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03/08/2016 1 Revisão Enfermagem em Centro Cirúrgico Considerações Iniciais Unidade de Centro Cirúrgico é composta pelo Centro cirúrgico (CC) propriamente dito, pela Recuperação Pós- anestésica (RPA) e pelo Centro de Materiais e Esterilização (CME) Pode ser definida como um conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica, à recuperação anestésica e ao pós-operatório imediato (ANVISA). Organização complexa Características e assistência especializada Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 2 Considerações Iniciais Centro Cirúrgico – conjunto de áreas e instalações que permite efetuar procedimentos anestésicos-cirúrgicos nas melhores condições de segurança para o paciente e conforto para equipe que o assiste. Conjunto de áreas interligadas e instalações De modo a permitir que os procedimentos anestésicos- cirúrgicos sejam realizados em condições assépticas ideais e seguras. Áreas do Centro Cirúrgico - É dividido em áreas especificas, por ser um setor com maior risco de transmissão de infecções - Em virtude dos procedimentos ali realizados - Dessa forma, as áreas do CC são classificadas em: Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 3 Áreas do Centro Cirúrgico Não restrita Profissionais podem circular sem roupa privativa, não é exigido cuidados especiais Corredores externos, vestiário, secretaria, local de transferência de macas. Áreas do Centro Cirúrgico Semi-restrita Roupa privativa, calçados adequados e gorro são necessários Não intervir nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área restrita. Sala de guarda de equipamentos, farmácia-satélite, copa O tráfego é limitado a pessoas do próprio setor ou vestidas de forma adequada Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 4 Áreas do Centro Cirúrgico Restrita Técnicas de assepsia e rotinas devem ser rigorosamente controladas e utilizadas, evitando contaminação do meio salas cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestésica, corredor interno, lavabos. São as que possuem limites bem definidos para circulação de pessoal e equipamentos Máscara são exigidas, além da roupa privativa de centro cirúrgico Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 5 Aspectos Gerais Localização Ter fácil acesso à unidades fornecedoras - CME Conhecer as RDC’s (50/2002; 307/2002)e discutir a funcionalidade do serviço Planejamento – nº de leitos, média de cirurgias, hospital escola Imediato INFECÇÃO SITIO CIRURGICO Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 6 Toda infecção que acomete o sitio anatômico em que a cirurgia foi realizada é denominada Infecção do Sitio Cirúrgico (ISC) Como existem diversas variáveis, geralmente não é possível identificar a causa que desencadeou a ISC – podem ser advindas da microbiota do próprio paciente (pele e sitio manipulado), equipe cirúrgica, materiais, equipamentos e/ou ambiente. A CDC conceitua ISC, como aquelas que ocorrem como complicação de uma cirurgia, comprometendo a incisão, os tecidos, os órgãos ou a cavidade manipulada, podendo ser diagnosticada em até 30 dias após o procedimento ou até um ano em casos de implante de órtese e prótese. Imediato O número de micro-organismos presentes no tecido a ser operado determina o potencial de contaminação da cirurgia. Ao longo dos anos a classificação sobre potencial de infecção vem sendo alterada – esta, determina o risco de infecção ao qual o paciente é exposto ao ser submetido à cirurgia. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 7 Imediato • Tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, ausência de processo infeccioso e inflamatório local, ex.: mamoplastia. Limpa • Realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa, em tecidos de difícil descontaminação e falhas técnicas discretas no transoperatório, ex.: colecistectomia com colangiografia Potencialmente contaminada Imediato • Tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante de difícil descontaminação - falha técnica grosseira, presença de inflamação aguda sem supuração local – cicatrização pode se dar por segunda intenção, ex.: cirurgia de reto e ânus. Contaminada • Processo infeccioso (supuração local), feridas traumáticas com mais de seis horas de exposição, tecidos desvitalizados ou necróticos, ex.: cirurgias com secreção purulenta local – apendicectomia supurada. Infectada Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 8 Imediato Períodos Cirúrgicos Pré-operatório Transoperatório Pós-operatório Começa quando a decisão para proceder a intervenção cirúrgica é tomada e termina com a transferência do paciente para a mesa da sala cirúrgica. Começa com a transferência do paciente para a mesa da sala cirúrgica e termina com a admissão na URPA. Começa com a admissão do paciente na URPA e termina com a avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou domiciliar – imediato / mediato www.romulopassos.com.br Diérese Hemostasia Exérese Síntese Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 9 www.romulopassos.com.br 154. (Questão Potencial de Prova) Em qual tempo cirúrgico é efetivamente realizado o tratamento cirúrgico? a) Exérese. b) Hemostasia. c) Diérese. d) Síntese. Imediato Tipos de Anestesia Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 10 Fonte: Brunner e Suddarth (2011) 155. (Equipe RP/2015) Em relação aos tipos de anestesia e sedação, julgue os itens abaixo. I - A anestesia espinhal ou peridural é um bloqueio da condução nervosa produzido quando o anestésico local é introduzido dentro do espaço subaracnoide. II - Na Anestesia epidural o bloqueio de condução torna-se possível ao injetar anestésico local no espaço que circunda a duramáter da medula espinhal. III - Anestesia geral é um estado de narcose, analgesia, relaxamento e perda de reflexo. raquidiana Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 11 155. (Equipe RP/2015) A opção que contém somente o(s) item (ns) CORRETO(S). a) II. b) I, II e III. c) I e III. d) II e III. e) III. 156. (IDECAN-2013) A anestesia aplicada no espaço que fica ao redor do canal espinhal, e não propriamente dentro, denomina‐se a) local. b) geral. c) plexular. d) peridural. e) raquidiana. Figura - Locais de injeção para a anestesia espinal (raquianestesia) e epidural (Fonte: Brunner e Studart). Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 03/08/2016 12 GABARITO 154 – A 155 – D 156 – D Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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