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avaliacao da escoliose

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AVALIAÇÃO DA ESCOLIOSE (SEGUNDO CRITÉRIOS DA SBOT - 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
Esse texto tem por objetivo a orientação para a identificação da Escoliose 
Idiopática em Adolescentes (EIA). O exame para o rastreamento de deformidades 
da coluna vertebral é recomendado para todas as crianças e adolescentes, 
principalmente do sexo feminino, devido à maior incidência. 
 
Escoliose Vertebral: 
Aparece por volta dos 10 anos de idade em uma coluna previamente normal. 
Devido a uma rotação no próprio eixo, a deformidade se apresenta tanto no plano 
frontal quanto no lateral. 
O corpo vertebral gira para o lado convexo e o processo espinhoso para o lado 
côncavo. As costelas acompanham a rotação vertebral, girando para trás e para 
cima no lado convexo, e 
para frente no lado côncavo. Devem ser consideradas como escolioses 
“verdadeiras” curvas maiores que 10º Cobb. 
 
 
 
Tipos de Curvas: 
 
A curva torácica para a direita é o tipo mais freqüentemente encontrado. 
Curvas que fogem deste padrão devem ser melhor estudadas para o diagnóstico 
diferencial com outras etiologias. 
 
A Prevalência: 
Atinge 2-3% da população. 
Felizmente as curvas maiores de 40º Cobb representam apenas 0.1% da 
população. 
Meninas são 10 vezes mais acometidas do que os meninos. 
 
Diagnóstico: 
A deformidade é mais facilmente notada quando o tronco é visto por trás. Em 
uma curva torácica para direita, o ombro direito é elevado e o braço esquerdo 
freqüentemente parece ser mais longo e mais afastado do corpo. A escápula 
direita move-se para cima e lateralmente. Devido à rotação do tronco, a mama 
esquerda pode parecer maior do que a direita. 
Dobrinhas do flanco e abdome podem estar assimétricas, principalmente em 
crianças com excesso de peso. A crista do ilíaco esquerdo aparenta ser mais 
saliente que a direita. 
 
Acompanhamento: 
Os princípios do tratamento têm por objetivo alterar a história natural da EIA 
(escoliose idiopática em adolescentes). 
Sabe-se que as curvas com maior risco de progressão são as que aparecem antes 
da maturidade esquelética e que apenas as curvas maiores de 40º Cobb podem 
progredir independentemente da faixa etária. 
As duas variáveis principais no tratamento da EIA são a maturidade óssea e o 
valor angular da curva (Cobb). 
A orientação abaixo pode ser utilizada como regra para o tratamento da maioria 
dos pacientes portadores da EIA. 
• Para curvaturas < 20º: Observação periódica durante o período do crescimento 
e estímulo à pratica de atividades recreativas. 
• Para curvaturas 20 º-40º: A órtese (colete) é indicada nas crianças com 
potencial de crescimento ósseo. 
 
Notas Importantes: 
1. Ainda não há evidências científicas de que programas de exercícios, 
manipulação vertebral ou RPG melhorem ou impeçam a história natural da 
escoliose. 
2. Nenhuma restrição deve ser feita para realização de qualquer tipo de atividade 
física ou esportiva. 
3. Na presença de história familiar positiva para escoliose vertebral é 
recomendado o exame das crianças da mesma família, pois a EIA pode apresentar 
herança genética com maior risco de ocorrência na mesma família. 
4. Curvas de menor valor (<20º) são comuns, mas apenas três adolescentes do 
sexo feminino em cada 1.000 possuem deformidade vertebral que necessite de 
tratamento com colete ou cirurgia. 
 
OBS: Para visualizar melhor a tabela, clique sobre ela. 
 
Como Detectar a Escoliose? 
 
A – Sinais e Sintomas: 
 Nos estágios iniciais, os sinais e sintomas da escoliose são pouco exuberantes e 
requerem um examinador atencioso. A dor normalmente não é relatada em uma 
criança com escoliose e quando isso ocorrer, devemos realizar uma investigação 
mais profunda para a procura de alguma outra etiologia para deformidade. 
 
B – Testes: 
Teste de Inclinação Anterior (Teste de Adams) 
Este teste tem por objetivo a busca por um sinal físico de rotação vertebral fixa 
(estruturada) da coluna vertebral (gibosidade). 
A criança curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma 
para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a 
visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos 
lombares. 
Uma diferença na altura entre o gradil costal direito e esquerdo é sugestivo de 
escoliose e merece melhore investigação. 
 
Um teste de curvatura para frente positivo em uma menina com uma curvatura 
torácica vertebral. Curvaturas torácicas são mais bem detectadas com o 
examinador posicionado diretamente atrás da criança. Já na curva lombar, a 
forma mais fácil de visualização é pela frente. 
 
 
Medida da Curvatura (Ângulo de Cobb): 
O Raio-x panorâmico de coluna nas incidências de frente e lateral deve ser 
solicitado quando encontrarmos alterações no exame físico, sugestivas da 
presença de escoliose. 
O ângulo de Cobb é medido ao traçar-se duas linhas paralelas às placas terminais 
dos corpos vertebrais no início e fim da curva. Em seguida, traça-se mais duas 
linhas perpendiculares a estas e o ângulo formado pelo cruzamento destas duas 
linhas é conhecido como ângulo de Cobb. 
 
 
 
Potencial de Crescimento Ósseo (Sinal de Risser): 
 
O sinal de Risser é freqüentemente utilizado como critério para avaliação do 
potencial de crescimento ósseo por sua fácil aplicação e comprovação da boa 
correlação com a maturidade óssea. Nele é avaliado o aparecimento da apófise 
de crescimento da crista ilíaca posterior, que sempre aparece de lateral para 
medial. 
Nos estágios 1, 2 e 3 considera-se o paciente com maturidade esquelética, e nos 
estágios 4 e 5, com baixo potencial de crescimento. 
 
 
Risser 0: sem apófise 
Risser 1: 25% 
Risser 2: 50% 
Risser 3: 75% 
Risser 4: 100% 
Risser 5: Fusão da apófise à asa do ilíaco 
 
Obs: Menarca e caracteres sexuais secundários também devem ser considerados 
na avaliação do potencial de crescimento. 
 
C – Sinais de Alerta em Escoliose: 
Todas as vezes em que a deformidade vertebral apresentar-se com características 
diferentes dos padrões mais comuns (sexo feminino, idade entre 10 e 14 anos, 
sem queixas de dor, com curva de lenta evolução e torácica esquerda), é 
necessária uma melhor investigação diagnóstica, pois outra etiologia pode ser a 
causa da deformidade. 
 
Os principais sinais de alerta são: 
• Meninos com curvas de valor elevado 
• Curvas atípicas e de valor elevado 
• Manifestações sistêmicas 
• Dor e sinais de comprometimento neurológico 
• Rápida progressão 
• Lesões cutâneas ao longo da coluna

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