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Dicas sobre verbos para provas de concursos

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Dicas sobre verbos para provas de concursos
Dicas sobre Verbos: regulares, irregulares, auxiliares e outros tipos para você se dar bem nas provas do concurso pretendido.
Publicado em 30/11/2016 - 07h06 • Atualizado em 25/04/2017 - 20h10 • Comunicar erro
Dicas sobre Verbos: regulares, irregulares e auxiliares
Desde muito cedo, aprendemos na escola que - para a gramática normativa - os verbos são palavras que indicam ações que fazemos no nosso dia a dia. Para formar orações, são necessários verbos. Para criar sentenças, textos, imperativos e desejos, são necessários os verbos. Eles fazem parte da nossa linguagem plena, seja no modo formal ou informal da fala e da escrita.
Dito isto, podemos seguramente dizer que, de fato, "no princípio era o verbo", pois é uma categoria gramatical essencial para a comunicação humana, se não em qualquer língua, pelo menos na imensa maioria delas... Em português, diversos são os tipos de verbos: regulares, irregulares, auxiliares, abundantes, anômalos, defectivos. As principais conjugações verbais (formas de "dizer" o verbo) são aquelas terminadas em -ar, -er e -ir.
Veja alguns desses tipos verbais.
Verbos regulares
É comum utilizar diversos tipos de verbos no cotidiano. Os verbos regulares, por exemplo, são aqueles que não variam o radical ou sua desinência. Ou seja, a "base ou eixo da palavra" (que a gramática chama de "radical") continua intacta.
O verbo dançar é um exemplo: o radical é "danç" e este se mantém inalterado, independente da conjugação que se deseje expressar.
Observe a conjugação no tempo presente: eu danço/ tu danças/ ele dança/ nós dançamos/ vós dançais/ eles dançam. Perceba que o radical não muda, mas o que vem depois desse radical indica, chamado de desinência  (parte da palavra, geralmente uma ou duas letras), indica o tempo (danç-a -> presente), a pessoa (danç-o -> primeira pessoa do singular ‘eu’), entre outros aspectos.
Confira mais dicas de Português: 1,  2,  3,  4,  5,  6,  7,  8,  9
Verbos irregulares
Os verbos irregulares, por sua vez, sofrem alterações em suas desinências e no radical, saindo do tradicional e do usual. Não há uma fórmula prática que indique de que tipo é o verbo, é preciso observar o contexto e conhecer um pouco a "origem" da palavra verbal.
Conforme a prática e o treino, além do uso constante de verbos e seus tempos verbais, fica mais fácil definir se o verbo é regular ou não. Veja o exemplo abaixo da conjugação do verbo ‘fazer’ no pretérito perfeito: eu fiz/ tu fizeste/ ele fez/ nós fizemos/ vós fizestes/ eles fizeram. Perceba que o radical mudou completamente ("faz-er" -> f-iz).
Verbos auxiliares
Os verbos auxiliares são bem utilizados pelas pessoas na língua falada, porque são aqueles que constituem as locuções verbais ou os tempos compostos. O verbo principal da oração, quando acompanhado do auxiliar, pode vir na forma de gerúndio, particípio ou infinitivo. Por exemplo: “Estou chegando em casa” ou “Fui anexar e me distraí”.
Verbos defectivos
Já os verbos defectivos, por outro lado, são aqueles que não possuem uma conjugação completa, em todos os pronomes. Podem ser tanto impessoais, pessoais ou unipessoais.
•    Os impessoais são utilizados, na maioria das vezes, na terceira pessoa do singular. Eles não têm o sujeito. Como o verbo haver, no sentido de existir, os verbos que indicam fenômenos da natureza, o verbo fazer quando indica tempo,
•    Os unipessoais têm sujeito, mas apenas são conjugados na terceira pessoa do singular ou do plural. Os verbos importar, doer e ser podem ser considerados verbos afectivos.
•    Os verbos pessoais são aqueles que podem trazer mal-entendidos nos contextos, por isso, não apresentam certas flexões, como verbo falir, que na sua conjugação do presente ficaria ‘eu falo’, confundindo com o verbo ‘falar’.
Verbos anômalos
Os verbos anômalos não deixam de ser verbos irregulares, uma vez que possuem mais de um radical na conjugação dos tempos verbais, como acontece com o verbo pôr, que pode ser conjugado como ‘ponho’, ‘pôs’, ‘punha’ e ‘pus’.
Verbos abundantes
Também há na Língua Portuguesa os verbos abundantes, que são aqueles que podem ser duplos, mas representarem o mesmo "valor", isto é, o mesmo “significado”. Exemplo clássico é o verbo "haver", que no passado se grafava havemos e hemos. Geralmente, as formas verbais abundantes mais se verificam no particípio, tais como os verbos anexar (anexo/anexado), aceitar (aceito/aceitado), desenvolver (desenvolvido/desenvolto), erigir (erigido/erecto), entre diversos outros. O radical permanece o mesmo, na maioria dos verbos abundantes.
Concordância Verbal
O verbo deve ser flexionado ("modificado") concordando com a pessoa do sujeito (eu, tu, ele/ela, nós, vós/vocês, eles/elas) e o número (singular ou plural):
Sujeito simples: o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa, estando o sujeito antes ou depois do verbo. Ex: Foram embora, do nada, os meninos ("foram" concorda com "os meninos"). 
Sujeito composto: o verbo flexiona para o plural. Ex: Joana e Carlos insistiram em vir (Joana e Carlos são duas pessoas, e não pode-se usar "insistiu", mas sim "insistiram").
Sujeito composto de diferentes pessoas: O verbo vai para o plural na pessoa que prevalecer. Ex: Atiramos a pedra você e eu ("atiramos" concorda com "você e eu").
Sujeito constituído de pronomes de tratamento: verbo flexiona na 3ª. Ex: Vossa Excelência necessita de algo?
Sujeito constituído pelo pronome relativo QUE: verbo concordará em número e pessoa com o antecedente. Ex: Somos nós que precisamos de você.
Núcleos do sujeito ligados por OU: O verbo ficará no singular sempre que houver ideia de exclusão. Ex: Rosa ou azul será a cor do quarto.
Verbo com o pronome apassivador SE: O verbo concorda com o sujeito. Ex: Analisou-se o plano de reforma.
Sujeito formado por expressões: UM E OUTRO – O verbo fica no plural; UM OU OUTRO – O verbo fica no singular; NEM UM NEM OUTRO – O verbo fica no singular.
Sujeito formado por número percentual: O verbo concordará com o numeral. Se a indicação de porcentagem se seguir uma expressão com DE + SUBSTANTIVO, a concordância faz-se com esse substantivo. Ex: 50% dos camundongos morreram.
Verbos impessoais (haver, fazer, chover, nevar, relampejar...): por não possuírem sujeito, ficam na 3ª pessoa do singular. Ex: Não havia flores mais belas.
Verbo SER: se um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela. Ex: Minha ambição são os meus sonhos.
Concordância Nominal
É a concordância, em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural), entre o substantivo (nomes) e seus determinantes ("partes" que acompanham os nomes): o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o numeral.
O candidato talvez sinta dificuldade em assimilar o que sejam essas classes de palavras (adjetivo, pronome adjetivo, numeral, artigo, etc), mas não se preocupe: concentre-se em entender os exemplos, ou seja, concentre-se em entender o uso da língua.
Opções de concordância: o adjetivo concorda com o adjetivo mais próximo (Eu dei de presente uma bolsa e um tênis preto) ou o adjetivo refere-se a dois substantivos de gêneros diferentes – prevalece o masculino e fica no plural (Eu dei de presente uma bolsa e um tênis pretos).
As palavras BASTANTE, POUCO, MUITO, CARO e BARATO concordam com o substantivo quando têm valor de adjetivo. Quando são advérbios, são invariáveis. Ex: estas revistas são caras (adjetivo) e as revistas custaram caro (advérbio).
ANEXO, MESMO, PRÓPRIO, INCLUSO: concordam com o substantivo a que se referem.
As expressões “É PROIBIDO”, “É NECESSÁRIO”, “É PRECISO” ficam invariáveis quando acompanhadas apenas de substantivo. Porém, se o substantivo estiver determinado pelo artigo, a concordância é feita normalmente.
Lembre-se que a palavra ‘meia’ é um adjetivo, enquanto ‘meio’ é um advérbio, significando ‘um pouco’.
Obrigado/obrigada – concordam com o substantivo a que se referem.
Apostilas PETROBRAS - TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR - TÉCNICO(A) DE LOGÍSTICA DE TRANSPORTE JÚNIOR - OPERAÇÃOColocação pronominal
É o modo como se dispõem os pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos) em relação ao verbo. Trata-se de um dos assuntos popularmente "espinhosos" da língua portuguesa, os quais somos "forçados" a entender na escola. Mas basicamente, basta lembrar que as posições dos pronomes pessoais oblíquos átonos em relação ao verbo ao qual se ligam denominam-se:
Ênclise (depois do verbo)
É a posposição do pronome átono ao vocábulo tônico ao que se liga. Ex: Empreste-meo livro de matemática.
Próclise (antes do verbo)
É a colocação do pronome quando antes do verbo há palavras que exercem atração sobre ele, como:
- Não, nunca, jamais, ninguém, nada. Ex: Não o vi hoje.
- Advérbios, locuções adverbiais, pronomes interrogativos ou indefinidos. Ex: Sempre te amarei.
- Pronomes relativos. Ex: Há filmes que nos fazem chorar.
- Orações optativas, aquelas que exprimem desejo. Ex: Deus te ouça!
- Com gerúndio precedido da preposição ‘em’. Ex: Em se tratando desse tema...
Mesóclise (no meio do verbo)
É a colocação do pronome quando o verbo se encontra no futuro do presente ou no futuro do pretérito desde que não haja palavras que exerçam atração. Ex: Entregar-lhe-ei as informações. Na linguagem falada brasileira, o uso é quase inexistente.
Crase
Crase é mais um assunto "espinhoso" do português, mas dito de forma simples é o nome que geralmente se dá à fusão da preposição 'a" com o artigo "a(s)" ou com os demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo. É representada graficamente pelo acento grave (`).
Crase Obrigatória
Para nomes femininos com artigos: Fui à feira.
Aquele(s)/ a + aquela(s)/ aquilo: Entreguei o livro àquele menino.
Para locuções adverbiais femininas do tipo: Às cegas; À noite; Às pressas.
Com a palavra moda subentendida: Camarão à baiana.
Antes de horas: Sairei às 2h.
Com pronomes possessivos: Irei à minha fazenda ou Irei a minha fazenda.
Com nomes próprios de mulher: Dê o livro à Maria ou Dê o livro a Maria.
Para nomes masculinos: Amor a Deus.
Antes de verbos: Saiu a passear.
Antes de pronomes pessoais: Dirigiu-se a ela.
Antes de pronomes de tratamento: Dei a Vossa Senhoria.
Entre palavras repetidas: Cara a cara.
Crase Optativa
Com pronomes possessivos: Irei à minha fazenda ou Irei a minha fazenda.
Com nomes próprios de mulher: Dê o livro à Maria ou Dê o livro a Maria.
Crase Proibida
Para nomes masculinos: Amor a Deus.
Antes de verbos: Saiu a passear.
Antes de pronomes pessoais: Dirigiu-se a ela.
Antes de pronomes de tratamento: Dei a Vossa Senhoria.
Entre palavras repetidas: Cara a cara.
Regência Verbal
Há verbos, na língua portuguesa, que exigem a presença de outros termos na oração a que pertencem. Quando o verbo (termo regente) se relaciona com os seus complementos (termos regidos) acontece um "fenômeno" ao qual damos o nome de regência verbal. Selecionamos a seguir alguns verbos em que há diferença de contexto na hora de se "fazer" a regência:
Agradecer
Alguma coisa (sem preposição): O palestrante agradeceu suas intervenções.
A alguém (preposição A): O paciente agradeceu ao médico.
Assistir
Dar assistência (sem preposição): O médico assistiu o doente.
Ver (preposição A): Assisti a um bom filme.
Morar (preposição EM): Aquele homem assiste em São Paulo.
Obedecer (desobedecer)
Sujeitar-se (preposição A): Ele não obedeceu ao regulamento.
Preferir
Ter preferência por (preposição A): Prefiro correr a nadar.
Visar
Visar (preposição A): O comerciante visa ao lucro.
Assinar (sem preposição): O gerente do banco visou o cheque.
Mirar (sem preposição): O atirador visou o alvo e errou.
Regência Nominal
Já a regência nominal é a relação de um nome (substantivo, adjetivo) com outro termo. E a relação pode vir ou não acompanhada de preposições. Por exemplo:
Horror a
Impaciência com
Atentado contra, a
Medo de
Idêntico a
Prestes a
Longe de
Benéfico a
Podemos arriscar a dizer que - apesar de todas as "pegadinhas" da língua e apesar de que na fala praticamos uma coisa e na escrita outra - de certa forma, já estamos um pouquinho acostumados a utilizar a regência correta (ou pelo menos a mais aceita). É por essa razão que determinadas pessoas - principalmente aquelas que ao longo da vida escolar demonstraram um pouco mais de "afinidade" com língua portuguesa - chegam a perceber mais facilmente se uma construção está correta ou não.
Vale lembrar, por fim, que "correto" ou "incorreto" para nós não possui a conotação de "certo" ou "errado", mas apenas a de "ser mais aceito socialmente" ou "não ser bem aceito socialmente", do ponto de vista do chamado "padrão culto da língua portuguesa", utilizado no Brasil (aquela língua defendida pelos nossos melhores gramáticos).
Tendências e teorias pedagógicas para as provas de Professor
Confira algumas noções sobre: a pedagogia liberal; o tecnicismo; os crítico-reprodutivistas; e a educação progressista.
Publicado em 09/10/2017 - 07h00 • Atualizado em 02/05/2018 - 23h49 • Comunicar erro
Se você pretende prestar concursos para a área da Educação, principalmente para os cargos do magistério, deverá esturar as teorias pedagógicas e suas implicações na Educação Básica. Confira algumas noções sobre a pedagogia liberal, o tecnicismo, os crítico-reprodutivistas e a educação progressista.
A pedagogia brasileira e a didática foram influenciadas por grandes teóricos e filósofos que, com suas ideias, moldaram as escolas que conhecemos hoje. Para compreender melhor, é preciso dividir as tendências pedagógicas em duas vertentes: a liberal (que compreende a tradicional, renovadora progressiva, escola nova e tecnicista) e a progressista (que inclui as tendências libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos).
Pedagogia liberal
Essa pedagogia visa ao aspecto instigador que a educação pode proporcionar ao aluno, mostrando que ele pode aprender conforme suas aptidões e preferências. Não confunda liberal com democrático, porque não traz nenhuma relação. A pedagogia liberal objetiva a cultura individual de cada aluno, ensinando em como viver na sociedade em harmonia.
Um dos autores ainda formadores dessa tendência pedagógica é Paulo Freire, que disseminou a tendência libertadora, cujo objetivo é transformar o aluno em um cidadão mais crítico e ativo na sociedade. Logo, tem como foco a busca por conteúdos que reflitam na realidade brasileira, abordando política e aspectos sociais dentro da sala de aula.
Apostilas para os cargos da SEDUC - AM
Tradicional
A pedagogia tradicional, vinculada à liberal, pode ser exemplificada nesta cena clássica: o professor à frente da sala, na qualidade de disseminador da cultura e do conhecimento, enquanto os alunos ficam nas cadeiras, comportadamente como ouvintes passivos. Tal pedagogia, portanto, tem o professor como o centro das informações, que são absolutas, e o aluno como apenas um ouvinte, captando o conhecimento de forma passiva. Nesse método, há muita repetição para que haja a memorização completa do aprendizado.
Relações de poder na escola tradicional
Quando se fala em pedagogia tradicional, vem mais à tona a questão das relações de poder dentro da escola. Mesmo que a relação entre professor e aluno tenha se desmembrado com o passar dos anos, o poder que os “mais fortes” - os docentes - exerce sobre os discentes ainda é muito patente. Mas é preciso ressaltar que essa relação vem cada vez mais se dissipando, principalmente por conta dos conflitos modernos (e até mesmo dos atos de violência explícita na sala de aula). 
A educação tradicional implica numa relação de constante observação, ou vigilância, para com os alunos. De acordo com Foucault, a partir do momento em que há disciplina, há saber, portanto, é válido que haja essa vigilância para que os discentes sejam moldados.
A simples "hierarquização da escola", em que os alunos devem avançar em séries, ciclos ou níveis, já é considerado uma forma de poder, mostrando ao aluno que é o status quo deve ser respeitado. Muitas vezes esse processo todo não é facilmente observado,já que ele transcorre de uma forma relativamente inconsciente.
Outro exemplo disso: a própria prova tradicional (aplicada no horário marcado e com os conteúdos "dados") é um modo de controlar e dividir os alunos. Muitos teóricos indicam a inadequação desses exames, uma vez que cada aluno deve ser tratado como indivíduo único, com suas particularidades, em que o seu conhecimento não deve ser medido por uma folha com questões. Entretanto, é ainda muito utilizado, até mesmo no ensino superior, nas universidades, o que talvez demonstre o potencial educativo que o sistema tradicional realmente possui... Ou não?
Renovadora progressiva
Nessa modalidade, a ordem inverte-se. É o aluno que deve ser o centro das atenções, olhando-o como ser ativo na sala de aula, onde o professor é apenas um mediador entre a teoria e a prática. O aluno deve ser motivado a pesquisar, descobrir e experimentar para, assim, aprender.
Escola Nova
Nessa tendência, o autoconhecimento do aluno, sua personalidade e caráter são os principais focos dos professores, visando ao aperfeiçoamento da capacidade psicológica do discente, levando à realização pessoal. A relação entre professor e aluno se torna mais afetiva, para que haja significação pessoal para ambas as partes, em que o conteúdo traga algo significativo para a sua vida.
Tecnicista
Desenvolvida pelo teórico behaviorista Skinner, a pedagogia tecnicista promove uma relação completamente interpessoal entre docente e aluno. O professor é um agente que irá passar informações objetivas e claras para que os alunos absorvam, a fim de que fiquem preparados para o mercado de trabalho. Enfatiza, principalmente, a profissionalização deles.
A pedagogia tecnicista, portanto, centraliza - se  naquele ensino profissionalizante, levando o aluno ingressar no mercado de trabalho, com a qualificação adequada. As aulas são mais objetivas e não condizem com a subjetividade da tendência da Escola Nova, por exemplo.
Pedagogia Progressista
A pedagogia progressista parte do princípio de que a realidade deve ser mostrada na educação para que o aluno seja mais crítico em relação ao modelo econômico vigente, isto é, o capitalismo. A educação, para essa tendência, deve ter uma finalidade sociopolítica.
Libertadora
Incluída na pedagogia progressista, a tendência libertadora é muito conhecida devido ao teórico Paulo Freire. Busca-se investir muito na consciência crítica do aluno para com temas sérios, como a política e problemas sociais da realidade. Com essa pedagogia, é possível formar alunos que tenham a capacidade de transformar o meio em que vivem, deixando de ser oprimidos. O professor e aluno atuam juntos, em que o primeiro coordena as atividades e há uma discussão aberta na sala de aula.
Libertária
Nessa metodologia, o aluno pode agir de forma democrática na sala de aula, buscando o que quer aprender e tentando, sempre aliar a teoria à prática, com a ajuda do mediador -  o professor - que não impõe seus ideais. O contexto cultural é bastante utilizado para que o aluno se insira em situações cotidianas e consiga compreender o que deve ser feito.
A pedagogia libertária, portanto, faz com que o aluno aprenda, conforme o contexto cultural inserido, a como incorporar o que já sabe e o que aprendeu na sala de aula, para a sua vivência cotidiana.
Pedagogia crítico-social dos conteúdos
Esta última tendência, configurada a partir da década de 1970 no Brasil, prega a transmissão do conteúdo por meio das experiências e da realidade do aluno. O aluno deve estar preparado para enfrentar as diversidades e como combatê-las na sala de aula.
E quando se pensa criticamente sobre os conteúdos escolares, torna-se inevitável adaptar a realidade ao contexto escolar. Assim, existe um relativo consenso em que se deve sempre construir um currículo que vise à constituição do aluno como atuante na sociedade, imerso na sua cultura, no seu contexto de vida.
Sabemos que as disciplinas incluídas no currículo escolar têm como objetivo transmitir conhecimentos de determinadas áreas para que os alunos apliquem, de alguma forma, nas suas múltiplas realidades. O que falta é justamente isto: aliar a esse currículo as experiências vividas dos alunos na sala de aula.
Um exemplo de potencialização de um currículo por questões culturais marcantes pode ser vislumbrado na inclusão dos conhecimentos sobre a cultura africana no programa curricular de muitas escolas brasileiras. Tal inclusão demonstrou - se necessária, em virtude do papel que essa nação exerce (e exerceu) na história do Brasil.
Crase Obrigatória
Para nomes femininos com artigos: “Fui à escola”.
Aquele(s)/ a + aquela(s)/ aquilo: “Entreguei o caderno àquela mulher”.
Para locuções adverbiais femininas do tipo: “Às cegas”; “À noite”; “Às pressas”.
Com a palavra moda subentendida: “Camarão à baiana”.
Antes de horas: “Sairei às 15h”.
Crase Optativa
Com pronomes possessivos: “Irei à sua casa” ou “Irei a sua casa”.
Com nomes próprios de mulher: “Devolva o livro à Giovana” ou “Devolva o livro a Giovana”.
Crase Proibida
Para nomes masculinos: “Amor a Deus”.
Antes de verbos: “Saiu a vigiar”.
Antes de pronomes pessoais: “Dirigiu-se a ele”.
Antes de pronomes de tratamento: “Dei a Vossa Majestade”.
Entre palavras repetidas: “dia a dia”, “cara a cara”.
Dicas
Observe algumas dicas para verificar se há ocorrência de crase ou não:
1. Quando estiver em dúvida se há crase ou não antes de uma palavra feminina, basta trocá-la por uma masculina. Se ao trocar, a preposição AO for utilizada, isso indica que ocorre a crase com a palavra feminina.
Mais dicas sobre crase
Veja o exemplo:
Obedeça às mães. (Obedeça AOS pais.) – apareceu AOS, crase no A.
Entreguei a carta. (Entreguei O cartão.) – não apareceu AO, não ocorre crase.
2. Quando você estiver em dúvida sobre se deve ou não utilizar a crase antes do nome de uma cidade, basta colocar em prática a seguinte regra:
Vou A volto DA, crase no À -> Vou à Itália, volto da Itália
Vou A, volto DE, crase para quê? -> Vou a São Paulo, volto de São Paulo
Não confunda a crase:
Muitas vezes a crase pode ser confundida com o artigo “a”, preposição e pronome oblíquo. Então, vamos rever as diferenças:
O artigo sempre estará indicado antes de substantivos femininos, como em: “A mulher brincava com a boneca”.
Já a preposição “a” pode indicar outras possibilidades:
Tempo futuro: “Daqui a pouco ela chega”;
Distância: “Moro a dois quilômetros daqui”;
Antes do verbo no infinitivo: “Continue a brincar sozinho”;
Antes de masculinos: “Peço a José que me ajude”;
Antes de pronomes em geral: “Dei a quantia a ela”;
E o pronome oblíquo, será correspondente a ela ou você, veja: “Eu a encontrei ontem”;
Verbo haver e a preposição “a”
E já que estamos falando das diferenças entre a crase e outros termos das frases e orações, inclui mencionar sobre o verbo haver em relação a preposição “a”. Veja as diferenças de sentido e de contexto:
- Indicando tempo passado (faz). Ex.: O mundo era melhor há cinco anos.
- Significando “existe(m)”. Ex.: Há muitos alunos no pátio.
- Indicando tempo futuro. Ex.: Ela sairá daqui a pouco.
- Indicando distância. Ex.: Ela mora a dois quilômetros daqui.
Confira mais dicas de Português: 
Acento agudo de algumas palavras paroxítonas
Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas: feiura. Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: Piauí
Acento diferencial
Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos): pêlo -> pelo; pára -> para. Não some o acento diferencial em: pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente).
Hífen
O hífen não será mais utilizado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:
extra-escolar -> extraescolar
aero-espacial -> aeroespacial
auto‐escola -> autoescola
Usa‐se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam‐se com a mesma vogal:
auto‐observação / micro‐ondas neo-ortodoxo / sobre-elevação/ anti-inflamatório
Os prefixos co, pre e re juntam‐se ao segundo elemento: cooperação, preestabelecer e reescrita.
Usa‐se o hífen com os prefixos EX, VICE, PRÉ, PRÓ e PÓS: ex‐presidente, vice-rei, pré‐escolar, pró-ativo, pós-cirúrgico.
Usa‐se o hífen se a consoante do final do prefixo for IGUAL à do início do segundo elemento:
inter‐racial / super‐revista / hiper‐raquítico / sub‐brigadeiro
Quando o segundo elemento começa com s ou r, estas consoantes devem ser duplicadas:
anti‐religioso -> antirreligioso
ultra‐secreto -> ultrassecreto
contra‐regra -> contrarregra
ultra-som -> ultrassom
Usa‐se o hífen quando o prefixo termina em R, B ou VOGAL e o segundo elemento começa com H: super‐homem, sub‐humano, anti‐herói.
Extinção do trema
Desaparece em todas as palavras:
freqüente -> frequente
lingüiça -> linguiça
seqüestro -> sequestro
Inclusão de três letras no alfabeto
Passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras K, W e Y.
Infelizmente, muitos brasileiros ainda não dominam relativamente bem a escrita pautada no Novo Acordo. Certamente, isso tem acontecido por falta de prática na escrita. Atualmente, por mais acesso que as pessoas vêm tendo à escrita, por conta do advento do computador, muito pouco se pratica o "bom uso" da língua, do ponto de vista norma culta. Porém, a boa notícia é que cada vez mais os veículos de comunicação de massa adotam essas novas regras e, com isso, o acesso a esse conhecimento gramatical tem sido amplificado. A escola, inclusive, tem e terá sempre um papel preponderante na assimilação das novas normas ortográficas. Os concursos públicos, os vestibulares e o ENEM também são importantíssimos nessa tarefa.
Concordância Verbal
O verbo deve ser flexionado ("modificado") concordando com a pessoa do sujeito (eu, tu, ele/ela, nós, vós/vocês, eles/elas) e o número (singular ou plural):
Sujeito simples: o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa, estando o sujeito antes ou depois do verbo. Ex: Foram embora, do nada, os meninos ("foram" concorda com "os meninos"). 
Sujeito composto: o verbo flexiona para o plural. Ex: Joana e Carlos insistiram em vir (Joana e Carlos são duas pessoas, e não pode-se usar "insistiu", mas sim "insistiram").
Sujeito composto de diferentes pessoas: O verbo vai para o plural na pessoa que prevalecer. Ex: Atiramos a pedra você e eu ("atiramos" concorda com "você e eu").
Sujeito constituído de pronomes de tratamento: verbo flexiona na 3ª. Ex: Vossa Excelência necessita de algo?
Sujeito constituído pelo pronome relativo QUE: verbo concordará em número e pessoa com o antecedente. Ex: Somos nós que precisamos de você.
Núcleos do sujeito ligados por OU: O verbo ficará no singular sempre que houver ideia de exclusão. Ex: Rosa ou azul será a cor do quarto.
Verbo com o pronome apassivador SE: O verbo concorda com o sujeito. Ex: Analisou-se o plano de reforma.
Sujeito formado por expressões: UM E OUTRO – O verbo fica no plural; UM OU OUTRO – O verbo fica no singular; NEM UM NEM OUTRO – O verbo fica no singular.
Sujeito formado por número percentual: O verbo concordará com o numeral. Se a indicação de porcentagem se seguir uma expressão com DE + SUBSTANTIVO, a concordância faz-se com esse substantivo. Ex: 50% dos camundongos morreram.
Verbos impessoais (haver, fazer, chover, nevar, relampejar...): por não possuírem sujeito, ficam na 3ª pessoa do singular. Ex: Não havia flores mais belas.
Verbo SER: se um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela. Ex: Minha ambição são os meus sonhos.
Concordância Nominal
É a concordância, em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural), entre o substantivo (nomes) e seus determinantes ("partes" que acompanham os nomes): o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o numeral.
O candidato talvez sinta dificuldade em assimilar o que sejam essas classes de palavras (adjetivo, pronome adjetivo, numeral, artigo, etc), mas não se preocupe: concentre-se em entender os exemplos, ou seja, concentre-se em entender o uso da língua.
Opções de concordância: o adjetivo concorda com o adjetivo mais próximo (Eu dei de presente uma bolsa e um tênis preto) ou o adjetivo refere-se a dois substantivos de gêneros diferentes – prevalece o masculino e fica no plural (Eu dei de presente uma bolsa e um tênis pretos).
As palavras BASTANTE, POUCO, MUITO, CARO e BARATO concordam com o substantivo quando têm valor de adjetivo. Quando são advérbios, são invariáveis. Ex: estas revistas são caras (adjetivo) e as revistas custaram caro (advérbio).
ANEXO, MESMO, PRÓPRIO, INCLUSO: concordam com o substantivo a que se referem.
As expressões “É PROIBIDO”, “É NECESSÁRIO”, “É PRECISO” ficam invariáveis quando acompanhadas apenas de substantivo. Porém, se o substantivo estiver determinado pelo artigo, a concordância é feita normalmente.
Lembre-se que a palavra ‘meia’ é um adjetivo, enquanto ‘meio’ é um advérbio, significando ‘um pouco’.
Obrigado/obrigada – concordam com o substantivo a que se referem.
Colocação pronominal
É o modo como se dispõem os pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos) em relação ao verbo. Trata-se de um dos assuntos popularmente "espinhosos" da língua portuguesa, os quais somos "forçados" a entender na escola. Mas basicamente, basta lembrar que as posições dos pronomes pessoais oblíquos átonos em relação ao verbo ao qual se ligam denominam-se:
Ênclise (depois do verbo)
É a posposição do pronome átono ao vocábulo tônico ao que se liga. Ex: Empreste-meo livro de matemática.
Próclise (antes do verbo)
É a colocação do pronome quando antes do verbo há palavras que exercem atração sobre ele, como:
- Não, nunca, jamais, ninguém, nada. Ex: Não o vi hoje.
- Advérbios, locuções adverbiais, pronomes interrogativos ou indefinidos. Ex: Sempre te amarei.
- Pronomes relativos. Ex: Há filmes que nos fazem chorar.
- Orações optativas, aquelas que exprimem desejo. Ex: Deus te ouça!
- Com gerúndio precedido da preposição ‘em’. Ex: Em se tratando desse tema...
Mesóclise (no meio do verbo)
É a colocação do pronome quando o verbo se encontra no futuro do presente ou no futuro do pretérito desde que não haja palavras que exerçam atração. Ex: Entregar-lhe-ei as informações. Na linguagem falada brasileira, o uso é quase inexistente.
Crase
Crase é mais um assunto "espinhoso" do português, mas dito de forma simples é o nome que geralmente se dá à fusão da preposição 'a" com o artigo "a(s)" ou com os demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo. É representada graficamente pelo acento grave (`).
Crase Obrigatória
Para nomes femininos com artigos: Fui à feira.
Aquele(s)/ a + aquela(s)/ aquilo: Entreguei o livro àquele menino.
Para locuções adverbiais femininas do tipo: Às cegas; À noite; Às pressas.
Com a palavra moda subentendida: Camarão à baiana.
Antes de horas: Sairei às 2h.
Com pronomes possessivos: Irei à minha fazenda ou Irei a minha fazenda.
Com nomes próprios de mulher: Dê o livro à Maria ou Dê o livro a Maria.
Para nomes masculinos: Amor a Deus.
Antes de verbos: Saiu a passear.
Antes de pronomes pessoais: Dirigiu-se a ela.
Antes de pronomes de tratamento: Dei a Vossa Senhoria.
Entre palavras repetidas: Cara a cara.
Crase Optativa
Com pronomes possessivos: Irei à minha fazenda ou Irei a minha fazenda.
Com nomes próprios de mulher: Dê o livro à Maria ou Dê o livro a Maria.
Crase Proibida
Para nomes masculinos: Amor a Deus.
Antes de verbos: Saiu a passear.
Antes de pronomes pessoais: Dirigiu-se a ela.
Antes de pronomes de tratamento: Dei a Vossa Senhoria.
Entre palavras repetidas: Cara a cara.
Regência Verbal
Há verbos, na língua portuguesa, que exigem a presença de outros termos na oração a que pertencem. Quando o verbo (termo regente) se relaciona com os seus complementos (termos regidos) acontece um "fenômeno" ao qual damos o nome de regência verbal. Selecionamos a seguir alguns verbos em que há diferença de contexto na hora de se "fazer" a regência:
Agradecer
Alguma coisa (sem preposição): O palestrante agradeceusuas intervenções.
A alguém (preposição A): O paciente agradeceu ao médico.
Assistir
Dar assistência (sem preposição): O médico assistiu o doente.
Ver (preposição A): Assisti a um bom filme.
Morar (preposição EM): Aquele homem assiste em São Paulo.
Obedecer (desobedecer)
Sujeitar-se (preposição A): Ele não obedeceu ao regulamento.
Preferir
Ter preferência por (preposição A): Prefiro correr a nadar.
Visar
Visar (preposição A): O comerciante visa ao lucro.
Assinar (sem preposição): O gerente do banco visou o cheque.
Mirar (sem preposição): O atirador visou o alvo e errou.
Regência Nominal
Já a regência nominal é a relação de um nome (substantivo, adjetivo) com outro termo. E a relação pode vir ou não acompanhada de preposições. Por exemplo:
Horror a
Impaciência com
Atentado contra, a
Medo de
Idêntico a
Prestes a
Longe de
Benéfico a
Podemos arriscar a dizer que - apesar de todas as "pegadinhas" da língua e apesar de que na fala praticamos uma coisa e na escrita outra - de certa forma, já estamos um pouquinho acostumados a utilizar a regência correta (ou pelo menos a mais aceita). É por essa razão que determinadas pessoas - principalmente aquelas que ao longo da vida escolar demonstraram um pouco mais de "afinidade" com língua portuguesa - chegam a perceber mais facilmente se uma construção está correta ou não.
Vale lembrar, por fim, que "correto" ou "incorreto" para nós não possui a conotação de "certo" ou "errado", mas apenas a de "ser mais aceito socialmente" ou "não ser bem aceito socialmente", do ponto de vista do chamado "padrão culto da língua portuguesa", utilizado no Brasil (aquela língua defendida pelos nossos melhores gramáticos).

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