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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVIL DA COMARCA DE SERRA – ES.
Celso da Silva Souza, brasileiro, casado, autônomo, inscrito sob o nºXXXXXXXX, RG XXXXX, residente e domiciliado na rua XXXXXX, número, CEP, BAIRRO, Vitoria – ES, EMAIL, vem respeitosamente à presença de vossa excelência, através de seu advogado por meio de procuração em anexo (pag 6), propor:
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS em decorrência de acidente no transito.
em face de, Marcelo Megal, Brasileiro, Empresário, casado, CPF inscrito sob o nºXXX, RG nº XXXX, residente e domiciliado na rua mucurici, 159, São benedito, Vitória – ES, cep: 28.156-054, Email XXXX, em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos:
l _ DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Cumpre inicialmente destacar que o (a) requerente não possui condições de arcar com os custos do processo sem prejuízo da do seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência (doc.01), razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e do inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição Federal (CF).
ll _ DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
 O autor manifesta o interesse na designação da audiência de conciliação em consonância ao art 319 inc. Vll, e requer que o requerente seja devidamente citando a comparecer sob pena de revelia e de serem tidos como verdadeiros todos os fatos alegados na inicial.
DOS FATOS
O autor é proprietário do veiculo da marca Chevrolet, modelo Opala 1971, que passou por uma reforma geral, mecânica, lanternagem e pintura na data do dia 01/05/2018 no valor de R$ 25.000,00, a fim de resgatar patrimônio histórico que estava na família há 30 anos e possui grande valor sentimental por se tratar de herança de seus ascendentes, vislumbra que o autor é amante de carros antigos e pertence à Associação de Clubes de Carros Antigos MG-ES que visa homenagear carros que fizeram sucesso na década de 70,80 e 90.
Ocorre que na data do dia 02/06/2018, ás 18h e 20 minutos aproximadamente, quando estava a caminho da 5º encontro de carros antigos que iria acontecer no estado de santa Leopoldina - ES, o Autor ao trafegar pela rodovia da BR 101, próximo ao pavilhão de Carapina no município de serra – ES, foi bruscamente abalroado na traseira de seu veiculo ao parar no semáforo pelo veiculo da marca Yundai, modelo creta, cor verde ano de 2017 que pertence ao requerido.
Ficou demonstrado na data do ocorrido que o requerido trafegava em alta velocidade não respeitando as normas de sinalizações. Vale ressaltar que o autor estava parado, visto que a sua frente havia um semáforo com o sinal vermelho e em respeito às normas de transito a qual estabelece que o condutor deva parar imediatamente no sinal vermelho a qual não foi respeitado pelo requerido. A veracidade dos fatos poderá ser facilmente verificada mediante as câmeras de transito do local.
Logo em seguida ao ocorrido o autor tentou uma composição amigável com o requerido, e este se escusou de reparar o dano causado que além da perca parcial do seu veiculo teve que arcar com o valor das despesas no valor de R$ 15.000,00 com a reconstrução da traseira do veiculo.
Face ao ocorrido, o autor compareceu ao 5º PMES, onde fora lavrado o boletim de ocorrência nº xxxxxx anexo (PAG 09). O autor procurou a secretaria de segurança publica e após negar o seu pedido recorreu a Controladoria-Geral do Município para ter acesso às imagens das câmeras de segurança do local do acidente. Como a pasta voltou a recusar, com o fundamento de que só poderia entregá-las por decisão judicial.
Assim sendo, diante da inércia do réu em reparar os danos materiais causados e a recusa da secretaria de fornecer as imagens, socorre-se o autor do manto do Poder Judiciário, com vistas a obter a necessária tutela jurisdicional com fins de garantia dos seus direitos.
DO DIREITO
Os fatos mostram que a conduta do requerido foi extremamente irregular, pois não estava observando os cuidados indispensáveis á segurança no trânsito, agindo com total imprudência de modo que ocasionou o sinistro, demonstrando, portanto a culpa exclusiva do requerido. No mesmo raciocínio, dispõem os artigos 186 e 927 do Diploma Civil Brasileiro, que dispõe em seus artigos que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito e aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
O caso em tela se trata de acidente no transito que possui em seu regulamento regras para circulação segura do seu veiculo, além das penalidades para sua inobservância, e dispõe respectivamente em seus artigos 28 e 29 o seguinte:
 “Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.” 
 Temos por fatos que o réu não manteve observância necessárias agindo com total falta de atenção, posto que simplesmente menosprezou o semáforo, avançando com notória imprudência.
O ocorrido também tem fundamento com os artigos 34 e 44 da mesma lei, que tratam sobre a indispensável prudência e velocidade moderada em qualquer tipo de cruzamento executando sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Nesse sentido, o doutrinador Sílvio Rodrigues tratando acerca da regra geral da responsabilidade civil, destaca:
Princípio geral de direito, informador de toda a teoria da responsabilidade, encontradiço no ordenamento jurídico de todos os povos civilizados e sem o qual a vida social é quase inconcebível, é aquele que impõe a quem causar dano a outrem, o dever de repará-lo.
Assim, verifica-se que o princípio informador do instituto da responsabilidade está em sintonia com o Código Civil, em seu art.186 e 927cc.
A conduta praticada pelo requerido, conforme dispositivo avocado afrontou direito do autor causando-lhe dano, o que, por conseguinte, carece de reparação. As fotos (anexas) dão dimensão dos danos causados ao veículo, de modo que para consertá-lo, o autor teve que arcar com as despensas do automóvel no valor de 15.000,00 reais gastos em consequência da conduta imprudente.
Nessa esteira, segue jurisprudência sobre:
 Ementa:
APELAÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. COLISÃO DE VEÍCULOS ENTRE CRUZAMENTO DE VIAS. AVANÇO DE SINAL VERMELHO. ALEGAÇÃO NÃO COMPROVADA NOS AUTOS. ÔNUS DA PROVA. ART. 333, INCISO I, DO CPC. CONDUTOR EMBRIAGADO. BAFÔMETRO. FATO INCONTROVERSO. PRESUNÇÃO DE CULPA. IMPOSSIBILIDADE.
- Recai sobre o autor, ordinariamente, o ônus de provar a alegação de que o réu teria avançado o sinal vermelho, dando azo à colisão de veículos.
- O simples fato de um dos condutores estar embriagado não gera presunção de responsabilidade pelo evento danoso, devendo restar comprovado nos autos que sua conduta culposamente contribuiu para o sinistro, ante a inobservância de cuidado objetivo.
Decisão
NEGARAM PROVIMENTO AO APELO
(Processo AC 10024102254141001 MG, Orgão Julgador: Câmaras Cíveis / 13ª CÂMARA CÍVEL, 17 de Outubro de 2013,Relator Cláudia Maia)
Assim, é notório que o Réu causou danos ao Autor, devendo, conforme a lei repará-lo sugere-se à título de danos morais o valor de R$15.000,00 (dez mil reais) gastos na reparação do veiculo.
3 . DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer de Vossa Excelência:
Determinar a citação do réu no endereço apontado para que, em querendo, apresente resposta à presente, sob as penas de revelia.
O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma lei, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
Designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC;
Procedência total a presente ação,considerando a culpa exclusiva do requerido, condenando-o ao pagamento de R$ 1.5000,00 reais decorrente de danos materiais.
A solicitação das câmeras de vídeo monitoramento a secretaria de segurança publica de oficio para que seja julgada a procedência do pedido e a veracidade dos fatos alegados.
 Condenação ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da condenação e custas processuais, conforme art 82 inc. 2°.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova, em especial a testemunhal, pericial e documental, bem como todas aquelas necessárias à obtenção da justiça.
Dá-se a causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
CARIACICA 14 DE SETEMBRO DE 2018,
ADVOGADO OAB nºxxxxx

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