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Kinley MacGregor Os Senhores de Avalon III A APOSTA

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A Aposta 
Kinley MacGregor
 3º dos Senhores do Avalon
Distribuição e Tradução: Maria Madalena Jorge
Revisão: Lori Ley
Revisão Final e Formatação: Danyela
Projeto Revisoras Traduções
“A Aposta” é uma curta história sobre Thomas
 e como ele acaba na masmorra dos Senhores de Avalon.
Sir Thomas Malory era um homem de muitas contradições, que passou grande parte de sua vida na prisão aguardando ser julgado por toda classe de maldades. 
Era, além disso, um homem de muitos e variados recursos, pois sempre estava tentando escapar dos muros da prisão e achar a liberdade. O que a maioria desconhece é que devido a um incomum ato de bondade, Thomas encontrou a porta que conecta nosso mundo com o seu e que passou um longo tempo em Avalon, aprendendo a verdade sobre Arturo. 
Mas quando se encontra terrivelmente bêbado, acaba por contar histórias… 
Essas histórias se converteram na morte de Arthur.
Nos dias depois da batalha do Camlann, Arturo foi levado a ilha de Avalon. 
Os objetos sagrados de Camelot que lhe deram seu poder, 
foram pulverizados para protegê-los do mal. 
A Távola Redonda se encontra fragmentada. 
Os meninos bons se retiraram a Avalon para servir a seu derrotado Rei 
e a Penmerlin sobrevivente tomou o comando depois de que Merlin do Arturo desaparecesse misteriosamente. 
A malvada Morgen le Fey tomou o controle de Camelot e colocou um novo Pendragon no trono. 
Os antigos cavalheiros da Távola Redonda são agora Os Senhores do Avalon 
e farão o que seja necessário para impedir que Pendragon tenha êxito.
Tinha sido um comprido e frio…
Milênio.
Thomas se deteve enquanto terminava de escrever essas palavras. Em realidade não tinha passado tanto tempo. Ou sim? Franzindo o cenho, olhou o calendário em seu PDA, aquele que Merlin lhe havia trazido do futuro ao qual o homem chamava de século vinte e um; e deu um suave assobio.
Genial. Não tinha passado tanto tempo, embora vivesse em uma terra onde este não tinha importância alguma. Tão somente se sentia como tal e por isso deixou a palavra no papel. Soava melhor que dizer uns quantos séculos - e tinha aprendido que isso era o que significava escrever. A verdade era importante, mas não tanto como manter a sua audiência entretida. As notícias aborreciam as pessoas, mas as histórias…
Aí era onde estava o dinheiro. Ao menos para as pessoas que não eram como ele. Aqui não havia dinheiro, nem muito de outras coisas.
Mas estava divagando. Milênio ou não, tinha sido muito comprido desde que fosse livre por última vez.
 Aquele que faz pactos com o demônio o paga com a eternidade. A sua pobre e destroçada mãe tinha falado esse ditado. Que pena que ele tivesse sido tão mal escutando… mas então aí estava o problema com a “conversação”. Várias vezes, embora parasse para escutar, não estava prestando atenção à outra pessoa e só se dedicava a planejar sua próxima resposta. Claro, é que ele tinha sido um jovem presunçoso.
Além disso, que a velha bruxa sabia sobre o mundo em realidade? Estava acostumado a pensar. Era Sir Thomas Malory. Sir Thomas Malory… Não podemos nos esquecer do Sir. Isso é muito importante.
Em seus dias o Sir significava que era uma pessoa com um lugar na sociedade. Um homem com perspectivas. Um homem com nem puta ideia (Ao Thom gostava do vernáculo que Percival lhe tinha ensinado de outros séculos. Havia certa cor na futura fraseologia… mas agora, voltemos para o que ele tinha estado pensando).
A vida tinha começado muito fácil para ele. Tinha nascido em uma família enriquecida. Uma boa família… Boa, acidentalmente era uma palavra de cinco letras. Olhe e verá, na verdade o é. Significava agradável, prazenteira, cortês.
Aborrecida.
Como qualquer jovem digno de si mesmo, tinha escapado tão longe como tinha podido do ‘bom’. O bom era para o fraco (outra palavra de cinco letras). Era para um torpe imbecil (vê como todas as coisas vis se remontam a palavras de cinco letras? (Até ‘vis’ tem cinco letras).
E Thomas era tudo menos um imbecil. Ou assim tinha pensado.
Até que a conheceu. (Por favor insiram aqui uma nota onde se diga que em francês, a ‘doleur’, que significa dor, é feminino). Havia uma razão para isso. As mulheres, não o dinheiro, eram a razão de todas aquelas coisas malvadas (era um truque de seu gênero que ‘mulheres’ fora uma palavra de sete letras e não cinco, mas então, mulher se tiver cinco letras. Isto foi feito para nos confundir, para que nós os homens não nos déssemos conta de que tão corruptas e preconceituosas são).
Mas de volta à história. As mulheres eram a razão de todo o mal. Sem dúvida alguma. Ou como mínimo, a perdição de qualquer bom homem.
E Thom deveria sabê-lo. Esteve indo bastante bem até aquele fatídico dia quando ela apareceu. Como uma visão do céu, tinha cruzado a rua tendo posto um vestido azul. Ou talvez era verde. Demônios, depois de tantos séculos poderia ser café. A cor não tinha importado no momento, posto que para falar a verdade a tinha estado imaginando nua em sua mente.
E tinha aprendido uma lição bastante importante. Nunca imagine uma mulher nua quando esta era capaz de ler sua mente… Pelo menos não, a não ser que você gostasse do masoquismo.
Thom não gostava. Mas então, dado seu apuro atual, talvez era.
Tão somente um verdadeiro masoquista se atreveria a cruzar a rua para encontrar-se e apaixonar-se por Merlin.
Thom se deteve em sua escritura. –Agora, bom leitor, antes de que me creia estranho. Deixem-me explicar. Como verá, Merlin, na Inglaterra antiga não era um nome se não um título e aquele que tivesse esse título podia ser tanto homem como mulher. E meu Merlin era um formoso anjo loiro que tão somente era um pouco menos que indulgente. Como sei? Olhe o primeiro parágrafo onde falo sobre um milênio de encarceramento… ponha mais ou menos séculos, ainda não soa tão impressionante como milênio.
Thom se sentiu um pouco melhor depois de dar esse discurso. Embora não muito. Como poderia qualquer homem sentir-se melhor enquanto se encontrava entupido em um fossa?
Pois era certo. A fúria do inferno não se compara com a ira de uma mulher.
- Aí te levará tomar umas cervejas com seus companheiros.
Bom, em seu caso era um barril de cerveja. Mas isso seria nos adiantar na história. 
Suspirando, Thom colocou sua pluma na tinta e voltou para seu pergaminho. Era verdade, tinha outras formas de escrever coisas, mas já que tudo começou com tinta e papel, queria que esta crítica severa e mordaz fosse capturada da mesma forma. Depois de tudo, esta era sua versão da história. Ou muito mais simples, esta era a verdade do caso. Enquanto outros especulavam, ele sabia a verdade.
E não, a verdade não o liberaria. Tão só Merlin podia fazê-lo e bom, essa era uma história totalmente diferente a esta.
Esta história começou com um pobre homem embevecido vendo sua Afrodite no outro lado da rua. Ela se tinha detido em seu caminhar e tinha uma expressão que a fazia ver como se tivesse perdido algo.
A mim, ele tinha pensado. Perdeste-me e estou aqui.
Sem pensar mais que em escutar o som da voz de sua amada antes que começasse a caminhar de novo, dirigiu-se a ela só para por pouco ter morrido sob as patas de um cavalo enquanto se separava do frente de um carreteiro. Thom não esquivou a carreta tão habilmente e em um instante caiu bruscamente ao piso.
Empapado, mas ainda embevecido pelo capricho do Cupido, Thom tentou secar-se antes de voltar a tentar aproximar-se dela… esta vez um pouco mais alerta do tráfego.
Não podia respirar. Não podia pensar. Não podia secar o maldito aroma de água suja de sua roupa. Tudo o que podia fazer era ver sua Calypso esperar (dizia a si mesmo) por ele para tomá-la em seus braços.
À medida que lhe aproximou, um milhão de pensamentos ardilosos e instruções apareceram em sua mente. A ia encantar com uma engenhosa conversação. Ela estaria deslumbrada por seu preparado e elegante discurso (em mais forma que uma se tudo saíade acordo com o plano).
E então ela o tinha cuidadoso. Aqueles brilhantes e azuis… ou talvez eram verdes… olhos o tinham perfurado com curiosidade.
Thom respirou profundamente, abriu sua boca para falar, para cortejá-la com seu encanto, quando de repente toda sua astúcia o abandonou…
Nada. Sua mente estava em branco. Desprezível. Irritante.
- Saudações. - Até ele se encolheu enquanto essa simples, estúpida palavra tinha cansado de seus lábios.
	- Saudações, bom senhor. - Sua voz tinha sido clara e suave. Como a voz de um anjo. Esteve ali de pé um momento, olhando-o espectador enquanto seu coração golpeava, sua frente empapada de suor.
Fala, Thom, fala.
- Lindo dia, não?
- Muito lindo.
Se, era um parvo. Um que já não aparentava nem um pouco de sua seca masculinidade. Querendo salvar ao menos um pouco da dignidade que possuía (que neste momento se encontrava em dígitos negativos), Thom assentiu. – Somente pensei que o diria, formosa mulher, bom dia.
Encolhendo-se ainda mais, começou a afastar-se dela somente para deter-se enquanto notava algo ainda mais estranho.
Agora, sendo um ser humano bastante racional, viu-o como um pássaro incrivelmente grande. Enfrentemo-lo, na Inglaterra do século quinze, todo mundo falava de dragões, mas nunca ninguém tinha pensado alguma vez em cruzar-se com um.
E ainda assim, aí estava no céu. Um gigante… dragão. Isso era o que era. Grande e negro com olhos vermelhos bulbosos e escamas brilhantes, tinha-os rodeado bloqueando o sol.
Thomas, sendo um covarde, queria sair correndo, mas sendo um homem luxurioso, rapidamente viu a oportunidade de encantar a sua formosa dama com encantadoras ações em vez de uma débil língua. Depois de tudo, que mulher não morreria por um caçador de dragões?
Essa tinha sido a ideia.
Ao menos até que o dragão lhe chutou o traseiro. Com um golpe de sua cauda, o dragão o tinha arrojado para um edifício. Thom tinha cansado na rua e cada parte de seu corpo lhe tinha vibrado e doído.
Era terrível. Ou assim o tinha pensado até que a mulher tinha posto sua mão em sua frente. Em um instante tinha estado atirado na rua sobre água suja e no outro se encontrou deitado em uma larga e dourada cama.
- Onde estou?
- Shh,- seu anjo disse. – Foi envenenado pelo dragão. Fica quieto e dê tempo a meu toque para que te cure ou se não seguramente morrerá.
(Nota a mim mesmo. Devia me haver movido como louco, esperneado).
Não querendo morrer (por que era estúpido), Thom fazia tal qual tinha pedido. Ficou quieto, olhando seus perfeitos e esculpidos rasgos. Era beleza e graça.
- Você tem um nome, minha senhora?
- Merlin.
Esse tinha sido o último nome que lhe tivesse atribuído a uma mulher tão formosa. 
- Merlin?
- Sim, agora fica quieto.
Pela primeira vez em toda sua vida, Thom obedeceu. Tinha fechado os olhos e inalado o fresco aroma de lilás que emanava da cama onde se encontrava. Perguntou-se se esta era sua cama e logo sobre as coisas que homens e mulheres podem fazer nela... especialmente juntos.
- Se detenha.
Abriu seus olhos ante a repreensão de sua Afrodite. - Deter o quê?
- Esses pensamentos. - Disse ela bruscamente. - Escuto-os todos e me incomodam.
- Incomodam-lhe como?
- Sou a Penmerlin e devo permanecer casta. Pensamentos como os seus não têm lugar em minha cabeça.
- Não estão em sua cabeça, minha senhora, estão na minha e se vocês ofenderem, não deveriam se colocar onde não lhe incumbe.
Deu-lhe de presente um encantador sorriso. - É valente, Thom. Possivelmente devia deixar que a mandrágora� lhe levasse.
- Mandrágora?- Como a raiz?
- O dragão, - ela explicou. - Sua espécie tem a habilidade de tomar forma de dragão ou de humano, por isso seu nome.
Bom, pois isso explicava as coisas. Embora outras se encontravam vagas em sua cabeça. - Mas o não estava detrás por mim, estava detrás de você. Por quê?
- Estava em busca de um Merlin bastante especial e a mandrágora me detectou. É por isso que quase nunca me aventuro no mundo do homem. Quando a gente possui tanta magia como eu, é bastante fácil para que outras bestas mágicas nos encontrem.
Isso tinha sentido. - São inimigos.
Ela assentiu. -Ele trabalha para Morgen o Fey.
Thom não tinha a audácia de rir daquilo. – A irmã do Rei Arturo.
Merlin não riu. - Sim, a mesma.
O olhar sério em seu rosto e o tom de sua voz o havia posto sóbrio. – Não está brincando.
- Não, as histórias do Arturo são reais, mas não são nada parecidas com as que os historiadores dizem. O mundo do Arturo era enorme e suas batalhas ainda ocorrem, não só neste tempo, mas no futuro também.
Nesse momento Thom não sabia o que embriagava mais. A maravilhosa criatura que desejava ter debaixo dele ou a idéia de que Camelot em realidade tinha existido.
Durante o curso dos dias seguintes enquanto se curavam suas feridas, Thom tinha ficado na ilha de fábula, Avalon e tinha escutado a Merlin falar de Camelot e seus cavaleiros.
Mas mais que isso, tinha-os visto. Ao menos aqueles que ainda viviam. Ali, durante uma semana, caminhou entre lendas e estreitou mãos de fábulas. Inteirou-se que Merlin era somente uma das de seu tipo. Outros como ela tinham sido enviados ao mundo do homem para que fossem escondidos de Morgen que queria usar a aqueles Merlins e os objetos sagrados que eles protegiam do mal.
Em realidade se encontravam em uma batalha bastante temerosa. Uma em que não se importava com o tempo ou o sujeito. E no final, o destino do mundo cairia nas mãos do vencedor.
- Desejo ser um de vocês, - Thom finalmente confessou a Merlin na noite de seu oitavo dia. - Quero ajudar a salvar o mundo.
Seus olhos se nublaram. - Esse não é seu destino, Thom. Deve voltar para seu mundo e ser quem foi.
Ela o fazia soar tão simples, mas não era o mesmo homem que tinha chegado a Avalon. Sua estadia aqui o mudou. - Como posso ser como era se agora sei a verdade?
Ela se afastou dele. - Será como foi, Thom… prometo-lhe isso.
E então tudo se nublou. Sua visão falhou até que se encontrou encerrado em pura escuridão.
Thom despertou na manhã seguinte de volta na Inglaterra, em sua casa… em sua cama.
Tinha tentado desesperadamente voltar para o Avalon, somente para encontrar-se com que todos lhe diziam que o tinha sonhado.
- Esteve aqui todo o tempo. – Havia-lhe dito sua governanta.
Mas não tinha acreditado nele. Como podia fazê-lo? Isto não o fora causado por uma simples enfermidade. Sabia.
Era real (outra palavra de quatro letras que geralmente levava a um homem ao desastre).
Eventualmente Thom se convenceu de que todos tinham razão e tudo foi um sonho. O mundo dos Merlins tinha existido somente em seus sonhos. Onde mais teria podido ocorrer?
Então voltou para seus velhos hábitos. Tinha apostado, brigado, deitou-se com mulheres, e mais que tudo tinha bebido, bebido, bebido e bebido.
Até aquela noite.
Foi uma noite (outra palavra que em espanhol era de cinco letras e em francês, quatro. Havia algumas vezes que os franceses eram em realidade ardilosos). Thom tinha ido a seu botequim favorito que se encontrava cheio com seus menos que apropriados amigos. À medida que passava a noite e já estavam mais que ébrios, Geoffrey ou talvez fosse Henry ou Richard começaram uma aposta.
Aquele que contasse a melhor história ganharia uma bolsa cheia de moedas de ouro (nenhuma palavra de quatro letras por aqui). 
Ninguém sabia em realidade quantas moedas havia na bolsa pois todos estavam muito bêbados para se importar. E assim, todos começaram com suas histórias ante um grupo de prostitutas que eram as juradas. 
Thom, muito bêbado para dar-se conta que um homem se aproximou de sua mesa, tinha acariciado a sua empregada enquanto os outros contavam suas histórias antes que ele.
- Isso sim que esteve bom e interessante, - havia dito enquanto Richard tinha terminado a recontagem de umas das histórias do Chaucer (o homem se que lhe faltava muito para ser original). –Mas eu, Thomas Malory… Sir Thomas Malory,posso ganhar de todos vocês.
- Claro que pode, Thom. - Geoffrey havia dito com uma risada e um arroto. –Sempre pensa que pode.
- Não, não há nada que pensar… estou muito ébrio para isso. Isto tão somente devo fazê-lo. - Tinha levantado sua taça para que a voltassem a encher antes de começar com sua história. No princípio tinha pensado em contar uma história de um percalço de agricultura que seu pai lhe tinha contado, mas antes de que pudesse pensar melhor (beber usualmente causava este efeito), lhe tinha saído todo sobre o Rei Arturo que Merlin lhe tinha contado.
Ou ao menos parte da história. Sendo Thom, que adorava adornar todas as verdades, tomou-se certas liberdades. Tinha trocado algumas coisas, mas virtualmente se manteve na história. Depois de tudo, que dano poderia causar? De todas formas tinha sonhado e era uma história bastante interessante.
E a próxima coisa que soube era que ganhou essa aposta e levou para casa essa bolsa, que no final tinha descoberto que somente continha duas rochas e um pouco de penugens.
Vá prêmio que era.
Logo, antes de ver o que tinha acontecido, a gente começou a aproximar-se dele e a falar de um livro que tinha escrito. Thom, não sendo estúpido ao deixar que toda essa fama lhe passasse de comprimento, seguiu-lhes a corrente. Até que viu o livro se por acaso mesmo. Ali estava, em formosa glória. Seu nome.
Nenhum homem destruiu sua vida mais rápido do que o fez Thom quando esse livro saiu à venda.
Em um instante tinha estado em sua própria cama e no outro em uma extremamente pequena, diminuta, microscópica cela com um anjo muito furioso olhando-o ferozmente.
- Conheço-lhe? - perguntou-lhe.
Ela o olhou enfurecida. De um nada, o livro apareceu. – Como pôde fazer isto?
Agora, nesse momento, seu próprio sentido de sobrevivência causou que Thom fizesse a pergunta que em todos os séculos tinha posto em problemas a todos os homens do mundo. - Fazer que?
E ao igual a inumeráveis homens antes que ele (e antes que ele, não é certo, homens?) tinha aprendido muito tarde que devia ter fechado a boca e ficar totalmente calado.
- Desataste nosso segredo, Thomas. Perdição cairá sobre você por isso, por que com este livro nos expôs a aqueles que nos querem mortos.
De repente, seu sonho voltou para ele e recordou cada parte dele. E mais que tudo, recordou que não tinha sido um sonho.
Os Senhores do Avalon eram reais… de igual forma que Morgen o era. E ao igual a Merlin guiava aos Cavalheiros da Távola Redonda que ficaram, Morgen guiava a seu Cercle du Damné. Duas metades lutando pelo mundo.
Mas isso deixou ao Thom com somente uma pergunta. – Se tinha toda essa magia, Merlin, por que não sabia do livro que seria escrito se retornava a meu mundo?
Com essas palavras sortes, aprendeu que em realidade existia uma pergunta pior para fazer a uma mulher além de A) sua idade, B) seu peso e C) Fazer que?
- Por favor, insiram aqui uma nota de rodapé onde diga que aqui é a parte aonde apodreço e fico neste lugar até que Merlin se acalme.
Thom olhou a seu PDA e suspirou. Tempo podia não significar nada em Avalon, mas significava todo um inferno para ele.
Fim
� EMBED MSPhotoEd.3 ���
� Mandrágora: Em inglês, Mandrake que ao separar fica: Man: Homem, Drake: Dragão.
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