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Anotações de aula

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Anotações aula Rafão – 07/06/18
Temos que aprender a não chamar o aparelho de GPS, é um GNSS. Os celulares já não estão vindos mais com GPS há um tempo; vários vêm com GPS e o GLONAS, o russo. Hoje, olhando o celular mediano, não um top de linha, eu achei um que é GPS, GLONAS e BEIDOU. Então a gente fala GPS e vamos acabar falando ainda porque fomos viciados assim mas temos que saber isso. Minimiza a fala GPS, se refira a GNSS, quando for escrever é obrigatoriamente, escrevam GNSS. Não podemos escrever GPS.
Então esse aqui é rastreador GNSS, ele rastreia tanto o GPS quanto o GLONAS. Sempre usamos muito o GPS americano. A gente fala muito em GPS porque antigamente não tínhamos acesso, mas na verdade há um tempo a gente já usa o GLONAS.
SUBIMOS NO TELHADO DO CCMN ONDE ESTÁ LOCALIZADO O MARCO GEODESICO DO IBGE
Bom, essa é a base, esse pino aqui, é uma chapinha, é um marco geodésico do IBGE, é o chamado ponto SAT, ponto satélite, a gente abreviou de chamar de ponto SAT e no sistema eu acho que ele se refere a satélite. Tem vários tipos de marco, tem as RNS, que são pra referencia de nível, tem a poligonal, tem os planimétricos e tem os SATS, os satélites. Então esse aqui é um ponto que o IBGE veio e mediu coordenadas durante três dias, um rastreio longo de seis horas cada um, eles vieram aqui antes de instalar, eles instalaram pra gente, então eles observam se o local é adequado, se não tem obstrução, tem que ser um lugar livre, eles não iam deixar, por exemplo, colocar lá embaixo no estacionamento porque tem muita obstrução, muita árvore, muito prédio em volta. GPS, GNSS, GLONAS, BEIDOU, GALILEU, eles são feitos pra áreas completamente livres, você tem que imaginar que aonde você vai botar a antena (identificamos o base), as roscas são padrão, esses pinos, quando a gente botar ele aqui, o que ele espera é que acima da antena, tem que ter um cone imaginário de ângulo interno 120º livre de obstrução, então é imaginar o seguinte, aqui tem 180º, se eu estou aqui e tem 120º, tenho 30 pra um lado e 30 pra outro. Acima de 30º de elevação não pode ter nenhuma obstrução. Essa é a teoria pro sistema GNSS funcionar. A gente sabe que funciona em condições piores que essa. Às vezes você tem uma abertura pequenininha, às vezes 30º só e ele funciona. O ideal, a previsão dele é funcionar corretamente assim. Então as bases SAT elas são sempre colocadas em lugares assim, que não tenha obstrução. Por isso esta aqui encima apesar do acesso ruim. 
Por que estamos colocando esse negócio nessa base? Porque aqui a gente conhece a coordenada com precisão. A gente vai fazer o que chamamos de rastreio estático; tem vários modos de fazer levantamento GNSS. Todo mundo conhece aquele que a gente tem no telefone celular hoje em dia ou aqueles Garmins de mão que são mais famosos, que onde você está, na hora tem a coordenada em tempo real. Ele te dá a coordenada, ok, mas com uma exatidão bem mais baixa. Então especificado o nosso GNSS comum de mão, de celular ou Garmin, é de 15 metros, geralmente é melhor do que isso. Ele tem ficado entre 5 e 10 metros.Mas o especificado são 15 metros. Aí tem outro método dele, é o posicionamento relativo estático, esse é o que nós vamos fazer. Por que ele é estático? Porque vai ficar parado, você não pode ficar segurando ele na mão. A gente vai botar ele no tripé... E ele trabalha sempre em par, ele é relativo porque eu vou medir um ponto que é o ROVER, que é o meu objetivo em relação a uma base conhecida. Então a base tem que estar num lugar que eu conheça a coordenada. A precisão do método, ela é dependente de n fatores. Um deles é a qualidade com que eu conheça as coordenadas da base. Aqui diz qual é a precisão, é da ordem de um ou dois cm. Então a tua medição vai ter um erro associado a isso. Ele não vai ser nunca maior que isso, é daí pra menos. Se eu estou errando aqui o meu Rover vai errar isso e mais alguma coisa. Mas a gente seguramente vai estar sempre abaixo de cinco cm de erro.
Tem vários tipos de GNSS. Aquele do GPS do nosso celular antigo ou um Garmin, ou um que ele rastreie o GNSS de vários sistemas, GLONAS ou BEIDOU ou Galileu... Eles podem rastrear com essa exatidão da ordem dos 15 metros, que são os chamados GNSS de navegação ou você pode ter o chamado de uma freqüência, são os L1. Temos um par no laboratório. Então alem dele rastrear o sinal que vem pro nosso celular ou pra um Garmin desse, ele rastreia outro tipo de sinal, esse é chamado código, o outro se chama portadora L1, é um sinal que traz mais informações e com elas a gente consegue essa precisão maior. Têm outros que rastreiam duas portadoras, portadoras L1 e L2, que são esses aqui. Eles rastreiam as duas portadoras e mais alguma coisa que ainda não é tão relevante, no futuro vai ter uma nova geração de satélites que esse aqui já vai ser capaz de rastrear. Mas o que importa hoje são as duas portadoras e esse de duas portadoras, L1 e L2, duas freqüências, como a gente costuma chamar, alguns chamam também de GPS geodésico, mas é uma bobagem, tem que falar quantas freqüências tem e quais são elas.
Eles podem trabalhar em distâncias grandes em relação à base, então a distancia é outro fator que influencia na qualidade da medição que você vai fazer. Quando é de uma freqüência só, o IBGE normatiza que se trabalhe ate no máximo 20 km de distância em linha reta. Esse aqui, se você trabalhar a 20 km é ótimo, mas você consegue aumentando o tempo que você vai ficar parado, estático, você consegue ir a 100 km. Eu já ouvi ate 500 km, mas você tem que ficar muito tempo rastreando e nunca trabalhei com isso, não sei avaliar o quanto de erro que vem. Quem interfere muito é a ionosfera. Quem rastreia só L1, que é o nosso PROMARK, ele não consegue minimizar a influencia da ionosfera, então ele atrapalha muito, por isso é 20 km, que vai ter menos influência. 
Então com isso aqui a gente pode ir a 40 km fácil, isso é especificado pelo IBGE, mas dá pra ir alem, só aumentar o tempo. Nessa ordem de até 20 km, com 15 minutos de rastreio, se você estiver em área aberta já dá pra resolver. Então o tempo é um terceiro fator que eu estou apresentando e que dá problema. Têm outros ainda, mas esses são os principais. A base, a distância e o tempo que você vai ficar parado. A gente aqui tem um padrão, 15 minutos pra até 20 km a gente sabe que resolve, mas a gente nunca vai ficar isso. A gente sempre fica mais e esse a mais depende da amplitude da área, se for numa área aberta como essa aqui fica meia hora, o dobro do tempo. Se começar a ter obstáculo, arvore é um obstáculo, o GNSS não funciona em uma área fechada, então dentro de casa você não vai ter sinal de GNSS. Dentro de uma mata fechada você pode também não ter sinal de GNSS, então ele é feito pra trabalhar em lugar aberto, começou a ter arvore do lado, prédio do lado, aumenta o tempo, vai pra 40,45 ou ate uma hora no ponto.
A lógica é essa, depois isso vai ficar rastreando, vai ficar registrado na memória dele, vai chegar lá no gabinete, vai baixar o dado, vai jogar num sistema e vai pós processar. Aí é o método de processamento de dados, que são métodos diferentes. Nós vamos utilizar o método pós processado, então eu levanto o dado em campo e processo a posteriore no gabinete, pode ser a noite, pode ser no dia seguinte, pode ser no ano seguinte, não importa. Eu vou baixar o dado dessa estação base, vou baixar do ROVER, isso vai pro sistema e eu vou informar pro sistema qual a coordenada da base, coordenada conhecida, essa que está no relatório do IBGE. 
Aqui tem um número, vocês podem ver aqui, tem abreviado SAT 99597,esse é código dele no banco de dados geodésico do IBGE. Todo ponto SAT ele começa com 9, todos que eu conheça pela menos, são cinco números e o primeiro é 9.Pelo banco você consegue ver o relatório, mas o IBGE tem uma opção de você baixar um .kml com todos os SATs do país mas o nosso não aparece, há um bug lá. Uma coisa é atualizar o sistema a outra é atualizar o sistema com a informação de campo, porque eles não vão visitando todos esses marcos. São dezenas de milharesno mínimo, quando eles fazem alguma operação que usam um marco como esse aí eles anotam: ‘O marco existe e está em boas condições. ’ ou ‘ele existe mas está destruído.’Então tem essa observação lá no relatório. Mas só onde eles visitaram então, enquanto eles não forem utilizar aquele e no Rio de Janeiro usa-se muito pouco porque tem o do próprio IBGE então quando eles vão precisar daquilo?
Aqui nós temos dois no Fundão, o outro fica no NCE, mas o acesso é complicado, é permitido o acesso. Pra você ter um marco desse você precisa garantir o acesso pra qualquer pessoa do Brasil, se vier um cara de uma empresa particular ele tem o direito de vir aqui e usar.Agora no NCE há um risco e também não há espaço pra montar um grupo de pessoas.
Vamos ligar e ele vai começar a gravar na memória dele, vamos montar esse, ao ligá-lo, sem mistério algum, acendeu as luzes está ligando. Há uma codificação pra essas luzes, preciso de um tutorial da operação. Desde botar para carregar até vir aqui, botar a base, operar o ROVER, baixar o dado.
A coletora faz a conexão entre a base e o rover, lê as condições do ROVER e recebe os dados do ROVER .Há um aplicativo no Android que auxilia ao baixar os dados devidos os problemas com a tela touch quebrada da coletora.
MONTAGEM
Esse é um bipé, o azul é o bastão, onde fica a antena. Se não for essa base aqui, for outra, às vezes ela não tem a rosca, apenas a chapinha. Nesse caso, coloca o bastão no centro da chapinha, há um triângulo colocar no centro do triângulo, quando tem uma chapinha ele deve ter um furinho no centro dela. Então monta o tripé e coloca a antena de base. (VÍDEO DA MONTAGEM)
Sempre que usar um bipé, colocar ele contra o vento. Se for fazer em lugar alto ou num píer, amarre com uma corda, para não perdê-lo. 
Luz verde na esquerda do aparelho, não pode estar acesa direto, ela tem que estar piscando com intervalos longos. Quando está piscando ele está gravando nele próprio, quando ele está aceso direto ele não esta gravando lá, ele está querendo mandar pra algum lugar, Bluetooth, controlador.
COLETANDO PONTOS 
Vá em Trabalho, Novo Trabalho, Colocar um nome pro trabalho. Instrumento, Funções GNSS, conferir se o Bluetooth está configurado pra 24 na base e o 36 no Rover.Iniciar base no Modo Base, vai conectar no Bluetooth e assim inicializa a base. Depois, Modo Rover, pra ele conectar com o Bluetooth da controladora. Em seguida Iniciar Levantamento, escolhe o PP, dá um ESC e vai em Medir Pontos. Agora é o Ponto Topo, damos um nome, define a altura da antena, 2 metros, mantém como base da montagem, Medir. Esperamos ele inicializar, mostra um tempo transcorrido.

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