Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tratamentos Termoquímicos Prof. Dr. José Henrique Alano Introdução ✓ Visam à adição, por difusão, de elementos químicos (carbono, nitrogênio, boro, ...) na superfície do aço; ✓ A adição é feito com aquecimento entre 300 e 1200 C; 3 Introdução ✓ Objetivo: ▪ Aumentar a dureza e a resistência ao desgaste da superfície mantendo o núcleo dúctil; ▪ Outros propósitos → resistência à fadiga, à corrosão, à oxidação em altas temperaturas etc. 4 Introdução ✓ Principais processos: ▪ Cementação; ▪ Nitretação; ▪ Cianetação; ▪ Carbonitretação; ▪ Nitrocarbonetação; ▪ Boretação. 5 Introdução ✓ Fatores que influenciam no controle do processo: ▪ Potencial do meio (sólido, líquido, gasoso ou plasma) em fornecer o elemento químico; ▪ Capacidade da peça absorver esse elemento → relacionado com a solubilidade e a difusão; 6 Introdução ✓ Dados para o cálculo de difusão de C, B e N no ferro CCC e CFC. 7 Difusão e Solubilidade dos Elementos Químicos Quanto > a temperatura > a difusão, entretanto, temperaturas muito altas podem fragilizar devido ao crescimento excessivo dos grãos Introdução ✓ Solubilidade do B, C e N. 8 Difusão e Solubilidade dos Elementos Químicos Qual tratamento utiliza a menor temperatura de operação? Perfil de Distribuição do Soluto ✓ A equação descreve o perfil de distribuição de soluto em uma matriz: ✓ Onde: ▪ C(X,t) é a concentração de soluto na posição X, no tempo t; Cs é a posição de soluto na superfície; Co concentração de soluto inicial; X distancia da superfície; D coef. de difusão; t tempo; erf função erro. 9 𝐶 𝑋, 𝑡 = 𝐶𝑠 − 𝐶𝑠 − 𝐶𝑜 erf 𝑋 2 𝐷𝑡 Perfil de Distribuição do Soluto ✓ A equação abaixo é útil para estimar o tempo dos tratamentos termoquímicos: ✓ Xp é a distancia em que a concentração alcança um valor intermediário entre Cs e Co ( 𝐶𝑠+𝐶𝑜 2 ). 10 𝑋𝑝 ≈ 𝐷𝑡 Perfil de Distribuição do Soluto 11 A penetração de soluto aumenta com o tempo. Perfil de Distribuição do Soluto ✓ Exercício: Calcular o tempo necessário para que a 1 mm da superfície seja alcançado 0,4% de C, aquecendo-se um aço 1020 a 950 C. Supor um potencial de C na superfície de 0,8%. Nessas condições, qual seria a profundidade da camada cementada (Xp)? O coeficiente de difusão do carbono no aço nesta temperatura é de 1,6x10-11 m2/s 12 𝑋𝑝 ≈ 𝐷𝑡 𝐶𝑥 − 𝐶𝑜 𝐶𝑠 − 𝐶𝑜 = 1 − erf 𝑥2 𝐷𝑡 Cementação ✓ Consiste na introdução de C na superfície do aço, que após têmpera, apresenta uma superfície mais dura com núcleo tenaz. ✓ Condições: ▪ Aço baixo C (C < 0,3%)→ AISI 1010 a 1035 e baixa liga. ▪ Temperatura entre 815 e 950 °C. 13 Cementação ✓ Meios de cementação: ▪ Sólida; ▪ Gasosa; ▪ Líquida; ▪ Vácuo; ▪ Plasma. 14 Cementação ✓ Microestrutura cementada: 15 Cementação ✓ O aço é acomodo em caixas metálicas → é adicionado uma fonte de C (carvão de madeira ou coque), catalizador (mistura de carbonatos) e um óleo ligante ou alcatrão. ✓ Principais reações: 16 Sólida Carvão + O2 → CO2 Carvão + CO2 → 𝐶𝑂 BaCO3 + Carvão → BaO + CO + energia 2CO ↔ 𝐶𝑂2 + (C) Absorvido pelo aço Cementação ✓ Vantagens: ▪ Pode ser realizada em uma grande variedade de fornos → produz a atmosfera cementante; ▪ Ideal para peças que precisam de resfriamento lento após a cementação. 17 Sólida Cementação ✓ Desvantagens: ▪ Não é indicada para camadas com tolerância estreita; ▪ Não permite o controle do potencial de C na superfície; ▪ Não recomendado para têmpera direta → dificuldade de desempacotar a peça; ▪ É mais lenta (caixa e peça são aquecidas e resfriadas); ▪ Dificuldade de automatização. 18 Sólida Cementação 19 Efeito do tempo (a) Efeito do tempo de cementação na profundidade de camada e (b) na distribuição de C. Condições: aço 3115, cementado a 925 °C com carvão de madeira, coque e carbonado de sódio. Cementação ✓ Profundidade da camada cementada: ▪ Varia de 0,6 a 6,9 mm; • Na prática é medida por meio da dureza → “camada cementada efetiva” aquela com dureza > que 50 HRC. 20 Sólida Cementação ✓ Material das caixas: ▪ Aço baixo carbono→ baixa vida útil; ▪ Aço inoxidável→maior vida útil; ▪ Aço baixo C com revestimento de Al → menor custo por peso de peça cementada. 21 Sólida Cementação ✓ Material das caixas: 22 Sólida (a) Vida em serviço e (b) custo por hora. Cementação ✓ Consistem em submeter o material em forno com atmosfera de potencial de C controlado. ✓ Gás cementante ▪ Gás natural (metano-CH4, etano C2H6); propano (C3H8); butano (C4H10); álcool etílico volatilizado (C3H5OH); ✓ Gás veículo ▪ Diluir o gás cementante mantendo pressão positiva no forno→mistura de N2, CO, CO2, H2, e CH4. 23 Gasosa Cementação ✓ Principais reações 24 Gasosa 𝐶𝐻4 ↔ 𝐶 + 2𝐻2 𝐶𝑂 + 𝐻2𝑂 ↔ 𝐶𝑂2 + 𝐻2 𝐶𝑂 + 𝐻2 ↔ (𝐶) + 𝐻2𝑂 𝐶𝑂 ↔ (𝐶) + 𝐶𝑂2 Cementação ✓ Principais reações ▪ As reações são reversíveis! 25 Gasosa Efeito da relação CH4:H2 em diferentes aços e temperaturas. Composição à direita é carbonetante e à esquerda descarbonetante. Cementação ✓ Profundidade da camada cementada ▪ Varia de 0,5 a 2,0 mm → depende do tempo, da temperatura e do potencial de C no forno. 26 Gasosa Aço 1022 cementado a gás a 920 °C Cementação ✓ Profundidade da camada cementada ▪ Varia de 0,5 a 2,0 mm → depende do tempo, da temperatura e do potencial de C no forno. 27 Gasosa Efeito da temperatura no perfil de distribuição de C para dois aços cementados a gás. Cementação ✓ Equipamentos e aplicações ▪ Processo contínuo é indicado para alto volume de produção com camada cementada menor que 2 mm. 28 Gasosa Cementação ✓ Equipamentos e aplicações 29 Gasosa Exemplos de peças cementadas a gás. Cementação ✓ Vantagens ▪ Processo mais limpo; ▪ Melhor controle do teor de C; ▪ Processo rápido para produção contínua; ▪ Possibilita têmpera direta. 30 Gasosa Cementação ✓ Desvantagens ▪ Alto custo de equipamento; ▪ Requer mão de obra qualificada. 31 Gasosa Cementação ✓ Consiste em manter o aço em uma banho de sal fundido; ✓ Profundidade da camada ▪ Depende da composição do banho e da temperatura. ✓ Composição do banho ▪ O banho contém cianeto de sódio (NaCN) e cianato de sódio (NaCNO) → contém N → podendo formar nitretos que aumentam a resistência ao desgaste. 32 Líquida Cementação 33 Líquida O tratamento pode ser feito de forma combinada para reduzir trincas Cementação ✓ Espessura da camada ▪ Em banhos de baixa temperatura → 0,13 a 0,25 mm; ▪ Nos banhos de alta temperatura → 0,5 a 3,0 mm. 34 Líquida Aço 1020 Cementação ✓ Principais reações 35 Líquida 2𝑁𝑎𝐶𝑁 ↔ 𝑁𝑎2𝐶𝑁2 + 𝐶 2𝑁𝑎𝐶𝑁 + 𝑂2 ↔ 2𝑁𝑎𝑁𝐶𝑂 𝐵𝑎 𝐶𝑁 2 ↔ 𝐵𝑎𝐶𝑁2 + (𝐶) 𝑁𝑎𝐶𝑁 + 𝐶𝑂2 ↔ 𝑁𝑎𝑁𝐶𝑂 + 𝐶𝑂 Cementação ✓ Equipamentos 36 Líquida Cementação ✓ Equipamentos 37 Líquida Cementação ✓ Vantagens ▪ Obtenção de profundidade apreciável com tempo relativamente curto (maior contato com o meio); ▪ Proteção efetiva contra descarbonetação; ▪ Possibilidade de operação contínua. 38 Líquida Cementação ✓ Desvantagens ▪ Produz resíduos tóxicos→ cianetos; ▪ Necessidade de limpeza posterior em alguns casos. 39 Líquida Cementação ✓ O aço é austenitizados em vácuo com posterior injeção de gás cementante (metano ou propano); ✓ A câmara é evacuada e preenchida com nitrogênio; ✓ Em seguida as peças são temperadas em óleo. 40 A Vácuo Cementação 41 A Vácuo Forno para cementação contínua a vácuo. Forno câmara simples. Cementação ✓ Vantagens ▪ O processo oferece melhor uniformidade e um controle mais preciso da camada; ▪ Evita a oxidação intergranular; ▪ As peças saem muito mais limpas. ✓ Desvantagens ▪ Alto custo do equipamento. 42 A Vácuo Cementação ✓ Na cementação iônica, a dissociação do metano forma diretamente o C ativo→ processo mais rápido; ✓ Utiliza-se temperaturas mais altas → facilitando a difusão do C. 43 Ionica ou a plasma 10 min a 1050 °C seguidode 30 em vácuo produz o mesmo perfil de C que 6 horas a 918 °C. Cementação ✓ Esquema de um sistema de cementação iônica. 44 Ionica ou a plasma Cementação 45 Ionica ou a plasma Comparação entre cementação iônica e a gás para o aço 1020. Cementação 46 Ionica ou a plasma Perfil de distribuição de C do aço 8620 cementado a 980 °C por 30 min. Cementação ✓ Vantagens ▪ Camada mais uniforme em regiões de difícil acesso; ▪ Mais seguro; ▪ Não utiliza gases tóxicos. ✓ Desvantagens ▪ Maior custo de operação. 47 Iônica ou a plasma Nitretação ✓ Introdução superficial de nitrogênio no aço pelo aquecimento entre 500 e 570 °C (condição ferrítica) para formar uma camada de nitretos. ✓ Produz menos distorções e menor tendência a causar trincas. 48 Nitretação ✓ Camada nitretada: ▪ Região branca: é formada por nitretos de ferro (γ’-Fe4N e/ou ε-Fe2-3N) → a fase γ’ é mais tenaz enquanto que a fase ε é mais dura e resistente ao desgaste. ▪ Região difusa: parte do N fica dissolvido na ferrita → endurecimento por SS; outra parte forma nitretos → endurecimento por precipitação; 49 Nitretação ✓ Camada nitretada: 50 Nitretação ✓ Microestrutura 51 Nitretação ✓ Altíssima dureza superficial→ ≈70 HRC; ✓ Alta resistência ao desgaste; ✓ Melhorar a resistência à fadiga e à corrosão (exceto inox); ✓ Superfície resistente ao amolecimento por aquecimento (até ≈500 °C); ✓ Superfície com menor coeficiente de atrito. 52 Razões para utilizar a nitretação Nitretação ✓ Submeter o aço a uma atmosfera de amônia entre 500 e 565 °C. 53 Nitretação a gás 𝑁𝐻3 ↔ 𝑁 + 3 2 𝐻2 Nitretação ✓ Aços empregados: ▪ Normalmente aços com elementos formadores de nitretos (como Al, Cr e V) ▪ Ex: Aços ao cromo 41xx, 43xx, 51xx ...; aços ferramenta... 54 Nitretação a gás Aços C em geral formam uma camada nitretada fina e quebradiça. Nitretação ✓ Aços empregados: ▪ Aços com Al produzem camada de altíssima dureza e baixa ductilidade. ▪ Aços ao Cr produzem camadas mais dúcteis e de menor dureza. 55 Nitretação a gás Nitretação ✓ Aços empregados: 56 Nitretação a gás Nitretação ✓ Mudanças dimensionais: 58 Nitretação a gás Nitretação ✓ Aquecimento na mesma faixa de temp da nitretação a gás; ✓ Banho a base de cianeto e cianato (adiciona um pouco de C na peça). ✓ Aços empregados: ▪ Aço C baixa liga, aço ferramenta, inoxidável e aço resistente ao calor. 60 Nitretação líquida Nitretação ✓ Vantagens em relação à gasosa: ▪ Tempo utilizado é bem menor; ▪ Emprego de aço carbono; ✓ Desvantagem: ▪ Menor espessura de camada nitretada (0,015 mm contra 0,7 mm) 61 Nitretação líquida Nitretação ✓ Profundidade da camada ▪ Gradiente de N no aço 1015 em função do tempo de nitretação líquida a 565 °C. 63 Nitretação líquida Nitretação ✓ Propriedades das peças nitretadas ▪ Aumenta a resistência ao desgaste e à fadiga. 65 Nitretação ✓ Propriedades das peças nitretadas ▪ Reduz o coeficiente de atrito. 66 Nitretação ✓ Propriedades das peças nitretadas 67 Nitretação ✓ Apresenta a mesma tecnologia apresentada na cementação iônica; ✓ Em um vaso a vácuo, é criado plasma e os íons de N são acelerados em direção à peça (cátodo); 68 Nitretação iônica ou a plasma Nitretação 69 Nitretação iônica ou a plasma Esquema de equipamento para nitretação à plasma. Nitretação ✓ Vantagens em relação à gasosa: ▪ Melhor controle da composição e uniformidade da camada; ▪ Provoca menor distorção → temperaturas menores; ▪ Não poluente; ▪ Menor consumo de energia; ▪ Maior facilidade para automação; ▪ Menor tempo de nitretação; ✓ Desvantagens: ▪ Alto custo; ▪ Mais lento que a carbonitretação. 70 Nitretação iônica ou a plasma Carbonitretação ✓ É um processo utilizado para introduzir C e N no aço a partir de uma mistura gasosa apropriada. ✓ Processo misto de cementação a gás e nitretação a gás; ✓ Utilizado em temperaturas intermediárias entre os dois processos → 700 a 900 °C → produz menor distorção que a cementação. 71 Objetivo é formar uma camada dura e resistente ao desgaste entre 0,07 a 0,7 mm. Carbonitretação ✓ Utilizada em aços com teores de C na faixa de 0,25% em peso. ▪ ex: 10xx, 11xx, 12xx, 13xx, 14xx, 15xx, 41xx, 46xx, 51xx. ✓ Menor profundidade de camada que na cementação; ✓ O N aumenta a resistência ao amolecimento pelo calor; ✓ O N aumenta a temperabilidade do aço → aumentando a profundidade endurecida após a têmpera; 72 Carbonitretação ✓ Profundidade da camada carbonitretada: 74 Carbonitretação ✓ Equipamentos similares aos da cementação gasosa. 75 Nitrocarbonetação ✓ Adição conjunta de C e N estando o aço no campo ferrítico. ✓ O objetivo é produzir uma região branca e melhorar a resistência ao desgaste. 76 Nitrocarbonetação ✓ Realizada a 570 °C de 1 a 3 horas; ✓ O aço é resfriado rapidamente em óleo para manter o N em SS → aumenta significativamente a resistência à fadiga. ✓ A composição da camada é uma mistura de carbonetos, nitretos e carbonitretos → depende da composição da liga e dos gases envolvidos. ✓ Os gases são uma mistura de metanol e amônia; 77 A gás Nessa temp. D do N na ferrita é ≈3x maior que o do C Nitrocarbonetação ✓ Realizada a 570 °C de 1 a 3 horas (menor que cementação); ✓ O aço é resfriado rapidamente em óleo para manter o N em SS → aumenta significativamente a resistência à fadiga. 78 A gás Nessa temp. D do N na ferrita é ≈3x maior que o do C Nitrocarbonetação 80 A gás Nitrocarbonetação ✓ Resistência ao desgaste 81 Comparativo de resistência ao desgaste entre uma peça cementada e nitrocarbonetada. Nitrocarbonetação 83 A Plasma ✓ Variação do processo de nitretação a plasma, adicionando- se (até 2,5%) de CO2 na mistura gasosa. ✓ Temperatura de tratamento: ≈ 570 °C; ✓ Espessura da camada branca: ≈ 5 µm; ✓ Um camada branca formada exclusivamente por carbonitretos ε é deseja no que diz respeito às propriedades tribológicas. Nitrocarbonetação 84 Austenítica ✓ Quando a temperatura de tratamento provoca a transformação parcial da matriz ferrítica em austenítica. ✓ Objetivo: aumentar a dureza na região subsuperficial; ✓ Vantagem em relação ao plenamente ferrítico: após tempera e revenimento, produz martensita revenida e bainita, elevando a dureza. Nitrocarbonetação 86 Austenítica ✓ Os elevados teores de N e C na região austenítica, conduz a uma redução da temperatura Mi (menor que a ambiente). ✓ O reaquecimento transforma a austenita em bainita → aumentando a dureza→ “envelhecimento”. Nitrocarbonetação 87 Austenítica Nitrocarbonetação 88 Austenítica ✓ O processo de nitrocarbonetação austenítica eleva significativamente a resistência ao desgaste do aço. ✓ Camadas austeníticas de 50 a 200 um com dureza Vickers entre 750 e 900 são típicas neste processo. ✓ Pode ser combinado com cementação anterior e são aplicados em discos de embreagem, engrenagens, partes de bombas de água, rolamentos, etc. Nitrocarbonetação 89 Austenítica Oxinitrocarbonetação 90 ✓ Oxidação após nitrocarbonetação; ✓ Forma uma camada de Fe3O4 após sopro de oxigênio na peça; Utilizado em matrizes para injeção de Al. Boretação 91 ✓ Consiste em aquecer o aço entre 700 e 1000 C de 1 a 12 horas em contato com agente boretante → objetivando a formação de Fe2B e FeB; ✓ O ideal é uma camada monofásica de Fe2B; ✓ As camadas bifásicas são mais susceptíveis a trincas; Boretação 92 Boretação 93 Boretação 94 ✓ A adição de elementos de liga retardam o crescimento da camada boretada pela redução da difusividade do boro → tornando plana a forma da camada; ✓ Al e Si foram borosilicatos e boroaluminatos, respectivamente → entre matriz e camada de boreto → baixa dureza → aços com alto teor de Si e Al não são recomendados para boretação Boretação 95 O boro pode ser fornecido por diferentes vias: ✓ Gasosa: BCl3 diluído em hidrogênio→ alto custo; ✓ Plasma: utiliza o gás diborano→ extremamentetóxico; ✓ Líquida: apresenta dificuldade de remoção dos sais (B4C, KBF4, Na2B4O7); ✓ Sólida: mais empregada→ carboneto de boro mais utilizado (B4C). Boretação 96 ✓ A boretação sólida é realizada em caixa; ✓ A camada varia de 10 a 300 um; ✓ As peças boretadas podem ser temperadas e revenidas, porém, o aquecimento deve ser feito em vácuo; Boretação 97 Vantagens ✓ Dureza extremamente alta; ✓ Alta resistência à corrosão; ✓ Pode ser aplicado em uma ampla variedade de aços; ✓ Camada com baixo coeficiente de atrito. Boretação 98 Desvantagens ✓ Baixa flexibilidade para automação; ✓ Difícil ajuste da peça após a boretação; ✓ Menor resistência à fadiga comparada com cementação ou nitretação; ✓ O reaquecimento da peça requer vácuo ou atm protetora para preservar a camada boretada. Boretação 99 Aplicações ✓ Eixos, engrenagens, guias, matrizes, etc. Comparação 100
Compartilhar