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Invalidade do Negócio Jurídico
Continuação artigos outra aula
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
(...)
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
Lei imperativa: NJ obrigatória, pq não admite convenção em sentido contrário (se é obrigatória é de ordem pública; e norma de ordem pública caracteriza hipótese de nulidade);
Normalmente a fraude á lei imperativa está ligada á simulação;
Ex: CLT, art 9º > mesmo após a reforma, qualquer convenção que venha a suprimir os dtos fundamentais do trabalhador, seria um NJ nulo pq viola norma de ordem pública. 
Ex: separação obrigatória de bens no casamento > dependendo das pessoas tem que casar sobre regime de separação total de bens, mas durante o casamento um resolve fazer doação para o outro > essa doação é proibida pq viola lei de ordem pública. 
Nesses casos > é um negócio jurídico nulo de pleno direito;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar (atribuir) sanção.
Quando a lei indicar, expressamente, que seria nulo. 
Ex; tutor comprar bens do menor incapaz. 
Ex: art. 548/549; art. 1749; art. 1801/1802 > aqui alei é clara;
Mas em outras situações pode ser que não seja tão clara > proíbe a prática, sem cominar (atribuição) sanção > se a lei veda, quem pratica o ato vedado terá o NJ anulado, mas a lei não diz especificamente a qual anulação se refere:
Ex: art. 1863 – é proibido o testamento conjuntivo
Ex: art. 426 – não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva
São hipóteses de NULIDADE > pq a lei proíbe a prática (sem cominar sanção). 
Se a lei proíbe é nulidade!!! Mesmo que não esteja expressamente no art. 
Efeitos da Nulidade
Nulo não produz efeitos válidos perante a lei. 
Os efeitos estão nos art. 168, 169 e 170. 
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes (arts. 166 e art. 167 > que já vimos) podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Tradução do artigo 168:
Qualquer pessoa (interessado, parte ou qualquer 3º) pode, perante o poder judiciário, alegar uma nulidade negocial (de alguma relação privada em que esteja envolvido). 
Obs: poder judiciário só se manifesta quando provocado. 
A questão da nulidade tem que chegar ao poder judiciário para ser reconhecida, a lei não aplica automaticamente sobre a vida das pessoas > é necessário que o PJ aplique a lei quando há a situação de conflito. 
Qualquer pessoa (interessado) pode, perante o poder judiciário, alegar uma nulidade negocial, porque as nulidades interessam à ordem pública. 
O MP pode alegar nulidades nas ações nas quais intervém > CPC, 178. 
§1º
Parte I
O juiz pode, até de oficio, reconhecer uma nulidade. 
Agir de oficio > agir/decidir independente de provocado pela parte nesse sentido. 
Se durante um processo ele verificar que a nulidade, não precisa ser provocado para reconhecer a nulidade. 
Parte II
As nulidades são insupríveis pelo juiz > nem o juiz tem o poder de retificar ou de consertar uma nulidade;
O que nasce nulo continua nulo, não tem conserto.
O poder judiciário só reconhece e declara a nulidade. 
A declaração judicial de uma nulidade tem sempre efeitos “ex tunc” (efeitos retroativos). 
Desde que nasceu o NJ não pode produzir efeitos
A decisão judicial de reconhecimento de nulidade do NJ não extingue os efeitos a partir do momento da descoberta que havia algo errado, mas sim de forma retroativa, pois o que é nulo, nasce nulo > desde que nascem não pode produzir efeitos. 
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Parte I
- “Confirmação” é expressão técnica que significa > ratificação/reiteração.
O 169 está dizendo que o NJ nulo não pode ser ratificado pelas partes (exatamente pq o nulo viola ordem de ordem pública > o que é nulo não pode produzir efeitos);
Se nem o juiz pode suprir uma nulidade, as partes também não podem confirmar o nulo. 
O que nasce nulo permanece nulo > nem possibilidade de emenda. 
É importante pq os NJ anuláveis permitem confirmação – vamos ver semana passada. 
Parte II - nem convalesce pelo decurso do tempo.
O que nasce nulo, continua nulo, por mais que o tempo passe. 
O curso do tempo não corrige (não conserta) uma nulidade. 
O nulo é eternamente nulo!!
De modo que uma consequência infestável do art. 169 é que a declaração judicial de uma nulidade é imprescritível. 
Não se sujeita à prescrição;
Imprescritível > Não existe prazo para se pleitear a declaração judicial de uma nulidade. 
Problema prático: as nulidades não tem prazo para serem reconhecidas, isso gera insegurança jurídica. A doutrina (Caio Mário) contorna esse problema prático (de ficar discutindo em juízo a nulidade de um contrato celebrado há 60 anos):
Caio Mário contorna com o seguinte raciocínio > a declaração em si da nulidade é imprescritível, mas não os efeitos econômicos consequentes dessa declaração. 
A parte que quer que a nulidade seja declarada pelo juiz pretende a devolução de um bem ou alguma indenização (não pede a nulidade por simples arbítrio) > mas a devolução de um bem ou alguma indenização, após X tempo não é mais possível, pq tais efeitos econômicos estão sujeitos á prescrição. 
Ex: se a pessoa quer X bem depois de 5/10 anos, já não tem direito sob ele > usucapião. 
Ex: indenizações prescrevem em 3 anos. 
Por isso que ninguém discute nulidade de contrato realizado há 60 anos. 
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
Novidade do CC > veio do CC Alemão. 
170º trata da Conversão Substancial do NJ Nulo.
Conversão substancial do NJ nulo não é confirmar (ratificar) o nulo > se não seria contraditório ao artigo passado. 
A conversão substancial do NJ nulo é conseguir extrair de um NJ nulo algo de aproveitável na manifestação de vontade. 
Este “algo de aproveitável” é sempre um outro ato (um outro NJ) > nunca será o mesmo que é nulo (pq o juiz não pode supri-lo e nem as partes podem confirma-lo). 
Ex: compra e venda imobiliária (por força do art. 108 precisa ser feita por escritura pública > há forma prevista em lei) nula por defeito de forma (não foi feita por escritura pública) > art. 108 + art. 166, IV. 
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
Olhando para a manifestação de vontade das partes seria possível compreendê-la como um compromisso de compra e venda.
Isso porque o compromisso de compra e venda não tem forma, é apenas um pré-contrato (uma promessa). 
Dá para considerar a vontade das partes. 
Ex: doação de um bem indisponível (inalienável);
Seria possível, para respeitar a vontade das partes, compreender o ato como um comodato (empréstimo gratuito). 
A doação é nula, mas o comodato não. 
Dá para extrair algo de aproveitável de um NJ nulo > nesse caso o comodato. 
Ex: falso reconhecimento de paternidade por parte de um casal (sabe que não é o pai e reconhece criança como sendo seu filho).
É um ato jurídico em sentido strito, mas em tese, nesse caso, nulo (seria a “adoção à brasileira”)
Esse falso reconhecimento de paternidade pode ser compreendida como intenção de adoção. MAS É POLEMICO, NÃO BEM ASSIM PARA FICAR COM A CRIANÇA E NA VERDADE É ATÉ CRIME. 
Para o reconhecimento da manifestação das partes ser considerado como algo válido é preciso caracterizar a boa fé e a boa vontade. 
*O instituto do 170 não pode ser confundidocom a ratificação. 
Observação final
Regra geral sobre nulidade:
O nulo não pode produzir efeitos;
O nulo não pode ser suprido nem confirmado;
O que nasce nulo continua nulo.
Em situações excepcionalíssimas, a ordem jurídica reconhece efeitos ao NJ nulo. 
É muito excepcional pq é contraditório ao conceito de nulidade. 
Ex: relação de trabalho; CLT, art. 406 (idade mínima para trabalhar é 16 anos), mas não raro há trabalho prestado por menor, principalmente no interior do BR. 
- O contrato com esse menor seria nulo > o nulo não pode produzir efeitos > nesse caso então o pagamento de salário não seria obrigatório (uma vez que o contrato é nulo).
Aqui a exceção do reconhecimento do nulo > pq o contrato deve ser legitimado para que aquele que presta o trabalho receba salário. 
Ex: direito de família > art. 1561 > casamento defeituoso > casamento putativo. 
Seria um casamento anulável ou nulo em que, pelo menos, um dos conjugues está de boa fé. 
Em relação ao conjugue de boa fé, o casamento produz efeitos. (não entendi!!)
Efeitos da nulidade
Art. 169 – o negócio jurídico não é sugerível de confirmação e nem convalesce com o discurso do tempo 
Nem convalesce tem por dizer que o que nasce nulo por mais que o tempo passe continua nulo. O curso do tempo não corrige, não conserta uma nulidade 
A declaração judicial de uma nulidade e imprescritível, não se sujeita a prescrição, não existe prazo para se pleitear a declaração judicial de uma nulidade 
Esse efeito de ato negociam nulo tem efeito prático – isso que torna o artigo curioso
Problema prático que a característica causa 
Exemplo: no nosso ambiente é recebido por um oficial com um documento de quem nem sabemos, esta pedindo para celebração de um contrato que um avô meu fez a 30 anos atrás – quer que o juiz declare nulidade do contrato mas nem sabemos do que se trata, como vai discutir essa questão que nem sabemos qual é. 
Problema prático = INSEGURANÇA JURÍDICA 
Confirmação: ratificação/reiteração. O negócio jurídico não pode ser ratificado pelas partes
Se nem o juiz pode suprir uma nulidade, as partes também não podem confirmar o nulo
Direito contorna esse problema prático – Caio Mário em Instituições escreve uma crítica, de modo que ele fala que a lei deveria ser diferente, deveria estabelecer prazo mesmo das nulidades pra não discutir algo que era de muito tempo atrás. 
A declaração em si da nulidade é imprescritível, mas não os efeitos econômicos consequentes desta declaração – os efeitos econômicos vão prescrever sempre 
Exemplo do avô – não teria efeito prático se fosse falar só “não é nulo” mas as partes pretendem uma indenização ou uma devolução de bem.
Não se pede por bonito como efeito, quer extrair o prático, efeito econômico.
Devolução de bem e indenização depois de um tempo não são possíveis pois estão sujeitos a prescrição 
Indenização acaba em 3 anos
Se sujeita a prescrição pra que entrar com nulidade em um contrato de 30 anos atrás, não tem o porque – não extrai mais as consequências econômicas então ninguém mexe com isso
Tudo que se extrai do que é nulo pode servir como prescrição 
Art. 170 
Trata de uma figura jurídica que recebe o nome de CONVERSÃO SUBSTANCIAL DO NEGÓCIO JURÍDICO NULO 
Como dispositivo isso é uma novidade do código de 2002 
A origem desse raciocínio ou equação jurídica e o direito alemão – BGB alemão no parágrafo 140 – isso recebe nome de undeutung
Isso não é confirmar o nulo – o nulo não é sucetíveis de confirmação/ratificação
Essa conversão substancial é conseguir extrair de um negócio jurídico nulo algo de aproveitável na manifestação de vontade – outro ato ou outro negócio jurídico 
Exemplos: compra e venda imobiliário – precisa ser feita por escritura pública art.108 – nula por defeito de forma (não foi feita por escritura pública como deveria ser) Art 108 e 166 IV – compreendê-la como um compromisso de compra e venda (pré contrato ou promessa) 
Doação de um bem indisponível (inalienável) – exemplo: um bem que não podia ser transferido para alguem – não pode ser doado – hipotese de nulidade – compreender esse negócio jurídico nulo como um comodato (empréstimo gratuito) – se manifestar desse modo pode dar a entender que no minimo você queria deixar a pessoa usar 
Exemplo direito de família: polêmico – o negócio jurídico de Direito de família – um falso reconhecimento de paternidade – falsidade ideológica – ato nulo – na mídia recebe o nome de adoção a brasileira – pode ser intenção de adoção (significado) – extrair do negócio jurídico nulo algo da aproveitável mas não é o negócio em si 
Não se converte em direito, apenas pega partes do negócio jurídico nulo e vê o que pode ser usado 
Observação: regra geral sobre a nulidade – o nulo não pode produzir efeitos – o nulo não pode ser suprido nem confirmado – o que nasce nulo continua nulo e ao poder judiciário só cabe reconhecer a nulidade 
Em situações excepcionais a ordem jurídica reconhece efeitos ao negócio jurídico nulo, mas isso é muito excepcional 
Exemplo: relação de trabalho – CLT Art. 406 (idade minima e 16 anos para trabalhar) – trabalho prestado por menor, antes dessa idade – se não pode produzir efeitos – contrato nulo – nenhuma remuneração é devida – trabalho escravo 
Art. 1.561 – casamento putativo: casamento anulável ou nulo portanto é um casamento defeituoso em que pelo menos um dos cônjuges está de boa fé em relação a ele o casamento produz efeitos 
Anulabilidade
Art. 171: Além dos casos previstos em lei, são anuláveis 
Casos previstos em lei Art. 496 – 550 que diz que é anulável a doação do marido para a amante – 1.649
São anuláveis:
Incapacidade relativa do agente (Art. 4°) – sem necessária assistência legal
Pelos vícios: Erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores 
Art. 177: 
O reconhecimento da anulabilidade depende da iniciativa do interessado – conceito de interessado é mais restrito: somente a parte a quem a anulação aproveita – relativamente incapaz – assistente legal que deveria estar junto e não estava – no caso do inciso II a vítima de vício de vontade, pessoa que agiu por inexperiência – no caso de fraude contra credores, os credores quirografários para anular um negócio jurídico insolvente pela ação pauliana.
São as pessoas a quem o negócio jurídico aproveita
O juiz não pode agir de ofício 
A anulação aproveita apenas a quem a alegar salvo caso de solidariedade ou de indivisibilidade – matéria do direito das obrigações – se a obrigação é indivisível a anulação se estende aos demais.
Os efeitos da anulação judicial de um negócio jurídico:
Explicação processual (pode cair na prova):
Comparando o reconhecimento judicial de uma nulidade (quando existe pedido da parte): Está diante de uma ação declaratória – juiz só declara que o negócio jurídico é nulo – dizemos então que os efeitos são sempre ex tunc (retroativos) 
Com reconhecimento judicial de uma anulabilidade: Ação é constitutivo negativa ou desconstitutiva – porque a ação promovida é indispensável para que aquele negócio jurídico seja desfeito – os efeitos seriam ex nunc (dali para frente – tempo – sem efeitos retroativos)
“Seriam”: Esse detalhe técnico não atende ao interesse prático de quem promoveu a ação – mesmo na hipótese de anulabilidade os efeitos precisam ser retroativos – Art. 182
Art. 182: Anulado o negócio jurídico as partes retornam ao “status quo ante” (estado em que antes se achavam) – mesmo no caso da anulação os efeitos serão retroativos 
Prazos das ações anulatórias:
São prazos de natureza decadencial porque propor a ação anulatória é exercício de direito potestativo (existe quando o ordenamento garante que você possa interferir nas decisões – PODER – exemplo: a pessoa coagida tem a prerrogativa prevista em lei pra fazer a ação anulatória – PRAZO sempre decadencial)
Nulidade não tem prazo
Art. 178: Prazo de 4 anos para se pleitear a ação
Termo inicial:
Inciso I. Na coação, a partir de quando ela cessa. – coloca vicio de vontade separado por uma opção políticado legislador – quando alguém é constrangido para assinar esse alguém também está constrangido para anular, exemplo.
Inciso II. No erro, dolo, estado de perigo, lesão e fraude contra credores, o prazo de 4 anos começa a contar da celebração do negócio jurídico que se pretende anular. (junta vicio de vontade com vicio social)
Inciso III. Na anulação por incapacidade, a partir de quando ela cessa – incapacidade relativa – exemplo: cessa a incapacidade dos menores quando completa a maioridade.
Art. 179: Prazo supletivo de 2 anos: Só se aplica quando a lei não prever outro.
Lei prevê prazos específicos: Art. 178, 550, 1.649 
Art. 179 NÃO SE APLICA 
Lei não prevendo prazo para a ação anulatória 
Exemplos: Art. 496 – é anulável a compra e venda de um ascendente para um descendente sem a autorização dos demais descendentes – Art. 117 é anulável e não tem prazo – por exclusão sabe que é de 2 anos.
Observação final: Perda de prazo para propor ação anulatória – negócio jurídico nasceu produzindo efeitos e pela perca do prazo ele continua produzindo efeitos e continuou produzindo efeitos – convalescimento legal do negócio jurídico anulável – ou ainda de confirmação legal do negócio jurídico anulável.
Confirmação do negócio jurídico anulável – Art. 172 a 176
Ratificação ou reiteração – está confirmando 
Art. 172: Definição de institutos – negócio jurídico pode ser confirmado pelas partes – equivoco do legislador – confirmação do negócio jurídico anulável não é repetição dele – a parte que poderia anula-lo, o confirma. Negócio jurídico unilateral e não receptício
2 tipos: 
Confirmação expressa – Art. 173: Declaração expressa da vontade de ratificar o negócio jurídico – bem entendido – divergências na doutrina (precisa ter a mesma forma do negócio jurídico confirmado? – há autores que dizem que sim (Francisco Amaral) e que não – opiniões diferentes)
Art. 176 – variação da confirmação expressa – dois exemplos: fiador no contrato de locação ser casado, a mulher também tem que assinar o documento – fiador sozinho no momento assina como fiador – os interessados lembrando que a esposa precisa assinar – quando ela assina mesmo que posteriormente não é anulado, ele permanece – sanou o defeito.
Confirmação tácita – Art. 174: cumprimento ou o início de cumprimento voluntário que se poderia anular – ideia de comportamentos contraditórios – ou bem a pessoa faz uma coisa ou bem faz outro – tomar cuidado com os vícios de vontade como o erro, dolo e coação, pq nesses casos o cumprimento do negócio jurídico pode não ser voluntário por exemplo: uma pessoa que foi coagida a assinar certo contrato, ela pode continuar sendo coagida para dar cumprimento – se a pessoa continua vítima não pode continuar 
Oba.: Art. 175: conteúdo processual – Confirmação expressa/tácita do negócio jurídico – carência da ação anulatórias

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