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CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 1 de 11 A lógica deste método é de que os itens não-circulantes não são influenciados pelas taxas de câmbio do encerramento do período contábil, já que não são objeto de transações do dia a dia dos negócios da empresa. Era suposto que os itens não circulantes não produziriam qualquer ganho ou perda pela alteração da taxa de câmbio. O método foi reconhecido e aprovado pelo AICPA em 1931; e foi atualizado pelo ARB n. 43 (que consolidou os ARBs de n. 1 a 42) em 1953. Atualmente, este método tem poucos defensores, e não é mais utilizado. Este método dá ênfase às características dos ativos e passivos, em lugar da mera classificação das contas no balanço. Os defensores do método monetário e não-monetário enfatizavam sua propriedade pela manutenção do princípio do custo histórico nos relatórios financeiros de entidades estrangeiras. Este método foi inicialmente defendido por Samuel Hepworth da Universidade de Michigan em 1956 e foi disseminado pelo apoio dado pela Associação Nacional de Contadores (National Accountants Association) – NAA, em 1960, fazendo com que o Hepworth Method fosse essencialmente sancionado pelo FASB até a emissão do FAS 8. O problema deste método é que a definição de monetário e não-monetário depende de uma decisão da empresa. Este método, que foi abandonado, deu origem ao Método Temporal a seguir. Dados para exercício sobre o Método de Conversão Temporal A multinacional FASB/IASB, subsidiária de empresa Norte-Americana, iniciou suas operações no Brasil em 311/12/X0. O capital de USD 20.000 foi integralizado em 31/12/X0 quando a taxa de câmbio USD/R$ era de R$ 2,00. Um veículo foi adquirido, a vista, em 10/01/X1, por R$ 30.000, e é depreciável em 5 anos, a partir do mês de aquisição. As seguintes operações ainda aconteceram em janeiro de 20X1: 10/1 – Compra de 5 itens de estoque por R$ 500 cada, pagos em dinheiro. 15/1 – Venda, a vista, de 3 itens de estoque por $ 800 cada. MÉTODOS DE CONVERSÃO - TEMPORAL Método Corrente e Não-Corrente Método Monetário e Não-Monetário CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 2 de 11 Dados para exercício sobre o Método de Conversão Temporal 20/1 – Compra de 5 itens de estoque, a prazo, por $ 600 cada. 25/1 – Venda de 2 itens de estoque, a prazo, por R$ 1.000 cada, e 2 itens pelo mesmo preço, a vista. 25/1 – Pago despesas administrativas de 2.400. As taxas de câmbio praticadas durante o período foram as seguintes: 01/01/X1 – 2,00 10/01/X1 – 2,10 15/01/X1 – 2,20 20/01/X1 – 2,30 25/01/X1 – 2,40 31/01/X1 – 2,50 Considere que: a) A depreciação do imobilizado, no Brasil, é calculada pelo método de linha reta, sem saldo residual, a partir do mês de aquisição. b) A depreciação, para reporte para os EUA, ou para reporte de acordo com as normas do IASB, utiliza o método da soma dos dígitos dos anos, sem valor residual. c) A empresa usa o Custo Médio Ponderado Móvel para o estoque local (no Brasil) e o PEPS para reporte aos EUA, ou para reporte de acordo com as normas do IASB.. d) A taxa média do Dólar, para conversão das demonstrações de Janeiro/20X1, foi informada pela matriz norte-americana como USD 1,00 = R$ 2,25. e) Não existe qualquer cálculo de impostos. Converta as demonstrações financeiras de 31 de Janeiro de 20X1, para reporte a matriz em US Dólares, utilizando o Método Temporal. Desconsidere (arredonde) os centavos em todas as demonstrações apresentadas. Utilize como Guia os formulários a seguir para suas apresentações. No CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis não há menção explícita sobre o termo “Método Temporal”, ou qualquer exemplo prático desta metodologia e, por isso recorremos ao FAS 52 do FASB por entendermos que aquela normativa é mais clara e detalhada para exposição do método. Também denominado como Remeasurement, o método foi originalmente desenvolvido por Leonard Lorensen, membro do AICPA, em 1972, a partir do princípio de que a mensuração monetária dos elementos patrimoniais expressos na contabilidade depende de certas características inerentes aos ativos e passivos, isto é, o momento de conversão depende de certas características que não podem ser desprezadas. O FASB, ao emitir o FAS 8, em 1975, não mencionou explicitamente o método temporal embora tenha adotado a sistemática preconizada por aquele método. Método temporal (ou Remeasurement) CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 3 de 11 Segundo o IOB - Temática Contábil, Boletim 24/95 (p. 214), a ideia básica dessa metodologia pode ser muito bem entendida da seguinte forma: as demonstrações contábeis convertidas são aquelas que seriam obtidas caso a contabilidade fosse feita por um contador norte- americano, localizado nos Estados Unidos, seguindo os preceitos contábeis de lá. Embora o FASB, em 1982, tenha substituído o método temporal do FAS 8, quando da emissão do FAS 52, manteve a aplicação deste método, no FAS 52, para conversão dos demonstrativos financeiros de subsidiárias localizadas em países de economias altamente inflacionárias. Também no Remeasurement a definição de monetário e não-monetário depende de uma decisão da empresa. Outro, e o principal deles, elemento de crítica a este método é de que a subsidiária estrangeira adquire seus ativos em moeda local, e não mediante a utilização da moeda da matriz (pelo menos normalmente) e, por isto, a conversão destes ativos, pela taxa histórica, é totalmente irrelevante. Isto é claramente mencionado pelo próprio FASB quando da emissão do FAS 52, em 1982. No Apêndice D (Informação Histórica), parágrafo 153 é dito: As preocupações dos consultados quanto ao FAS 8 refletem a percepção de que os resultados de conversão obtidos por aquela norma, freqüentemente, não refletiam a realidade econômica de operações estrangeiras. A percebida falha de contabilização dos resultados, em retratar as referidas circunstâncias econômicas, é fortemente subavalida em dois aspectos : (a) a volatilidade dos lucros acumulados reportados e (b) a anormalidade dos resultados financeiros e inter-relações. As fontes de ambos os problemas são atribuídas as exigências de (a) reconhecimento corrente de variações cambiais não realizadas, e (b) que estoques e ativos imobilizados são convertidos por taxas históricas, de acordo com o FAS 8, enquanto a dívida é convertida pela taxa corrente. Usamos apenas as contas “T” para facilitar os lançamentos em Real da contabilidade local. Usando os dados acima do exercício, inicialmente efetuamos o “fechamento” da contabilidade no Brasil, em Real, como seria feito em qualquer empresa brasileira, de acordo com nossos BRGAAP. No nosso exemplo, existem 2 contas que devem ser ajustadas, ESTOQUE e IMOBOLIZADO, de BRGAAP para USGAAP, entre a subsidiária (que usa BRGAAP local) e a matriz (que usa USGAAP para consolidação nos EUA), e ambas são ITENS NÃO-MONETÁRIOS. Inicialmente os lançamentos contábeis de “fechamento” no Brasil. Metodologia para Conversão pelo Método Temporal easurement) CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomesPágina 4 de 11 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Caixa Capital Veículo Depreciação Acumulada Estoque Contas a Receber Fornecedores Despesa Depreciação Receita de Vendas Custo de Vendas Desp. Administrativas Ajuste do CMV p/ US GAAP Ajuste da Depreciação Acumulada p/ US GAAP Ajuste da Despesa de Depreciação p/ US GAAP Ajuste do Estoque p/ US GAAP Cálculo da Depreciação BRGAAP CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO EM R$ - REAL Data R$ Taxa US$ 10/1 Aquisição de veículo - Custo 30.000 BRGAAP (em linha reta) 1 mês de Depreciação de 5 anos linha reta R$ 30.000 (Custo do Ativo) ÷ 60 (nº meses de depreciação) = 500 ============ CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 5 de 11 Cálculo do Estoque e CMV BRGAAP. CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL EM R$ - REAL Data Histórico Quantidade Custo Médio Saldo / Total 31/12 Saldo 10/1 Compra 15/1 Venda – CMV Saldo 20/1 Compra Saldo 25/1 Venda – CMV 31/1 Saldo Total do CMV Neste método de conversão: 1. Ativos e passivos monetários são: Convertidos pela taxa corrente. 2. Ativos e passivos não-monetários, exceto aqueles avaliados pelo Valor Justo (Fair Value), e patrimônio líquido são: Convertidos pela taxa histórica, ou seja, a taxa da data em que aqueles itens foram inicialmente reconhecidos ou contabilizados. 3. Demonstração de resultado Itens derivados de ativos e passivos não-monetários são convertidos pela taxa histórica, ou de formação dos correspondentes ativos e passivos. Demais itens convertidos pela taxa média do período. 4. Variação Cambial do Investimento no Exterior Registrada no Resultado do Exercício. Em seguida, calculamos o mesmo estoque baixado e CMV pelo PEPS, em Real e Dólar, de acordo com o USGAAP. Você precisará desta informação para “fechar”. CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 6 de 11 CÁLCULO DO CUSTO PEPS EM R$ - REAL E U$ DÓLAR Data Histórico Quanti- dade Custo PEPS Taxa Saldo / Total R$ USD R$ USD 31/12 Saldo 10/1 Compra 15/1 Venda – CMV Saldo 20/1 Compra Saldo 25/1 Venda – CMV Venda - CMV 31/1 Saldo Total do CMV Com isto temos que: Data Item BRGAAP- Em R$ Ajuste – em R$ USGAAP – em R$ Débito Crédito 31/1 Outra diferença de GAAP’s é quanto ao tratamento da depreciação. CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO EM R$ - REAL E US DÓLAR Data R$ Taxa US$ 10/1 Aquisição de veículo - Custo 30.000 BRGAAP (em linha reta) 1 mês de Depreciação de 5 anos linha reta R$ 30.000 (Custo do Ativo) ÷ 60 (nº meses de depreciação) = 500 ============ USGAAP (acelerada com a soma dos dígitos dos 5 anos) 1 mês de Depreciação USGAAP 5 (1º ano) + 4 (2º ano) + 3 (3º ano) + 2 (4º ano) + 1 (5º ano) = 15 fator do denominador 1º ano de depreciação = 5 / 15 (cinco quinze avos) 1 mês de depreciação no 1º ano Em Real: R$ 30.0000 X 5/15 ÷ 12 (meses) = ============= Em Dólar: USD 14.286 X 5/15 ÷ 12 (meses) = ============= Use as contas “T” para os lançamentos contábeis de ajuste. CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 7 de 11 Com isto temos que: Data Item BRGAAP - Em R$ Ajuste – em R$ USGAAP – em R$ Débito Crédito 31/1 Depreciação–Ativo Depreciação-Resultado Total O último item não-monetário de nosso balanço de exemplo/exercício é o Capital que foi integralizado em 31/12/X0 e cujo valor em dólar foi U$ 20.000, equivalente na data a R$ 20.000. Por último note que a empresa iniciou suas atividades em 31/12/X0, portanto seu 1º Balanço mensal (Balanço Inicial), em R$ e US$, foi: BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 20X0 Item R$ USD Caixa Capital Use as contas “T” para os lançamentos contábeis de ajuste. Atenção Você precisará desta informação A partir deste ponto, temos todos os dados necessários para conversão das demonstrações financeiras em 31/01//20X1 de Real para Dólar. CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 8 de 11 1. Converta ativos e passivos monetários pela taxa corrente, ou de fechamento, de 31/12/20X1. Coloque a taxa correspondente. 2. Ativos e passivos não-monetários, já estão convertidos por seus valores históricos, em Dólar, quando fizemos os cálculos acima para o estoque e CMV pelo PEPS, e apuramos o custo do veículo, a depreciação acumulada e despesa de depreciação aceleradas. Coloque um asterisco (*) na coluna Taxa para indicar que a linha (item do Balanço) corresponde a item não- monetário e, portanto, o valor em Dólar utilizou a taxa histórica 3. Na Demonstração de resultado Todos o itens devem ser convertidos pela taxa média do período (dado do exercício), exceto: Itens derivados de ativos e passivos não-monetários já foram calculados em Dólar quando apuramos Estoque, CMV e depreciação. Faça o mesmo que o item 2 acima. a) O total do ativo, de U$ 19.271, é transferido para o total do passivo e patrimônio líquido; b) O total do ativo menos o total do passivo (no caso, apenas Fornecedores em U$ 1.200), representa o total do patrimônio líquido de U$ 18.071 ; c) O total do patrimônio líquido, U$ 18.071, diminuído de todas as contas que o compõe, convertidas pela taxa histórica (no caso, apenas o Capital de U$ 20.000) é igual ao resultado (lucro ou prejuízo) do período de U$ 1.929, que é transferido para a linha final da demonstração de resultado; d) Os valores convertidos (das contas ou linhas) da demonstração de resultado menos o total do resultado (linha final) é igual ao ganho ou perda de conversão do período. Siga a seguinte ordem para preenchimento da coluna USD correspondente ao Método Temporal do Balanço e Demonstração de Resultado na página seguinte. O processo de fechamento final em Dólar deve obedecer as seguintes etapas, na ordem: CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 9 de 11 BRGAAP Ajustes USGAAP Método Temporal Método da Taxa Corrente R$ R$ R$ Taxa USD Taxa USD BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE JANEIRO DE 20X1 Ativo Caixa Contas a Receber Estoques Veículo Deprec. Acumulada Total do Ativo === ==== Passivo e PL Fornecedores Capital Ganho (Perda) ConvLucro Acumulado Total Passivo e PL ==== === DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DE 1 A 31 DE JANEIRO DE 20X1 Receita de Vendas Custo de Vendas Lucro Bruto === === Despesas Administrativas Depreciação Total de Despesas === === Ganho (Perda) Conv === === ==== Lucro Líquido === === CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 10 de 11 No CPC02 também não verificamos menção específica quanto a isto. A demonstração, de ganho ou perda, a seguir não é obrigatória, de acordo com o FAS 52, ou originalmente no FAS 8 que o precedeu, entretanto, é geralmente preparada para assegurar que o valor que aparece na demonstração de resultado está correto. PROVA DO GANHO OU PERDA DE CONVERSÃO - TEMPORAL R$ US$ Saldo líquido dos itens monetários no início do período (no caso a DRE é de 01 a 31/01/X2) 40.000 20.000 Movimentação nos itens monetários no período (+) Vendas a vista ou a prazo (aumentaram o contas a receber ou caixa, logo aumentaram os itens monetários líquidos) (-) Pagamento de despesas administrativas (caixa diminuiu os itens monetários líquidos) (-) Compras de estoque a vista e a prazo (caixa ou fornecedores diminuíram os itens monetários líquidos) (-) Compra de veículo a vista (caixa diminuiu os itens monetários líquidos) Total Saldo líquido teórico dos itens monetários no final do período, 31/01/X2 (-) Saldo líquido efetivo dos itens monetários no final do período, 31/01/X2 (=) Ganho (Perda) de Conversão no Período Prova do Ganho (Perda) de Conversão pelo Método Temporal easurement) Retire do Balanço de 31/12/20X0 da página 6 Retire do Demonstração do Resultado Retire da Tabela de cálculo do Estoque pelo PEPS na página 5 Retire da Tabela de cálculo do Veículo e Depreciação na página 6 Retire da do Balanço Patrimonial em 31/12/20X1 CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONCEITOS Nº 05 - B Conceitos 05B - Contabilidade Internacional.doc 15/10/2013 Prof: FGomes Página 11 de 11 EXERCÍCIO 05-B 1. Utilizando os dados a seguir, converta as demonstrações para US Dólar, em 31/01/20X2, e apresente a Prova do Ganho ou Perda de Conversão. Balanço Patrimonial da Subsidiária Ltda em : 31 dez 20X1 31 jan 20X2 R$ Taxa US$ R$ Taxa US$ Ativo Caixa 100.000 1.00 100.000 100.000 1,15 Terreno 40.000 * Total do Ativo 100.000 ===== 100.000 140.000 ===== Passivo e P. Líquido Fornecedores 30.000 1,15 Capital 100.000 * 100.000 100.000 * Ganho (Perda) de Conversão Lucro (Prejuízo) do Período 10.000 * Total Passivo e P. Líquido 100.000 ===== 100.000 140.000 ===== Fonte: o autor Demonstração do Resultado - Subsidiária Ltda de 1 a 31/01/20X2 R$ Taxa US$ Receita de Serviços 40.000 1,10 Custo dos Serviços Prestados (30.000) 1,10 Lucro Bruto 10.000 ===== Ganho (Perda) de Conversão ===== ===== Lucro (Prejuízo) do Período 10.000 =====
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