm número bariônico +1, o número bariônico é conservado. Como a partícula lambda e o kaon têm estranheza –1 e o próton tem estranheza zero, a estranheza é conservada. Assim, a reação viola apenas a lei de conservação da energia. (b) Como a partícula ômega tem uma energia de repouso de 1680 MeV, a partícula sigma tem uma energia de repouso de 1197,3 MeV e o píon tem uma energia de repouso de 135 MeV, a energia de repouso antes do decaimento é maior que a energia de repouso depois do decaimento 276 soluções dos problemas e a energia pode ser conservada. O momento pode ser conservado. Como as partículas ômega e sigma têm spin h/2 e o píon tem spin zero, o momento angular pode ser conservado. Como a partícula ômega tem carga –e, a partícula sigma tem carga –e e o píon tem carga zero, a carga é conservada. Como as partículas ômega e sigma têm número bariônico +1 e o píon tem número bariônico 0, o número bariônico é conservado. Como a partícula ômega tem estranheza –3, a partícula sigma tem estranheza –1 e o píon tem estranheza zero, a estranheza não é conservada. Assim, a reação viola apenas a lei de conservação da estranheza. (c) Como o kaon e o próton podem ter energia cinética, a energia pode ser conservada, mesmo que a energia de repouso total após a colisão seja maior que a energia de repouso total após a colisão. O momento pode ser conservado. Como o próton e a partícula lambda têm spin h/2 e o kaon e o píon têm spin zero, o momento angular é conservado. Como o kaon tem carga –e, o próton tem carga +e, a partícula lambda tem carga zero e o píon tem carga +e, a carga não é conservada. Como o próton e a partícula lambda têm número bariônico +1 e o kaon e o píon têm número bariônico zero, o número bariônico é conservado. Como o kaon tem estranheza –1, o próton e o píon têm estranheza zero e a partícula lambda tem estranheza –1, a estranheza é conservada. Assim, a reação viola apenas a lei de conservação da carga. 16. Para verificar se a reação proposta, p p+ → + ++ − 0 e , viola alguma lei de conservação, usamos os números quânticos das partículas, que aparecem nas Tabelas 44-3 e 44-4. (a) Como q q( ) , ( ) ,p p= + = −1 1 q( ) ,0 0= q( )+ = +1 e q e( ) ,− = −1 temos 1 1 0 1 1+ − = + + −( ) ( ) e, portanto, a carga é conservada. (b) Como B B( ) , ( ) ,p p= + = −1 1 B( ) ,0 1= B( )+ = +1 e B e( ) ,− = 0 temos 1 1 1 1 0+ − ≠ + +( ) e, portanto, o número bariônico não é conservado. (c) Como L Le e( ) ( ) ,p p= = 0 L Le e( ) ( ) 0 0= =+ e L ee ( ) ,− = 1 temos 0 0 0 0 1+ ≠ + + e, portanto, o número leptônico eletrônico não é conservado. (d) Como todas as partículas envolvidas são férmions com s = 1/2, temos ( / ) ( / ) ( / ) ( / ) ( / )1 2 1 2 1 2 1 2 1 2+ ≠ + + ( / ) ( / ) ( / ) ( / ) ( / )1 2 1 2 1 2 1 2 1 2+ ≠ + + e, portanto, o spin não é conservado. (e) Como S S( ) ( ) ,p p= = 0 S( ) ,0 1= S( )+ = +1 e S e( ) ,− = 0 temos 0 0 1 1 0+ ≠ + + e, por- tanto, a estranheza não é conservada. (f) Como o número leptônico muônico é zero para todas as partículas, o número leptônico muônico é conservado. 17. Para verificar se a reação proposta, − − −→ + + +p n K p, viola alguma lei de conservação, usamos os números quânticos das partículas, que aparecem nas Tabelas 44-3 e 44-4. (a) Como q( ) ,− = −1 q q q( ) , ( ) , ( )p − −= − = = −1 0 1n K e q( ) ,p = +1 temos − = − + + − +1 1 0 1 1( ) e, portanto, a carga é conservada. (b) Como B( ) ,− = +1 B( ) ,p − = 0 B B( ) , ( )n K= + =−1 0 e B( ) ,p = +1 temos + ≠ + + + =1 0 1 0 1 2 e, portanto, o número bariônico não é conservado. (c) Como − , n e p são férmions com s = 1/2 e p2 e K2 são mésons com s = 0, temos + ≠ + + +1 2 0 1 2 0 1 2/ ( / ) ( / ) e, portanto, o spin não é conservado. (d) Como S( ) ,− = −2 S( ) ,p − = 0 S S( ) , ( )n K= = −−0 1 e S( ) ,p = 0 temos −2 ≠ 0 + 0 +(−1) + 0 e, portanto, a estranheza não é conservada. soluções dos problemas 277 18. (a) De acordo com as Tabelas 44-3 e 44-4, a estranheza de K0 é +1, enquanto a estranheza de p+ e p– é 0; assim, a estranheza não é conservada e, portanto, a reação K0 → ++p p − não é mediada pela interação forte. (b) Como a estranheza de Λ0 e Σ+ é –1 e a estranheza de p e n é 0, a estranheza é conservada e, portanto, a reação Λ0 + p → Σ+ + n é mediada pela interação forte. (c) Como a estranheza de Λ0 é –1 e a estranheza de p e p– é 0, a estranheza não é conservada e, portanto, a reação Λ0 → p + p não é mediada pela interação forte. (d) Como a estranheza de K− e Λ0 é –1 e a estranheza de p e π0 é 0, a estranheza é conservada e, portanto, a reação K− + p → Λ0 + p0 é mediada pela interação forte. 19. Para analisar as propriedades do antinêutron, podemos ignorar um próton de cada lado da reação e escrever a reação na forma p + → +p n. As propriedades das partículas estão nas Tabelas 44-3 e 44-4. Como o píon e o próton têm carga +e, o antinêutron tem carga 0. Como o número bariônico do píon é 0 e o número bariônico do próton é +1, o número bariônico do antinêutron é –1. Como a estranheza do píon e do próton é 0, a estranheza do antinêutron é 0. Assim, (a) q = 0. (b) B = –1, (c) S = 0. 20. (a) De acordo com a Eq. 37-50, Q mc m m m cp= − = − − = − − D 2 2 0 1115 6 938 3 1 ( ) , , p − MeV MeV 339 6 37 7, ,MeV MeV.= (b) De acordo com a expressão obtida no Problema 44-6a, K E E E Ep p= −( ) − = − 1 2 1115 6 938 3 2 2 p ( , ,MeV MeeV MeV MeV MeV.) ( , )( , ) , 2 2139 6 2 1115 6 5 35− = (c) De acordo com a lei de conservação da energia, K Q K pp − = − = − =37 7 5 35 324, , ,MeV MeV MeV. 21. (a) Para analisar a reação do ponto de vista das leis de conservação, podemos cancelar um próton de cada lado da reação e escrever a reação na forma p x→ +0 . Como o próton e a partícula lambda têm spin 1/2, o spin da partícula x é 0 ou 1. Como o próton tem carga +e e a partícula lambda é neutra, a carga da partícula x é +e. Como o número bariônico do próton e da partícula lambda é +1, o número bariônico da partícula x é 0. Como a estranheza do próton é 0 e a estranheza da partícula lambda é –1, a estranheza da partícula x é +1. Assim, a partícula x é um méson de carga +e e estranheza +1. Consultando a Tabela 44-4, vemos que se trata da partícula K+. 278 soluções dos problemas (b) Como o próton tem spin 1/2, o antipróton tem spin 1/2 e o nêutron tem spin 1/2, a partícula x tem spin 1/2. Como o próton tem carga +e, o antipróton tem carga −e e o nêutron tem carga 0, a carga da partícula x é 0. Como o número bariônico do próton e do nêutron é +1 e o número bariônico do antipróton é −1, o número bariônico da partícula x é −1. Como a estranheza do próton, do antipróton e do nêutron é 0, a estranheza da partícula x é 0. Consultando a Tabela 44-3, vemos que se trata de um antinêutron n . (c) Como o píon e a partícula K0 têm spin 0 e o próton e a partícula Ξ0 têm spin 1/2, o spin da partícula x é 0 ou 1. Como o píon tem carga −e, o próton tem carga +e e as partículas Ξ0 e K0 têm carga 0, a carga da partícula x é 0. Como o número bariônico do píon e da partícula K0 é 0 e o número bariônico do próton e da partícula Ξ0 é +1, o número bariônico da partícula x é 0. Como a estranheza do píon e do próton é 0, a estranheza da partícula Ξ0 é −2 e a estranheza da partícula K0 é +1, a estranheza da partícula x é +1. Consultando a Tabela 44-4, vemos que se trata da partícula K0. 22. De acordo com a lei de conservação da energia, temos: K mc K m m m c Kf i n i= − + = − − + = − − −D 2 2 1197 3 139 ( ) , p MeV ,, ,6 939 6 220 338 MeV MeV MeV MeV. − + = 23. (a) Consultando as três primeiras linhas da Tabela 44-5, já que a partícula é um bárion, vemos que a partícula é formada por três quarks. Como a estranheza é –2, dois dos quarks devem ser quarks s. Como cada um desses quarks tem uma carga −e/3, a soma das duas cargas é –2e/3. Como a carga total é e, a carga do terceiro quark deve ser 5e/3. Como não existe nenhum quark com esta carga, uma partícula como esta não é possível e, realmente, nunca foi observada. (b) Consultando as três primeiras linhas da Tabela 44-5, já que a partícula é um bárion, vemos que a partícula é formada por três quarks. Como a estranheza é 0, a partícula não contém quarks s. Assim, precisamos encontrar uma combinação de quarks u e d com uma carga total 2e. Só existe uma possibilidade: uma partícula formada por três quarks u, ou seja, uma partícula do tipo uuu. 24. Se usássemos eixos mutuamente perpendiculares, as partículas formariam um triângulo retângulo. Usando um eixo q inclinado, como sugere o enunciado, as partículas formam um triângulo equilátero invertido, como mostra a figura. As retas inclinadas, da esquerda para a direita, correspondem a partículas de carga −1, 0, +1 e +2. soluções dos problemas 279 25. (a) Usando uma barra acima do símbolo para indicar que se trata de um antiquark, a com- posição do antipróton é u u d. (b) A composição do antinêutron é u d d. 26. (a) A combinação ddu tem uma carga total −1/3 −1/3 +2/3 = 0 e uma estranheza 0. Consul- tando a Tabela 44-3, vemos que se trata de um nêutron (n). (b) A combinação uus tem uma carga total +2/3 +2/3 −1/3 = 1 e uma estranheza 0 + 0 −1 = −1. Consultando a Tabela 44-3, vemos que se trata de uma partícula Σ+. (c) A combinação ssd tem uma carga total −1/3 −1/3 −1/3 = −1 e uma estranheza −1 −1 +0 = −2. Consultando a Tabela 44-3, vemos que se trata de uma partícula Ξ−. 27. O méson K0 é formado por um quark e um antiquark. Sabemos que a carga total é zero e a estranheza é −1. O quark com estranheza −1 é o quark s. Para que a carga total seja 0, o antiquark deve ser d . Assim, a composição da partícula K0 é sd. 28. (a) Consultando a Tabela 44-3, constatamos que q = 0 e S = –1 para esta partícula (e também B = 1, o que acontece para todas as partículas desta tabela). Isto significa que a partícula deve conter um quark estranho, que tem carga –1/3, e, portanto, a soma das cargas dos outros dois quarks deve ser +1/3. Como nenhum dos outros quarks pode ser estranho, a composição de quarks da partícula é sud. (b) Neste caso, como S = −2, a partícula deve conter dois quarks estranhos, que, juntos, têm carga −2/3. Como a carga total é 0, o terceiro quark deve ter carga +2/3. Assim, a composição de quarks da partícula é uss. 29. (a) No caso da combinação ssu, a carga total é (−1/3 −1/3 +2/3) = 0 e a estranheza total é (−1 −1 +0) = −2. Consultando a Tabela 44-3, vemos que se trata da partícula Ξ0. (b) No caso da combinação dds, a carga total é (−1/3 −1/3 −1/3) = −1 e a estranheza total é (0 + 0 −1) = –1. Consultando a Tabela 44-3, vemos que se trata da partícula Σ−. 30. De acordo com as Eqs. 37-52 (γ = 1 + K/mc2) e 37-8 ( v c c= = − 1 −2 ), temos: v c K mc = − + − 1 1 2 2 . (a) Assim, no caso da partícula Σ*0, v = × − + = − ( , )2 9979 10 1 1 1000 1385 8 2 m s MeV MeV 22 4406 108, .× m s No caso da partícula Σ0, ′ = × − + v ( , ) , 2 9979 10 1 1 1000 1192 5 8 m s MeV MeV −− = × 2 82 5157 10, .m s A partícula Σ0 está movendo mais depressa que a partícula Σ*0. (b) A diferença entre as velocidades das duas partículas é Dv v v= ′ − = − = ×( , , )( ) , .2 5157 2 4406 10 7 51 108 6m s m s 280 soluções dos problemas 31. De acordo com a Eq. 37-31, o fator de velocidade da galáxia é = − + = − + = − 1 1 1 1 1 590 0 2 0 2 0 2 0 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( , f f f f 00 602 0 1 590 0 0 0201 2 2 nm nm nm 602,0 nm , ) ( , ) ,+ = 33. Assim, de acordo com a Eq. 44-19, r v H c H = = = ( ) ×( ) ⋅ 0 02013 2 998 108, , m s 0,0218 m s anoo-luz anos-luz.= ×2 77 108, 32. Como = + − = ⇒ + − = ⇒ =0 1 1 2 1 1 2 3 50 , a velocidade da galáxia é v = bc = 3c/5. Assim, a distância entre a galáxia e a Terra no momento em que a luz foi emitida era r v H c H c H = = = = × ( ) ( , )( ,3 5 0 60 2 998 10 8/ m/s) 0,0218 m s ano-luz anos-luz. ⋅ = ×8 3 109, 33. De acordo com a Eq. 37-36, D = v c , em que v é a velocidade da galáxia. Como, de acordo com a lei de Hubble, v = Hr, na qual r é a distância da galáxia e H é a constante de Hubble, temos: v = × ⋅ ×−( , )( , )21 8 10 2 40 103 8m/s ano-luz anos-luz == ×5 23 106, m/s, e D = =v c 5 23 10 3 00 10 656 3 6 8 , , ( , )× × m s m s nm == 11 4, nm. Como a galáxia está se afastando da Terra, o comprimento de onda observado é maior que o comprimento de onda no referencial da galáxia e seu valor é 656,3 nm + 11,4 nm = 667,7 nm ≈ 668 nm. 34. (a) De acordo com a lei de Hubble, (Eq. 44-19), a velocidade do astro é v Hr= = ⋅ × =( , )( , )0 0218 1 5 10 34m/s ano-luz anos-luz 227 m/s. Assim, a distância adicional entre o astro e a Terra daqui a um ano será d vt= = = ×( ,327 1 0 1010m/s)(365 d)(86400 s/d) m. (b) Como foi visto no item (a), a velocidade do astro é v = ≈ ×327 102m/s 3,3 m/s. 35. Fazendo v = Hr = c, obtemos r c H = = × ⋅ = ×3 0 10 0 0218 1 376 10 8 10, , , m s m s ano-luz annos-luz anos-luz.≈ ×1 4 1010, soluções dos problemas 281 36. (a) Fazendo v r Hr v G M re( ) ,= ≤ = 2 obtemos M r H G3 2 2≥ , o que nos dá p p p = = ≥M rM r H G4 3 3 4 3 82 3 2 . (b) Expressar a densidade em átomos de hidrogênio por metro cúbico equivale a expressar a massa específica em unidades de r0 = mH/m3 = 1,67 × 10–27 kg/m3. Assim, temos: p = = ⋅ 3 8 3 0 0218 2 0 H G ( ) ( , átomos de H m m s ano-lu 3 zz ano-luz 9,460 10 m átomos de H m15) ( , ) (2 21 00 × 33 3 2 3m kg s kg m ) ( )( , ) , 8 1 67 10 5 27p 6,67 10−11× ⋅ × = − 77 átomos de H m3 . 37. (a) De acordo com a Eq. 37-31, temos: 0 0 1 1 1 1 = − + = + − + ( ) .D Dividindo ambos os membros por l0, obtemos 1 1 1 1 = + − + ( ) ,z em que z = Dl/l. Explicitando b, obtemos = + − + + = + + + ( ) ( ) . 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 z z z z z z (b) Para z = 4,43, temos: = + + + =( , ) ( , )( , ) ( , ) , . 4 43 2 4 43 4 43 2 4 43 2 0 934 2 2 (c) De acordo com a Eq. 44-19, r v H c H = = = × ⋅ ( , )( , ) , 0 934 3 0 10 0 0218 8 m s m s ano-luz == ×1 28 1010, .anos-luz 38. De acordo com a Eq. 39-33, a energia do fóton emitido é E E E= − = − − =3 2 2 213 6 1 3 1 2 1 89( , ) ,eV eV e o comprimento de onda é 0 7 1240 6 56 10= = ⋅ = × −hc E eV nm 1,89 eV m., Como o comprimento de onda detectado é l = 3,00 × 10−3 m, temos: 0 3 7 33 00 10 6 56 10 4 57 10= × × = × − − , , , . m m 282 soluções dos problemas 39. (a) De acordo com a Eq. 41-29, N N e E kT2 1 = −D . Explicitando DE, obtemos DE kT N N = = × −−ln ( , )( , ) ln , , 1 2 58 62 10 2 7 1 0 25 0 2 eV K K 55 2 56 10 0 264 = × ≈−, , .eV meV (b) O comprimento de onda seria = = ⋅ × = × ≈− hc ED 1240 4 84 10 4 84 6eV nm 2,56 10 eV nm m, , mm. 40. Como F GMm r mv rgrav = =2 2 , M ∝ v2. Assim, a massa do Sol teria que ser ′ = =M v v MS Mercúrio Plutão S km s km 2 47 9 4 74 , , ss S S = 2 102M M . 41. (a) A força gravitacional a que a Terra estaria submetida seria apenas a produzida pela massa M no interior da órbita da Terra. Se r é o raio da órbita da Terra, R é o raio do novo Sol e MS é a massa do Sol, temos: M r R Ms= = × × 3 11 12 3 1 50 10 5 90 10 1, , (m m ,, ) , .99 10 3 27 1030 25× = ×kg kg A força gravitacional exercida pela massa M sobre a Terra é dada por GMm/r2, na qual m é a massa da Terra e G é a constante gravitacional. Como a aceleração centrípeta é dada por v2/r, na qual v é a velocidade da Terra, GMm/r2 = mv2/r e, portanto, v GM r = = × ⋅ × × −( , )( , ) , 6 67 10 3 27 10 1 50 11 2 25m s kg kg3 110 12111 m m s= . (b) A razão pedida é 1 21 10 2 98 10 0 00406 2 4 , , , . × × =m s m s (c) O novo período de revolução é T r v = = × × × 2 2 1 50 10 1 21 10 3 15 10 11 2 7 p p( , ) ( , )( , m m/s ss/ano anos) .= 247 Nota: Outra forma de resolver o problema seria a seguinte: como v M∼ , a razão das velo- cidades é v v M M r RS0 3 2 11 12 1 50 10 5 90 10 = = = × × / , , m m = 3 2 0 00405 / , . Além disso, como T v M∼ ∼1 1/ / , temos: T T M M T R r S= = = × ×0 0 3 2 12 1 5 90 10 1 50 / ( ) , , ano m 110 24711 3 2 m anos = / . 42. (a) A massa da parte da galáxia que está no interior da órbita da estrela é dada por M9 = M(r/R)3. Como GM9m/r2 = mv2/r, na qual m é a massa da estrela, temos: v GM r GM r r R r GM R = ′ = = 3 3 soluções dos problemas 283 e T r v R GM = =2 2 3p p . (b) Nesse caso, M9 = M e, portanto, v GM r= / e T r v r r GM r GM = = =2 2 2 3 2p p p . 43. (a) Fazendo l = (2898 mm · K)/T na expressão E = hc/l = (1240 eV · nm)/l, obtemos: E T= ⋅ ⋅ = × ⋅ × −1240 2898 1 240 10 2 898 3eV nm m K MeV nm , , 110 4 28 106 10 nm K MeV/K ⋅ = × −( , ) .T (b) A energia mínima necessária para criar um par elétron-pósitron é o dobro da energia do repouso do elétron, ou seja, 2(0,511 MeV) = 1,022 MeV. Assim, T E= × = × =− −4 28 10 1 022 4 28 10 210 10 , , , , MeV K MeV MeV K 339 109× K. 44. (a) No caso da radiação cósmica de fundo, a lei de Wein nos dá T = ⋅ = ⋅ =2898 2898 1 1 2 6 m K mm K mm K max , , . (b) Na época do “desacoplamento”, em que o universo se tornou “transparente”, max ,= ⋅ = ⋅ = =2898 2898 2970 0 976 976m K m K K m nm T .. 45. Como apenas o quark estranho (s) possui estranheza diferente de zero, para obter um méson com S = –1 temos que combinar s com um antiquark que não seja estranho. O problema é que, como a carga do quark estranho é –1/3, para que a carga total fosse +1 o antiquark teria que ter uma carga de +4/3, e não existem antiquarks com esta carga. Assim, um méson com S = –1 e q = +1 não pode existir. Da mesma forma, como não existe um quark com q = −4/3, não pode existir um méson com S = +1 e q = –1. 46. Supondo que a reta passa pela origem, sua inclinação é 0,40c/(5,3 × 109 anos-luz). Assim, T H c = = = × = ×1 1 5 3 10 0 40 5 3 19 inclinação anos-luz, , , 00 0 40 13 10 9 9anos anos , .≈ × 47. A energia liberada seria o dobro da energia de repouso da Terra: E = 2mc2 = 2(5,98 × 1024 kg)(2,998 × 108 m/s)2 = 1,08 × 1042 J. Como no caso da aniquilação de um par elétron-pósitron, essa energia seria liberada na forma de radiação eletromagnética. 48. Observando o rastro 1 e notando que, de acordo com a Tabela 44-6, a partícula A tem carga positiva, chegamos à conclusão de que a curvatura dos rastros das partículas de carga positiva é 284 soluções dos problemas no sentido anti-horário, o que, por extensão, significa que a curvatura dos rastros das partículas negativas é no sentido horário. Assim, ficamos sabendo que os rastros 1, 2, 4, 6 e 7 foram cria- dos por partículas de carga positiva e os rastros 5, 8 e 9 foram criados por partículas negativas. Examinando a Tabela 44-6 (e sabendo que somente uma partícula de cada tipo é observada), encontramos apenas as seguintes possibilidades: rastros partículas tracks 2 4 6 7 5 , , , , , , , , ↔ C F H J 88 9, , ,↔ partículas D E G Sabemos, também, que a partícula que não é observada é B ou I, já que apenas uma partícula neutra é indicada na Fig. 44-12 por uma reta tracejada. De acordo com a lei de conservação da carga, os rastros 2, 4 e 6 foram feitos por partículas com uma unidade de carga positiva (note que o rastro 5 foi feito por uma partícula com uma unidade de carga negativa), o que significa, por eliminação, que o rastro 7 foi feito pela partícula H. Esta conclusão é confirmada aplicando a lei de conservação da carga ao vértice formado pelos rastros 7, 8 e 9. Depois de esgotar as infor- mações relacionadas à carga, vamos passar aos números quânticos fictícios. Considere o vértice formado pelos rastros 2, 3 e 4 (na lista a seguir, o índice inferior indica o número de Graça): rastros partículas rastro par 2 4 3 2 0 6, , ,↔ ↔ −C F J ttícula ouB I4 6 Como o número de Graça da partícula responsável pelo rastro 4 deve ser igual à soma dos nú- meros de Graça das partículas 2 e 3, chegamos à conclusão de que a partícula F é responsável pelo rastro 4, a partícula J é responsável pelo rastro 2 e a partícula I é responsável pelo rastro 3. Por eliminação, a partícula responsável pelo rastro 6 (a única partícula de carga positiva que ainda não foi identificada) é a partícula C. No vértice definidopor A F C→ + + ( )−rastro5 , na qual a carga da partícula responsável pelo rastro 5 está indicada pelo índice inferior, vemos que, de acordo com a lei de conservação da Simpatia, a partícula responsável pelo rastro 5 deve ter Simpatia = −1 e, portanto, só pode ser a partícula G. Resta apenas uma dúvida: rastros partículas8 9, , .↔ D E De acordo com o enunciado, a partícula responsável pelo rastro 8 é a partícula D, pois é a única partícula não identificada com Seriedade = 0. Em consequência, a partícula responsável pelo rastro 9 só pode ser a partícula E. Resumindo, temos: (a) A partícula A é responsável pelo rastro 1. (b) A partícula J é responsável pelo rastro 2. (c) A partícula I é responsável pelo rastro 3. (d) A partícula F é responsável pelo rastro 4. (e) A partícula G é responsável pelo rastro 5. (f) A partícula C é responsável pelo rastro 6. (g) A partícula H é responsável pelo rastro 7. (h) A partícula D é responsável pelo rastro 8. (i) A partícula E é responsável pelo rastro 9. soluções dos problemas 285 49. (a) Explicitando a velocidade na Eq. 37-42, que expressa a relação relativística entre velo- cidade e momento, p mv mv v c = = − 1 2( ) , / obtemos: v c pc mc = − + 1 1 12 2( ) ./ No caso de um antipróton, mc2 = 938,3 MeV. Assim, para pc = 1,19 GeV = 1190 MeV, te- mos: v c c= − + =1 1 1190 938 3 1 0 7852( , ) , .MeV/ MeV (b) No caso de um píon negativo, mc2 = 193,6 MeV. Assim, para pc = 1190 MeV, temos: v c c= − + =1 1 1190 193 6 1 0 9932( , ) , .MeV/ MeV (c) Como a velocidade dos antiprótons está entre 0,75 e 0,79, um antipróton faria disparar o detector C2. (d) Como a velocidade dos píons negativos é maior que 0,79, um píon negativo faria disparar o detector C1. (e) Como o intervalo de tempo é dado por Dt = d/v, na qual d = 12 m, temos: Dt = × = × =−1 0 785 2 998 10 5 1 10 518 8 , ( , ) , .m/s s ns (f) No caso de um píon negativo, Dt = × = × =−12 0 993 2 998 10 4 0 10 408 8m m/s s ns , ( , ) , . 50. (a) Como a carga do próton e do pósitron é +1 e a carga do neutrino é zero, a lei de conser- vação da carga é respeitada. (b) Como a energia de repouso do próton é muito maior que a soma das energias de repouso do pósitron e do neutrino, a lei de conservação da energia é respeitada. (c) A lei de conservação do momento linear pode ser respeitada, bastando para isso que a soma ve- torial dos momentos lineares do elétron e o neutrino seja igual ao momento linear do próton. (d) A lei de conservação do momento angular pode ser respeitada, bastando para isso que a soma vetorial dos momentos angulares do elétron e do neutrino seja igual ao momento angular do próton.
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