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Aula 03 SAA Concepção

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USO URBANO DA ÁGUA 
ENGENHARIA URBANA 
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 Cursos d’água em função 
dos usos preponderantes 
Resolução CONAMA 357/05 
Lançamento de efluentes 
Resolução CONAMA 430/11 
Diretrizes de controle ambiental 
Balneabilidade 
Resolução CONAMA 274/00 
Potabilidade 
Portaria 2914/11 
USO URBANO DA ÁGUA 
ENGENHARIA URBANA 
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CICLO DA ÁGUA E 
OCUPAÇÃO DO SOLO 
TIPO DE SOLUÇÃO DE SAA 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
ALTO ADENSAMENTO POPULACIONAL 
ÁREAS URBANAS 
SOLUÇÃO COLETIVA 
BAIXO ADENSAMENTO POPULACIONAL 
ÁREAS RURAIS 
SOLUÇÃO LOCAL - INDIVIDUAL 
SISTEMAS URBANOS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
SISTEMAS LOCAIS 
INDIVIDUAIS 
UNIDADES COMPONENTES 
BARRAGEM 
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 
CAPTAÇÃO 
ELEVATÓRIA A.B. 
ADUTORA A.T. 
gravidade 
LIGAÇÃO PREDIAL 
 DISTRIBUIÇÃO 
HIDRANTES 
MICROMEDIÇÃO 
ADUTORA A.T. 
recalque 
ADUTORA A.B. 
recalque 
RESERVATÓRIO 
elevado / setorial 
ELEVATÓRIA A.T. 
 
• captação 
 
• adução de água bruta 
 
• tratamento da água 
 
• adução de água tratada 
 
• reservação 
 
• distribuição 
 
• ligação predial 
Topografia da 
área de projeto 
+ estação elevatória 
UNIDADES COMPONENTES 
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ARRANJOS DO SAA 
ARRANJO = f(TOPOGRAFIA DO TERRENO) 
BACIAS DE DRENAGEM 
 02 01 03 
ARRANJOS DO SAA 
a) Planta 
b) Perfil 
Curso de água Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta
Curso 
de água
Cidade
Reservatório
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de água tratada
Adutora de 
água tratadaA
duto
ra d
e
água
 bru
ta
Estação
elevatória 
de água bruta
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório apoiado 
ARRANJOS DO SAA 
Sistema de abastecimento de água com captação em curso 
 de água e com reservatório enterrado e elevado. 
Curso de
água
Cidade
Reservatório
elevado
Reservatório
enterrado
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de 
água tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória de 
água bruta
Estação
elevatória de 
água tratada
ARRANJOS DO SAA 
Sistema de abastecimento de água que atende 
a zona baixa e a zona alta 
Rio
Reservatório
da zona baixa
Reservatório
da zona alta
Rede da 
zona alta
Rede da 
zona baixa
Captação por
poços profundos
ETA
Captação
superficial
Estação
elevatória Estação
elevatória
INDICADORES EM 
SANEAMENTO AMBIENTAL 
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Fonte: IBGE/PNSB 2008 
INDICADORES EM 
SANEAMENTO AMBIENTAL 
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Fonte: IBGE/PNSB 2008 
 NORMAS DA ABNT – Sistemas de Abastecimento Público 
 NBR 12.211: Estudos de Concepção de SAA (1992) 
 NBR 12.212: Projeto de Poço de Captação de Água Subterrânea (1992) 
 NBR 12.213: Projeto de Poço de Captação de Água Superficial (1992) 
 NBR 12.214: Projeto de Sistema de Bombeamento de Água (1992) 
 NBR 12.215: Projeto de Adutora de Água Subterrânea (1991) 
 NBR 12.216: Projeto de ETA (1992) 
 NBR 12.217: Projeto de Reservatório de Distribuição de Água (1994) 
 NBR 12.218: Projeto de Rede de Distribuição de Água (1994) 
 
NORMAS PERTINENTES - SAA 
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 TOPOGRAFIA E GEOLOGIA 
 Disponibilidade de elementos cartográficos, mapas, fotografias aéreas, 
levantamentos aerofotogramétricos ou topográficos. 
 Escala adequada p/ análise e comparação das soluções. 
 Disponibilidade de sondagens geológicas e perfis geológicos. 
 Avaliação in loco: custo de desapropriações, facilidade de acesso, 
disponibilidade de energia elétrica, necessidade de instalação de EE. 
 Abrangência da área urbana, áreas de expansão, unidades 
componentes. 
ASPECTOS CONSIDERADOS 
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NBR 12.211: ESTUDOS DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS PÚBLICOS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Diferentes arranjos das unidades componentes e determinação da melhor 
solução técnica e econômica 
 ALCANCE DO PLANO = PERÍODO DE PROJETO 
 Data de início da operação do sistema e a capacidade plena. 
 Características das unidades componentes e vida útil: 25-50 anos para 
tomada d’água; 30-60 anos para barragens; 10-25 anos para elevatórias; 
20-30 anos para ETA’s, adutoras e distribuição; 30-40 anos para 
reservatórios. 
 Disponibilidade de recursos e viabilidade financeira do empreendimento. C
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ASPECTOS CONSIDERADOS 
 DEMANDA DE ÁGUA 
 População residente x Fatores interferentes (hábitos, clima, pressão na 
rede, micromedição, qualidade da água, etc.). 
 Índice de Atendimento: Pop. Residente > 80%; Pop. Flut. + Pop Temp. → 
interesse econômico e social; Comércio + Público + Indústrias na área de 
abrangência; Consumidores especiais. 
 Crescimento populacional: extrapolação de dados censitários + PDU e 
Leis de Uso e Parcelamento do Solo; desenvolvimento econômico e 
industrial. 
 Expansão urbana, vetores de crescimento. 
 Dados operacionais do sistema. 
 Volume de perdas no sistema. 
 Estimativas de consumo e variações de consumo. 
ASPECTOS CONSIDERADOS 
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CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO 
 VARIAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA (K1) 
 Maior volume consumido em 1 dia e o consumo médio diário. 
K1= VOLUME CONSUMIDO NO DIA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO 
VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO ANO 
 K1= 1,2 - 2,0 
CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO: K1 x CONSUMO MÉDIO 
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VARIAÇÕES DE CONSUMO 
Consumo máximo
Consumo 
médio
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(/
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b.
dia
)
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Meses do ano
J F M A M J J A S O N D
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 VARIAÇÃO MÁXIMA HORÁRIA (K2) 
 Maior volume consumido em 1 hora e o consumo médio horário no mesmo dia. 
K2= VOLUME CONSUMIDO NA HORA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO 
VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO MESMO DIA 
 K2= 1,5 - 3,0 
CONSUMO MÁXIMO HORÁRIO: K1 x K2 x CONSUMO MÉDIO 
VARIAÇÕES DE CONSUMO 
Vazão máxima
Horas do dia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Vazão 
médiaV
az
ão
 (
/s)
VARIAÇÕES DE CONSUMO 
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor
DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto 
FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistemaoperando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto
Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto 
VARIAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA (K1) 
VARIAÇÕES DE CONSUMO 
VARIAÇÃO MÁXIMA HORÁRIA (K2) 
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor
Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto 
Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto
 MANANCIAIS 
Avaliação qualitativa 
 Resolução CONAMA 357/05 e NBR 12.216. 
 Identificação de fontes poluidoras. 
 Ocupação futura da bacia x Conflitos de uso do RH. 
Avaliação quantitativa 
 Dados fluviométricos. 
 Vazões de Estiagem (Qmin e Qmed) x Demanda. 
 Reservatórios de regularização. 
 CAPTAÇÃO 
 Garantia de funcionamento: afogamento da sucção; proteção contra 
inundações, obstruções, etc. 
 Localização: custo e proteção da tomada d´água. 
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ASPECTOS CONSIDERADOS 
 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO 
 Compatibilidade técnica x Viabilidade econômica e financeira 
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ASPECTOS CONSIDERADOS 
Etapa / Alcance (anos) 0 5 10 15 20 
Captação 
Barragem 
Recalque 
ETA 
Adutoras 
Rede 
 Investimento 
 
 COTEJAMENTO TÉCNICO E ECONÔMICO DAS OPÇÕES 
 Pré-dimensionamento. 
 Estimativa de custos: Orçamento ou Curvas de Custos. 
 Custos de capital: Investimentos 
 Custos de O&M: pessoal, energia elétrica, reposição componentes e 
ferramental, consumo produtos químicos, combustível, transporte (VALOR 
PRESENTE) 
 
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ASPECTOS CONSIDERADOS 
CUSTO DO SAA CONVENCIONAL 
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CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DE SAA CONVENCIONAL (%) 
ETAPA P < 10 mil 10 mil < P < 40 mil 40 mil < P < 100 mil P > 100 mil 
Captação 30 20 8 3 
Adução 8 9 11 11 
Elevação 6 5 5 1 
Tratamento 12 9 9 5 
Reservação 6 6 6 4 
Distribuição 38 51 61 76 
Fonte: TSUTIYA (2006) 
P = População (habitantes)

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