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Química aplicada Histórico: Petróleo começou a ser usado em 1810, com o objetivo de obter óleo para iluminação, em praga. Na Inglaterra em 1826, houve a substituição do óleo de baleia pelo petróleo para iluminação. Em 1846 o querosene. James Young em 1848, produziu "Paraffin Oil", dividido em dois tipos: um fino para uso em lâmpadas e outro mais viscoso, para lubrificação. Em 1917, busca pelo petróleo na Amazônia. Em 1953 foi criada a Petrobras. Origem: A palavra petróleo é latina: Petra (pedra) e Oleum (óleo). A formação do petróleo baseia-se em três teorias: Teoria Inorgânica: O petróleo produzido no interior da terra com elevada pressão e temperatura sobre minerais, com isso o carbono e o hidrogênio teriam se combinado formando hidrocarbonetos; Teoria Vegetal: Matéria vegetal teria sido coberta com uma camada impermeável, sem a presença do ar, ocorre a fermentação e a lenta decomposição durante milhares de anos produz o petróleo; Teoria dos animais marinhos: Teriam os animais marinhos ao longo de muitos anos, no processo de decomposição e na ausência de ar formando o petróleo. Origem (geologia) O petróleo apresenta uma composição orgânica ou material que pode transformar em matéria orgânica, sendo os tipos de transformação: química, bactericida, radioativa; Composição química do petróleo: Classificação dos óleos - Os óleos podem ser classificados em quatro categorias: Óleos minerais: são obtidos a partir do petróleo e podem ser classificados em: parafínicos e naftênicos; Óleos vegetais: são produzidos a partir de sementes: soja, girassol, mamona, algodão, babaçu, milho, etc. Óleos animais: são extraídos de animais, como baleia, bacalhau, etc. Óleos sintéticos: são produzidos industrialmente utilizando substâncias orgânicas e inorgânicas (silicone, ésteres, resinas, glicerinas, etc). Lubrificação: A lubrificação é um procedimento que consiste em aplicar uma camada de substância (óleo, graxa, gasosa) apropriada entre as superfícies sólidas (peças, componentes) que estejam em contato entre si e que executam algum tipo de movimento. Objetivos da lubrificação: Diminuir atrito entre as peças; Diminuir a dissipação de calor; Diminuir a corrosão; Diminuir ruídos, vibrações e desgastes; Aumento da vida útil da peça; Tipos de lubrificantes Os lubrificantes podem ser gasosos como ar seco ou gases halogenados; líquidos como óleos de uma forma geral; semi-sólidos como graxa e sólidos como grafita e o talco. A eficiência do lubrificante está relacionada à adesividade do mesmo à superfície e também a coesividade para que não haja rompimento da película do lubrificante, resumindo oleosidade = adesividade + coesividade. A escolha do lubrificante adequado está associada ao sistema a ser lubrificado. Lubrificantes gasosos: São de usos restrito; Utilizados em locais de difícil infiltração ou em locais onde não há possibilidade de utilizar lubrificantes líquidos. Ex: Ar seco, nitrogênio e gases halogenados. Lubrificantes líquidos: São os mais utilizados; Penetram facilmente em partes móveis; Mantém as superfícies separadas; Agente removedor de calor; Lubrificantes semi-sólidos: São compostos (óleos, aditivo e agentes engrossadores); São utilizados onde o uso do óleo não é recomendado. Ex: graxas. Lubrificantes sólidos: Indicado para serviços de condições especiais (pressões e temperaturas elevadas); Utilizado para componentes sob ação de cargas intermitentes ou em meios agressivos. Ex: Grafita e talco. Lubrificação limite ou restrita: A película de lubrificação apresenta espessura mínima (cerca de 10 mícrons). Lubrificação hidrodinâmica, total ou plena: A película fluida separa totalmente as superfícies em contato. Este tipo de lubrificação apresenta atrito baixo e desgastes insignificante. Tipo de lubrificação mais comum e com espessura de 0,025 a 0,25 mm. Ex: Mancais. Lubrificação mista: Quando a máquina está parada, as partes móveis estão apoiadas e não há película de lubrificação suficiente, mas quando há movimento surge a pressão hidrodinâmica que faz surgir a película de lubrificação. Aditivos: Os aditivos são compostos químicos quando adicionados aos óleos básicos de lubrificação melhoram na qualidade ou eliminam propriedades indesejáveis. São divididos em grupos: Aditivos que modificam as características físicas. Ex: Ponto de fluidez e inibidor de espuma. Aditivos de finalidade química. Ex: Detergentes, inibidores de oxidação; Objetivos dos aditivos: Aumento da resistência a oxidação e a corrosão; Aumento da adesividade do lubrificante; Aumento da proteção contra desgaste; Aumentar o índice de viscosidade; Plano de lubrificação: A lubrificação preventiva faz parte do cenário industrial, para que esta seja feita em todas as máquinas e peças, de acordo com a necessidade e as indicações dos fabricantes. O profissional deve levar em conta a realidade da empresa, apresentando: Mapeamento das máquinas; Identificação dos pontos a serem lubrificados; Mapeamento das falhas de lubrificação; Definição do lubrificante de cada ponto; Definição de rotas inteligentes (elaboradas de acordo com o layout das máquinas, sua disponibilidade, frequência de aplicação e tempos de deslocamento e lubrificação, para orientar a execução do plano); Definição de indicadores que pautam o trabalho, por exemplo, periodicidade de substituição de lubrificantes e dimensionamentos de mão de obra; Viscosidade: A viscosidade é uma propriedade fundamental dos óleos lubrificantes. Basicamente, a viscosidade é definida como a resistência oposta ao escoamento do óleo, ou seja, quanto mais espesso o óleo, maior é a sua viscosidade e maior a resistência a escoar. Viscosidade dinâmica ou absoluta: Viscosidade cinemática: é a relação entre a viscosidade absoluta ou dinâmica e a massa específica do óelo considerado. No CGS, a unidade da viscosidade cinemática é cm^2/s, denominada stoke (S), mais utilizada é "centistoke", que representa a centésima parte de stoke. A viscosidade cinemática (Saybolt, Engler, Redwood) são obtidas em laboratório (viscosímetros). Índice de viscosidade: é um valor adimensional que indica a variação da viscosidade em relação a variação da temperatura.
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