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CAPA DE TRABALHO PADRÃO UNIP 28,09,2018

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ATOS ADMINISTRATIVOS
ALUNO: MATHEUS SOUSA DE MENDONÇA
MATRÍCULA: D39101-1
GOIÂNIA/2018
1)Conceitue ato administrativo:
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
2)Cite e explique os requisitos do ato administrativo:
Os atos administrativos são compostos de cinco requisitos:
a) competência;  é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. O ato praticado por agente incompetente é nulo. Ademais, quando o agente, inobstante competente, exorbita seu poder, comete abuso de poder e se sujeita às sanções legais pertinentes.
b) forma;  é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. Via de regra, a forma do ato administrativo é a escrita, mas excepcionalmente admite-se que ele seja praticado de maneira verbal ou até mesmo por gestos, como acontece quando um guarda orienta o trânsito. A forma é o requisito que consagra o princípio da publicidade e assegura transparência aos atos praticados.
c) finalidade; é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. Costuma-se dizer que a finalidade é o objetivo mediato do ato administrativo. Todo ato administrativo tem por finalidade o interesse público. Assim, uma vez praticado ato administrativo com interesse meramente particular, de privilégio indevidamente concedido, haverá desvio de finalidade, conduta que sujeita o responsável pelas sanções legais pertinentes.
d) motivo;  é requisito que pode ser vinculado ou discricionário, isto é, pode estar previsto taxativamente em lei ou decorrer de uma margem de escolha legalmente admitida, considerados os critérios de conveniência e oportunidade. É, em verdade, a combinação dos pressupostos de fato e direito que dão ensejo a pratica do ato administrativo. Juntamente com o objeto, constitui o chamado mérito administrativo.
e) objeto.  é requisito que pode ser vinculado ou discricionário, isto é, pode estar previsto taxativamente em lei ou decorrer de uma margem de escolha legalmente admitida, considerados os critérios de conveniência e oportunidade. É o objetivo imediato do ato administrativo e, junto com o motivo, forma o seu mérito.
3) Quais são os atributos do ato administrativo? Dê breves explanações sobre cada um dele:
São quatro: Presunção de legitimidade/ Autoexecutoriedade/ Imperatividade e 
Tipicidade:
Presunção de Legitimidade, Legalidade e Veracidade.
-  Presume-se que o ato é legal, legítimo (regras morais) e verdadeiro (realidade posta).Trata-se de presunção relativa, admitindo, portanto, prova em contrário.Tais atributos fundamentam-se no Princípio da Legalidade, do qual extrai-se que ao administrador público só é dado fazer aquilo que a lei autoriza e permite.
Autoexecutoriedade-  A Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial. A Autoexecutoriedade traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, que é a Exigibilidade Executoriedade:
Exigibilidade: meios indiretos de coerção. Exemplo: Só consegue obter licenciamento, carro que não tenha multas pendentes.
Executoriedade: meios diretos de coerção. Exemplo: apreensão de mercadorias.
Imperatividade
-  A  Administração impõe suas decisões, independentemente da vontade ou concordância do particular afetado.
Tipicidade
- Por tipicidade entende que a atuação da Administração Pública somente se dá nos termos do tipo legal, como decorrência do anteriormente mencionado Princípio da Legalidade.
4)Fale sobre o mérito do ato administrativo:
Para alguns atos administrativos, parte de seus elementos formadores não tem um caminho obrigatório indicado pela lei. Esses são os atos discricionários, cujos objetos e motivos podem ser avaliados, valorados, dentro dos limites legais, pela autoridade responsável por sua prática. Esse ponto onde surge a distinção entre esses dois tipos de atos é o que denomina de mérito administrativo: verificação do motivo e do objeto, em atenção à oportunidade e conveniência da prática do ato de uma ou outra maneira. No ato vinculado não existe verificação do mérito, pois a lei já esgotou as regras para sua prática, não cabendo ao agente escolha ou verificação da oportunidade e da conveniência da prática daquele ato.O mérito administrativo equivale a soma da conveniência juntamente da oportunidade.Isto posto, conclui-se que os atos vinculados são analisados do ponto de vista da legalidade; os discricionários, além da legalidade, também são vistos do ponto de vista do mérito. Não há controle judicial do mérito administrativo, justamente por conter uma parcela subjetiva de valoração da oportunidade e conveniência da prática do ato.
5)Classifique os atos administrativos, explicando brevemente cada um deles, segundo Hely Lopes Meirelles:
A atividade intelectual de classificar existe para que haja maior coerência no sistema ou ciência que se busca analisar. Em relação à atividade administrativa e o direito administrativo, não é diferente. O ato administrativo, portanto, possui uma classificação própria, em virtude da multiplicidade dos afazeres administrativos. Analisaremos , portanto, as principais classificações do ato administrativo.
Atos Gerais e individuais: Atos gerais são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos. Atos individuais são aqueles que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular.Em geral criam direitos subjetivos para seus destinatários, bem como criam encargos administrativos pessoais.
Atos internos e externos: Atos internos são aqueles destinados a produzir efeitos no recesso das repartições públicas, e por isso incidem, normalmente, sobre órgãos e agentes da Administração. Atos externos são todos aqueles que alcançam os administrados, os contratantes, e, em certos casos, os próprios servidores
Atos de império, de gestão e de expediente: Atos de império são todos aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Ocorre nas desapropriações, interdições de atividades, ordens estatutárias, dentre outros.
Atos de gestão: são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. Ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços públicos e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados.
Atos de expediente: são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-as para decisões de mérito.
Atos vinculados e atos discricionários: Atos vinculados são aqueles para os quais a lei estabelece requisitos para sua realização. As imposições legais absorvem, por completo, a liberdade do administrador. O poder público se sujeita às emanações legais, de modo que a elas fica jungido e delas não poderá fugir.Atos discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua convivência. A discricionariedade não se manifesta no ato em si, mas no poder da Administração de praticá-lo de maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público.
Atos simples, complexo e composto: Ato simples é o que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal e colegiado. Não importa o número de pessoas que participam da formação do ato,mas sim a vontade unitária que expressa tal origem. Ato complexo é o que se forma pela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.O essencial é o concurso de vontades de órgãos diferentes, para a formação de um ato único. Ato composto é o que resulta da vontade única de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro Exemplo: uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior.

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