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Orientação Vocacional e a abordagem Junguiana 1

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Orientação Vocacional e a abordagem Junguiana
	Segundo Wainberg (1997) no final século XIX iniciaram os estudos sobre a escolha profissional devido ao desenvolvimento da era industrial. Diversas teorias e modelos foram criados buscando abordar essa questão. Neste texto abordaremos o modelo psicológico-clínico no qual o psicólogo desenvolve o papel de orientador frente as questões vocacionais.
	A Orientação Vocacional segundo Lisboa (1997) é a possibilidade de refletir de forma mais profunda sobre o projeto profissional, já Levenfus (1997) considera que a orientação vocacional é mais que informações sobre as profissões, é uma busca na qual o individuo precisa se conhecer, reconhecer suas características pessoais, familiares e sociais. Nesse sentido Melo (2002) ressalta que:
(...) é ele, cliente que se posiciona, se direciona, escolhe e decide uma preferência, uma carreira, numa opção responsável. O processo vocacional é um procedimento dinâmico de autodeterminação gradual e crescente por parte do cliente (MELO,2002, p.30).
Diante deste contexto a Orientação Vocacional vai ocorrer quando o indivíduo escolhe sua ocupação ou profissão a partir de suas habilidades, seus interesses, seus dons e sua condição social. Esse processo tende a investigar a dinâmica interna do indivíduo, verificando não só os conflitos e dificuldades referentes à escolha profissional, mas também de outras áreas.
Existem diferentes abordagens quando o assunto é Orientação Vocacional. Temos a abordagem Clínica; Psicométrica; Psicopedagógica; Sócio Histórica; Teoria Humanista com ênfase no Existencialismo e Teoria Junguiana. Diante dessa diversidade nos aproximamos mais da Teoria Junguiana, pois a mesma aborda a questão da escolha a partir da tipologia da personalidade do indivíduo e estuda a relação do perfil psicológico e a opção profissional.
A teoria analítica Junguiana é a teoria da personalidade, trata-se do sistema de psicanalise criado por C. G. Jung em que a psique é interpretada principalmente em termos de valores filosófico, imagens e símbolos primordiais e um impulso para a auto realização. A psicologia Junguiana entende que o desenvolvimento da personalidade implica a escolha livre e consciente de um caminho pessoal, que inclui a dimensão profissional em harmonia com o self, arquétipos da totalidade e o eixo ordenado da psique consciente e inconsciente.
As etapas desse processo contemplam a exploração; o estudo das possibilidades; as escolhas das alternativas; a instrumentação; a escolha propriamente dita e a integração. A etapa da exploração ocorre quando o profissional busca informação do orientando explorando suas habilidades, e seus desejos e sonhos para conhecer seus interesses. O estudo das possibilidades se concretiza na busca dentro das possibilidades apresentada pelo orientando as que mais se aproxima de seus principais interesses. A fase das escolhas das alternativas se dá por meio de dinâmicas que busca eliminar as alternativas que menos se enquadram em seus interesses.
A etapa da instrumentação se configura quando o orientador oferece ao orientando as ferramentas para que ele possa esclarecer as próprias dúvidas sobre as profissões que mais lhe agradam, como fazer entrevistas com profissionais da área que pensa em atuar e visitar a Universidade, fazendo aulas experimentais para ver se realmente é de seu interesse e se está preparado para passar um bom tempo de sua vida estudando sobre aquela determinada profissão. A fase da escolha propriamente dita acontece na apresentação para o orientando a possibilidade que mais se em caixa em seus interesses. lembrando que a escolha é sempre do orientando.
A última etapa intitulada de integração visa colocar o orientando na busca de mais informação dentro da área escolhida, para que ele possa cada vez mais manter o interesse pela escolha feita. Segundo Azevedo & Santos (2000) este trabalho pode prevenir alguns transtornos na vida do adolescente, como decepções e ilusões, e favorecer a melhoria da qualidade de vida em diversos níveis (Azevedo & Santos, 2000). 
Referências 
Wainberg, A. K. 1997. Grupos de Orientação Profissional com alunos adolescentes. In: Zimerman, D. E.; Osorio, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas.
Levenfus, R.S. (1997). Orientação vocacional ocupacional: à luz da psicanálise. In: Levenfus, R. S. Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre: Artes Médicas.
Lisboa, M.D. (1997). Ser quando crescer... A formação da identidade ocupacional. Em Levenfus, R. S. Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre: Artes Médicas.

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