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Curva tensão-deformação e ensaio de tração ‹#› Uma amostra é submetida a uma força trativa uniaxial crescente e, simultaneamente, são feitas observações do alongamento; A tensão usada é a tensão média longitudinal na amostra: A deformação é a deformação linear media: Curva s-e ‹#› Como tensão e deformação são obtidas pela divisão por fatores constantes, a curva carga-alongamento terá a mesma forma da curva de tensão-deformação de engenharia Forma e magnitude da curva dependem de aspectos do material como: - composição, tratamento térmico, histórico prévio de deformação plástica; E aspectos do ensaio: - taxa de deformação, temperatura e estado de tensões imposto ao corpo de provas; Os parâmetros usados para descrever a curva do metal são: - resistência: limite de resistência e limite de escoamento; - ductilidade: alongamento percentual e redução de área; Curva s-e ‹#› Curva s-e ‹#› Limite de resistência (UTS): razão entre a máxima carga/área transversal original (Pmax/A0); Tensão limite de escoamento (YS): tensão a partir da qual a deformação plástica é observada. Seus métodos de determinação podem variar dependendo do tipo/condição do material; Medidas de ductilidade: medida qualitativa e subjetiva e mostra o quanto um metal pode ser deformado (ou escoar plasticamente) sem fraturar. Pode ser representada pelo alongamento ou pela redução de área na fratura; Parâmetros medidos ‹#› Módulo de elasticidade (módulo de Young): inclinação da porção linear da curva tensão-deformação. É determinado pelas forças de ligação entre os átomos; Resiliência: capacidade do material absorver energia quando deformado elasticamente; Tenacidade: capacidade do material absorver energia no regime plástico. Representado pela área total abaixo da curva tensão-deformação; Parâmetros medidos ‹#› A curva de engenharia não apresenta uma indicação verdadeira do metal, dado que é baseada nas dimensões originais da amostra; Tais dimensões mudam com o decorrer do ensaio; Além disso, deve-se considerar o fenômeno do empescoçamento; Na verdade, o metal continua a encruar até a fratura; Durante o empescoçamento, a área transversal da amostra decresce rapidamente, assim como a carga requerida para promover uma deformação especifica; Isso produz a queda na tensão na curva s-e; Curva σ - ε ‹#› Encruamento continua a ocorrer; Queda de tensão provocada pelo empescoçamento x aumento provocado pelo encruamento; Se for considerada a tensão verdadeira, baseada na medição em tempo real da área transversal, observa-se que a curva cresce continuamente até a fratura; A medição da deformação é baseada em medições instantâneas, gerando a curva tensão verdadeira - deformação verdadeira (σ-ε); Curva σ - ε ‹#› A tensão verdadeira σ pode ser expressa em função da tensão de engenharia s: Tal condição assume constância de volume e distribuição homogênea da deformação ao longo do comprimento útil. Portanto, tal equação só deve ser utilizada até o surgimento do empescoçamento; Além desse ponto, a tensão verdadeira deve ser baseada em medidas em tempo real da carga e área transversal; A deformação verdadeira pode ser determinada em função da deformação de engenharia e: Que também é valida apenas para o inicio do empescoçamento; Além do ponto de empescoçamento, deve-se basear em medições instantâneas da área ou diâmetro; Curva σ - ε ‹#› Na carga máxima: Tensão verdadeira de fratura: Deformação verdadeira de fratura: Deformação verdadeira uniforme: Curva σ - ε ‹#› Deformação verdadeira localizada no pescoço: da carga máxima até a fratura. Para a curva de escoamento, a região de deformação plástica: n: expoente de encruamento (0≤n≤1); n=0, sólido perfeitamente plástico e n=1, sólido elástico; k: coeficiente de resistência; Curva σ - ε ‹#› Não há fundamentação teórica na relação anterior. Há desvios dessa relação: Curva σ - ε ‹#› Datsko Ludwik Morrison Para a instabilidade: sendo o volume constante: no ponto de instabilidade em tração: Instabilidade em tração ‹#› A taxa em que a amostra é deformada influencia a tensão de escoamento; A taxa de deformação é definida como: v: velocidade do travessão O aumento da taxa de deformação resulta em aumento da tensão de escoamento; m: coeficiente de sensibilidade à taxa de deformação. Efeito da taxa de deformação ‹#› nos metais, m é baixo em T ambiente, mas cresce com T; Relação de Orowan estabelece a relação entre a taxa de deformação e a velocidade de discordâncias: A dependência da tensão com a velocidade das discordâncias: Efeito da taxa de deformação ‹#› há metais e ligas que apresentam o efeito da superplasticidade: Testes a baixa taxa de deformação e alta temperatura, além de altos valores de m; enquanto: , haverá supressão do empescoçamento pois σ é muito baixo; Efeito da taxa de deformação ‹#› A curva σ-ε e as propriedades de escoamento e fratura são fortemente dependentes da T de ensaio; E geral, a resistência cai e a ductilidade aumenta com o aumento de T; Alterações estruturais (precipitação, envelhecimento por deformação ou recristalização) podem ocorrer em determinadas faixas de temperatura e alterar esse comportamento; Processos termicamente ativados auxiliam a deformação e reduzem a resistência em altas temperaturas; Conceito da temperatura homóloga para comparar propriedades de diferentes materiais: Efeito da temperatura ‹#› A tensão de escoamento de metais CFC não é tão fortemente dependente de T. Porém, n cai com o aumento de T; Tal fato resulta em uma curva mais achatada e o limite de resistência sendo mais dependente da temperatura que o limite de escoamento; Relação entre T e tensão de escoamento: Efeito da taxa de temperatura ‹#› Representada por: ΔH: energia de ativação. Relacionada a Q da equação anterior por: Q=mΔH, m sendo a sensibilidade à taxa de deformação; Z é conhecido como parâmetro de Zenner-Hollomon: Relação de Sellars e Taggart: A, α e n’ são constantes experimentais e Q é a energia de ativação Efeito da temp. e tx. de def. ‹#› Efeito da temp. e tx. de def. ‹#›
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