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Industrialização: Tipos de Indústrias e Fatores de Localização

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Assunto 3 - industrialização
Geografia – 7º ano cmrj
Prof. 1º sgt venâncio/felipe 
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São indústrias que produzem bens que entrarão na cadeia produtiva de outras indústrias, para produzirem outros bens.
São também chamadas de indústrias de base, pois são a base da cadeia produtiva de todas os outros tipos de indústrias. 
São estratégicas para o desenvolvimento autônomo de um país, pois sem elas, os países não podem montar seu parque industrial de forma autônoma e ficam dependentes da importação de máquinas e equipamentos. 
São também chamadas de indústrias pesadas, pois são energo-intensivas, isto é, consomem grande quantidade de energia e matéria prima em seu processo produtivo. 
Indústrias de Bens de Produção 
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As indústrias de bens de produção podem ser de dois tipos:
Bens intermediários : produzem matérias primas que servirão de base para outras indústrias. Ex: extrativa mineral, petroquímica, siderurgia (aço), metalúrgica (peças mecânicas), de cimento, química. 
Bens de capital: produzem equipamentos para outras indústrias. Ex: produzem máquinas, motores, material de transporte, material elétrico.
Indústrias de Bens de Produção 
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Produzem bens ou mercadorias para uso e consumo da população, atendendo ao mercado consumidor. Dividem-se em dois grupos:
Bens de Consumo Duráveis: indústrias que produzem bens com maior vida útil. Ex: indústria automobilística, de móveis, de eletrodomésticos, de eletrônicos.
Bens de Consumo Não-duráveis: indústrias que produzem mercadorias que atendem às necessidades imediatas da população, com menor vida útil dos produtos ou que o uso implica no consumo do produto. Ex: indústria alimentícia, de bebidas, farmacêutica, têxtil, de calçados.
 As indústrias de bens de consumo não-duráveis também são chamadas de indústrias leves.
Indústrias de Bens de Consumo 
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 QUE TIPOS DE INDÚSTRIAS SÃO ESSAS?
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Fatores de localização industrial
 Capital  $: para fazer os investimentos de compra de bens de produção (bens de capital).
 Mercado Consumidor: região populosa, nível de renda.
 Fontes de energia: petróleo, carvão, energia elétrica.
 Matérias primas: riqueza do subsolo em minerais metálicos, petróleo, recursos naturais.
 Mão de obra: abundante e barata / qualificada e polivalente.
 Infraestrutura: 
 transportes (portos, hidrovias, ferrovias, rodovias).
 comunicações (telégrafo, telefone, satélites, internet banda larga). 
 Boa infraestrutura diminui os custos de transferência.
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Isenção Fiscal: pacote de vantagens que os municípios e Estados oferecem às empresas para atraí-las para o seu município. Entre essas vantagens podemos citar: isenção de impostos, descontos de tarifas, doação de terrenos, financiamentos bancários a juros baixos. Esse tem sido o principal dos fatores de explicam a localização dos novos investimentos industriais, que estão ocorrendo em outras regiões fora do Sudeste, contribuindo para a 
desconcentração industrial.
A isenção fiscal também é chamada de
Guerra dos lugares
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Economias de Aglomeração: aproveitando a existência de infraestrutura produtiva, determinado ramo industrial implantado atrai indústrias afins, gerando um polo industrial (complexo industrial). 
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Século XIX - Desenvolvimento industrial bastante modesto, dificultado pelos seguintes fatores:
Concorrência dos produtos ingleses
Relações escravistas de produção
Pequeno mercado consumidor interno
Aristocracia de mentalidade agrário exportadora
Governo preocupado em expandir a produção do café
Fases da Industrialização
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Fases da Industrialização
Século XIX: Era Mauá
Iniciativa modernizadora e industrial que viveu o País durante o Segundo Império.
Irineu Evangelista de Souza, Barão de Mauá, 1º grande capitalista industrial do Brasil.
Incentivos a Mauá: 
Tarifa Alves Branco (1844) (20% a 60% de imposto sobre importações), criou um ambiente protegido para investimentos industriais, embora não fosse essa a intenção. O objetivo era aumentar as receitas do Estado.
Lei Eusébio de Queiroz (1850), proibiu o tráfico de escravos, sobrando capitais que poderiam ser investidos em fábricas. 
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Fases da Industrialização
Século XIX: Era Mauá
Investimentos de Mauá: fundição de ferro e bronze, fabricação de canos e tubulações de água, calderarias a vapor, construção de bondes e ferrovias, Cias. de Iluminação a gás, implantação de estaleiros, telégrafo submarino, Cia de navegação a vapor no Amazonas e Rio Grande do Sul, Banco Mauá & Cia, com filiais na Inglaterra, na Argentina, no Uruguai, em Paris e em Nova York.
Falência de Mauá: 
Tarifa Silva Ferraz (1860) que reduziu as taxas sobre as importações (concessões monopolísticas aos ingleses).
Sabotagens e incêndio criminoso no estaleiro Ponta da Areia, em Niterói.
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Fases da Industrialização
República Velha (Café com leite)
A industrialização brasileira teve suas condições de implantação inicial asseguradas pelo capital gerado pela atividade cafeeira, que garantiu a alocação da infraestrutura necessária ao impulso desta atividade: ferrovias, energia elétrica, comunicações, rede bancária. 
Entre 1880 e 1930 foram implantados os principais setores da indústria de bens de consumo não duráveis ou indústria leve (alimentos, calçados, tecidos, sabões, velas, vestuário, perfumes, etc.). Esses setores exigiam poucos investimentos de capitais e tecnologia simples e destinavam-se a atender as necessidades imediatas da população.
Industrialização tardia e dependente. 
Surto de industrialização na 1ª Guerra Mundial por substituição de importações. 
 
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Fases da Industrialização
Governos de Getúlio Vargas (1930-1945 / 1951-1954)
Política nacionalista de desenvolvimento autônomo com base industrial.
Substituição de Importações – (crise de 1929)
Intervencionismo estatal na economia, com implantação da infraestrutura necessária para dar início a um desenvolvimento industrial autônomo pelo impulso à indústria de base, principalmente a do aço (siderurgia), criando algumas empresas estatais no setor de bens de produção: 
CSN – Cia. Siderúrgica Nacional (1941)
CVRD – Cia. Vale do Rio Doce (1942)
FNM (1942)
CHESF – Centrais Hidrelétricas do São Francisco (1945)
UHE Paulo Afonso (1951)
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Fases da Industrialização
Governos de Getúlio Vargas (1930-1945 / 1951-1954)
BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (1952) – em 1982 virou BNDES
Petrobrás (1953)
2ª Guerra Mundial: trouxe dificuldades de importação de certas matérias primas, o que estimulou mais uma vez o processo de substituição de importações, dando lugar a produção de matérias primas nacionais no setor de tintas e vernizes, no metalúrgico e no de peças de reposição para a frota de veículos (auto-peças), que, de indústria “de porão” passa a ter produção em grande escala e com capital e tecnologia tipicamente nacionais. A produção industrial cresceu 6,2% durante a guerra.
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Fases da Industrialização
Governo Dutra (1946-1951)
Plano SALTE: que previa um forte investimento em quatro áreas fundamentais: Saúde, Alimentação, Transporte, Energia. Os recursos viriam da Receita Federal e de empréstimos externos. Este projeto não obteve sucesso por falta de recursos e foi abandonado pouco tempo depois. Como o Brasil tinha exportado mais do que importado durante a 2ª Guerra, existiam reservas (divisas), que foram utilizadas para importação indiscriminada de diversos produtos (alguns supérfluos, como brinquedos e aparelhos de TV, embora não existisse ainda rede de Televisão no Brasil). Porém, ocorreu importação necessária também, de máquinas e equipamentos, de modo que vários setores industriais do país foram reequipados e cresceram. 
Neste período (1946-1951) a indústria cresceu 8,9%.
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Fases da Industrialização
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Plano ou Programa de Metas:
planejamento econômico integrado
Metas: energia, transporte e bens de produção.
2/3 dos recursos orçamentários foram destinados ao transporte e energia.
construçãode Brasília: meta síntese. 
sucesso econômico-industrial: indústrias de bens de consumo cresceram 63% e de bens de produção 370%.
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Fases da Industrialização
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito)
Setores da economia que mais receberam os investimentos diretos através da Instrução 113:
Fabricação e Montagem de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias: 38,1% do total. 
Fabricação de Produtos Químicos: 11,69% do total.
Fabricação de Máquinas e Equipamentos: 11,24% do total.
 
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Fases da Industrialização
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Período desenvolvimentista com aumento da participação do capital estrangeiro no processo de industrialização nacional (internacionalização da economia).
Origem dos investimentos estrangeiros no Brasil neste período (percebe-se a hegemonia dos capitais americanos):
Estados Unidos 43,50% 
Alemanha 18,69% 
Suíça 7,27%
Inglaterra 4,81%
Japão, França, Canadá, Itália e Suécia completam o quadro. 
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Fases da Industrialização
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Implantação da indústria automobilística
Principais fábricas:
General Motors Corporation 13,2% do total de investimentos, em São Caetano do Sul e S.J. dos Campos
Ford Motor do Brasil S/A 11,8% do total, em São Paulo.
Volkswagen 7,6%, em São Bernardo do Campo (Kombi em 1957 e Fusca em 1959)
Willys Motors Inc. e Regie Nationale des Usines Renaut investiram juntas 7,0%
Bosch e Krupp, com, respectivamente, 6,9% e 6,1% 
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Fases da Industrialização
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
A indústria automobilística foi essencial para o processo de desenvolvimento do País. 
Opção política pelo Rodoviarismo: decadência do transporte sobre trilhos mas promoveu a integração territorial e econômica do país através das rodovias de integração nacional.
 
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Fases da Industrialização
Governos Janio Quadros / João Goulart (1961-1964)
o curto período que vai da renúncia do Jânio ao fim do governo Goulart foi marcado por uma linha nitidamente nacionalista de governo e marcado por agitações e tensões políticas, gerando paralisia e declínio da economia e indústria no Brasil. 
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Fases da Industrialização
governos desenvolvimentistas para a indústria: Médici (1969-1974) e Geisel (1974-1979)
modelo econômico fortemente associado ao capitalismo mundial e dele dependente, abrindo mais amplamente o país para a entrada do capital estrangeiro em vários setores, inclusive na agricultura e mineração.
Tripé da industrialização: modelo industrial baseado em uma tríplice aliança, da qual faziam parte o capital estatal, os conglomerados transnacionais e o grande capital nacional, que atuavam, respectivamente, nos setores de bens de produção; bens de consumo duráveis; bens de consumo não-duráveis.
Governo Militar 1964-1985
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$ estrangeiro
$ privado 
nacional
$ estatal
economia 
industrial
Tripé da industrialização
$ estrangeiro  bens de consumo duráveis (automobilística, eletrodomésticos)
$ privado nacional  bens de consumo não duráveis (vestuário, calçados, alimentícia)
$ estatal  bens de produção e infraestrutura
(transportes, comunicações, energia, mineração, assegurando fluxos de matérias primas) 
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
Milagre econômico brasileiro (1968-1973)
O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu em média 11% ao ano. 
Esse processo foi beneficiado pela situação econômica mundial caracterizada pela ampla disponibilidade de recursos financeiros. 
O setor de bens de consumo duráveis se tornou o mais dinâmico da economia. 
ampliação do crédito ao consumidor (classe média).
As empresas privadas brasileiras concentraram-se no setor de indústrias que tem pouca demanda de capital e forte demanda de mão de obra (labour intensive). 
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
Milagre econômico brasileiro (1968-1973)
Os conglomerados transnacionais investiram, principalmente, nos setores automobilístico e de eletrodomésticos, aproveitando condições favoráveis como a intervenção do Estado indexando salários, concedendo créditos e isenção de tributos à produção e à exportação. 
O Estado investiu pesado no setor de bens de produção e nas empresas estatais que se tornaram hegemônicas nos setores de siderurgia, da indústria química, da petroquímica e da mineração, setores fundamentais para a modernização econômica. 
Aumentou a concentração de renda e o governo não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e regionais. 
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
I PND (1º Plano Nacional de Desenvolvimento) 1971-1974 (Governo Médici)
PIN (Projeto de Integração Nacional)
Ponte Rio-Niterói
ênfase na indústria de bens de consumo duráveis, liderada pela indústria automotiva.
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
 II PND (2º PND) 1974-1979 (Governo Geisel)
maior índice de estatização industrial: criação de estatais de fertilizantes, insumos, equipamentos, máquinas.
se completa a Revolução Industrial brasileira com a consolidação do setor de bens de capital (máquinas e equipamentos), o Brasil passa a dominar todo o ciclo produtivo industrial, tornando-se ao final deste período, um país urbano-industrial moderno.
em 1979, aparece pela 1ª vez na pauta de exportações brasileiras os produtos manufaturados (industriais) em 1º lugar, superando o valor das commodities agro-minerais.
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Fases da Industrialização
Regime Militar 1964-1985
Como resposta ao 1º choque do petróleo, o governo desenvolveu os seguintes projetos energéticos: 
Itaipú Bi-nacional (1973)
Pró-Álcool (1975)
Programa Nuclear Brasileiro (1975)
Endividamento externo: boa parte dos investimentos em infraestrutura produtiva foram realizados com empréstimos estrangeiros (petrodólares). 
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Fases da Industrialização
Década de 1980  a década perdida
Esgotamento do processo de substituição de importações
Crise da dívida  falta de $ para o Estado continuar investindo na economia
Sucateamento das indústrias estatais, que, sem investimentos se tornaram ineficientes
Inflação galopante, recessão
Desemprego, alta do custo de vida, perdas salariais
Investimentos na ciranda financeira, e não na produção. Era mais vantajoso investir em fundos bancários.
Planos econômicos com congelamento de preços para conter a inflação fracassaram.
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Fases da Industrialização
Década de 1990 Neoliberalismo e privatizações
Nos anos 90, era necessário um novo modelo econômico, mais ágil e eficiente para dar continuidade ao processo de modernização, diante das pressões da globalização da economia mundial e da revolução técnica-científica. Nesse contexto, o governo realizou a desmontagem das estruturas produtivas estatais, por meio de um vasto programa de privatizações, como por exemplo, a venda de siderúrgicas, da malha ferroviária e do setor das telecomunicações.
Plano Collor: confisco da poupança, retenção das contas correntes: fracasso.
Neoliberalismo: abertura do mercado brasileiro às importações.
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Fases da Industrialização
Década de 1990 Neoliberalismo e privatizações
O Governo de Fernando Collor de Mello, que extinguiu mais de 20 órgãos e empresas estatais, pode ser apontado como momento inicial de implantação das políticas neoliberais no Brasil.
1994: Itamar/FHC: Plano Real: estabilização da moeda e controle da inflação. 
1995: Fim do monopólio estatal do petróleo. Petrobrás continua empresa estatal de economia mista (Estado é o acionista majoritário).
Reestruturação e modernização da indústria brasileira diante da concorrência externa, com desafios de capacitar a força de trabalho e melhorar a produtividade industrial.
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Desconcentração Industrial
Deseconomias de aglomeração
fortes sindicatos de trabalhadores pressionam por ganhos salariais, encarecendo a mão de obra nesses centros industriais pioneiros.
aumentodos custos das tarifas municipais: impostos municipais, energia, água.
especulação imobiliária e gentrificação elevam os preços de terrenos e imóveis para instalação de fábricas.
dificuldades de trânsito, poluição e violência urbana das metrópoles do sudeste.
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Desconcentração Industrial
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Desconcentração Industrial
A partir da década de 1980/1990 esse processo de desconcentração industrial se amplia, com novos investimentos industriais sendo instalados em outras regiões brasileiras, como o Sul e Nordeste, que passam a apresentar fatores que reduzem os custos operacionais das empresas:
Guerra fiscal entre os Estados e municípios, que dão vantagens como isenções fiscais para atrair os novos investimentos industriais. 
Mão de obra mais barata em outras regiões.
O crescimento de indústrias no Sul e Centro-Oeste pode ser explicado pela proximidade com os nossos parceiros do Mercosul.
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Desconcentração Industrial em outros países
Estados Unidos
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Organização Espacial da Indústria no Brasil
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São Paulo:
perda do dinamismo econômico? decadência econômica?
diminuição da capital e ABCD, mas aumento do interior
70% das indústrias de alta e média intensidade tecnológica
perda de indústrias tradicionais, mas atrai empresas inovadoras
Saída de unidades fabris, mas permanece o financeiro/administ.
Desconcentração na Concentração
Minas Gerais:
Incentivos fiscais, energia barata, minerais
Grande BH, Zona da Mata Mineira, Vale do Rio Doce, Triângulo Mineiro, além de Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha.
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Rio de Janeiro:
Grande Rio (Duque de Caxias, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu);
Vale do Paraíba (Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí e Resende); 
Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. 
indústria petroquímica: Campos dos Goytacazes e Duque de Caxias 
exploração de petróleo: Cabo Frio e Rio das Ostras.
indústria automobilística: região de Porto Real e Resende (Detroit fluminense):
Volkswagen Caminhões, recentemente adquirida pela MAN Latin America.
PSA Peugeot Citroën.
Hyundai – fábrica de retroescavadeiras. 
Nissan 
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Região Sul
A Região Sul é a segunda mais industrializada do país. 
O principal aglomerado industrial situa-se no Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, que engloba 28 municípios e polariza um corredor industrial em direção a Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. 
Região Metropolitana de Curitiba – elevada participação de empresas inovadoras
Santa Catarina: Vale do Itajaí – Blumenau.
indústrias tradicionais caracterizadas pelo emprego intensivo de mão de obra (mão de obra de imigrantes estrangeiros), que se desenvolveram por meio do aproveitamento das matérias-primas locais, provenientes da agropecuária e da extração de madeira (vinho, têxteis, móveis, calçados, mate, alimentícia). Essas indústrias organizaram uma economia voltada para o abastecimento do mercado regional.
Desconcentração proximidade dos países do Mercosul.
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Nordeste
Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste)
programas de incentivos fiscais
a presença de mão de obra abundante e barata (calçado e vestuário)
a construção de hidrelétricas
a recente modernização de alguns portos marítimos
a existência de matérias-primas (petróleo, cobre, calcário e sal)
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Bahia
Polo Petroquímico de Camaçari - indústrias químicas, metalúrgicas, de papel e celulose, cerveja e fertilizantes.
Complexo Industrial de Aratu - indústria siderúgica, químico, metal-mecânico, plástico, têxtil, alimentos, metalurgia e produtos farmacêuticos.  
Pernambuco - Região Metropolitana de Recife
distritos industriais de Jaboatão, Cabo e Paulista, cujos principais setores industriais são: alimentício, químico, metalúrgico, de materiais elétricos, comunicações e minerais não metálicos. 
Complexo Industrial e Portuário de Suape, a 40 quilômetros de Recife, diversas empresas foram instaladas com o apoio de incentivos fiscais. 
Ceará
indústrias têxteis e de calçados.  
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Região Norte
Em 2012, a Região Norte contava com apenas 2,8% das indústrias do país, 3,5% do pessoal ocupado na indústria e era responsável por 6,2% do valor da transformação industrial do país. 
Zona Franca de Manaus: livre-comércio, é possível importar máquinas e matérias-primas, assim como exportar produtos industrializados. A formação de um polo industrial teve como objetivo estabelecer um processo de industrialização dentro do projeto de integração nacional. Incentivos fiscais atraíram indústrias, incluindo transnacionais, para a região. Destacam-se os setores eletroeletrônico (televisores, rádios, aparelhos de som, celulares) e de transporte (bicicletas e motocicletas). 
No Pará destaca-se a indústria siderúrgica do alumínio.
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Região Centro-Oeste
Na Região Centro-Oeste a atividade industrial é ainda modesta. Em 2012, contava com 6,4% das unidades industriais do país, 5,8% do pessoal ocupado na indústria e era responsável por apenas 5,1% do valor da transformação industrial do país. 
ramos de extração e transformação mineral (níquel, amianto, nióbio, cristal de rocha), e de madeira. 
indústrias ligadas ao beneficiamento de produtos agropecuários e alimentares (frigoríficos, produção de ração, sucos, leite etc.) e de vestuário e calçados. 
Goiás, o perfil da industrialização vem sendo alterado nos últimos anos, com o desenvolvimento das indústrias farmacêutica, metalúrgica e de autopeças em Goiânia e com a instalação de uma montadora (Hyundai) de veículos automotores originária da Coreia do Sul, em Anápolis.
Aço
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Siderurgia - Alumínio
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Tragédia de Mariana
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