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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
	
JOSÉ RAFAEL GONÇALVES PINSARD
VICTOR GOMES RODRIGUES
Análise da formação do profissional de educação física: 
um estudo das habilidades aquáticas básicas dos alunos do campus João Uchoa
Rio de Janeiro
2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
JOSÉ RAFAEL GONÇALVES PINSARD
VICTOR GOMES RODRIGUES
Análise da formação do profissional de educação física: 
um estudo das habilidades aquáticas básicas dos alunos do campus João Uchoa
TrabalhodeConclusãodeCursoapresentado àUniversidade EstáciodeSácomopartedosrequisitosnecessáriosà obtenção de graunocursodeBacharel em Educação Física.
Orientador:Prof. CarlosHerdy
Prof.Juliana Soares da Silva
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	8
2.	OBJETIVO DA PESQUISA	14
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	15
4.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	17
ANEXO 1	28
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Média de idade dos entrevistados	18
Figura 2 - Motivos de terem feito natação	19
Figura 3 - Local do Trauma	20
Figura 4 – Importância em se aprender natação na infância	20
Figura 5 – Frequência da prática da natação atualmente	22
Figura 6 - Distância máxima percorrida na água	23
Figura 7 - Habilidades aquática básicas antes e durante a disciplina	24
Figura 8 - Comparativo de antes e durante a disciplina	25
INTRODUÇÃO
A FINA (Federação Internacional de Natação), conceitua natação como uma ação de autopropulsão e auto sustentação na água, ação essa que o homem há muito tempo atrás era obrigado a dominar para ir atrás de alimento, atacar ou defender-se e fugir para não ser presa de algum animal. No meio competitivo, a natação é um esporte aquático que possui um objetivo imediato para o atleta, vencer uma estabelecida distância emposta em um curto tempo, ou seja, no menor tempo possível (NOLASCO, PÁVEL e MOURA, 2006).
Assim sendo, a natação pode ser considerada uma atividade física que possa ter de alguma forma influenciado o homem em sua evolução diante da Teoria da Evolução Humana. Para o homem, o ato de nadar tornou-se arte: deslocar-se na água exige ritmo, graça e leveza (VELASCO, 1997). A natação é uma atividade física completa, mistura o prazer de um esporte com os benefícios do bom condicionamento físico, além de desenvolver simetricamente todo o corpo, desenvolvendo a força, o condicionamento cardiovascular, e aumentando a capacidade pulmonar. Catteau e Garoff (1990) afirmam que a origem da natação se confunde com a da própria humanidade, referindo-se à necessidade de sua prática para subsistência e sobrevivência. Esses mesmos autores acrescentam ainda que o ensino da natação para os militares romanos foi o que inicialmente orientou a uma pedagogia para esse esporte.
A natação é um dos poucos esportes em que as pessoas podem começar a sua prática com poucos meses de vida (DEPELSENEER,1989; DAMASCENO,1997). No mundo esportivo, segundo a Confederação Brasileira de desportos aquáticos (CBDA, 2004), a natação começou a ser organizada em 1837, na Inglaterra, com as primeiras competições e a fundação da Sociedade Britânica de Natação. Esse esporte é uma atividade que também pode ser praticada de forma recreativa, proporcionando um bom desenvolvimento das capacidades físicas e uma alta diminuição do estresse do dia a dia (FAUSTINO, 1999). Segundo Damasceno (1997), a prática da natação promove um desenvolvimento global do indivíduo, atuando em sua totalidade e promovendo uma melhora da saúde de forma eficaz.
Entretanto, o meio aquático pode estimular vários sentimentos e emoções que, muitas vezes, representam um obstáculo para o aprendizado da natação. O medo é uma emoção em que muitas vezes saem ao alcance do controle das pessoas, causando alterações fisiológicas que fogem ao controle consciente provocando reações que dificultam o ensino tranquilo da natação, por esse motivo segundo Shaw e D’angour (2001), ele se torna o principal motivo que impossibilite a aprendizagem desta atividade, além de dificultar a respiração e restringir a capacidade de flutuar e mover-se na água. 
O primeiro contato com a água é o momento no qual o aluno relaciona-se intimamente com a piscina, sentindo as diferenças entre o meio aquático e o seu meio usual. Por ser um ambiente pouco familiar, esses alunos necessariamente precisam superar algumas dificuldades, dentre elas: as limitações visuais, a locomoção no meio aquático, a perda de orientação espacial, a redução da audição, a alteração dos mecanismos de inspiração e expiração e o as modificações no padrão de ajuste do equilíbrio (DAMASCENO, 1992). 
Em função dessas dificuldades, uma vez que uma pessoa se submete a algum momento traumático em sua vida, as informações ficam armazenadas em sua memória e com isso ela tende a associar um sentimento de pavor a essa experiência. O contrário também pode ocorrer, ou seja, ao aprender a controlar esse sentimento, ela saberá como reagir quando situações semelhantes acontecerem. Assim sendo, a incidência dos afogamentos é proporcional a essa condição de medo e incapacidade de reação (SOBRASA, 2014). O afogamento é uma fatalidade em todas as idades, desde crianças a idosos. Afogamento se define como aspiração de líquidos causada por submersão ou imersão. De acordo com o boletim da OMS, 388.00 pessoas morreram afogadas em 2004, do quais quase a metade tinham idade inferior a 20 anos. No Brasil, os números assustadores de afogamentos decresceram no decorrer dos últimos 34 anos, o número de óbitos e risco de incidentes aquáticos tiveram redução de 39% (SOBRASA, 2014). 
Entretanto, o Brasil ainda se engloba como um dos países com maior número de óbitos por afogamento sendo a segunda causa entre crianças entre 1 a 14 anos. Em 2012, 6369 brasileiros morreram afogados, sendo que 86% foram por causas não intencionais e 2,9% por causas intencionais (SZPILMAN, 2014). O Brasil tem uma vasta extensão litorânea, a maior parte dos afogamentos acontece em águas abertas, em lugares como mares, lagoas, lagos, rios, piscinas, lagos, represas e também em alguns casos em enchentes e inundações. Os acidentes traumáticos mais evidentes são os acidentes no trânsito, porém, o afogamento em âmbito mundial, ainda corresponde uma das primeiras causas de morte (ABRALDES; RODRÍGUEZ, 2008). 
A prevenção é a melhor tática a ser usada na luta contra os altos índices de afogamentos (SZPILMAN, 2014), sendo a melhor forma para diminuir a trágica estatística que é apresentada no Brasil, onde diariamente 17 pessoas morrem afogadas (SOBRASA, 2014). O termo prevenção referindo-se a atividade aquática é definido como o conjunto de medidas tomadas para avisar e a fim de evitar ou prevenir um evento desagradável ou acidente em quaisquer tipos de atividade aquática (naturais ou artificiais), evitando qualquer mal (MICHAELIS, 1996). De acordo com o documento do primeiro Congresso mundial sobre afogamento (ILS, 2002 apud ILS, 2015), a maioria dos afogamentos podem ser prevenidas antes mesmo de acontecerem. Algumas medidas preventivas podem diminuir o número de afogamentos em relação às atividades em âmbito aquático. A prevenção como dita é a questão mais importante a tal ponto de partida obrigatório para qualquer tipo de estudo, organização e planejamento que se tenha relação com programas de esportes aquáticos ou guarda-vidas (PALACIOS AGUILAR, 2008). 
Em função da dificuldade da prática de natação na infância, tanto por questões socioeconômicas quanto por medo ou trauma de entrar na água, é normal encontrar adultos que possuem algumas dificuldades no meio aquático. Um dos fatores que acarretam esse trauma pode estar relacionado à experiência negativa da infância, fazendo com que a pessoa nunca mais queira entrar numa piscina, mar, ou praticar esportes aquáticos. Nestes casos, as aulas de natação também são ótimas aliadas no processo de superação, porém, muitos adultos com medo serem vistos como incapacitados pelos seus conhecidos ou colegas de turma, escondem seus medos e suas maiores
dificuldades ao se aprender uma habilidade nova (FEIGLEY, 1987). Segundo Thomas (1983), é normal perceber o medo entre pessoas iniciantes em prática de novas atividades, devido a vivência de novos movimentos e a realização das mesmas atividades em meios diferentes ao que o ser humano está habitualmente acostumado no seu dia a dia, fato este que pode dificultar a orientação espacial e o equilíbrio.
Por tanto, profissionais de educação física, seja tanto professores de natação quanto de outras atividades devem mostrar aos alunos que a prática de atividade física causa benefícios que afetam aos diferentes âmbitos: físico, fisiológico, cognitivo, psicomotor, social, afetivo e emocional, e por tanto vai se permitir atingir o desenvolvimento integral do aluno. Então fica a questão de como o profissional possa de uma certa forma enfrentar as adversidades emposta pelo aluno, referindo-se a atividade física e ao esporte temos a motivação que é o produto de um conjunto de diversas variáveis: sociais, ambientais e individuais que determina a escolha de uma modalidade física ou esportiva e a intensidade da prática dessa modalidade, que possa determinar o rendimento (ESCARTÍ e CERVELLÓ, 1994). 
Tutko e Richards (1984) relatam que a motivação, possivelmente é o ponto chave e o papel mais importante que um professor possa passar para seu aluno, buscando a confiança do mesmo e uma melhora no rendimento. Sua personificação, convicção, fins e técnicas de motivação possa ser o principal para o desenvolvimento das atitudes de seus alunos e para o grau de sucesso que estes alcançarão. Freire (1983) destaca que o papel do professor/profissional enquanto participante também é o de coordenar e de desafiar os alunos a avançarem nos ensinamentos, através das problematizações que surgirem ao longo do aprendizado. 
Farias (1983), cita que natação se diferencia como disciplina integrante dos currículos nos cursos na área da educação, direcionando os alunos a ensinarem ou ministrarem atividades nas aulas de natação, com um público com diferenciação nas faixas etárias e ambos os sexos. 
Segundo Palmer (1990) é imprescindível concordar que quando se entra em uma piscina pela primeira vez, há contato com um ambiente estranho, consequentemente a primeira preocupação deve ser instruir, através de atividades lúdicas e atividades básicas que possam ter locomoção na água. Antes de ensinar os quatro estilos formais, seria ideal a criação de bases para posteriormente aprender habilidades motoras aquáticas específicas (Langerdorfer eBruya, 1995). O processo ensino-aprendizagem aventado por este autor abrange exercícios de confiança, flutuação, impulsão e deslize, respiração geral, propulsão de membros inferiores, propulsão de membros superiores, coordenação de membros inferiores e superiores, respiração lateral e frontal e nado completo. 
Segundo Darido e Souza Junior (2003), a formação dos profissionais de Educação Física é importante como requisito pedagógico, de forma que, quando não ocorre corretamente, pode levar a um erro no modo de lecionar. Para Corrêa eMassaud (2004), o professor deve criar situações de desafios e superação para viabilizar o aprendizado do objetivo do aluno. 
Assim sendo, a presente pesquisa se propõe a analisar o nível de habilidades aquáticas básicas dos alunos do curso de Educação Física do campus João Uchôa para propor alternativas que garantam a melhor formação. A partir dos resultados da pesquisa, pretende-se discutir a importância dessa habilidade enquanto requisito para o curso, considerando que esses futuros profissionais poderão enfrentar situação em que precisarão lidar com a atividade da natação. 
Betti (1996) defende que a formação dos profissionais de Educação Física deveria ser voltado para o currículo tradicional-esportivo, onde enfatiza as chamadas de disciplinas práticas. Segundo esse autor o conceito de prática está baseado na execução e demonstração dos movimentos de cada esporte e atividades, por parte do graduando, de habilidades técnicas e capacidades físicas, podendo ser realizado, por um exemplo, em provas práticas, onde o aluno deve obter um desempenho físico-técnico mínimo. 
Darido (1995) cita pesquisas, realizadas no Brasil, que demonstraram a dificuldade de professores de Educação Física do ensino médio escolar em aplicar, na sua prática profissional, os conhecimentos científicos presentes em sua formação acadêmica. Betti (1996) sugere que a prática passe a ser considerada como o eixo central do currículo. A natação por ser uma atividade realizada em um ambiente diferente, deveria ter uma atenção maior no currículo dos cursos de educação física, pois a metodologia de ensino ineficiente pode gerar insegurança ao futuro aluno e principalmente ineficácia nas futuras aulas.
Assim sendo, a presente pesquisa, ao propor um método de identificação do nível de habilidades aquáticas básicas de futuros profissionais, contribui para a verificação em campo da deficiência curricular exposta por Darido (1995) e evidencia a necessidade de disciplinas práticas no currículo, conforma colocado por Betti (1996).
OBJETIVO DA PESQUISA
OBJETIVO GERAL
O objetivo da presente pesquisa é analisar a contribuição da disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’ na formação de habilidades aquáticas básicas dos alunos do curso de Educação Física do campus João Uchôa. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para alcançar o objetivo geral, são identificados enquanto objetivos específicos os abaixo:
Compreender o papel da natação na formação do professor/profissional de educação física através do levantamento da literatura;
Entrevistar um grupo de alunos para avaliar as habilidades aquáticas antes e durante a realização da disciplina de natação;
Analisar os resultados das entrevistas e discutir a relevância da realização da disciplina para a formação do profissional de educação física.
MATERIAIS E MÉTODOS
TIPO DE PESQUISA
A presente pesquisa é uma pesquisa aplicada, pois objetiva gerar conhecimentos para solucionar problemas específicos e práticos (SILVA e MENEZES, 2001). 
No que diz respeito aos seus objetivos, pode ser caracterizada como exploratória, descritiva ou explicativa. Adota-se neste trabalho uma metodologia centralmente descritiva, seu objetivo principal é descrever as características principais de determinada população ou fenômeno, utilizando formas padronizadas de aquisição de dados (GIL, 2007). 
AMOSTRA
A amostra definida para a pesquisa consiste em um grupo de 30 alunos do curso de bacharelado em Educação Física da Universidade Estácio de Sá, do Campus João Uchôa, cursando a disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’ com idades entre 18 a 40 anos de idade. A seleção dos participantes não distingue gênero.
Enquanto critérios de exclusão não são considerados participantes aptos para a pesquisa aqueles que apresentam percentual de absenteísmo na disciplina superior a 25% e aqueles que possuem deficiência visual, cognitiva ou motora. 
PROTOCOLO E PROCEDIMENTOS
O questionário estruturado consiste em 10 questões, sendo 7 questões referentes às habilidades aquáticas dos alunos antes da disciplina “Teoria e Prática da Natação” e 3 questões referentes às habilidades adquiridas durante a disciplina. As perguntas construídas foram validadas por três professores especialistas na área da natação do curso de bacharelado em Educação Física da Universidade Estácio de Sá.
O questionário levanta aspectos relacionados a habilidades aquáticas básicas, experiências anteriores (boas ou traumáticas), nível de segurança em meio aquático e distância média percorrida. Dessa forma, é possível traçar um perfil do entrevistado, a partir do qual são conduzidas análises estatísticas e desdobramentos teóricos a respeito da formação desses futuros profissionais. O questionário proposto na presente pesquisa pode ser visualizado no ANEXO 1.
O questionário foi aplicado aos alunos do período de 2018.2, antes da aplicação da prova prática da disciplina, enquanto cada grupo aguardava o início da sua avaliação.
Antes da entrega dos questionários, os alunos foram orientados quanto ao devido preenchimento.
É importante destacar que a confecção do questionário contempla perguntas aderentes ao conteúdo lecionado na disciplina até o momento da aplicação da pesquisa. Dessa forma, não foram contempladas perguntas referentes a habilidades específicas, pois o conteúdo não havia sido lecionado aos alunos até o momento. Essa é uma limitação da pesquisa e pode ser uma proposta de trabalhos futuros.
ESTATÍSTICA
Conduz-se o tratamento estatístico dos dados, comparando as habilidades aquáticas antes e durante a disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’. Para cada pergunta do questionário, foram analisados os perfis predominantes de respostas, sendo construídos gráficos de barras e de pizza para representar os resultados encontrados.
Especificamente para a pergunta que aparece no questionário tanto na primeira parte (antes da disciplina) quanto na segunda (durante a disciplina), a ideia da análise do gráfico é evidenciar o aumento do desempenho do aluno neste quesito. A descrição dos resultados está disponível no capítulo 4.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Dos 30 alunos entrevistados, 44% tinham entre 21 a 25 anos, representando nesse caso, o maior percentual do grupo entrevistado. A Figura 1 mostra o percentual de entrevistados em cada faixa etária. 
Do total de entrevistados, 24 alunos se identificam como do gênero masculino e 6 alunas do gênero feminino.
Figura 1- Média de idade dos entrevistados
					
Analisaremos abaixo os resultados dos alunos quanto aos conhecimentos e habilidades aquáticas, antes e durante a disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’.
ANTES DA DISCIPLINA
	
Nesta seção, são analisadas e discutidas 7 questões respondidas pelos entrevistados sobre se eles praticam natação atualmente e se sim o porquê dessa prática, se em algum momento de sua vida eles já passaram por algum trauma em um ambiente aquático e também uma questão referente a sua opinião em o porquê em se aprender natação desde a infância. Ressalta-se que a pergunta 3 desta parte, em conjunto com a pergunta 3 do durante a disciplina, foram expostas e discutida no tópico ‘Durante a Disciplina’. As perguntas foram tomadas como base nas suas opiniões e experiência antes a disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’.
	
	Perguntas 1 e 2
Do total de entrevistados, 63% fizeram aula natação antes da disciplina, enquanto 37% relataram não terem feito. Quando perguntados sobre os motivos de terem feito aula de natação em algum momento de sua vida antes da entrada na graduação de educação física, o principal motivo foi para melhorar o condicionamento físico, com 42% das respostas, e em segundo lugar, para praticar uma nova atividade física, com 21% das respostas. O resultado referente aos motivos que levaram esses alunos a entrarem em uma aula de natação estão detalhados na Figura 2.
Figura 2- Motivos de terem feito natação
						
Levar uma vida sedentária, sem a prática de alguma atividade física pode ser um fator decisivo no desenvolvimento de doenças degenerativas (OLIVEIRA, 2005).
A prática da atividade física atualmente tem crescido em grandes proporções, a preocupação de um envelhecimento saudável possa estar atrelada com essa crescente procura. Shephard (1997) relata que com a prática de atividade física regular, a idade biológica dos indivíduos fisicamente ativos pode ser reduzida de 10 a 20 anos quando comparados com os indivíduos sedentários, o que deixa clara a necessidade da adesão na procura em melhorar a sua qualidade de vida por meio de atividades físicas regulares.
A natação por ser uma atividade praticada em um ambiente diferente, acaba se tornando por vez, dois lados de uma moeda, pois, para aquelas pessoas que possuem algum receio com um ambiente aquático, a natação se torna como uma atividade não prazerosa, mas sim, como uma busca de uma superação de um medo. 
Moises (2006) aponta que um dos motivos na procura da pratica da natação é a busca da perca desse medo e a adaptação ao meio líquido. Para Santiago (2005), esse aumento na procura da prática da natação se dá pela conscientização das pessoas referentes aos benefícios que esta atividade possa impactar positivamente na melhoria de suas vidas.
Pergunta 4 e 5
Quando questionados sobre se em algum momento de sua vida eles já passaram por algum trauma no meio aquático, 14 dos entrevistados responderam que sim, enquanto 16 dos entrevistados responderam que não. Dos 14 entrevistados que responderam “sim”, a maioria, 70% deles, relataram que esses traumas ocorreram em mar aberto, sendo a piscina o segundo local com maior incidência com 18% dos casos. Os percentuais referentes a cada local de incidência de trauma no meio aquáticos estão detalhados na Figura 3.
Figura 3- Local do Trauma
Frequentar uma piscina ou uma praia em dias de sol, faz parte da rotina da maioria da população brasileira. Mas o que pode parecer um momento de lazer e diversão, às vezes por um descuido ou por uma falta de atenção acaba se tornando em um momento trágico, e com isso, aumentando a triste estatística de afogamentos que no Brasil segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é a terceira mais alta no mundo.
Cruz (2006) cita que a maior parte dos afogamentos acontece com pessoas jovens, saudáveis, e produtivas, com longa expectativa de vida. E ainda segundo esse autor, é de extrema necessidade ser feito um atendimento imediato, adequado e eficaz logo após ou mesmo durante o acidente.
Segundo o boletim da Sobrasa de 2017, 75% das mortes por afogamento no Brasil ocorrem em rios e represas. Ainda de acordo com a Sobrasa, essa estatística ocorre em maior quantidade com crianças maiores de 10 anos e adultos, e as piscinas sendo os locais com maior índice de morte com crianças abaixo dos 9 anos. 
Nota-se a grande importância do papel do profissional de Educação Física tanto em sua formação, quanto exercendo suas atividades quando já formado, pois, a sociedade impõe um rótulo nesse professor como o detentor dos conhecimentos tanto para ensinar o aluno os estilos de natação, como também ensinar os meios para que esse aluno não sofra ou não se envolva num afogamento. 
O Conselho Federal de Educação Física – CONFEF reforça essa ideia, e mostra a grande importância da capacitação desse profissional:
É de suma importância que os Profissionais de Educação Física estejam treinados, atualizados e preparados para os acidentes e fatalidades que venham a acontecer em seu trabalho e criem uma rotina de atendimento de socorros de urgência que envolva toda a equipe de trabalho. (CONFEF, 2008, p. 14).
Pergunta 6 e 7
Dos 30 alunos entrevistados, todos relataram que acham importante o aprendizado da natação a partir da infância. E quando questionados sobre os motivos da importância em se aprender esta atividade desde a infância, 41%, sendo a maioria dos entrevistados, relataram que o motivo mais expressivo é a melhora do desenvolvimento motor e psicossocial. Na Figura 4podemos verificar o percentual de cada motivo de importância da natação na infância relatado pelos entrevistados.
Figura 4 – Importância em se aprender natação na infância
			
			
DURANTE A DISCIPLINA
Nesta seção, são analisadas e discutidas as 4 questões respondidas pelos entrevistados sobre as experiências, opiniões e habilidades aquáticas durante a disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’.
Pergunta 1
Se sentir seguro é um aspecto relevante quando se realiza alguma atividade física, para que se evitem possíveis lesões ou até acidentes mais graves. Quando perguntados sobre se sentiam seguros durante a aula de natação do curso de graduação em educação física, todos os 30 alunos entrevistados responderam que sim. Esse resultado mostra o nível de relação de confiança entre professor-aluno, e também que a maioria consegue controlar os vários sentimentos impostos pelo ambiente aquático.
Levando em consideração que a natação é uma atividade física praticada em um local onde as pessoas habitualmente não estão
acostumadas, o desconforto e principalmente o medo estão muito presentes. Thomas (1983) relata que quando somos colocados à realizar algum movimento novo e a praticar esses mesmos movimentos em ambientes estranhos ao cotidiano do ser humano é comum notar a sensação do medo entre iniciantes, fato este que pode dificultar a orientação espacial e o equilíbrio.
Segundo Chaves et al. (2015), a natação às vezes se torna um meio que as pessoas encontram para superar o medo da água. Nessa concepção, alguns indivíduos por não terem segurança em sua capacidade de superar esse sentimento, acabam temendo o pior antes mesmo da execução de alguma tarefa, impedindo-o de experimentar.
Brait et al. (2010) relata que para despertar a curiosidade nos alunos em ter um aprendizado prazeroso e para que o professor tenha sucesso nessa busca, cabe cultivar sempre novos conhecimentos em meio às atividades propostas para que o ensino não caia na monotonia e o aluno não se sinta desmotivado para tal atividade. 
O resultado da pesquisa, evidencia que a condução da disciplina ‘Teoria e Prática da Natação’ caminha no sentido proposto pela literatura, uma vez que há confiança dos alunos no professor, fazendo com que a aula transcorra de forma segura e motivadora.
Pergunta 2
Os alunos foram perguntados sobre se atualmente eles praticam natação além das aulas que eles recebem pela disciplina. A maioria, sendo 61% deles, responderam que não fazem. Dos 39% que praticam, a frequência desta prática está na Figura 5.
Figura 5 – Frequência da prática da natação atualmente
					
Santos e Knijnika (2009) relatam que o aumento da popularidade da prática de atividade física e a crescente gama de informações a respeito dos seus benefícios para a saúde resultaram em uma grande procura pelas atividades físicas. Entretanto esta procura não garante a continuidade em tal atividade, ou seja, as pessoas se matriculam, iniciam a prática estimuladas por vários motivos, mas às vezes por falta desses seguidos estímulos ou por outros motivos não conseguem fazer com que essa atividade efetivamente entre no seu cotidiano, deixando-a de lado seguidas vezes. 
Sem estas seguidas desistências, semanas ou meses após o início em um programa de exercícios físicos, a sua prática acarretaria em uma crescente melhora para a manutenção e contínua promoção da saúde e do bem estar desse indivíduo.
Apesar da formação teórica sobre a relevância da prática da natação na disciplina, o percentual de alunos que não praticam a modalidade ainda é alta. Esse número converge com o argumento de Santos e Knijnika (2009) sobre a dificuldade de continuidade da prática da natação. Um fator que pode influenciar esse alto índice de não prática da modalidade é a necessidade de conciliação da vida profissional e acadêmica pelos alunos entrevistados.
Pergunta 3
	
Os alunos foram perguntados nas duas partes do questionário sobre quais habilidades aquáticas básicas eles possuíam, tomando por base a imersão de cabeça, respiração, flutuação e propulsão. Na Figura 7 é apresentados os resultados dessas perguntas e podemos visualizar um expressivo aumento no número de alunos que aprendeu cada habilidade básica. E na Figura 9a evolução da quantidade de habilidades aquáticas básicas, evidenciando o aumento de desempenho através da disciplina.
Figura 7 - Habilidades aquática básicas antes e durante a disciplina
		
Em relação à quantidade de habilidades aprendidas durante a disciplina, pode-se observar através da Figura 8 - que houve um grande aumento no conhecimento de 4 habilidades básicas e simultaneamente, uma redução significativa no número de alunos que não sabiam nenhuma habilidade.
Figura 8 - Comparativo de antes e durante a disciplina
			
De acordo com Bôscolo et al. (2011) para um melhor aprendizado das habilidades aquáticas básicas, é de considerável importância que o professor conduza suas aulas baseado em pressupostos teóricos da aprendizagem motora, pois, conhecer as características do seus alunos em cada um dos diferentes estágios da aprendizagem dos movimentos, os processos no controle dos movimentos, da memória e considerar a atenção na aprendizagem dos mesmos, são fatores importantes que permitem determinar corretamente a progressão de atividades no ensino das habilidades motoras aquáticas básicas. 
Um bom processo de ensino e de um planejamento de aula focado em construir nos seus alunos habilidades aquáticas, principalmente para aqueles que não possuíam nenhuma habilidade, é de extrema importância, principalmente por que esses alunos se tornarão professores que em algum momento de suas vidas e poderão trabalhar no âmbito aquático. Com isso, aprender a prática em si são benefícios que eles levarão tanto para suas vidas profissionais como pessoais. Shulman (1987) enfatiza que a experiência prática dos professores, tanto iniciantes quanto experientes, é de grande importância no processo de ensino com seus alunos.
Todas as atividades que fazemos precisa de um ponto de partida, como um processo de andar de um bebê, onde primeiro se aprende o engatinhar para posteriormente começar a dar os primeiros passos. Em se tratando da natação, o conhecimento prático das habilidades aquáticas básicas são de suma importância em um processo de aprendizagem, pois são elas que levam ao aprendizado das habilidades específicas. Langendorfer e Bruya (1995) enfatizam que o objetivo das habilidades aquáticas básicas é criar as bases para, mais tarde, aprender as habilidades motoras aquáticas específicas.
	
REFERÊNCIAS
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ANEXO 1
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE HABILIDADES AQUÁTICAS
	
Idade: ____________		Gênero: _____________
ANTES DA DISCIPLINA DE NATAÇÃO
1) Você fez aula de natação em algum momento anterior à entrada na graduação? 
( ) Sim ( ) Não
2) Se sim, indique os principais motivos que te levaram a praticá-la (Escolha no máximo três motivos, colocando o número 1 para o principal motivo, 2 para o segundo motivo e 3 para o terceiro motivo). 
 ( ) Porque não sabia nadar 
 ( ) Estética 
 ( ) Praticar nova atividade física
 ( ) Melhorar o condicionamento físico 
 ( ) Porque o médico me aconselhou
 ( ) Influência dos pais (infância/ adolescência).
3) Antes da disciplina, você possuía alguma das habilidades aquáticas básicas abaixo? 
 ( ) Imersão de cabeça 
 ( ) Respiração 
 ( ) Flutuação 
 ( ) Propulsão
 ( ) Não possuía habilidades aquáticas básicas
4) Você já passou por algum trauma no meio aquático? ( ) Sim ( ) Não
5) Se sim, onde? 
 ( ) Na piscina 
 ( ) No mar aberto 
 ( ) Em rios 
 ( ) Praticando algum esporte 
 ( ) Outros
6) Acha importante o aprendizado da natação a partir da infância? ( ) Sim ( ) Não
7) Se sim, justifique.
 ( ) Melhora na função respiratória 
 ( ) Desenvolvimento motor e psicossocial
 ( ) Novas experiências 
( ) Evitar possíveis acidentes (afogamentos)
 ( ) Outros
DURANTE A DISCIPLINA DE NATAÇÃO
1) Se sente seguro durante a aula de nataçãodo curso de graduação em educação física?
 ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
2) Você praticanatação atualmente fora as aulas oferecidas pela graduação?
 ( ) Uma vez na semana 
( ) 2 a 3 vezes na semana 
( ) 3 a 5 vezes na semana 
( ) Todos os dias 
( ) Não faço
3) Qual distância máxima você consegue nadar utilizando um nado de sua preferência?
 ( ) Até 25 m 
( ) 25 a 50 m 
( ) 100 a 200 m 
( ) 200 a 400 m 
( ) acima de 400 
( ) Não sei nadar
4) Considerando o aprendizado da disciplina, hoje você possui alguma das habilidades aquáticas básicas abaixo? 
 ( ) Imersão de cabeça 
 ( ) Respiração 
 ( ) Flutuação 
 ( ) Propulsão
 ( ) Nenhuma

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