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1. Como ∆l << l e f = c/l, temos: f c c= ≈ = × × − 2 8 93 0 10( , m/s)(0,0100 10 mm) m) Hz 7,49 GHz.2( , ,632 8 10 7 49 109 9 × = × =− 2. (a) A frequência da radiação é f c= = × × × = × − 3 0 10 1 0 10 6 4 10 4 7 10 8 5 6 3, ( , )( , , m/s m) HHz. (b) O período da radiação é T f= = × = =− 1 1 4 7 10 212 3 323 , min Hz s s. 3. (a) De acordo com a Fig. 33-2, o menor comprimento de onda para o qual a sensibilidade do olho humano é metade da sensibilidade máxima é 515 nm. (b) De acordo com a Fig. 33-2, o maior comprimento de onda para o qual a sensibilidade do olho humano é metade da sensibilidade máxima é 610 nm. (c) De acordo com a Fig. 33-2, o comprimento de onda da luz à qual o olho humano é mais sensível é 555 nm. (d) De acordo com o resultado do item (c), f c= = × = × 3 00 10 555 5 41 8 , , m/s nm 10 Hz.14 (e) De acordo com o resultado do item (d), T f= = × = × −1 1 5 41 10 1 85 1014 15 , , . Hz s 4. Como a velocidade da luz no ar é aproximadamente c = 3,0 × 108 m/s, em um intervalo de tempo t = 1,0 ns, a luz percorre uma distância d ct= = × × = =−( , ,3 0 10 0 308 9m/s) (1,0 10 s) m 30 cm. 5. Se f é a frequência e l é o comprimento de onda de uma onda eletromagnética, fl = c. A frequência é igual à frequência da corrente no circuito do oscilador, ou seja, f LC= 1 2/ , em que C é a capacitância e L é a indutância. Assim, 2 LC c= . Explicitando L, obtemos L Cc = = × × − − 2 2 2 9 2 2 124 550 10 4 17 10 2 998 ( ) ( )( , m F ×× = × − 10 5 00 108 2 21 m/s H.) , Capítulo 33 2 soluções dos problemas Trata-se de um valor extremamente pequeno. 6. O comprimento de onda pedido é = = = × ×cf c LC2 2 2 998 10 10 8 6( , m/s) (0,253 H)(252 ,,0 F) m× =10 4 74122 , . 7. A intensidade é a média do vetor de Poynting: I S cBm= = = × × − med m/s T2 0 8 4 2 2 3 0 10 1 0 10 2 1 ( , )( , ) ( ,226 10 1 2 106 2 6 × = ×− H/m W/m2) , . 8. A intensidade do sinal ao chegar às vizinhanças de Próxima do Centauro é I P r = = × ( ) ×4 1 0 10 4 4 3 9 46 102 6 15 , , , W anos-luz m/anno-luz W/m2 ( ) = × −2 294 8 10, . 9. Se P é a potência e ∆t é a duração do pulso, a energia contida no pulso é E P t= = × × = ×− ( )( , ) ,100 10 1 0 10 1 0 1012 9 5W s J. 10. A amplitude do campo magnético da onda é B E c m m= = × × = × − −3 20 10 2 998 10 1 07 10 4 8 12, , , V/m m/s T.. 11. (a) A amplitude do campo magnético é B E c m m= = × = × ≈ ×−2 0 2 998 10 6 67 10 6 7 108 9, , , , V/m m/s T −−9 T. (b) Como o campo elétrico oscila paralelamente ao eixo z e a onda se propaga paralelamente ao eixo x, o campo magnético oscila paralelamente ao eixo y. (c) A direção e o sentido de propagação de uma onda eletromagnética são determinados pelo produto E B× . De acordo com a regra da mão direita, se o campo elétrico está apontando no sentido positivo do eixo z e a onda está se propagando no sentido positivo do eixo x, o campo magnético deve estar apontando no sentido negativo do eixo y. 12. (a) O valor máximo do campo magnético da onda é B E c m m= = × = × =−5 00 2 998 10 1 67 108 8, , , V/m m/s T 16,7 nnT. (b) A intensidade é a média do vetor de Poynting: I S E c m= = = × ⋅−med V/m T m/A 2 0 2 72 5 00 2 4 10 2 ( , ) ( )( ,9998 10 3 31 10 33 1 8 2 × = × =− m/s W/m mW/m2 2 ) , , . 13. (a) Podemos usar a relação I = Em2 /2m0c para calcular Em: E Im c= = × ⋅ ×−2 2 4 10 1 40 10 2 990 7 3 ( )( , )( ,T m/A W/m2 88 10 1 03 10 1 03 8 3 × = × = m/s V/m kV/m. ) , , soluções dos problemas 3 (b) A amplitude do campo magnético é, portanto, Bm = = × × = × =−E c m 1 03 10 2 998 10 3 43 10 4 8 6, , , V/m m/s T 3,,43 T. 14. De acordo com a equação que precede a Eq. 33-12, o valor máximo de ∂B/∂t é vBm . O valor de Bm, por sua vez, pode ser relacionado à intensidade através da equação B E c c I c am m= = 2 0 , e a intensidade pode ser relacionada à potência P e à distância r através da Eq. 33-27. Finalmente, a frequência angular v pode ser relacionada ao comprimento de onda l através da equação v = kc = 2pc/l. Assim, temos: ∂ ∂ = = × B t P c c rmax , 2 4 2 3 44 100 6 T/s 15. (a) Como a intensidade de uma onda eletromagnética está relacionada à amplitude do campo elétrico através da equação I E cm= 2 02/ , temos: E cIm = = × × ×− −2 2 4 10 2 998 10 10 100 7 8 ( ) ( , ) (H/m m/s 66 2 28 7 10 W/m V/m 87 mV/m ) , .= × =− (b) A amplitude do campo magnético é dada por B E c m m= = × × = × = − −8 7 10 2 998 10 2 9 10 2 8 10, , , V/m m/s T 0,,29 nT. (c) Como, a uma distância r do transmissor, a intensidade de um transmissor que irradia uniformemente ao longo de um hemisfério é I P r= /2 2 , temos: P r I= = × × = ×) ,2 2 10 10 6 3 102 3 6 3 (10 m) (10 W/m W2 22 == 6 3, kW. 16. (a) A potência recebida é Pr = × × =−( , ) ( ) /( , ,1 0 10 300 4 4 6 37 10 1 412 2 6W m m)2 ×× −10 22 W. (b) A potência da fonte teria que ser P r I= = ×( ) ×4 4 2 2 10 9 46 102 4 15 , ,anos-luz m/ano-luuz W m ( ) × × = −2 12 6 2 1 0 10 4 6 37 10 1 , ( , ) , 11 1015× W. 17. (a) O valor máximo do campo magnético da onda é B E c m m= = × = × =−2 0 2 998 10 6 7 108 9, , , V/m m/s T 6,7 nT. (b) A intensidade média da luz é I E c m= = ( ) × ⋅ ×− 2 0 2 72 2 0 2 4 10 2 998 10 , ( )( , V/m T m/A 88 35 3 10 5 3 m/s W/m mW/m2 2) , , .= × = − (c) A potência da fonte é P r I= = × =−4 4 10 5 3 10 6 72 2 3 med 2m W/m W.( ) ( , ) , 4 soluções dos problemas 18. De acordo com a Eq. 33-27, a inclinação de um gráfico da intensidade de uma onda eletromagnética em função do inverso do quadrado da distância (I em função de r −2 ) é P/4p. Como a inclinação do gráfico da Fig. 33-37 é (200 W/m2)/(10 m −2) = 20 W, a potência é P = 4p(20) ≈ 0,25 × 102 W = 0,25 kW. 19. Se o plasma reflete totalmente a energia incidente, a pressão da radiação é dada por pr = 2I/c, em que I é a intensidade. A intensidade, por sua vez, é dada por I = P/A, em que P é a potência e A é a área interceptada pela radiação. Assim, p P Acr = = × × ×− 2 2 1 5 10 2 998 9 6 2 ( , ) ( )( , W 1,00 10 10m 88 71 0 10 m/s = ×, Pa. 20. (a) A força exercida pela radiação é F p R c RT Trad rad 2W/m= = = ×( ) ( ) ( , ) 2 2 31 1 4 10 (( , , , 6 37 2 998 6 0 6 8 8× × = ×10 10 10m) m/s N. 2 (b) A atração gravitacional do Sol é F GM M d S T TS grav 2 2N m /kg= = × ×2 116 67 2 0( , )( ,10 102 330 24 11 225 98 1 5 3 6kg kg m) N,2 )( , ) ( , , × × = ×10 10 10 que é muito maior que Frad. 21. Como a superfície é perfeitamente absorvente, a pressão da radiação é dada por pr = I/c, em que I é a intensidade. Como a lâmpada irradia uniformemente em todas as direções, a intensidade a uma distância r da lâmpada é dada por I = P/4pr2, na qual P é a potência da lâmpada. Assim, p P r c r = = × = × 4 500 2 998 10 5 9 12 2 8 W 4 m m/s( ) ( , ) ,1,5 00 8− Pa. 22. A pressão da radiação é p I c r = = × = × −10 2 998 10 3 3 108 8W/m m/s Pa. 2 , , 23. (a) A força para cima exercida pela radiação, Fr, dada pela Eq. 33-32, F = IA/c, deve ser igual, em módulo, à força parabaixo exercida pela gravidade, Fg = mg. No caso de uma esfera, a área da “seção de choque” (que é o parâmetro A da Eq. 33-32) é a área de um círculo, A = pr2 (e não a área da superfície da esfera), e o volume (cujo valor é necessário para que a massa possa ser determinada através da relação m = rV) é dado por V = 4pr3/3. Finalmente, a intensidade I está relacionada à potência P da fonte luminosa através da Eq. 33-27, I = P/4pR2, em que R é a distância da fonte. Fazendo Fr = Fg e explicitando P, obtemos: P R c r g r R c rg= = = 4 4 3 1 16 3 16 0 5 2 3 2 2 ( , mm m/s kg/m3) ( , )( , )( , )(2 8 4 32 998 10 1 9 10 2 0 10× × × − 99 8 3 4 68 1011 , ) , m/s W. 2 = × (b) Qualquer pequena perturbação tiraria a esfera da posição de equilíbrio, pois, nesse caso, as duas forças deixariam de atuar ao longo do mesmo eixo. soluções dos problemas 5 24. Fazendo Fg = Fr, obtemos G mM d IA c S TS 2 2= , o que nos dá A cGmM Id S TS = = × ⋅ − 2 6 67 10 1500 2 11( , )(N m /kg kg)(2 2 11,99 10 kg)(2,998 10 m/s) W/m 30 8 2 × × ×2 1 40 103( , )(11 50 10 9 5 10 0 95 11 5 , , , . × = × = m) m km 2 2 2 25. Seja f a fração da intensidade do feixe incidente que é refletida. A fração absorvida é 1 – f. A pressão exercida pela parte refletida é p f I c r = 2 0 e a pressão exercida pela parte absorvida é p f I c a = −( ) , 1 0 na qual I0 é a radiação incidente. O fator 2 aparece na primeira expressão por causa da contribuição da radiação refletida para o momento final do sistema. A pressão total da radiação é a soma das duas contribuições: p p p f I f I c f I c r atotal = + = + − = +2 1 10 0 0( ) ( ) . Para relacionar a intensidade à densidade de energia, considere um tubo de comprimento l e área da seção reta A, com o eixo paralelo à direção de propagação de uma onda eletromagnética. A energia eletromagnética no interior do tubo é U = uAl, na qual u é a densidade de energia. Como toda essa energia deixa o tubo em um intervalo de tempo ∆t = l/c, a intensidade da radiação é I U A t uA c A uc= = = l l , o que nos dá u = I/c. A intensidade e a densidade de energia são positivas, independentemente do sentido de propagação. No caso de uma onda parcialmente refletida e parcialmente absorvida, a intensidade nas proximidades da superfície é I = I0 + f I0 = (1 + f)I0, na qual o primeiro termo é a contribuição da onda incidente e o segundo é a contribuição da onda refletida. A densidade de energia é, portanto, u I c f I c = = +( ) ,1 0 ou seja, tem o mesmo valor que a pressão da radiação. 26. A massa do cilindro é m = r(pD2/4)H, na qual D é o diâmetro do cilindro. Como o cilindro está em equilíbrio, F mg F HD g D Ir c tot 4 4 = 2 5 2 2 2 2 = ,0 6 soluções dos problemas o que nos dá H I gc P D gc = = = × 2 2 4 1 2 4 60 2 π [ (2,60 10 / ( , )W −−3 8 310 10m m/s m/s kg/ m) / ]( , )( , )( ,2 24 9 8 3 0 1 20× × 33 m nm. ) ,= × =−4 91 10 4917 27. (a) Como c = lf, em que l é o comprimento de onda e f é a frequência da onda, f c= = × = × λ 2 998 10 3 0 1 0 10 8 8, , , m/s m Hz. (b) A frequência angular é = = × = ×2 2 6 3 108f (1, 0 108 Hz) rad/s., (c) O número de onda é k = = =2 2 2 1 3, 0 m rad/m., (d) A amplitude do campo magnético é B E c m m= = × = × =−300 2 998 10 1 0 108 6V/m m/s T 1,0 T. , , (e) Como a onda se propaga paralelamente ao eixo x e o campo elétrico oscila paralelamente ao eixo y, o campo magnético oscila paralelamente ao eixo z. (f) A intensidade da onda é I Em= = × ×− 2 0 7 82 300 2 4 10 10 c ( ( / V/m) m)(2,998 2 H m//s) = ×119 1 2 10 2W/m W/m .2 2 , (g) Como a placa absorve totalmente a onda, a taxa de transferência de momento por unidade de área é I/c e, portanto, dp dt IA c = = × = ×( )( , ) , , 119 2 0 2 998 10 8 0 18 W/m m m/s 2 2 00 7− N. (h) A pressão da radiação é p dp dt Ar = = × = × − −/ N m Pa.2 8 0 10 2 0 4 0 10 7 7, , , 28. (a) Supondo que toda a radiação é absorvida, a pressão da radiação é p I c r = = × × = × −1 4 10 3 0 10 4 7 10 3 8 6, , , . W m m s N m 2 2 (b) A razão pedida é p p r 0 6 5 114 7 10 1 0 10 4 7 10= × × = × − −, , , . N m N m 2 2 soluções dos problemas 7 29. Se a luz do laser remove uma energia U da espaçonave, remove também um momento p = U/c. Como o momento da espaçonave e o momento da luz são conservados, este é o momento adquirido pela espaçonave. Se P é a potência do laser, a energia removida em um intervalo de tempo ∆t é U = P∆t. Assim, p = P∆t/c e, se m é a massa da espaçonave, a velocidade que a espaçonave atinge é v p m Pt mc = = = × × ( ( , 10 10 1 5 10 3 3 W)(86.400 s) kg)(2,9998 10 m/s) m/s 1,9 mm/s.8× = × = −1 9 10 3, 30. (a) Como a área da seção reta do feixe é pd 2/4, na qual d é o diâmetro da esfera, a intensidade do feixe é I P A P d = = = × × = − − 2 3 9 24 5 00 10 1266 10 4 3 97 / W m / , ) ,( ×× =10 3 97 9 2 2W/m GW/m, . (b) A pressão da radiação é p I c r = = × × =3 97 10 2 998 10 13 2 9 2 8 , , , W/m m/s Pa. (c) A força associada à radiação é igual à pressão multiplicada pela área da seção reta do feixe, que, por sua vez, é igual a P/I; F p d p P Ir r r = = = × − 2 4 13 2 5 00 10( , ) ,Pa 33 2 111 67 10W 3,97 10 W/m N.9× = × −, (d) A aceleração da esfera é a F m F d r r= = = × × − ( ) ( , 3 11 6 6 1 67 10 / N) kg(5, 00 103 //m m) m/s 3 3 2 )( , . 1266 10 3 14 10 9 3 × = × − 31. Vamos supor que o Sol está suficientemente afastado da partícula para ser considerado uma fonte luminosa pontual. (a) As forças a que uma partícula de poeira está submetida são a força da radiação Fr , que aponta para longe do Sol, e a força gravitacional, Fg, que aponta na direção do Sol. De acordo com as Eqs. 33-32 e 33-27, a força da radiação é dada por F IA c P r R c P R r c r S S= = = 4 42 2 2 2 , em que R é o raio da partícula e A = pR2 é a área da seção reta da partícula. Por outro lado, a força gravitacional é dada pela Eq. 13-1: F GM m r GM R r GM R r g S S S= = =2 3 2 3 2 4 3 4 3 ( ) , / na qual m = r(4pR3/3) é a massa da partícula. Para que a partícula descreva uma trajetória retilínea, é preciso que as duas forças sejam iguais em módulo. Fazendo Fr = Fg, obtemos P R r c GM R r S S 2 2 3 24 4 3 = , o que nos dá R P c GM S S = = × × 3 16 3 3 9 10 16 3 10 3 5 26 8 ( , ) ( )( , W m/s ×× × ⋅ ×−10 6 67 10 1 99 103 11 3 30kg/m m /kg s k3 2)( , )( , gg) m 0,17 m .= × =−1 7 10 7, 8 soluções dos problemas (b) Como Fg é proporcional a R3 e Fr é proporcional a R2, se R aumentar, teremos Fg > Fr e a trajetória se encurvará para perto do Sol, como a trajetória 3 da figura. 32. O primeiro polarizador reduz a intensidade da luz para metade do valor original. A redução causada pelo segundo polarizador é cos2 (p – u1 – u2) = cos2 (u1 + u2). A redução causada pelo terceiro polarizador é cos2 (p – u2 – u3) = cos2 (u2 + u3). Assim, I I f 0 2 1 2 2 2 3 21 2 1 2 50= =cos ( ) cos ( ) cos (u u u u ) cos ( ) , .50 50 50 4 5 102 4= × − Isso significa que 0,045%da luz original é transmitida. 33. Seja I0 a intensidade da luz não polarizada incidente no primeiro polarizador. A intensidade da luz transmitida é I1= I0/2 e a direção de polarização da luz transmitida é u1 = 40° no sentido anti-horário em relação ao eixo y da Fig. 33-40. Como a direção de polarização do segundo polarizador é u2 = 20° no sentido horário em relação ao eixo y, o ângulo entre a direção de polarização da luz incidente no segundo polarizador e a direção de polarização do segundo polarizador é 40° + 20° = 60°. Isso significa que a intensidade da luz transmitida é I I I2 1 060 1 2 60= =cos cos2 2° °, e a direção de polarização da luz transmitida é 20° no sentido horário em relação ao eixo y. A direção de polarização do terceiro polarizador é u3 = 40° no sentido anti-horário em relação ao eixo y. Assim, o ângulo entre a direção de polarização da luz incidente no terceiro polarizador e a direção de polarização do terceiro polarizador é 20° + 40° = 60°. Isso significa que a intensidade da luz transmitida é I I I I3 2 0 2 060 1 2 60 3 1 10= = = × −cos cos2 4° ° , . Assim, 3,1% da intensidade da luz inicial é transmitida pelo conjunto. 34. Seja I0 a intensidade da luz não polarizada incidente no primeiro polarizador. A intensidade da luz transmitida é I1= I0/2 e a direção de polarização da luz transmitida é u1 = 70° no sentido anti-horário em relação ao eixo y da Fig. 33-41. A intensidade da luz depois de passar pelo segundo polarizador é I If = − = = 1 2 90 70 1 2 43 20 190 2 2cos ( ) ( )(cos )° ° °W/m2 WW/m2. 35. O ângulo entre a direção de polarização da luz incidente no primeiro polarizador e a direção de polarização do primeiro polarizador é u1 = 70° e o ângulo entre a direção de polarização da luz depois de passar pelo primeiro polarizador e a direção do segundo polarizador é |u2 − u1|. Assim, se I0 é a intensidade da luz incidente, a intensidade da luz depois de passar pelos dois polarizadores é I I1 0 2 1 2 2 1 2 243 70 2= − = °cos cos ( ) cos cosu u u| | W/m2 00 4 4° = , .W/m2 36. (a) A fração da luz transmitida pelos óculos é I I E E E E E E E E f f v v h v v v0 2 0 2 2 2 2 2 2 22 3 0 16= = + = + =( , ) , .. (b) Como, nesse caso, é a componente horizontal do campo elétrico que passa pelos óculos, I I E E E E E E f h v h v v v0 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 0 84= + = + =( , )( , ) , . soluções dos problemas 9 37. (a) A rotação não pode ser executada com um único polarizador. Se a luz passar por um polarizador que faz um ângulo de 90° com a direção de polarização da luz incidente, a intensidade da luz transmitida será zero. Entretanto, é possível executar a rotação usando dois polarizadores. Colocamos o primeiro polarizador fazendo um ângulo u ≠ 0°, 90° com a direção de polarização da luz incidente e o segundo polarizador fazendo um ângulo de 90° com a direção de polarização da luz incidente. Nesse caso, a luz transmitida pelo conjunto dos dois polarizadores faz um ângulo de 90° com a direção de polarização da luz incidente. A intensidade da luz transmitida é I I I= − =0 2 2 0 2 290cos cos ( ) cos senu u u u° , na qual I0 é a intensidade da luz incidente. (b) Considere n polarizadores, com a direção de polarização do primeiro polarizador fazendo um ângulo u = 90°/n com a direção de polarização da luz incidente. A direção de polarização dos polarizadores seguintes faz um ângulo de 90°/n com a direção de polarização do polarizador anterior. Nesse caso, a polarização da luz transmitida pelo conjunto faz um ângulo de 90°com a direção de polarização da luz incidente e a intensidade da luz transmitida é I I nn= 0 2 90cos ( )°/ . Para determinar o menor valor de n para o qual a intensidade da luz transmitida maior que 0,60I0, começamos com n = 2 e calculamos o valor de cos ( )2 90n n°/ para valores crescentes de n. O resultado é o seguinte: I I I I I n n = = = = = = = 1 0 2 2 0 4 0 90 0 45 4 0 2 cos ( ) cos ( ) , ° ° / 55 30 0 422 22 0 3 0 6 0 4 0 8 I I I I I I n n = = = = = cos ( ) , cos ( , ° 55 0 531 18 0 605 0 5 0 10 0 ° ° ) , cos ( ) , . = = == I I I In Assim, precisamos usar pelo menos 5 filtros para que a intensidade da luz transmitida seja mais de 60% da intensidade original. 38. Observando os pontos em que a intensidade é zero (u2 = 0° e 90°) no gráfico da Fig. 33-43, concluímos que o polarizador 2 é perpendicular a um dos outros dois polarizadores para u2 = 0° e perpendicular ao outro polarizador para u2 = 90°. Sem perda de generalidade, podemos supor que u1 = 0° e u3 = 90°. Nesse caso, para u2 = 30°, o polarizador 2 faz um ângulo de 30° com o polarizador 1 e o polarizador 3 faz um ângulo de 60° com o polarizador 2. Assim, I I f i = = =1 2 30 60 0 094 9 42 2cos ( ) cos ( ) , , %o o . 39. (a) Como a luz incidente é não polarizada, metade da luz é transmitida e metade é absorvida. Assim, a intensidade da luz transmitida é It = I0/2 = 5,0 mW/m2. Como a intensidade e a amplitude do campo elétrico estão relacionadas através da equação I E cm= 2 02/ , temos: E cIm t= = × × ×2 2 40 ( 10−7 H/m)(3,00 10 m/s)(5,0 108 −− = 3 1 9 W/m V/m. 2) , (b) A pressão da radiação é dada por pr = Ia/c, na qual Ia é a intensidade da luz absorvida. Como foi visto no item (a), a intensidade da luz absorvida é Ia = I0/2 = 5,0 mW/m2. Assim, pr = × × = × − −5 0 10 3 00 10 1 7 10 3 8 11, , , W/m m/s Pa. 2 10 soluções dos problemas 40. Observando os pontos em que a intensidade é zero (u2 = 60° e 140°) no gráfico da Fig. 33-44, concluímos que o polarizador 2 é perpendicular a um dos outros polarizadores para u2 = 60° e perpendicular ao outro polarizador para u2 = 140°. Sem perda de generalidade, podemos supor que u1 = 60° + 90° = 150° e que u3 = 140° − 90° = 50°. Nesse caso, para u2 = 90°, o polarizador 2 faz um ângulo de 150° − 90° = 60° com o polarizador 1 e um ângulo de 90° − 50° = 40° com o polarizador 3. Assim, I I f i = = =1 2 60 40 0 073 7 32 2cos ( ) cos ( ) , , %.o o 41. Quando a luz polarizada, de intensidade I0, passa pelo primeiro polarizador, a intensidade cai para I0 2cos .u Depois que a luz passa pelo segundo polarizador, que faz um ângulo de 90° com o primeiro, a intensidade passa a ser I 5 (I0cos2u)sen2u 5 I0/10, e, portanto, sen2 u cos2 u = 1/10 ⇒ senu cosu = sen2u /2 =1 10/ , o que nos dá u = 20° ou 70°. 42. Observando o gráfico da Fig. 33-45, vemos que a intensidade da luz é zero para u2 = 160º. Como as direções dos polarizadores devem ser perpendiculares para que a intensidade da luz transmitida se anule, u1 = 160º – 90º = 70º. Considere a intensidade para u2 = 90º (que não pode ser lida diretamente no gráfico, já que a escala do eixo de intensidade não é conhecida). Como sabemos que u1 = 70º, o ângulo entre os polarizadores agora é 20º. Levando em conta a redução “automática” para metade do valor inicial que acontece quando um feixe de luz não polarizada passa por um polarizador, a fração da luz transmitida pelo conjunto de dois polarizadores é It = cos2(20)/2 = 0,442 ≈ 44%. 43. Seja I0 a intensidade da luz incidente e seja f a fração polarizada. A intensidade da parte polarizada é f I0 e esta parte contribui com f I0 cos2 u para a intensidade da luz transmitida pelo filtro polarizador, na qual u é o ângulo entre a direção de polarização da luz e a direção de polarização do filtro. A intensidade da parte não polarizada da luz incidente é (1– f )I0 e esta parte contribui com (1 – f )I0/2 para a intensidade da luz transmitida. Assim, a intensidade da luz transmitida é I f I f I= + −0 2 012 1cos ( ) .u Quando o filtro gira,cos2 u varia entre um mínimo de 0 e um máximo de 1 e a intensidade da luz transmitida varia entre um mínimo de I f Imin ( )= −12 1 0 e um máximo de I f I f I f Imax ( ) ( ) .= + − = +0 0 012 1 1 2 1 A razão entre Imax e Imin é I I f f max min .= + − 1 1 Fazendo Imax/Imin = 5,0 na expressão acima, obtemos f = 4/6 = 0,67. soluções dos problemas 11 44. Aplicando a Eq. 33-36 uma vez e a Eq. 33-38 duas vezes, obtemos I I= − = =1 2 90 1 8 2 0 05000 2 2 2 2 2 2cos cos ( ) sen ( ) ,u u u° ⇒⇒ = ( ) =−u2 112 0 40 19 6sen , , .o Como a expressão acima não muda quando fazemos ′ = −u u2 290 , o complemento de u2, 90o − 19,6o = 70,4o também é uma solução. Comparando as duas soluções, chegamos à conclusão de que (a) o menor valor possível de u2 é 19,6o; (b) o maior valor possível de u2 é 70,4o, 45. Na Fig. 33-46, a normal à superfície refratora é vertical. O ângulo de refração é u2 = 90° e o ângulo de incidência é dado por tan u1 = L/D, na qual D é a altura do tanque e L é a largura do tanque. Assim, u1 1 1 1 10 52= = =− −tan tan , ,L D m 0,850 m 331°. De acordo com a lei de Snell, n n1 2 2 1 1 00 90 52 31 = = sen sen ( , ) sen sen , u u ° ° == 1 26, . 46. (a) Se os ângulos do raio incidente e do raio refratado fossem iguais, o gráfico da Fig. 33-47b seria uma reta com uma inclinação de 45º. Na verdade, a curva do material 1 tem uma inclinação maior que 45o, o que significa que o ângulo de refração é maior que o ângulo de incidência. De acordo com a lei de Snell, isso significa que n2 < n1, ou seja, que o índice de refração do meio é maior que o índice de refração da água. (b) Usando o mesmo raciocínio do item (a), concluímos que, também neste caso, o índice de refração do meio é maior que o índice de refração da água. (c) É mais fácil analisar o ponto mais alto de cada curva. No caso da curva 1, para u2 = 90º, u1 = 45º e n2 = 1,33 (veja a Tabela 33-1), a lei de Snell nos dá n1 = 1,9. (d) No caso da curva 2, para u2 = 90º, u1 = 67,5º, obtemos n1 = 1,4. 47. De acordo com a lei de Snell, n n1 2sen sen1 2u u= . Vamos tomar o meio 1 como o vácuo, com n1 = 1 e u1 = 32,0°. O meio 2 é o vidro, com u2 = 21,0°. Explicitando n2, obtemos n n2 1 1 2 1 00 32 0 21 0 = = sen sen ( , ) sen , sen , u u ° ° = 1 48, . 48. (a) Se os ângulos do raio incidente e do raio refratado fossem iguais, o gráfico da Fig. 33-48b seria uma reta com uma inclinação de 45º. Na verdade, a curva do material 1 tem uma inclinação menor que 45o, o que significa que o ângulo de refração é maior que o ângulo de incidência. De acordo com a lei de Snell, isso significa que n1 < n2, ou seja, que o índice de refração do meio é maior que o índice de refração da água. 12 soluções dos problemas (b) Usando o mesmo raciocínio do item (a), concluímos que, também neste caso, o índice de refração do meio é maior que o índice de refração da água. (c) É mais fácil analisar o ponto na extremidade direita de cada curva. No caso da curva 1, para u1 = 90º, u2 = 67,5º e n1 = 1,33 (veja a Tabela 33-1), a lei de Snell nos dá n2 = 1,4. (d) No caso da curva 2, para u1 = 90º e u2 = 45º, obtemos n2 = 1,9. 49. Como o ângulo de incidência do raio luminoso no espelho B é 90° – u, o raio refletido r9 faz um ângulo 90° – (90° – u) = u com a horizontal e se propaga no sentido oposto ao do raio incidente. Assim, o ângulo entre i e r9 é 180°. 50. (a) Aplicando duas vezes a lei de Snell, obtemos n1senu1 = n2senu2 e n2senu2 = n3senu3, o que nos dá n1senu1 = n3senu3. Isso nos leva à conclusão de que u1 = u3 se n1 = n3. Como sabemos que u1 = 40º na Fig. 33-50a, procuramos o valor de n3 na Fig. 33-50b para o qual u3 = 40º. Como este valor é n3 = 1,6, concluímos que n1 = 1,6. (b) Ao resolver o item (a), vimos que a influência de n2 no ângulo do raio refratado desaparece quando a lei de Snell é aplicada duas vezes. Isso significa que não é possível calcular o índice de refração do meio 2 com base nas informações disponíveis. (c) Usando a relação obtida no item (a), temos: 1,6 sen 70° = 2,4 sen u3 ⇒ u3 = sen−1 (1,6 sen 70o)/2,4 = 39°. 51. (a) De acordo com a lei de Snell, temos: n n1 1 5 5 1 1 1 11 1sen ( )sen sen ( sen ) sen [(u u u u= ⇒ = =− − ,, )( , )] , .30 0 644 56 8= o (b) Aplicando várias vezes a lei de Snell, obtemos n n n n1 1 2 2 3 3 4 4sen sen sen sen ,u u u u= = = o que nos dá u u4 1 1 4 1 35 3= =−sen n n sen , .° 52. (a) Uma das consequências da lei de Snell é o fato de que u2 = u1 para n1 = n2. Como sabemos que o ângulo de incidência da Fig. 33-52a é 30º, procuramos o valor de n2 no gráfico da Fig. 33-52b para o qual u2 = 30º. Como este valor é n2 = 1,7, concluímos que n1 = 1,7. (b) De acordo com a lei de Snell, temos: 1,7sen(60º) = 2,4sen(u2) ⇒ u2 = sen−1[ (1,7)(0,866)/2,4] = 38°. 53. Considere a figura (a) a seguir. O ângulo de incidência é u e o ângulo de refração é u2. Como u2 + a = 90o e f + 2a = 180o, temos: u 2 90 90 1 2 180 2 = − = − −( ) =° ° ° . soluções dos problemas 13 Agora considere o triângulo formado pelos prolongamentos do raio incidente e do raio emergente na figura (b) acima. É possível mostrar que c é dado por u u= −2 2( ). Substituindo u2 por f/2, obtemos c = 2(u − f/2), o que nos dá u = (f + c)/2. Aplicando a lei de Snell, obtemos n = = +sen sen sen ( ) sen . u u 2 1 2 1 2 Nota: O ângulo c é conhecido como ângulo de desvio e representa o desvio angular sofrido pelo raio luminoso ao passar pelo prisma. Este ângulo é mínimo quando a trajetória do raio luminoso é simétrica, como na Fig. 55-53. É possível determinar o valor do índice de refração do material de um prisma a partir dos valores de f e c. 54. (a) De acordo com a lei de Snell, nar sen(50º) = na sen ua e nar sen(50º) = nv sen uv, na qual os índices a e v são usados para indicar os raios azul e vermelho. Para nar ≈ 1,0, obtemos: u ua v= = = − −sen sen , , sen s1 150 1 524 30 176 o o e een , , , . 50 1 509 30 507 0 33 o o o = ⇒ =u (b) Como as duas interfaces do vidro com o ar são paralelas, os raios refratados saem do vidro com um ângulo igual ao ângulo de incidência (50o) independentemente do índice de refração, de modo que a dispersão é 0o. 55. Considere um raio que tangencia a estaca, como na figura a seguir, na qual u1 = 90° – u = 35°, d1 = 0,50 m e d2 = 1,50 m. O comprimento da sombra é x + L, na qual x é dado por x d= = =1 1 0 50 0 35tan ( , ,u m) tan 35 m.° De acordo com a lei de Snell, n2 sen u2 = n1 sen u1. Para n1 = 1 e n2 = 1,33 (veja a Tabela 33-1), temos: u u 2 1 1 2 1 35 0 1 33 = = − −sen sen sen sen , ,n ° = 25 55, .° A distância L é dada por L d= = =2 2 1 50 0 72tan ( , ,u m) tan 25,55 m.° O comprimento da sombra é, portanto, 0,35 m + 0,72 m = 1,07 m. 14 soluções dos problemas 56. (a) Vamos usar os índices a e v para representar os raios azul e vermelho. De acordo com a lei de Snell, os ângulos de refração na primeira superfície são u u a v = = = − − sen , sen( ) , sen 1 1 1 343 70 44 403° ° 11 1 1 331 70 44 911 , sen( ) , .° ° = Esses raios atingem a segunda superfície (onde se encontra o ponto A) com ângulos complementares dos que acabamos de calcular (já que a normal à segunda superfície é perpendicular à normal à primeira superfície). Levando este fato em consideração, usamos a lei de Snell para calcular os ângulos de refração na segunda superfície: ′ = −[ ] = ′ = − − u u u a a v sen , sen( ) ,sen 1 1 343 90 73 636° ° 11 1 331 90 70 497[ , sen( , ,° °−[ ] =uv o que nos dá uma diferença de 3,1° (e, portanto, um arco-íris com uma largura angular de 3,1°). (b) Os dois raios refratados saem da superfície inferior do cubo com o mesmo ângulo, o ângulo de incidência (70°), e, portanto, neste caso não há arco-íris. (A situação é análoga à do item (b) do Problema 33-54). 57. A Fig. 33-24 pode facilitar a visualização do “círculo de luz” a que o problema se refere. Imagine a figura produzida fazendo girar a Fig. 33-24a em torno de um eixo vertical passando pelo ponto S. Como o raio do círculo (que corresponde à distância a-e na Fig. 33-24a) e a profundidade h do ponto S estão relacionados pelo ângulo crítico, o diâmetro do círculo é D h h n c a = = =−2 2 1 2 80 01tan tan sen ( ,u cmm cm.) tan sen , − =1 1 1 33 182 58. O ângulo crítico é uc n = = = − −sen sen , . 1 11 1 1 8 34° 59. (a) Como o ângulo de incidência na superfície ab é 90o, o raio não sofre nenhum desvio; assim, o ângulo de incidência na superfície ac é 90° – f, como mostra a figura a seguir. Para que haja reflexão interna total na segunda superfície, nv sen (90° – f) deve ser maior que nar, na qual nv é o índice de refração do vidro e nar é o índice de refração do ar. Como sen (90° – f) = cos f, precisamos determinar o maior valor de f para o qual nv cos f ≥ nar. Quando f aumenta a partir de zero, o valor de cos f diminui. Quando f atinge o maior valor para o qual existe reflexão interna total, nv cos f = na, o que nos dá = = = − −cos cos , , . 1 1 1 1 52 48 9n n ar v ° soluções dos problemas 15 (b) Nesse caso, o índice de refração do ar, nar = 1, deve ser substituído por na = 1,33, o índice de refração da água, o que nos dá = = = − −cos cos , , , 1 1 1 33 1 52 29 0n n a v °.. 60. (a) De acordo com a Eq. 33-44, o ângulo crítico é aquele para o qual u3 = 90°. Assim (com u2 = uc, que não precisamos calcular), temos: n n n1 1 2 2 3 3sen sen sen ,u u u= = o que nos dá u1 = uA = sen–1 n3/n1 = 54,3°. (b) Sim. Quando uA diminui, u2 também diminui, ficando menor que o ângulo crítico. Isso significa que parte da luz é transmitida para o meio 3. (c) Como o ângulo crítico é o complemento do ângulo de difração do meio 2, temos: n n n n n n nc1 2 2 3 2 2 2 2 3 21sen =u ucos ,= − = − o que nos dá uB = 51,1°. (d) Não. Quando uB diminui, u2 aumenta, o que torna o ângulo u2 maior que o ângulo crítico. Assim, nenhuma luz é transmitida para o meio 3. 61. (a) Note que o complemento do ângulo de difração do meio 2 é o ângulo crítico. Assim, n n n n n n nc1 2 2 3 2 2 2 2 3 21sen cos ,u u= = − = − o que nos dá u = 26,8°. (b) Sim. Quando u aumenta, o ângulo de incidência da luz na interface entre os meios 2 e 3 diminui, ficando menor que o ângulo crítico. Isso significa que parte da luz é transmitida para o meio 3. 62. (a) A Fig. 33-24 pode facilitar a visualização da circunferência a que o problema se refere. Imagine a figura produzida fazendo girar a Fig. 33-24a em torno de um eixo vertical passando pelo ponto S. Como o raio da circunferência (que corresponde à distância a-e na Fig. 33-24a) e a profundidade h do ponto S estão relacionados pelo ângulo crítico, o diâmetro da circunferência é D h h n c a = = =−2 2 1 2 2 001tan tan sen ( ,u m)) tan sen , , − =1 1 1 33 4 56 m. (b) De acordo com a equação obtida no item (a), o diâmetro D é diretamente proporcional à profundidade h; assim, se o peixe descer para uma profundidade maior, o diâmetro da circunferência aumentará. 63. (a) A figura a seguir mostra o percurso de um raio luminoso no interior do prisma. 16 soluções dos problemas Seja u1 o ângulo de incidência, seja u2 o ângulo de refração na primeira superfície e seja u3 o ângulo de incidência na segunda superfície. O ângulo de refração na segunda superfície é u4 = 90°. Como mostra a figura, as normais à primeira e à segunda superfícies são mutuamente perpendiculares. Como a soma dos ângulos internos do triângulo formado pelo raio luminoso e as duas normais é 180°, u3 = 90° – u2 e sen sen cos sen .u u u u3 2 2 2 290 1= −( ) = = −° Aplicando a lei de Snell à segunda superfície, obtemos n sen u3 = sen u4 = 1, o que nos dá n 1 12 2− =sen .u Aplicando a lei de Snell à primeira superfície, obtemos sen u1 = n sen u2, o que nos dá sen u2 = (sen u1)/n e, portanto, n n 1 1 2 1 2− = sen . u Elevando ambos os membros ao quadrado e explicitando n, obtemos n = +1 2 1sen .u (b) Como o maior valor possível de sen2 u1 é 1, o maior valor possível de n é nmax , .= =2 1 41 (c) Sim. Se o ângulo de incidência na primeira superfície for maior que u1, o ângulo de refração será maior que u2 e o ângulo de incidência na segunda superfície será menor que u3 (= 90° – u2). Assim, o ângulo de incidência na segunda superfície será menor que o ângulo crítico para reflexão interna total e a luz sairá do prisma. (d) Não. Se o ângulo de incidência na primeira superfície for menor que u1, o ângulo de refração será menor que u2 e o ângulo de incidência na segunda superfície será maior que u3. Assim, o ângulo de incidência na segunda superfície será maior que o ângulo crítico para reflexão interna total e toda a luz será refletida de volta para o interior do prisma. 64. (a) Vamos chamar de A o ponto de entrada no prisma do raio luminoso (o ponto onde o raio encontra a superfície esquerda do prisma na Fig. 33-53), de B o vértice superior do prisma e de C o ponto de saída do raio luminoso. Vamos chamar de β o ângulo entre a reta AB e a direção do raio no interior do prisma (o complemento do ângulo de refração na primeira superfície) e de a o ângulo entre a reta BC e a direção do raio no interior do prisma (o complemento do ângulo de incidência na segunda superfície). Quando o ângulo do raio incidente tem o menor valor necessário para que a luz saia do prisma, o ângulo de incidência na segunda superfície é o ângulo crítico para reflexão interna total e o ângulo de refração na segunda superfície é 90°. Seja u1 o ângulo de incidência na primeira superfície, seja u2 o ângulo de refração na primeira superfície, e seja u3 o ângulo de incidência na segunda superfície. A aplicação da lei de Snell à segunda superfície nos dá n sen u3 = 1 ⇒ sen u3 = 1/n = 1/1,60 = 0,625 ⇒ u3 = 38,68°. Como a soma dos ângulos do triângulo ABC é 180°, a + β = 120°. Como a = 90° − u3 = 51,32°, β = 120° – 51,32° = 69,68°. Assim, u2 = 90° – β = 21,32°. Aplicando a lei de Snell à primeira superfície, obtemos sen u1 = n sen u2 = 1,60 sen 21,32° = 0,5817 ⇒ u1 = 35,6°. (b) Nesse caso, como o ângulo de saída deve ser igual ao ângulo de entrada, a aplicação da lei de Snell à segunda superfície nos dá n sen u3 = sen u1. As relações entre os ângulos são as mesmas do item (a): a + β = 120°, a = 90° – u3 e β = 90°− u2. Assim, temos: u2 + u3 = 60°, o que nos dá sen sen sen sen cos cosu u u u1 2 1 260 60 6= −( ) ⇒ = −n n n° ° 00 2°sen ,u soluções dos problemas 17 na qual foi usada a relação trigonométrica sen(A – B) = sen A cos B – cos A sen B. Aplicando a lei de Snell à primeira superfície, obtemos sen sen sen / sen ,u u u u1 2 2 11= ⇒ = ( )n n o que nos dá cos sen / sen .u u u2 2 2 2 2 11 1 1= − = − ( )n Assim, sen sen / sen cos senu u u1 2 2 1 160 1 1 60= − ( ) −n n° ° e, portanto, 1 60 601 2 2 1+( ) = −cos sen sen sen .° °u un Elevando ambos os membros ao quadrado e explicitando sen u1, obtemos sen sencos sen , sen u1 2 2 60 1 60 60 1 60 60= +( ) + =n ° ° ° ° 11 60 60 0 80 2 2+( ) + = cos sen , , ° ° o que nos dá u1 = 53,1°. 65. Ao examinar a Fig. 33-61, é importante notar que o ângulo que o raio luminoso faz com o eixo central da fibra ótica quando está no ar, u, não é igual ao ângulo que o raio luminoso faz com o eixo da fibra ótica quando está no núcleo de plástico, que vamos chamar de u' . De acordo com a lei de Snell, temos: sen sen′ =u u1 1n O ângulo de incidência do raio luminoso no revestimento de plástico é o complemento de u', que vamos chamar de u'comp, lembrando que sen cos sen .′ = ′ = − ′u u ucomp 1 2 No caso crítico, u'comp = uc, no qual uc é o ângulo dado pela Eq. 33-45. Assim, n n n 2 1 2 1 2 1 1 1= ′ = − ′ = − sen sen sen ,u u ucomp o que nos dá sen .u = −n n12 22 Para n1 = 1,58 e n2 = 1,53, obtemos u = −( ) =−sen , , , .1 2 21 58 1 53 23 2° 66. (a) Considere a reta que liga o ponto de entrada do raio luminoso à aresta superior direita do cubo da Fig. 33-62. Como esta reta é a hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos são H e W, o ângulo que a reta faz com a horizontal é tan−1(2/3) = 33,7º. Por outro lado, de acordo com a lei de Snell, considerando o índice de refração do ar igual a 1, o ângulo de refração é dado por sen 40º = 1,56 sen u2 ⇒ u2 = 24,33º. Como este ângulo é menor que 33,7º, o ponto da primeira reflexão está na face 3. 18 soluções dos problemas (b) O ponto em que o raio atinge a face 3 está a uma distância de H − W tan 24,33 = 0,643 cm da aresta superior direita. Por simetria, o raio atinge a face superior (face 2) em um ponto situado a 0,643 tan(90o − 24,33o) = 1,42 cm da aresta superior direita. Como este valor é menor que 3,00 cm, o ponto da segunda reflexão está realmente na face 2. (c) Como as normais às faces 1 e 3 são horizontais, o ângulo de incidência do raio na face 3 é igual ao ângulo de refração na face 1. Assim, de acordo com a lei de Snell, considerando o índice de refração igual a 1, temos: 1,56 sen 24,3º = sen ufinal ⇒ ufinal = 40° . (d) O ângulo entre o raio e a face superior (face 2) (medido em relação à normal, que, no caso, é vertical) é 90º − u2 = 90o − 24,33o = 65,67º, que é muito maior que o ângulo crítico para reflexão interna total, sen−1(1/1,56 ) = 39,9º. Assim, não há refração no ponto da segunda reflexão. (e) Nesse caso, de acordo com a lei de Snell, o ângulo de refração na face 1 é dado por sen 70º = 1,56 sen u2 ⇒ u2 = 37,04º. Como este ângulo é maior que 33,7º, o ponto da primeira reflexão está na face 2. (f) Como o ponto da face 2 atingido pelo raio está muito próximo da aresta superior direita, a segunda reflexão certamente acontece na face 3. (g) Como o ângulo de incidência na face 2 é 90º − u2 = 90o − 37,04o = 52,94º, muito maior que ângulo crítico para reflexão interna total, sen−1(1/1,56 ) = 39,9º, não há refração no ponto da primeira reflexão. (h) Como as normais às faces 1 e 3 são horizontais, o ângulo de incidência do raio na face 3 é igual ao ângulo de refração na face 1. Assim, de acordo com a lei de Snell, considerando o índice de refração igual a 1, temos: 1,56 sen 37,04º = sen ufinal ⇒ ufinal = 70°. Os resultados dos itens (c) e (h) são exemplos do princípio geral de que um raio luminoso não sofre um desvio ao passar por um material se as superfícies de entrada e saída são paralelas. 67. (a) De acordo com a Eq. 33-45, temos: uc n n = −sen 1 3 2 que, para uc = f = 60°, nos dá n3 = n2 sen 60o = (1,60)(0,866) = 1,39. (b) Aplicando a lei de Snell à interface entre os meios 1 e 2, obtemos n n n n 2 1 1 2 1 30 30 28sen sen sen sen ,o o = ⇒ = =−u u 11o. (c) Se o valor de u for aumentado, o ângulo f também aumentará e o ângulo de incidência do raio na interface entre os meios 2 e 3 será maior que uc. Assim, a luz não conseguirá penetrar no meio 3. 68. (a) De acordo com a Eq. 33-49 e a Tabela 33-1, temos: uB an= = =− −tan tan1 1 1 33 53 1( , ) , .° (b) Sim, já que na depende do comprimento de onda da luz. soluções dos problemas 19 69. O ângulo de incidência uB para que a luz refletida seja totalmente polarizada é dado pela Eq. 33-49. Se n1 é o índice de refração do primeiro meio e n2 é o índice de refração do segundo meio, temos: uB n n = = = − −tan tan1 2 1 1 1 53 1 33 49 0, , , °°. 70. Aplicando duas vezes a lei de Snell, temos: n n n n 2 1 3 2 = → →( )(tan )tan B1 2 B2 3u u ⇒ =n n 3 1 1 2(tan )(tan ).u u Como as placas são paralelas, o ângulo de refração na primeira interface é igual ao ângulo de incidência na segunda interface. Sabemos que, quando o ângulo de incidência é o ângulo de Brewster, o ângulo de refração é o complemento do ângulo de reflexão. Assim, usando a notação da Fig. 33-64, u u u2 1 190= = −( )c ° e, portanto, tan tan ( ) tan u u u2 1 1 1= =c e o produto das tangentes na equação anterior é igual a 1, o que nos dá n3 = n1 = 1,0. 71. O tempo que a luz leva para percorrer uma distância d no espaço livre é t = d/c, na qual c é a velocidade da luz (3,00 × 108 m/s). (a) Para d = 150 km = 150 × 103 m, temos: t d c = = × × = × −150 10 3 00 10 5 00 10 3 8 4m m/s s. , , (b) Quando a Lua está cheia, a Lua e o Sol estão em lados opostos da Terra e a distância percorrida pela luz é d = (1,5 × 108 km) + 2 (3,8 × 105 km) = 1,51 × 108 km = 1,51 × 1011 m. O tempo que a luz leva para percorrer esta distância é t d c = = × × = =1 51 10 500 8 4 11 , , m 3,00 10 m/s s min.8 (c) Nesse caso, d = 2(1,3 × 109 km) = 2,6 × 1012 m e, portanto, t d c = = × × = × =2 6 10 8 7 10 2 4 12 3, , , m 3,00 10 m/s s h.8 (d) Nesse caso, como d = 6500 anos-luz e a velocidade da luz é 1,00 ano-luz/ano, temos: t d c = = =6500 6500anos-luz 1,00 ano-luz/ano anoss. Isso significa que a explosão da supernova aconteceu no ano 1054 – 6500 = 5446 a.C. 72. (a) A expressão Ey = Em sen(kx – vt) atende à condição de que o campo elétrico no ponto P está diminuindo com o tempo no instante t = 0 se supusermos que o ponto P está à direita da origem (x > 0) e o valor de x é menor que p/2k = l/4. É importante lembrar que, nesta descrição, a onda está se propagando para a direita. Mais especificamente, xP = (1/k) sen–1(0,25 rad) para 20 soluções dos problemas que Ey = (1/4)Em no ponto P, no instante t = 0. Além disso, no caso da expressão escolhida para o campo elétrico, Ey(0,0) = 0. Assim, a resposta do item (a) é simplesmente o valor de xP. Como k = 2pf/c, temos: d x c fP1 1 8 2 0 25 3 0 10 0 252 2 = = = ×− sen ( , ( , )( , )rad) (( , ) ,4 0 10 30 114× = nm. (b) Ao nos deslocarmos para a direita ao longo do eixo x (ainda examinando este “instantâneo” da onda em t = 0), encontramos outro ponto em que Ey = 0 a uma distância de meio comprimento de onda do ponto anterior no qual Ey = 0. Como l = c/f, a coordenada deste ponto é x = l/2 = c/2f, o que significa que o ponto está a uma distância à direita de P dada por d cf d2 1 8 142 3 10 2 4 0 10 375 30 1 345= − = × × = − ≈( , ) ,nm nm nnm. 73. (a) Como kc = v, na qual k = 1,00 × 106 m–1, temos v = 3,00 × 1014 rad/s. De acordo com a Eq. 33-5, a amplitude do campo magnético é B = E/c = (5,00 V/m)/c = 1,67 × 10–8 T = 1,67 nT. Como − ˆk (a direção de propagação), E Ey= ˆj e B são mutuamente perpendiculares, concluímos que a única componente de B diferente de zero é Bx. Assim, B zx = × + ×− −( , ) sen[( , ) ( ,1 67 1 00 10 3 00 106 1 14nT m s 11) ].t (b) O comprimento de onda é l = 2p/k = 6,28 × 10–6 m = 6,28 mm. (c) O períodoé T = 2p/v = 2,09 × 10–14 s = 20,9 fs. (d) A intensidade é I c = = = 1 5 00 2 0 0332 33 2 0 2 , , , . V m W/m mW/m2 2 (e) Como foi visto no item (a), a única componente de B diferente de zero é Bx, o que significa que o campo magnético oscila paralelamente ao eixo x. (f) O comprimento de onda calculado no item (b) mostra que a onda pertence à região do infravermelho. 74. (a) Seja r o raio e seja r a massa específica da partícula. Como o volume é (4p/3)r3, a massa é m = (4p/3)rr3. Seja R a distância entre o Sol e a partícula e seja M a massa do Sol. Nesse caso, o módulo da força gravitacional que o Sol exerce sobre a partícula é F GMm R GM r Rg = =2 3 2 4 3 . Se P é a potência irradiada pelo Sol, a intensidade da radiação na posição da partícula é I = P/4pR2; se toda a luz é absorvida, a pressão da radiação é p I c P R cr = = 4 2 . Como toda a radiação que passa por um círculo de raio r e área A = pr2, perpendicular à direção de propagação, é absorvida pela partícula, o módulo da força que a radiação exerce sobre a partícula é F p A Pr R c Pr R cr r = = = 2 2 2 24 4 . soluções dos problemas 21 O sentido da força é para longe do Sol. Note que tanto a força da gravidade como a força da radiação são proporcionais a R2. Assim, se uma das forças é maior que a outra a uma certa distância do Sol, o mesmo acontece a qualquer distância. Por outro lado, as duas forças não variam da mesma forma com o raio r: Fg é proporcional a r3 e Fr é proporcional a r2. Assim, esperamos que as partículas pequenas sejam empurradas para longe do Sol pela força da radiação e as partículas grandes sejam atraídas para o Sol pela força gravitacional. O valor crítico do raio é aquele para o qual as duas forças são iguais. Igualando as expressões de Fg e Fr e explicitando r, obtemos r P GM c = 3 16 . (b) De acordo com o Apêndice C, M = 1,99 × 1030 kg e P = 3,90 × 1026 W. Assim, r = × × ⋅ 3 3 90 10 16 1 99 26( , )( , W) N m /kg2 2(6,67 10−11 ×× × × = × 10 3 00 10 5 8 10 30 8kg)(1,0 10 kg/m m/s)3 3)( , , −−7 m. 75. Seja u2 o ângulo de refração na primeira superfície e seja u3 o ângulo de incidência na segunda superfície. A condição para que haja reflexão interna total na segunda superfície é n sen u3 ≥ 1. Queremos determinar o menor valor do índice de refração n para o qual esta desigualdade é verdadeira. Aplicando a lei de Snell à primeira superfície, obtemos n sen u2 = sen u1, o que nos dá sen u2 = (1/n) sen u1. Considerando o triângulo formado pela superfície do bloco de vidro e o raio de luz, vemos que u3 = 90° – u2. Assim, a condição para que haja reflexão interna total se torna 1 ≤ n sen(90° – u2) = n cos u2. Elevando esta equação ao quadrado e usando a relação trigonométrica sen2 u2 + cos2 u2 = 1, obtemos 1 ≤ n2 (1 – sen2 u2). Como sen u2 = (1/n) sen u1, temos: 1 12 2 1 2 2 2 1≤ − = −n n n sen sen . u u O maior valor de n para o qual esta desigualdade é verdadeira é aquele para o qual 1 = n2 – sen2 u1. Explicitando n, obtemos n = + = + =1 1 45 1 222 1 2sen sen , .u ° 76. Como alguns ângulos da Fig. 33-66 são medidos em relação a um eixo vertical e outros são medidos em relação a um eixo horizontal, precisamos tomar cuidado ao calcular as diferenças entre os ângulos. Assim, por exemplo, a diferença ∆u1 entre as direções de polarização do primeiro e do segundo polarizador é 110º (ou 70º, dependendo de se a medida é feita no sentido horário ou no sentido anti-horário; o resultado final é o mesmo nos dois casos). A diferença entre as direções do segundo e do terceiro polarizador é ∆u2 = 40º e a diferença entre as direções do terceiro e do quarto polarizador é ∆u3 = 40º. Levando em conta o fato de que a intensidade de uma luz não polarizada é reduzida à metade ao passar por um polarizador com qualquer orientação (Eq. 33-36) e chamando de I0 a intensidade inicial, a intensidade da luz transmitida pelo sistema, de acordo com a Eq. 33-38, é I I= =0 2 1 2 2 2 3 1 2 25cos ( ) cos ( ) cos ( ) ( u u u WW/m2 o o o) cos ( ) cos ( ) cos ( )1 2 70 40 40 0 2 2 2 = ,, .50 W/m2 22 soluções dos problemas 77. (a) A primeira contribuição para o desvio total é a primeira refração: du1 = ui − ur. A contribuição seguinte é uma reflexão. Como o ângulo entre o raio luminoso antes da reflexão e a normal à superfície da esfera é ur e, de acordo com a Eq. 33-39, o ângulo após a reflexão também é igual a ur, o desvio causado pela reflexão, levando em conta a inversão do sentido de propagação, é du2 = 180o − 2ur. A contribuição final é a refração que acontece quando o raio sai da gota: du3 = ui − ur. Assim, u u u u u ud i r= + + = + −1 2 3 180 2 4° . (b) De acordo com a lei de Snell, nar sen ui = n sen ur, o que, para nar ≈1, nos dá ur = sen−1 [ (sen ui)/n] e ud = 180o + 2ui − 4 sen−1 [(sen ui /n)]. A figura a seguir mostra os gráficos de udesv em função de ui para n = 1,331 (luz vermelha) e n = 1,343 (luz azul). (c) Ampliando o gráfico na região próxima de ui = 60o ou derivando a expressão acima e igualando o resultado a zero, concluímos que o mínimo de udesv para a luz vermelha é 137,63° ≈ 137,6°, o que acontece para ui = 59,5°. (d) No caso da luz azul, o mínimo de udesv é 139,35° ≈ 139,4° e acontece para ui = 58,5°. (e) De acordo com os resultados dos itens (c) e (d), a largura angular do arco-íris é 139,35o − 137,63o = 1,72° ≈ 1,7o. 78. (a) A primeira contribuição para o desvio angular é a primeira refração: du1 = ui − ur. As contribuições seguintes são as reflexões. Como o ângulo entre o raio luminoso antes da reflexão e a normal à superfície da esfera é ur e, de acordo com a Eq. 33-39, o ângulo após a reflexão também é igual a ur, o desvio causado por uma reflexão, levando em conta a inversão do sentido de propagação, é du2 = 180o − 2ur. Assim, no caso de k reflexões, temos du2k = ku2 = k(180o − 2ur). A contribuição final é a refração que acontece quando o raio sai da gota: du3 = ui − ur. Assim, u u u u u u udesv °= + + = − + − =1 2 3 2 180 2 18( ) ( ) (i r rk k 00 2 2 1°) ( ) .+ − +u ui rk (b) Para k = 2 e n = 1,331 (dado no Problema 33-77), o mínimo de udesv para a luz vermelha é 230,37° ≈ 230,4o, que acontece para ui = 71,90°. (c) Para k = 2 e n = 1,343 (dado no Problema 33-77), o mínimo de udesv para a luz azul é 233,48° ≈ 233,5o, que acontece para ui = 71,52°. (d) De acordo com os resultados dos itens (b) e (c), a largura desse tipo de arco-íris é 233,5o − 230,4o = 3,1°. soluções dos problemas 23 (e) Para k = 3, o mínimo de udesv para a luz vermelha é 317,5°, que acontece para ui = 76,88°. (f) Para k = 3, o mínimo de udesv para a luz azul é 321,9°, que acontece para ui = 76,62°. (g) De acordo com os resultados dos itens (e) e (f), a largura desse tipo de arco-íris é 321,9o − 317,5o = 4,4°. 79. Seja u o ângulo de incidência do raio luminoso, seja u2 o ângulo de refração na primeira superfície do vidro e seja n o índice de refração no vidro. Nesse caso, a lei de Snell nos dá sen u = n sen u2. O ângulo de incidência na segunda superfície do vidro também é u2. Se u3 é o ângulo de saída do raio luminoso, a lei de Snell nos dá n sen u2 = sen u3. Assim, sen u3 = sen u e u3 = u. Como vimos, o raio de saída é paralelo ao raio incidente: ambos fazem um ângulo u com a normal à superfície do vidro. Nosso objetivo é obter uma expressão para x na figura acima em termos de u. Se D é a distância percorrida pelo raio luminoso no interior do vidro, D cos u2 = t e D = t/ cos u2, na qual t é a espessura do vidro. Como o ângulo a da figura é igual a u – u2, temos: x = D sen a = D sen (u – u2). Assim, x t= −sen ( ) cos . u u u 2 2 Se os ângulosu, u2, u3 e u – u2 são todos pequenos e medidos em radianos, sen u ≈ u, u2 ≈ u2, sen(u – u2) ≈ u – u2 e cos u2 ≈ 1. Assim, x ≈ t(u – u2). Usando essa aproximação, a aplicação da lei de Snell à primeira superfície do vidro nos dá u2 ≈ u/n e, portanto, x t t n t n n ≈ − = − = −( ) . u u u u u2 1 1 80. (a) O módulo do campo magnético é B E c = = × = × =−100 3 0 10 3 3 108 7V m m s T 0,33 T. , , (b) Como E B S× = 0 , na qual E E S S= = −ˆ ( ˆ)k e j , vemos que, como ˆ ( ˆ) ˆ,k i j× − = − B = B ( ˆ),−i ou seja, o sentido do campo magnético é o sentido −x. 81. (a) A direção de polarização é definida pelo campo elétrico, que é perpendicular ao campo magnético e à direção de propagação da onda. A função dada mostra que o campo magnético é paralelo ao eixo x (por causa do índice da amplitude B) e que a onda está se propagando no sentido negativo do eixo y (por causa do argumento da função seno). Assim, o campo elétrico é paralelo ao eixo z e a direção da polarização da luz é a direção do eixo z. 24 soluções dos problemas (b) Como k = 1,57 × 107/m, l = 2p/k = 4,0 × 10−7 m, o que nos dá f = c/l = 7,5 × 1014 Hz. (c) De acordo com a Eq. 33-26, temos: I E c E c cB c cBm m m= = = = = ×rms 2 0 2 0 2 0 2 02 2 2 3 10 ( ) ( 88 6 2 7 4 0 10 2 4 10 1 9m/s T H/m) kW/m 2)( , ) ( , . × × = − − 82. Aplicando a Eq. 33-36 uma vez e a Eq. 33-38 duas vezes, obtemos I I= ′ ′1 2 0 2 1 2 2cos cos .u u Como ′ = − =u u1 190 60° ° e ′ = − =u u2 290 60° ° , temos: I I0 4 41 2 60 0 5 2 0 031= = =cos ( , ) , . 83. Se o índice de refração do quartzo na extremidade vermelha do espectro é nv = 1,456, o ângulo crítico para reflexão interna total nessa região do espectro é uv = sen−1(1/nv) = 43,38o. Se o índice de refração do quartzo na extremidade azul do espectro é na = 1,470, o ângulo crítico para reflexão interna total nessa região do espectro é ua = sen−1(1/na) = 42,86o. (a) Para um ângulo de incidência u1 = 42,00°, u1 < uv, u1 < ua. Assim, todas as cores são refratadas e a luz refratada é branca. (b) Para um ângulo de incidência u1 = 43,10°, u1 < uv e u1 > ua, o que significa que a apenas as cores da extremidade vermelha do espectro são refratadas e, portanto, a luz refratada é avermelhada. (c) Para um ângulo de incidência u1 = 44,00°, u1 > uv e u1 > ua, o que significa que nenhuma cor é refratada e, portanto, não há luz refratada. 84. De acordo com as Eqs. 33-36 e 33-38, temos: I I I I final / 0 0 2 2 0 2 45 1 8 0 125= = =( )(cos ) , .° 85. A massa da esfera é m = rV, na qual r é a massa específica, V = 4pR3/3 é o volume e R é o raio da esfera. Usando a segunda lei de Newton, F = ma, e a Eq. 33-32 com A = pR2, obtemos 4 3 3 2R a I R c = , o que nos dá a I cR = = × × −3 4 3 6 0 10 4 5 0 10 3 0 3 3 ( , ) ( , )( , W/m kg/m 2 3 ×× × = ×− − 10 2 0 10 1 5 108 6 9 m/s m m/s2)( , ) , . 86. Levando em conta a redução “automática” para metade do valor inicial que acontece quando um feixe de luz não polarizada passa por um polarizador, a fração da luz transmitida pelo conjunto de quatro polarizadores é I I0 2 3 31 2 30 0 75 2 0 21= [ ] = =cos ( ) , , .o soluções dos problemas 25 87. (a) A intensidade do feixe ao chegar ao avião é I P A P r = = = × × = × − 2 180 10 2 90 10 3 5 102 3 3 2 6 W m W/m( ) , 22 2W/m= 3 5, . (b) A potência da onda refletida pelo avião é P IAr r= = × = ×− −( , )( , ) ,3 5 10 0 22 7 8 106 7W/m m W.2 2 (c) A intensidade da onda refletida na posição do radar é I P r r r= = × × = × − − 2 7 8 10 10 1 5 102 7 3 2 17 , ) , W 2 (90 m W/m 2 . (d) Como, de acordo com a Eq. 33-26, I E cr m= 2 02/ , o valor máximo do campo elétrico associado à onda refletida é E c Im r= = × × ⋅ ×2 2 10 4 1 5 100 8 ( )( ,3,0 m/s)( T m A10−7 −− −= × 17 71 1 10 W/m V/m. 2) , (e) O valor rms do campo magnético associado à onda refletida é B E c E c m rms rms V/m 2 3,0 m/s)= = = × × = − 2 1 1 10 10 2 7 8 , ( ,,5 10 16× =− T 0,25 fT. 88. (a) Fazendo v = c na relação kv = v = 2pf, obtemos f kc= = × = × 2 4 00 3 10 2 1 91 10 8 8 ( , )( ) , . m m/s Hz 12 (b) Erms = Em/ 2 = Bm 2 /c = (85,8 × 1029 T)(3×108 m/s)/(1,414) = 18,2 V/m. (c) I = (Erms)2/cm0 = (18,2 V/m)2/(3 × 108 m/s)(4p × 10−7 H/n) = 0,878 W/m2. 89. De acordo com a Fig. 33-18, nmax = 1,470 para l = 400 nm e nmin = 1,456 para l = 700 nm. (a) De acordo com a Eq. 33-49, uB,max = tan–1 nmax = tan–1 (1,470) = 55,8°. (b) uB,min = tan–1 (1,456) = 55,5°. 90. Aplicando seis vezes a lei de Snell, obtemos: n n n n n n n n n ar 1 2 1 3 2 4 3 4 nn n nar i 5 5 1 1 = sen sen sen s u u u een sen sen sen senu u u u u2 2 3 3 4 ssen sen sen sen . u u u u 4 5 4 f Cancelando os fatores que aparecem no numerador e no denominador, obtemos: 1 = ⇒ =sen sen sen sen , u u u ui f f i um resultado que não depende do ângulo de incidência, do índice de refração das placas, da largura das placas e do número de placas). Assim, (a) uf = 0o. (b) uf = 20°. 26 soluções dos problemas (c) Como este caso equivale a acrescentar uma placa ao conjunto, o resultado permanece o mesmo: uf = 0. (d) uf = 20°. 91. (a) A 40 m de distância do feixe, a intensidade é I P d P r = = = × × − u 2 2 3 4 4 4 3 0 10 ( 0,17 10−3) ( , ) [( W radd m W m2)( )] .40 832 = (b) De acordo com a Eq. 33-27, ′ = = = × =P r I4 4 83 1 7 102 2 6 (40 m) W m W 1,7 MW.2( ) , 92. De acordo com a lei de Snell, sen u1/sen u2 = nágua = constante. É fácil verificar que todos os pares de valores fornecem o mesmo resultado até a primeira casa decimal. Por exemplo: sen 10°/sen 8° = 0,174/0,139 = 1,3 e sen 40°/sen 29o = 0,643/0,485 =1,3. Assim, o índice de refração da água é nágua ≈ 1,3. 93. De acordo com a Eq. 33-36, quando a luz não polarizada passa pelo primeiro polarizador, a intensidade é reduzida à metade. Como 1/3 = (1/2)(2/3), para que a intensidade final seja um terço da intensidade inicial, o segundo polarizador deve produzir uma redução de 2/3. Assim, cos2u = 2/3 ⇒ u = 35°.
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